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1 Mastite e Ordenha Mastite • Queda na produção de quartos infectados e curados, na mesma lactação, está em tôrno de 35%. • Queda na próxima lactação está em tôrno de 10%. Sandholm & Mattila. 1986. Proceedings of the Symposium on Mastitis Control. Finland. p.7-13 2 Prevalência em Escala Mundial É estimado que 17 a 20 % da população mundial de vacas leiteiras tenham mastite em pelo menos um quarto (DU PREEZ & GIESECKE, 1994) Estimativas feitas em vários países calculam que as perdas por mastite sejam da ordem de 10 a 15% da produção total do país (DU PREEZ & GIESECKE, 1994) 3 Estima-se que cerca de 40% das vacas nos EUA apresentem mastite subclínica em pelo menos um quarto mamário. Índices de ocorrência no Brasil: 72% de mastite subclínica 17,5 % de mastite clínica Estados de Minas Gerais e São Paulo . (COSTA et al, 1995) Mastites são classificadas quanto à forma de transmissão Contágio Transmitidas de vaca para vaca, geralmente durante a ordenha Ambiental Transmitidas a partir do meio ambiente, em qualquer momento do dia ou fase da lactação 4 Mastite por Contágio Streptococcus agalactiae • Vive exclusivamente dentro do úbere. • Pode ser erradicado do rebanho • Tratamento de animal infectado durante a lactação pode aumentar produção de leite • Tratamento de vaca seca é medida de contrôle eficaz • Causa alta incidência de casos clínicos • Alta contaminação bacteriana do leite • Disseminação é rápida Mastite por Contágio Staphylococcus aureus • Também presente em locais corporais extramamários na vaca, em outros animais e no homem. • Erradicação do rebanho é difícil • Infecções subclínicas crônicas são frequentes • Transmissão principalmente durante a ordenha • Tratamento durante a lactação e no período seco são de baixa eficácia na cura de infecção estabelecida • Descarte de animais com infecção crônica merece consideração • Pouca contaminação bacteriana do leite 5 Abscessos: mastite por StaphylococcusAbscessos: mastite por Staphylococcus Medidas de contrôle • Descarte dos primeiros jatos da ordenha - Diminui contaminação do leite • Higiêne de têta pré-ordenha - Diminui contaminação da teteira, mão, pano e leite • Luva de borracha ou desinfecção de mão • Imersão pós ordenha - inibe crescimento bacteriano na pele e canal da têta • Evitar flutuação de vácuo na ordenhadeira • Higiêne de teteiras entre vacas pode auxiliar • Linha de ordenha: 1) Não infectado. 2) Pós parto. 3) Infectado. 6 5 Pontos Básicos no Contrôle de Mastite por Contágio • Imersão de têtas em desifetante após a ordenha • Tratamento de vaca seca com antibiótico intramamário • Descarte de casos crônicos • Segregação e tratamento dos casos clínicos • Manutenção e manejo adequado do equipamento de ordenha Mastite ambiental Coliformes (E. coli, Klebsiella, Serratia, etc.) • Sobrevivem e reproduzem em locais extramamários, especialmente locais de repouso de animais (barro, camas, fezes) • Proporcionalmente é maior problema em rebanhos com bom manejo de ordenha (mastite de contágio controlada) • Não são erradicáveis do rebanho • Maior frequência de contaminação do quarto ocorre entre ordenhas (não contaminação vaca-vaca) • Pouco efeito sobre CCS no tanque. Doença de casos clínicos severos. • Não levam a contaminação bacteriana do leite 7 Medidas de Contrôle • Camas inorgânicas (areia, colchão) • Ordenhar têtas secas e limpas • Imersão de têtas em desinfetante antes da ordenha pode ajudar • Lavagem extensiva de vacas antes da ordenha pode agravar problema • Evitar variação de vácuo • Imersão pós-ordenha com produtos do tipo “barreira” • Manter vacas em pé após a ordenha 8 Bom Manejo de Ordenha • Leite de alta qualidade • Perfeita saúde animal (mastite) • Boas condições para os animais e de trabalho para ordenhadores • Complementar ao manejo geral do rebanho • Eficiente na manutenção da secreção e na indução da ejeção do leite • Econômicamente viável • Condizente à administração, mão de obra, e composição genética do rebanho Secreção e ejeção do leite Secreção e ejeção do leite são processos fisiologicamente distintos Vacas com potencial para alta secreção não produzem o potencial sem ejeção adequada e remoção eficiente do leite 9 Anatomia da glândula mamária Anatomia da glândula mamária 10 Secreção e ejeção do leite Antes da ordenha, 60% do leite se encontra nos alvéolos e ductos pequenos Este leite só pode ser removido com aumento da pressão intramamária Aumento de pressão é obtido por contração das células mioepiteliais que envolvem o alvéolo Secreção e ejeção do leite Ejeção do leite é um ato involuntário controlado por hormônios circulantes (oxitocina) liberados em resposta à estímulos externos : • Reflexo não condicionado - estímulo mecânico do tecido da têta • Reflexo condicionado - estímulos externos no momento da ordenha detectados por visão e audição 11 Secreção e ejeção do leite Rotina de ordenha Objetiva maximizar reflexo não condicionado e padronizar fatôres que resultam em reflexo condicionado, resultando na liberação eficiente de oxitocina pela pituitária, e consequente aumento do fluxo de leite no pico da ordenha e diminuição da quantidade de leite residual Secreção e ejeção do leite Transporte de oxitocina da pituitária à glândula mamária ocorre em aproximadamente 19-22 segundos Hormônio se liga a receptores protêicos e estimula contração das células mioepiteliais Células se contraem completamente em 6 segundos e expulsam leite do lumen alveolar Oxitocina tem meia vida de aproximadamente 1.5 a 2 minutos, devido a clearance pelos rins e fígado. Descargas secundárias de oxitocina podem ocorrer durante o processo de ordenha 12 Secreção e ejeção do leite Adrenalina Causa vasoconstrição das arteríolas e capilares no úbere limitando a distribuição da oxitocina na glândula Atua a nível de receptores nas células mioepiteliais bloqueando a ligação da oxitocina Secreção e ejeção do leite Eficiência do reflexo de ejeção pode ser medido por: • Tempo de ordenha (em tôrno de 4 min). • Taxa de fluxo de leite no pico da ordenha. • Taxa de fluxo médio na ordenha. • Quantidade de leite residual. 13 Leite Residual • Avaliação de leite residual no rebanho : – Ordenha após injeção de oxitocina pós- ordenha • Fisiologicamente retido no úbere após a ordenha • Proporcional à produção de leite, podendo variar de 10-20% do volume • Como regra geral, quanto maior o intervalo entre a ejeção do leite e o final da ordenha, maior a quantidade de leite residual Leite Residual Retido no lúmen alveolar e pode interferir com a capacidade de sintetizar e secretar novo leite entre ordenhas Inibe a taxa de secreção de leite e estimula a taxa de involução do tecido secretor ativo ao longo da lactação 14 Frequência e intervalo entre ordenhas Existe uma proteína no leite que inibe a taxa de secreção Concentração depende da quantidade de leite acumulada na glândula O efeito desta inibição, a curto prazo, é a redução na atividade metabólica das células alveolares A longo prazo, reduz a quantidade de tecido secretor ativo Frequência e intervalo entre ordenhas 3 ordenhas reduz o efeito inibitório do "feed back" químico regulador da secreção de leite (J. Dairy Sci., 72: 1679, 1989), aumentando a atividade secretora e a diferenciação celular na glândula mamária Quando praticado por meses, resulta em proliferação celular e aumento da quantidade total de tecido secretor 15 Ganho em produção na lactação com a utilização de 3 ordenhas com relação a 2 ordenhas. Dados de 28 rebanhos da Califórnia Ordem da lactação1ª lactação >1ª lactação Ganho proporcional em produção 14% 12% Fonte: Gisi et al, J. Dairy Sci. 69: 863, 1986 Queda proporcional da produção com utilização de 1.5 ordenhas por dia (ordenha a cada 16 horas) com relação a 2 ordenhas. Desempenho de animais gêmeos. Ordem da lactação 1ª lactação >1ª lactação Queda proporcional em produção 18% 7% Fonte: Woolford et al, In: Proceedings, Ruakura Farmers Conference. 1985. p.120-128. 16 Efeito do intervalo entre ordenhas sobre a produção de leite Intervalo entre ordenhas Número de vacas Dias em lactação Produção de leite (kg) 12-12 35 305 6242 14-10 35 305 6222 16-8 35 305 6161 Schmidt & Trimberger,1963 12.5-11.5 82 266 4910 14.5-9.5 82 266 4800 Ormiston et al,1967 17 Rotina na Ordenha Mecânica • Entrada de vacas na sala de ordenha – Tráfego. – Tempo no curral de espera. – Ambiente térmico. – Mão de obra envolvida. – Equipamentos utilizados para agilizar entrada. Rotina na Ordenha Mecânica • Posicionamento dos animais na sala de ordenha • Atitude dos ordenhadores com relação a animais reluctantes • Alimentação (aumenta defecação na sala de ordenha). Melhora condicionamento em animais de baixa fração genética européia. Aumenta velocidade de entrada. Viabiliza alimentação por produção quando se utiliza pasto ou alimentação volumosa em 1 grupo 18 Rotina na Ordenha Mecânica • Avaliação da condição física do úbere, têtas e leite (caneca telada) e retirada de matéria orgânica das têtas (pode requerer água quando vacas se apresentam excesso de matéria orgânica nas tetas) Rotina na Ordenha Mecânica • Imersão do têto pré-ordenha (Pré dip) – Iodo a 0,25% - tempo de contato longo demais – Iodo a 0,5% - tempo de contato 30 seg. – Iodo a 1% - tempo de contato 10 seg. – Cloro a 2,5% - tempo de contato 30 seg. – Cloro a 5% - tempo de contato 10 seg. 19 Rotina na Ordenha Mecânica • Secagem das têtas e remoção do desinfetante após o período de contato e antes da aplicação das teteiras – Papel toalha. – Pano individual. – Esponja em desinfetante. – Jornal. – Pano único. Desejável Indesejável Rotina na Ordenha Mecânica Úbere limpo, seco e isento de desinfetantes 20 Rotina na Ordenha Mecânica • Aplicação das teteiras: – Em tôrno de 1 minuto após o início do preparo do úbere - discutível. – Tempo entre abertura do vácuo e aplicação deve ser o menor possível. – Desinfecção de teteiras entre vacas pode ser utilizado. – Colocação do conjunto de ordenha deve ser equilibrado (peso distribuído) e adequado quanto à altura no têto. Rotina na Ordenha Mecânica • No caso de queda de teteiras durante a ordenha a reposição deve ser o mais rápido possível • Final de ordenha determinado por observação do fluxo de leite ou por mecanismo automático • Deve-se evitar ao máximo a sobre ordenha propiciando, no entanto, a ordenha completa do animal 21 Rotina na Ordenha Mecânica • Retirada de teteiras deve ocorrer após fechamento da válvula de vácuo (em equipamentos com desarme automático esta operação é automática) • Imersão de todo o têto com solução desinfetante glicerinada (Pós dip) o mais rápido possível após retirada das teteiras • Na saída dos animais deve-se evitar correria e fatores stressantes • Manter animais em pé por 1-2 horas após a ordenha, diminuindo a chance de mastite (alimentação pós- ordenha é boa prática) Rotina na Ordenha Mecânica • Manejo de ordenha deve ser absolutamente consistente entre dias, ordenhas e ordenhadores. • Condicionamento de novilhas durante os últimos meses de gestação é boa prática. • Vacas com colostro podem ser ordenhadas no final ou em local separado. O mesmo para animais com mastite clínica. 22 Rotina na Ordenha Mecânica • Repasso de máquina e pressão manual nos tubos pequenos de leite para sentir fluxo são totalmente contra indicados - resultam em variação de vácuo na unidade de ordenha. • Injeção de oxitocina pode ser recomendada para ordenha de animais recém paridos. • Repasso manual é desnecessário se ordenha é bem executada. Rotina na Ordenha Manual • Sala de ordenha é bom local para alimentação individual de vacas de menor exigência nutricional, especialmente em sistemas de produção utilizando pastagem • Linha de ordenha é facilmente aplicável em sistemas de produção com ordenha manual • Utilização de esponja imersa em àgua clorada (100-200 ppm) entre vacas, para desinfecção e secagem de têtas após lavagem com àgua corrente, força a desinfecção da mão do ordenhador entre vacas 23 Rotina na Ordenha Manual • Caneca telada • Bezerro pode ser contrôle de leite residual e higiêne da têta • Imersão de têtas em iodo glicerinado pós- ordenha é utilizável em sistemas com aleitamento artificial • Filtragem do leite e proteção do latão contra poeira (Pano). Resfriamento pós-ordenha (quanto mais rápido melhor). Efeito de lavar, desinfetar e secar o úbere sobre a qualidade bacteriológica do leite obtido por ordenha manual Lavar Desinfetante na àgua Secagem com papel Bactérias / ml de leite Total Coliformes - - - 7500 2 + - - 7900 1.3 + - + 4200 0.5 + + - 4100 0.7 + + + 1500 0.03 Fonte: Mckinnon et al, J. Dairy Res.,50:153,1983 24 Avaliação do Equipamento de Ordenha • Efeito do equipamento de ordenha na incidência de mastite: – Lesões - facilitam colonização bacteriana e infecção. – Transmissão. – Leite residual. – Liberação de hormônios imunosupressores por dor. Avaliação do Equipamento de Ordenha • Número de quedas de unidades de ordenha ou entradas de ar durante a ordenha devem ser inferiores a 5 por 100 vacas ordenhadas • Observar condição da extremidade das têtas pós-ordenha • Avaliar quantidade de leite residual • Teteiras devem ter diâmetro 1-2 mm menor que o diâmetro médio de têtas no rebanho após a descida do leite ter ocorrido 25 Avaliação do Equipamento de Ordenha • Colocação dos insufladores nas teteiras • Condição dos insufladores • Frequência de troca dos insufladores - a cada 2000 ordenhas • Teteiras devem ser longas o suficiente para insuflador fechar abaixo do têto • Entrada de ar dos copos coletores devem estar desobstruídos • Linha de leite deve ter declividade adequada e preferencialmente abaixo de 1,80 m do pé da vaca Avaliação do Equipamento de Ordenha • Boa condição dos baldes em sistema balde ao pé • Regulador de vácuo funcionando (escuta). Cheque a limpeza do filtro se ele não fecha completamente • Pulsadores funcionando (escuta) • Vácuo no manômetro fixo entre 30.5 e 41.9 mm de mercúrio - pouca utilidade na avaliação do equipamento • Frequência de avaliações do equipamento • Limpeza geral • Condição de tubos (vazamentos de ar, condição das partes de borracha) • Sistema de resfriamento e estocagem de leite 26 Monitoramento de qualidade do leite e saúde da glândula mamária • CCS por vaca ou de tanque • Incidência de casos clínicos • Cultura por vaca ou tanque • Cultura de casos clínicos • CMT ou WMT por vaca • Contagem bacteriana total: avalia todo o processo (Meta entre 1.000 e 3.000 (<5.000), médio entre 10.000 e 20.000, alto >30.000) • Utilização de antibióticos no rebanho Contagem bacteriana total Placa (UFC/ml) Causa típica 1.000-3.000 Vacas e instalações limpas 4.000-10.000 Vacas sujas, S. aureus, pouca higiêne > 10.000 Problema na lavagem, S. agalactiae, vacas muito sujas >50.000 Problemas de refrigeração 27 Incidência de casos clínicos • Congelar leite de todo caso clínico para cultura ou contrôle de incidência • Casos novos/rebanho total em lactação (caso novo = 14 dias de intervalo com relação a caso anterior ). Meta: <2% por mês. Baixo: <15%ao ano (<1,25% por mês). Alto: >50% ao ano (>4% ao mês) Incidência de casos clínicos • Vacas afetadas/rebanho total em lactação • Vacas com 2 ou mais casos clínicos/vacas afetadas • Ocorrência de casos clínicos no início da lactação • Número de dias em tratamento/caso clínico • Vacas descartadas por mastite/rebanho total em lactação • Mortes por mastite/rebanho total em lactação • Distribuição de casos com relação a clima • Características clínicas 28 Contagem de células somáticas • Leucócitos/ml de leite em resposta à infecção da glândula • Estimativa da prevalência de infecção no rebanho, do nível de dano da glândula mamária e da qualidade do leite • Negativamente correlacionado com rendimento do leite para produção de queijo na indústria e positivamente correlacionado com perda potencial em produção por animal no rebanho • Baixo < 150.000. Alto > 750.000. • Média WI 331000 Contagem de células somáticas CCS Perda em produção 140000-195000 5% 225000-380000 8% 420000-1200000 9 a 18% 1280000-2280000 19 a 25% Fonte: Shearer et al, 1992 29 Contagem de células somáticas Fonte: Eberhardt et al, J. Food Prot. 45: 1125, 1979 CCS Porcentagem de vacas infectadas 0-99000 6 100000-199000 17 200000-299000 34 300000-399000 45 400000-499000 51 500000-599000 67 >600000 79 CCS - 10.000 a 7.000.000 Cada vez que dobra perde 180 kg na lactação 0 90 180 270 360 450 540 630 720 0 100 200 300 400 500 600 700 800 CCS (x1000) Pe rd a de le ite (kg ) 30 CCS linear Escala de 0 a 9,9 Cada vez que aumenta 1 perde 180 kg 0 90 180 270 360 450 540 630 720 810 900 0 1 2 3 4 5 6 7 CCS linear Pe rd a de le ite (kg ) CCS linear • CCS linear = - 3,6439 + 1,4427 (Ln CCS*1000) • CCS de rebanho tem que ser balanceado por produção de leite por vaca = CCS de tanque. Avalia o leite produzido • CCS linear avalia saúde de úbere. 70% da perda econômica por alta CCS linear é por redução na produção de leite. • Fácil de usar. Tira média direto • Meta de CCS linear: – Média < 3,0. – % > 4,0 menor que 15% 31 CCS linear CCS linear % do rebanho infectado com mastite < 2,0 12 2,2 20 2,7 30 3,2 40 3,7 50 4,2 60 4,7 70 > 5,0 80 Baixa CCS e CCS linear Alta CCS e CCS linear Incidência baixa de casos clínicos Incidência alta de casos clínicos Meta Contágio Ambiente Ambiente e Contágio 32 Cultura de tanque (5 dias consecutivos) UFC/ml Tipo de bacteria Meta Níveis moderados Níveis altos Níveis muito altos Strep. ag. 0 50-200 200-400 >400 Staph. aureus <50 50-150 150-250 >250 Coliformes <100 100-400 400-700 >700 Staph. coag.(-) <300 300-500 500-750 >750 Strep. não-ag. <700 700-1200 1200-2000 >2000 Fonte: Farnsworth Origem dos microorganismos • Strep. ag. = Úberes infectados. • Staph. aureus = Úberes infectados, pele ou camas contaminadas. • Coliformes = Fezes e ambiente da vaca. • Staph coag.(-) = Habitante normal da pele (indicação de higiene inadequada de úbere antes da ordenha). • Strep. não-ag. = Pele e ambiente da vaca. 33 CMT X CCS CMT Aglutinação CCS 0 Ausente 100000 Traços Leve 300000 + Leve/moderada 900000 ++ Moderada 2700000 +++ Intensa 8100000 Fonte: Shearer et al, 1992 Relação entre CMT, WMT, CCS e perdas na produção de leite 19% a 25% 1.360.00026 2 1.440.00027 1.525.00028 1.610.00029 1.700.00030 1.800.00031 1.920.00032 2.180.00034 2.030.00033 1.280.00024 1.200.00023 1.130.00022 1.055.00021 990.00020 920.00019 855.00018 790.00017 730.00016 675.00015 620.00014 565.00013 515.00012 465.00011 9% a 18% 420.00010 1 380.0009 300.0008 260.0007 225.0006 8% 195.0005 Traços 165.0004 5% 140.0003 0 Perdas na produção de leiteCCS (cel./ml)WMT (mm)CMT
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