Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE SANTA CATARINA- FESSC Disciplina: SDE0076 – Ensaio Clínico III (Teórico) UNIDADE- I Programa de Atenção integral a saúde da criança; Agenda da criança; Atenção integral a doenças prevalentes na infância; Programa de humanização do parto e nascimento; Atenção humanizada ao RN de baixo peso; Política nacional de morbi-mortalidade por acidentes e violência; Professoras: Liliam Cristiana Júlio Tonnera Elaine Cristina Cunha PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA INTEGRAL A SAÚDE DA CRIANÇA (PAISC) 1983- Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher e da Criança (PAISMC); 1984-Lançado o Programa de Assistência Integral a saúde da Criança (PAISC) – diminuir a morbimortalidade infantil e alcançar melhores condições de saúde por meio do aumento da cobertura e da capacidade resolutiva dos serviços de saúde. PAISC: REDUZIR A MORTALIDADE NA FAIXA ETÁRIA DE 0-5 ANOS Crescimento e desenvolvimento; Controle das diarréias e desidratação; Controle das infecções respiratórias agudas; Prevenção e manejo do recém-nascido de baixo peso; Prevenção de acidentes e intoxicações; Assistência ao recém-nascido. Estratégia Saúde da Família (ESF) (1994); Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI) (1996); Política Integral de Atenção à Saúde da Criança - Agenda de Compromissos para a Saúde Integral da Criança (2004); Programa Nacional de Saúde do Escolar (PNSE) (2007); Programa de Saúde do Adolescente (PROSAD) (1989); Diretrizes Nacionais para a Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e Jovens na Promoção, Proteção e recuperação da Saúde (2010). AGENDA DOS DIREITOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES Incentivo e Qualificação do Crescimento e Desenvolvimento: promover a atenção integral à saúde da criança compreendendo as três dimensões (crescimento, desenvolvimento físico e desenvolvimento psicossocial). Caderneta de Saúde da Criança - direito de receber ao nascer. Prevenção de Violências e Promoção da Cultura de Paz: desenvolver um conjunto de ações e estratégias de promoção, proteção e defesa dos direitos da criança, mediante a articulação intrassetorial e intersetorial. AGENDA DE COMPROMISSOS PARA A SAÚDE INTEGRAL DA CRIANÇA E REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL ATENÇÃO INTEGRAL A DOENÇAS PREVALENTES NA INFÂNCIA (AIDPI) Estratégia de ação que orienta os profissionais de saúde a intervir sobre problemas de saúde específicos que mais afetam a população infantil. Objetivo Reduzir a morbidade e mortalidade em crianças com menos de 5 anos. Melhorar a qualidade da atenção prestada nos serviços de saúde e no lar. ATENÇÃO INTEGRAL ÀS DOENÇAS PREVALENTES NA INFÂNCIA (AIDPI) A atenção Integral as doenças prevalentes na infância (AIDPI) teve sua idealização através: Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS); Organização Mundial da Saúde (OMS); Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). 1996- Oficialmente adotada pelo Ministério da Saúde (MS) dentro da Estratégia da Saúde da Família (ESF). É caracterizada pelo conjunto integrado das doenças de maior prevalência na infância e daquelas doenças que se inserem habitualmente em seu contexto de vida. Mortalidade Proporcional por DOENÇA DIARRÉICA AGUDA em Menores de Cinco Anos: percentual de óbitos por doença diarréica aguda em relação ao total de óbitos de menores de cinco anos de idade. (BRASIL 2004 – 4%) Mortalidade Proporcional por INFECÇÃO RESPIRATÓRIA AGUDA em Menores de Cinco Anos: percentual de óbitos por infecção respiratória aguda em relação ao total de óbitos de menores de cinco anos de idade. (BRASIL 2004 – 5,8%) Taxa de Mortalidade Específica por AFECÇÕES originadas no Período PERINATAL: no de óbitos de menores de um ano de idade causadas por afecções originadas no período perinatal por mil nascidos vivos (BRASIL 2004 – 12,9%) PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO DA SAÚDE DA CRIANÇA E E DO ADOLESCENTE Incidência de TÉTANO NEONATAL (BRASIL 2004 – 10 casos novos); Incidência da SÍFILIS CONGÊNITA (BRASIL 2004 – 5.742 casos novos); Incidência de Síndrome da RUBEÓLA Congênita (BRASIL 2004 – 7 casos novos); Proporção de Crianças de 5 a 6 anos de idade com DENTES decíduos CARIADOS (BRASIL 2004 – 40,6%); Proporção de Nascidos Vivos de BAIXO PESO ao Nascer (BRASIL 2004 – 8,2%); PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO DA SAÚDE DA CRIANÇA E E DO ADOLESCENTE PANORAMA DA MORTALIDADE INFANTIL (BRASIL, 2007). _____ ____ _______ _____ _____ ____ _______ _____ _____ ____ _______ _____ _____ __ _____ ______ __ ___ _______ __________ __ _______ _________ ___________ __________ _ _________ TMI: 20,01 (Brasil) – 12,77 (Santa Catarina) – 2º lugar TMN: 13,61 (Brasil) – 8,64 (Santa Catarina) – 3º lugar TMPN: 6,4 (Brasil) – 4,13 (Santa Catarina) – 3º lugar Causas de Óbitos (2007) em menores de 1 ano: 1º lugar: Afecções originadas no período perinatal 58,99% 2º lugar: Malformações congênitas e anomalias 17,18% CAUSAS DE ÓBITOS (2007) Entre 1 a 4 anos: 1º lugar: Causas Externas de Morbidade e Mortalidade - 22,22% 2º lugar: Doenças aparelho respiratório - 16,33% 3º lugar: Algumas doenças infecciosas e parasitárias - 13,33% Entre 5 a 9 anos: 1ª lugar: Causas Externas de Morbidade e Mortalidade- 35,29% 2ª lugar: Algumas doenças infecciosas e parasitárias- 8,9% 3ª lugar: Doenças do aparelho respiratório- 7,33% Entre adolescentes e jovens: 1º lugar: Causas externas: acidentes , homicídios PANORAMA DA MORTALIDADE NA INFÂNCIA (BRASIL, 2007) FATORES QUE DIFICULTAM O CONTROLE DAS DOENÇAS DE MAIOR PREVALÊNCIA NA INFÂNCIA (OPAS) Crendices populares; Auto medicação (muitas vezes em perigosas combinações); Profissionais de saúde NÃO estarem devidamente capacitados; Indisponibilidade dos medicamentos necessários; Alimentação deficiente e o uso de substitutos do leite materno elevam o risco de infecção e de morte. FATORES QUE DIFICULTAM O CONTROLE DAS DOENÇAS DE MAIOR PREVALÊNCIA NA INFÂNCIA (OPAS) Condições inadequadas de vida (promovem o aparecimento de doenças): falta de saneamento básico; má condições de higiene; aglomeração familiar. Os pais podem deixar de buscar atenção de saúde a seus filhos por não reconhecerem que estes possam estar gravemente doentes. Na unidade de saúde o atendimento recebido não ser efetivo. AÇÕES PRIORITÁRIAS DA ATENÇÃO INTEGRADA A DOENÇAS PREVALENTES NA INFÂNCIA – AIDPI (2005) - Atenção humanizada e qualificada à gestante e ao recém nascido; - Exame neonatal- teste do pezinho em todos os recém nascidos; - Incentivo ao aleitamento materno; - Incentivo e qualificação do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil e - Combate à desnutrição e as anemias carenciais AÇÕES PRIORITÁRIAS DA ATENÇÃO INTEGRADA A DOENÇAS PREVALENTES NA INFÂNCIA – AIDPI (2005) - Incentivo à imunização básica nos postos de saúde; - Atenção às doenças prevalentes da infância; - Atenção à saúde bucal; - Atenção à saúde mental; - Prevenção de acidentes, maus-tratos, violência e trabalho infantil e - Atenção à criança portadora de deficiência REDUÇÃO DA MORBI-MORTALIDADE POR ACIDENTES E VIOLÊNCIA A morbi-mortalidade entre adolescentes e jovens- marcada por VIOLÊNCIAS: - física; - sexual; - psicológica e - negligência A maior parte das vítimas não-letais: sexo feminino- em geral não evoluem para óbito, mas podem causar severos danos à saúde física e mental. Política Nacional de Redução da Morbi-mortalidade por Acidentes e Violências. PROTEÇÃO E CUIDADOS PARA ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADES EXTREMA Uso de álcool e outras drogas - Plano Nacional de Enfretamento ao Crack; Política de Redução de Danos no SUS; Projetos de Escola de Redutoresde Danos e Projetos de Consultório de Rua. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e de Jovens em conflito com a Lei – PNAISARI TECNOLOGIAS EM SAÚDE E ENFERMAGEM - O ADOLESCENTE NA ESCOLA Ações de promoção à saúde do adolescente no espaço escolar através de práticas interdisciplinares e intersetoriais. Desenvolver compreensão, habilidades, atitudes pessoais e profissionais entre os que atuam no espaço escolar, visando a saúde do adolescente como bem coletivo a ser construído em equipe. Apoiar, implementar e ampliar grupos de convivência, discussão, capacitação em torno de experiências educativas extra-curriculares de adolescentes em escolas. TECNOLOGIAS EM SAÚDE E ENFERMAGEM - O ADOLESCENTE NA ESCOLA Participação de adolescentes nos processos sociais, e na escola- Co-responsáveis pela própria saúde; Conscientização dos adolescentes para contribuir na formação de seres autônomos, com capacidade de realizar escolhas e tomar decisões de acordo com: - valores; - expectativas; - necessidades; - prioridades e crenças pessoais; Comprometidos com a vida, com o bem-estar de cada sociedade local e global, contribuindo para a construção de um mundo socialmente justo e ecologicamente equilibrado. PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA (PSE) 2007 MS e MEC escola como espaço marcante para a vida da criança, do adolescente e do jovem; a promoção da saúde escolar deve, pela sua potencialidade evitar agravos e promover à saúde e qualidade de vida, constitui um espaço privilegiado de atuação das equipes de Saúde da Família. as escolas devem estruturar projetos para promoção da saúde do escolar junto a comunidade escolar e a ESF. AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SAÚDE DAS CRIANÇAS, ADOLESCENTES E JOVENS Avaliação clínica e psicossocial História clínica - pais/responsáveis, caderneta de saúde, mas também com a criança e adolescente Exame físico - não precisa ser completo, pode ser focado em aspectos específicos, de acordo com a idade e história clínica: + ausculta cardíaca e palpação de pulsos – início da atividade escolar e na adolescência + verificação da PA anualmente a partir de 3 anos + triagem para escoliose – 11 a 16 anos + monitorização do crescimento - <5anos acompanhamento sistemático AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SAÚDE DAS CRIANÇAS, ADOLESCENTES E JOVENS Avaliação da acuidade visual; Avaliação da saúde bucal; Avaliação da audição; Avaliação da situação vacinal; Exames complementares – CT, DST; Avaliação para prática de esportes– sistemas cardiovascular, respiratório, visão, genitourinário, gastrointestinal, pele, musculoesquelético e neurológico; Avaliação do desenvolvimento emocional, social e cognitivo; REDE Interagencial de Informação para a Saúde. Indicadores básicos para a saúde no Brasil: conceitos e aplicações. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2008. 349p. il. BRASIL. Ministério da Saúde. AIDPI Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância. módulos 1-7. Brasília: Ministério da Saúde, 2003. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Diretrizes nacionais para a atenção integral à saúde de adolescentes e jovens na promoção, proteção e recuperação da saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/diretrizes_nacionais_adoles_jovens_230810.pdf BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno. Gestões e gestores de políticas públicas de atenção à saúde da criança: 70 anos de histórico. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/70_anos_historia_saude_crianca.pdf BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Agenda de compromissos para a saúde integral da criança e redução da mortalidade infantil. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/agenda_compro_crianca.pdf BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Caderneta de Saúde da Criança. 6. Ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderneta_saude_menina_passaporte_cidadania.pdf REFERÊNCIAS
Compartilhar