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Resumo: Estudos – ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS Blog: www.vou-passar.blogspot.com Grupo no Yahoo: concursosrh Professora Cristiana Duran ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS Grupos e Equipes GRUPOS EQUIPES - Interagem para compartilhar informações e tomar decisões para ajudar cada membro individualmente (base na afinidade); - sem necessidade e oportunidade de engajar no trabalho coletivo; - o desempenho é IGUAL à soma das contribuições individuais; - sem sinergia positiva - formados naturalmente - gera sinergia positiva pelo esforço coordenado; - o desempenho é MAIOR que a soma das contribuições individuais; - são instituídas; - visam atingir objetivos específicos; - predominância dos interesses coletivos GRUPOS: Bion – quando um grupo se reúne, constitui simultaneamente dois grupos simbólicos: - grupo de trabalho ou refinado: voltado para tarefa, disposto a aprender, valoriza a experiência e possui elementos de organização. - grupo primitivo: impermeável à experiência, odeia aprender porque coloca em cheque suas pressuposições e comportamentos. Em situações de ameaça, um grupo refinado pode agir como primitivo. Grupo: dois ou mais indivíduo interdependentes e interativos que se juntam visando a obtenção de um determinado objetivo. Podem ser: 1) Formais: definidos pela estrutura da organização, com atribuições de trabalho que estabelecem tarefas. 2) Informais: alianças formadas naturalmente dentro do ambiente de trabalho, pela necessidade de contato social. - não devem ser inibidos; - são apoio importante ao grupo formal (servem de suprimento) - influencia todos os seus participantes. Subclassificação: a) Grupos de comando: um chefe e seus subordinados; b) Grupo de tarefa: pessoas em conjunto para realizarem uma tarefa; c) Grupo de interesse: se juntam para atingir um objetivo comum; d) Grupo de amizade: se juntam para compartilhar algumas características em comum. Razões para formar um grupo: segurança, status, auto-estima, associação, poder e alcance de metas. Estrutura do grupo: Ela modela o comportamento dos membros e torna possível a explicação e a previsão da maioria dos comportamentos bem como do desempenho dos membros. Variáveis estruturais: liderança formal, papéis, normas, status, tamanho, composição e grau de coesão. Podem ser: o Quanto à duração: - permanentes: fixos. – temporários: após atingirem seus objetivos, é dissolvido. O grupo temporário só tem sucesso se for dissolvido após o atingimento dos objetivos. Se for dissolvido antes, por qualquer motivo, significa fracasso. o Quanto à composição: - vertical: mesmo departamento, mesma formação, diferentes níveis hierárquicos. - horizontal: mesmo nível hierárquico, diferentes formações ou áreas. - misto Funcionamento do grupo: Bion: Comunicação é a operação interna básica de um grupo e ela visa à manutenção do grupo. Shutz: grupos têm três necessidades básicas: inclusão, controle e afeição. o INCLUSÃO: fase inicial; “exploração do terreno”, necessidade de aceitação e afeição. o CONTROLE: depois da inclusão; jogos de poder; choque de lideranças. o AFEIÇÃO: trocas afetivas; comunicação verbal e não-verbal; reconhecimento de diferenças. - Nem sempre as fases acontecem na ordem; - A seqüência pode repetir-se; - O que une as pessoas no grupo é o “abraço psicológico” (requer lidar com as diferenças). Pensamento grupal: É quando o grupo toma decisões erradas devido a pressões grupais, que levam à deteriorização da eficiência mental, da observação da realidade e da avaliação moral. Ocorre em grupos coesos, com fortes laços, que se julgam invulneráveis por serem superiores. Outros componentes que podem levar a isso: 1) Líder forte; 2) Membros que tentam minimizar pensamentos individuais para garantir homogeneidade. Principais sintomas: - ilusão de invulnerabilidade - racionalização coletiva (ignoram avisos e não reconsideram opiniões) - crença numa moralidade implícita - perspectiva estereotipada dos outros Resumo: Estudos – ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS Blog: www.vou-passar.blogspot.com Grupo no Yahoo: concursosrh Professora Cristiana Duran - pressão nos desertores - auto-censura - ilusão de unanimidade - “guardiões de opinião” Remédios: - Líder deve motivar críticas; - Líder deve evitar afirmações de suas expectativas e preferências muito cedo; - Cada membro deve discutir as decisões do grupo com suas redes informais e reportar a opinião destes ao grupo. EQUIPES: Trabalhar em equipe significa compartilhar uma direção comum. Uso de equipes - benefícios: - apresentam melhor desempenho quando as tarefas requerem habilidades múltiplas, julgamento e experiência; - mais flexíveis e receptivas às mudanças; - meio eficaz para gerenciar o envolvimento, aumentar o moral e promover a diversidade; - possibilita dar e receber afeição, aceitação e sentimentos de importância. Trabalho em equipe X Agenda social: O propósito de trabalhar em equipe é reunir pessoas e fazer coisas juntas, ou seja, tem a ver com trabalho. Já o propósito da agenda social é satisfazer necessidades pessoais de afiliação ao estar envolvido em um grupo, portanto, nada tem a ver com trabalho. É importante conhecer logo os detalhes sobre estes aspectos no início dos trabalhos, para que sejam resolvidas as ansiedades e expectativas antes que elas atrapalhem o trabalho da equipe. A agenda social é um componente necessário para manter a sanidade durante o trabalho, aliviar o estresse. Tipos de equipes: 1) Equipes funcionais: gerente e subordinados; 2) Equipes funcionais cruzadas: compostas por várias pessoas de diferentes áreas da empresa e formadas para alcançar um objetivo específico por meio de um “mix” de competências. Quase sempre são designadas. 3) Equipes de projetos: formadas especialmente para desenhar um novo produto ou serviço. 4) Equipes de força-tarefa: designada para resolver imediatamente um problema. 5) Equipes de solução de problemas: 5 a 12 funcionários horistas do mesmo departamento que se reúnem para discutir melhorias. 6) Equipes de melhorias de processos: grupo de pessoas experientes vindas de diferentes departamentos. Os membros geralmente são designados. 7) Equipes autodirigidas: compostas por pessoas altamente treinadas para desempenhar um conjunto de tarefas interdependentes dentro de uma unidade de trabalho. Os membros tomam decisões em consenso (têm autonomia) e resolvem os problemas. Não há um único líder. Reportam-se a um coordenador que é fonte de apoio e de recursos. Observações sobre equipes autogerenciadas: - Funciona como estratégia de gestão para manter os trabalhadores mais comprometidos com a organização; - Visa romper com o paradigma taylorista-fordista (operacional executa e gerentes pensam) e organizar o trabalho em equipes autônomas; - Resultado: agilidade, flexibilidade e mudança de mentalidade; - Compreende o ser humano como um ser complexo (sem a simplicidade mecanicista ainda dominante); - O comprometimento organizacional é condição geral, pois evita ingerências de gestão. - Hierarquias funcionais (com ênfase em controle) equipes multifuncionais (com pessoas de diferentes funções), com trabalho mais rápido e horizontal (parte das cadeias de comando são eliminadas). Habilidades para o trabalho em equipe: Habilidades que devem ser inter-relacionadas, mutuamente reforçadas e interdependentes entre si, para que seja uma equipe bem-sucedida. São habilidades de: - Autogerenciamento: encorajar a total participação e a autocrítica para melhorar sempre; - Comunicação: trabalhar para se comunicar abertamente; - Liderança: criar oportunidades para que cada um seja líder; - Responsabilidade: ser responsável não só pelo seu trabalho, mas também pelo dos colegas; - Diversidade:eliminar preconceitos e diversificar para enriquecer; - Retroação e avaliação: encorajamento de retroação para melhoria; - Planejamento estratégico: ter visão; - Conduzir reuniões bem-sucedidas: mais curtas e produtivas; - Resolver conflitos: resolvê-los e negociar colaborativamente; - Desfrutar: aprender a fazer um trabalho agradável e alegre. Desenvolvimento de equipes: Reúne-se várias pessoas de vários níveis e áreas da organização sob a orientação de um consultor líder. As pessoas fazem críticas, procuram um ponto de encontro, eliminando barreiras interpessoais de comunicação pelo esclarecimento e compreensão de suas causas. Ao final, a equipe se auto-avalia. Objetivo: construir equipes através da abertura de mentalidade e de ação das pessoas. Estágios de desenvolvimento: São cinco: Resumo: Estudos – ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS Blog: www.vou-passar.blogspot.com Grupo no Yahoo: concursosrh Professora Cristiana Duran 1 – Formação: definição do propósito, da estrutura e da liderança. Grande incerteza. Esta fase termina quando já se reconhecem como participantes. 2 – Tempestade / Tormenta: conflitos sobre questões de controle. Ajustes e negociações. Disputas pelas lideranças e papéis (podem ser bélicas ou diplomáticas). Ajustes e negociações sobre quem fará o que. Os conflitos nunca devem ser ignorados, e sim tratados. 3 – Normalização/ Normatização: desenvolve relacionamentos próximos e coesão. Constroem-se relações de maior proximidade e os sentimentos e percepções passam a ser compartilhados. Lideranças são formadas e papéis bem definidos. 4 – Desempenho: equipe faz a tarefa de fato. Está totalmente funcional. É a “fase da produtividade”. 5 – Interrupção / Desintegração: preocupação com a conclusão das atividades. Preparo para desfazer a equipe. É “normal” quando são alcançadas as metas traçadas para a equipe. Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3 Estágio 4 Estágio 5 Equipes eficazes: A eficácia é definida por três critérios: a) resultado produtivo; b) satisfação pessoal; c) comprometimento. Elemento fundamental: compromisso com um objetivo comum. Margerison e McCann – NOVE fatores que devem estar presentes em toda equipe: A) Assessoria: dar e receber informação; B) Inovação: criação de novas idéias; C) Promoção: identificação e explosão de oportunidades; D) Desenvolvimento: avaliação e teste de aplicabilidade de novas abordagens; E) Organização: estabelecimento e implementação das maneiras de trabalhar; F) Produção: conclusão e entrega de resultados; G) Inspeção: controle e auditoria dos sistemas de trabalho; H) Manutenção: salvaguarda de padrões e processos; I) Ligação: coordenação e integração do trabalho dos membros da equipe. Equipes de Alto Desempenho: Se caracterizam por objetivos claros, compromisso unificado, boa comunicação, confiança mútua, liderança eficaz, apoio externo e interno, habilidades de negociação e outras relevantes. Equipes de Alta performance: Equipes autônomas ou autogerenciáveis, com habilidades multifuncionais. Atributos: - Participação: todos comprometidos com o empowerment e auto-ajuda; - Responsabilidade: todos se sentem responsáveis pelos resultados; - Clareza: todos compreendem e apóiam os objetivos da equipe; - Interação: comunicação em clima aberto e confiável; - Flexibilidade: todos querem mudar e melhorar o desempenho; - Focalização: todos dedicados a alcançar as expectativas do trabalho; - Criatividade: todos os talentos e idéias são usados para beneficiar a equipe; - Rapidez: todos os membros atuam prontamente sobre os problemas e oportunidades. Modelo de Equilíbrio Pontuado: para grupos temporários com prazos definidos. Idéia: grupos temporários passam por fases de transição entre inércia e atividade. Referências utilizadas: Apostila Gustavo Arruda – Processo Grupal nas organizações: www.nlink.com.br/~galves/index1.html Aulas do professor José Carlos – Ponto dos Concursos – Brasília/DF Aulas online e material do professor Enrique Rocha: www.e-raciociniologico.com.br – Brasília/DF Azevedo, L.O.A. de; Azevedo, P.A. de. Analista de Recursos Humanos – Câmara dos deputados. Brasília: LGE Editora, 2007. Gil, A.C. Gestão de Pessoas: enfoque nos papéis profissionais. 1ª Ed. 6ª Reimp. São Paulo: Atlas, 2006. Chiavenato, I. Administração de Recursos Humanos: fundamentos básicos. 6ª Ed. SP: Ed. Atlas, 2006. ROBBINS, S.P. Comportamento Organizacional. Tradução técnica Reynaldo Marcondes – 9ª Ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002 Robbins, S.P.; Decenzo, D.A. Fundamentos de Administração: conceitos essenciais e aplicações. Tradução Robert Brian Taylor; revisão técnica Reinaldo O. da Silva – 4ª Ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004 1º ENCONTRO: determina direção do grupo FASE I: inércia TRANSIÇÃO (FINAL DA FASE I): Grandes mudanças FASE II: Novo equilíbrio, inércia ÚLTIMA REUNIÃO: Novas atividades para conclusão
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