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CCJ0024-WL-O-LC-Slides - Relação Emprego

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O EMPREGADO 
Negócios Jurídicos 
Relação de Consumo 
Relação de Trabalho 
Relação de Emprego Prestação de Serviço 
Autônomo 
Relação de Consumo X Relação de Trabalho 
1 – Relação de Trabalho envolve um prestador de 
serviços pessoa natural 
2 – Duração da prestação de serviços 
3 – Beneficiário final ??????? 
 
“O tomador dos serviços não pode ser o usuário 
final, mas mero utilizador da energia de trabalho 
para consecução da sua finalidade social (ainda 
que seja o tomador pessoa natural ou ente 
despersonalizado).” 
Calvet 
Súmula 363 do STJ 
“Compete à Justiça estadual 
processar e julgar a ação de 
cobrança ajuizada por 
profissional liberal contra 
clientes”. 
Natureza Jurídica do Vínculo de 
Emprego 
1) O artigo 442 da CLT é o registro da controvérsia que existe na doutrina 
sobre a natureza jurídica do vínculo de emprego (em especial, sobre a 
presença, dentre os membros da comissão elaboradora da CLT, de Rego 
Monteiro, adepto da teoria da relação de trabalho como situação objetiva): 
 
CLT, Art. 442 - Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou 
expresso, correspondente à relação de emprego. 
 
2) Isso porque, para muitos doutrinadores, o vínculo entre empregado e 
empregador se caracterizaria pela situação jurídica objetiva (daí a 
expressão “relação de emprego”) onde o “trabalhador não promete nada ao 
empregador, mas antes se incorpora em sua organização, estabelecendo 
com ele vínculos de subordinação e fidelidade mútua que mais se 
assemelham aos da organização da família” (Pothoff apud Magano). 
 
Como se conceber um contrato entre empregado e empregador se o 
primeiro, no mais das vezes, não abre a boca quando começa a trabalhar, 
não impõe qualquer condição, nem mesmo dá palpite na forma como o 
pseudo-contrato será realizado? O contrato é ato de vontade (negócio 
jurídico), enquanto a relação de trabalho é mais semelhante a um fato 
jurídico, uma mera integração do trabalhador à estrutura pré-existente. 
Definição de Empregado 
Art. 3º - Considera-se empregado 
toda pessoa física que prestar 
serviços de natureza não eventual 
a empregador, sob a dependência 
deste e mediante salário. 
Regra Fundamental 
A definição de empregado 
é semelhante ao tipo 
penal: presentes os 
requisitos do artigo 3º da 
CLT, configura-se a 
existência do empregado, 
do contrato de trabalho e 
dos direitos previstos na 
CLT. 
Pessoa Física = Pessoalidade 
• Pessoa jurídica não pode ser empregado 
• Caráter de infungibilidade 
• Intuitu personae 
 
Exceção à pessoalidade 
• Trabalho em domicílio 
• Autorização do empregador 
• Contrato de equipe 
 
 TST, 3ª Turma, AGRAVO DE INSTRUMENTO. 
CONTRATO DE EQUIPE. AUSÊNCIA DE 
VIOLAÇÃO DOS ARTS. 2º E 3º DA CLT. Não há 
dúvidas de que, com a feição da legislação pátria, 
(CLT, art. 3º), não se estabelece contrato de trabalho 
com pessoa jurídica ou com grupo de trabalhadores, 
eis que o pacto deva contar, essencialmente, como 
empregado, com pessoa física, eleita intuitu 
personae . Assim é que, distanciando-se do Direito 
espanhol (que o tolera), no ordenamento brasileiro, o 
contrato de equipe não valerá senão como um feixe 
de contratos individuais de trabalho. Não se ofende a 
disciplina da CLT (arts. 2º e 3º), quando a Corte 
trabalhista, embora divisando a equipe, condena a 
empresa à anotação do pacto nas carteiras de 
trabalho de todos os componentes do grupo, assim 
distintamente considerados. Agravo de instrumento 
conhecido e desprovido. 
Diz-se em relação ao empregado, que o contrato de trabalho é 
concluído intuitu personae. Analise as proposições abaixo, 
assinalando as respostas corretas: 
I – A pessoalidade é uma das notas típicas da relação de 
emprego; 
II – O pacto de trabalho origina para o empregado uma 
obrigação de fazer que não é fungível; 
III – A obrigação de prestar o serviço é personalíssima e, 
portanto, intransmissível; 
IV – A morte do empregado dissolve, ipso facto, o contrato; 
V – O empregado não pode fazer-se substituir na empresa em 
que trabalha – salvo se o empregador consente. 
 
a) todas as alternativas estão corretas 
b) todas as alternativas estão incorretas 
c) apenas as alternativas I e IV estão corretas 
d) apenas as alternativas II e V estão corretas 
e) apenas a alternativa II está incorreta 
Rio de Janeiro – 2005 – Concurso p/ Juiz do Trabalho 
 
 
 
Diz-se em relação ao empregado, que o contrato de trabalho é 
concluído intuitu personae. Analise as proposições abaixo, 
assinalando as respostas corretas: 
I – A pessoalidade é uma das notas típicas da relação de 
emprego; 
II – O pacto de trabalho origina para o empregado uma 
obrigação de fazer que não é fungível; 
III – A obrigação de prestar o serviço é personalíssima e, 
portanto, intransmissível; 
IV – A morte do empregado dissolve, ipso facto, o contrato; 
V – O empregado não pode fazer-se substituir na empresa em 
que trabalha – salvo se o empregador consente. 
 
a) todas as alternativas estão corretas 
b) todas as alternativas estão incorretas 
c) apenas as alternativas I e IV estão corretas 
d) apenas as alternativas II e V estão corretas 
e) apenas a alternativa II está incorreta 
Rio de Janeiro – 2005 – Concurso p/ Juiz do Trabalho 
 
 
 
NÃO EVENTUAL 
Segundo o dicionário Aurélio, eventual é 
“aquele que depende de acontecimento 
incerto, fortuito ou casual”. 
 
• Teoria da Descontinuidade 
• Teoria do Evento 
• Teoria dos Fins do Empreendimento 
• Teoria da Fixação Jurídica 
EVENTUAL - Caracterização 
• Descontinuidade – Não permanência com 
ânimo definitivo 
• Não fixação jurídica – Pluralidade 
• Curta duração 
• Evento certo, determinado e episódico 
• Objeto social do tomador – fins do 
empreendimento 
RECURSO DE REVISTA - VÍNCULO EMPREGATÍCIO - 
FAXINEIRA/DIARISTA - TRABALHO EM FILIAL DE EMPRESA - 
NÃO EVENTUALIDADE - A constante prestação de serviços de 
limpeza em escritório de empresa, ainda que em apenas um dia 
da semana, por anos a fio, caracteriza vínculo empregatício. O 
requisito legal da não-eventualidade na prestação do labor, para 
efeito de configuração da relação de emprego, afere-se 
precipuamente pela inserção do serviço no atendimento de 
necessidade normal e permanente do empreendimento 
econômico da empresa. Servente de limpeza, que realiza 
tarefas de asseio e conservação em prol de empresa, 
semanalmente, mediante remuneração e subordinação, é 
empregada, para todos os efeitos legais. A circunstância de 
também prestar serviços a terceiro, paralelamente, não exclui o 
vínculo empregatício, pois a lei não exige exclusividade, em 
regra, para tanto. Recurso conhecido, mas não provido. 
( RR - 1151/2003-659-09-00.0 , Relator Ministro: Carlos Alberto 
Reis de Paula, Data de Julgamento: 19/11/2008, 3ª Turma, Data 
de Publicação: 19/12/2008) 
Onerosidade = Não Gratuito com 
fundo econômico 
• Esse requisito não significa, apenas, que o 
trabalhador precisa ganhar dinheiro para ser 
considerado empregado. O que é preciso, isso 
sim, é que a relação traga alguma vantagem 
econômica para ele (ex. salário In natura); 
 
• O benefício não precisa derivar do empregador 
(ex. gorjeta), mas do contrato. 
 
 
Onerosidade = Não Gratuito com 
fundo econômico 
• Plano Objetivo: Evidencia-se pela relação sócio 
jurídica 
• Plano Subjetivo: emerge na intenção contra 
prestativa 
 
Exemplos comuns de trabalho gratuito: 
• Voluntário 
• Comunitário 
• Filantrópico 
• Político 
• Religioso. 
 
 
Consiste, basicamente, em uma 
situação jurídica na qual o 
empregado, acatando ter a 
autonomia da vontade dele 
limitada,transfere ao empregador 
o poder de direção sobre a 
atividade desenvolvida por ele. 
 
Subordinação é conceito que 
ainda precisa ser construído. 
Subordinação não é.... 
• Dependência Econômica - nem todo o 
empregado depende apenas do salário para 
viver; 
• Dependência Técnica - são muitos os 
empregados que conhecem mais do negócio 
do que o empregador); 
• Alteridade - Que é a prestação de serviços 
por conta alheia, onde o fruto do trabalho não 
fica com o trabalhador, mas é transferido para 
aquele que assume o risco da atividade. 
MAGANO 
 
 
Subordinação Estrutural 
Conceito difundido pelo Ministro Mauricio 
Godinho Delgado, para quem “a subordinação 
se manifesta pela inserção do trabalhador na 
dinâmica do tomador de seus serviços, 
independentemente de receber (ou não) suas 
ordens diretas, mas acolhendo, 
estruturalmente, sua dinâmica de 
organização e funcionamento”. 
Delgado, Maurício Godinho. Direitos Fundamentais na 
Relação de Trabalho. In Revista do Ministério Público 
do Trabalho. Brasília 
IMPORTANTES EXCEÇÕES 
1 – Funcionário Público e Excluídos da CLT; 
 
2 – Empregado Público Sem Concurso TST Súmula nº 363 - 
Contratação de Servidor Público sem Concurso - Efeitos e 
Direitos . A contratação de servidor público, após a CF/1988, 
sem prévia aprovação em concurso público, encontra óbice no 
respectivo art. 37, II e § 2º, somente lhe conferindo direito ao 
pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número 
de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário 
mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS. 
 
3 – Trabalho Ilícito – “Aquele que compõe um tipo legal penal, ou 
concorre para ele (médico em clínica de aborto)”. Atenuantes: a) 
trabalhador desconhece o “fim” para o qual trabalha (“mula 
inocente”) b) Sabe, mas não contribui para o ilícito (servente em 
prostíbulo). 
GODINHO 
 
 
 
 
a) Ilícito - Apontador do Jogo do Bicho; Médico 
em clínica de aborto; Segurança em ponto de 
venda de drogas, etc. 
 
b) Irregular - Menor de 14 anos como 
empregado; Menor de 18 anos trabalhando em 
serviço noturno, ou insalubre; Mulheres em 
desrespeito ao artigo 390 da CLT); etc. 
DISTINÇÃO ENTRE TRABALHO 
ILÍCITO E IRREGULAR 
(PROIBIDO) 
OJ 199 SDI-1 TST 
Jogo do Bicho. 
Contrato de Trabalho. 
Nulidade. 
Objeto ilícito. 
Art. 82 e 145 do 
Código Civil. 
Art. 7º da CLT - Os preceitos constantes 
da presente Consolidação, salvo quando 
for, em cada caso, expressamente 
determinado o contrário, não se aplicam: 
 
a) Empregado doméstico; 
b) Trabalhadores rurais; 
c) Funcionários públicos; 
OS EXCLUÍDOS DA CLT 
É obvio... 
1) Não têm vínculo - quando não presentes os requisitos do 
artigo 3o da CLT - de emprego os trabalhadores: 
a) Art. 442, par. único - “Qualquer que seja o ramo de atividade 
da sociedade cooperativa, não existe vínculo empregatício 
entre ela e seus associados, nem entre estes e os tomadores 
de serviços daquela”. 
b) Art. 5o da lei 11.442/07 (janeiro de 2007): “As relações 
decorrentes de transporte de cargas de que trata o art. 4o (o 
art. 4o fala sobre o Transportador Autônomo de Cargas - 
TAC, que pode ser o TAC Agregado -- “aquele que coloca o 
veículo de sua propriedade ou de sua posse, a ser dirigido 
por ele próprio ou por preposto seu, a serviço do contratante, 
com exclusividade, mediante frete ajustado a cada viagem” -- 
ou o TAC Independente que é “aquele que presta os serviços 
de transporte de carga de que trata esta lei em caráter 
eventual e sem exclusividade, mediante frete ajustado a cada 
viagem”) desta lei são sempre de natureza comercial, não 
ensejando, em nenhuma hipótese, a caracterização de 
vínculo de emprego”. 
 
c) Lei 4.886/65 alterada pela Lei 8.420/92 - 
Art. 1º - “Exerce a representação comercial 
autônoma a pessoa jurídica ou a pessoa 
física, sem relação de emprego que 
desempenha, em caráter não eventual por 
conta de uma ou mais pessoas, a mediação 
para a realização de negócios mercantis, 
agenciando propostas ou pedidos, para 
transmiti-los aos representados, praticando 
ou não atos relacionados com a execução 
dos negócios”. 
Considerando as assertivas abaixo, assinale a alternativa correta: 
I – A subordinação é o principal elemento diferenciador entre a relação de 
emprego e as fórmulas contemporâneas de prestação de trabalho; 
II – O conteúdo da prestação de serviços é traço decisivo na conceituação 
do liame empregatício, não importando se tais serviços são prestados 
subordinadamente ou não; 
III – A subordinação é hoje considerada como dependência econômica, 
resultante da assimetria existente entre empregador e empregado; 
IV – A subordinação consiste em uma situação jurídica, na qual o 
empregado, acatando ter a autonomia de sua vontade limitada, transfere 
ao empregador o poder de direção sobre sua atividade; 
V – Estando a força de trabalho indissoluvelmente ligada à pessoa do 
trabalhador, a decorrência lógica é a situação de subordinação desta em 
relação a quem pode dispor de seu trabalho. 
(A) II, IV e V estão corretas; 
(B) I, IV e V estão incorretas; 
(C) I e II estão corretas; 
(D) III, IV e V estão incorretas; 
(E) II e III estão incorretas. 
 
MAGISTRATURA TRT 15ª Reg. 2007. 
Considerando as assertivas abaixo, assinale a alternativa correta: 
I – A subordinação é o principal elemento diferenciador entre a relação de 
emprego e as fórmulas contemporâneas de prestação de trabalho; 
II – O conteúdo da prestação de serviços é traço decisivo na conceituação 
do liame empregatício, não importando se tais serviços são prestados 
subordinadamente ou não; 
III – A subordinação é hoje considerada como dependência econômica, 
resultante da assimetria existente entre empregador e empregado; 
IV – A subordinação consiste em uma situação jurídica, na qual o 
empregado, acatando ter a autonomia de sua vontade limitada, transfere ao 
empregador o poder de direção sobre sua atividade; 
V – Estando a força de trabalho indissoluvelmente ligada à pessoa do 
trabalhador, a decorrência lógica é a situação de subordinação desta em 
relação a quem pode dispor de seu trabalho. 
(A) II, IV e V estão corretas; 
(B) I, IV e V estão incorretas; 
(C) I e II estão corretas; 
(D) III, IV e V estão incorretas; 
(E) II e III estão incorretas. 
EMPREGADO DE CONFIANÇA 
A SUBORDINAÇÃO É 
COMO O OXIGÊNIO: 
QUANTO MAIS ALTO 
VOCÊ VAI, MENOS VOCÊ 
O ENCONTRA. 
• Todo contrato de trabalho pressupõe relação de 
confiança. Os artigos 62 e 499 da CLT tratam de 
confiança especial (acima do normal) e daí passou-se 
à ideia do “empregado de confiança”. Vejamos quais 
são os requisitos para a existência dessa figura: 
• Art. 62, II - os gerentes, assim considerados os 
exercentes de cargos de gestão, aos quais se 
equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os 
diretores e chefes de departamento ou filial. 
• Parágrafo Único - O regime previsto neste capítulo 
será aplicável aos empregados mencionados no inciso 
II deste artigo, quando o salário do cargo de 
confiança, compreendendo a gratificação de função, 
se houver, for inferior ao valor do respectivo salário 
efetivo acrescido de 40%. 
Empregado de Confiança Especial 
• Requisito Objetivo - Salário com 40% mais do 
que o ganho do salário efetivo daquela 
posição (do subordinado?); 
 
• Requisito Subjetivo - Cargo de gestão. 
Segundo o dicionário Michaelis, gerir significa 
“Ter gerência sobre; administrar; dirigir; 
gerenciar; governar; regular”. 
 
Requisitos da confiança especial 
 
 
a) A referência expressa ao “chefe de departamento” 
deixa ver que não se trata, apenas, da maior 
autoridadeda empresa (não é necessário 
procuração para assinar pelo proprietário, etc); 
b) Se o trabalhador tem subordinados, é um bom 
indicativo da gestão; 
c) Organizar e administrar tarefas de outros 
trabalhadores, ainda que a distância, ou criar 
estratégias de atuação de toda uma célula 
(departamento, v.g.) ou empresa; 
d) Desempenho de funções vitais para a organização 
empresarial; 
 
Indicativos de Gestão 
 
a) Inexistência de autoridade ou 
poderes sobre outros trabalhadores 
 
b) Controle de jornada 
 
c) Funções sem relevo para os 
destinos da empresa. 
Excludentes da Gestão 
Exclusão do Capítulo II da CLT (sem direito a 
limite de horas de trabalho, DSRs, proibição 
de trabalho em feriados, intervalos e 
benefícios do trabalho noturno, embora a 
doutrina destaque apenas horas extras; a 
jurisprudência tem reconhecido a exclusão 
total.) 
Atenção, muita atenção: a jurisprudência do 
TST vem mudando e já dá adicional noturno 
para o empregado de confiança!!! 
Consequências da Confiança Especial 
PROCESSO: E-RR NÚMERO: 636994 ANO: 2000 
PUBLICAÇÃO: DJ - 09/05/2008 
A C Ó R D Ã O SBDI-1 EMBARGOS - HORAS EXTRAS 
GERENTE - ART. 62, II, DA CLT - RECURSO NÃO 
CONHECIDO - ÓBICE DA SÚMULA 126 DO TST Não há falar 
em ofensa ao art. 896 da CLT se o conhecimento do Recurso de 
Revista encontrava óbice na Súmula nº 126 do TST. 
CARGO DE CONFIANÇA INTERPRETAÇÃO DO CAPUT DO 
ART. 62 DA CLT DIREITO AO ADICIONAL NOTURNO ART. 7º, 
IX, DA CONSTITUIÇÃO DE 1988 NORMA DE ORDEM 
PÚBLICA 1. O adicional por labor noturno está previsto no art. 
7º, IX, da Constituição, que encerra norma de ordem pública, por 
se tratar de direito pertinente à saúde do trabalhador. 2. A 
redação do dispositivo, diversamente do que se infere do inciso 
XIII do mesmo artigo, não denota a possibilidade de 
estabelecimento de exceções à aplicação da regra nele inserta, 
ainda que por meio de lei. 3. O caput do art. 62 da CLT deve, 
assim, ser interpretado à luz do texto constitucional, que 
assegura a todos os trabalhadores, indistintamente, 
remuneração do trabalho noturno superior à do diurno (art. 7º, 
IX). 4. Desse modo, ainda que o empregado exerça função de 
confiança, na forma do art. 62, II, da CLT, tem jus ao adicional 
noturno. Embargos parcialmente conhecidos e providos 
Art. 468, Parágrafo Único CLT – Não é 
alteração ilegal perder o cargo de confiança e 
voltar à posição anterior. 
Nos termos do artigo 499 da CLT - Não haverá 
estabilidade no exercício dos cargos de 
diretoria, gerência ou outros de confiança 
imediata do empregador, ressalvado o cômputo 
do tempo de serviço para todos os fins legais. 
§ 1º - Ao empregado garantido pela estabilidade 
que deixar de exercer cargo de confiança, é 
assegurado, salvo no caso de falta grave, a 
reversão ao cargo efetivo que haja 
anteriormente ocupado. 
Súmula 372 do TST - Gratificação de Função. 
Supressão ou redução. Limites - I - Percebida a 
gratificação de função por dez ou mais anos pelo 
empregado, se o empregador, sem justo motivo, 
revertê-lo a seu cargo efetivo, não poderá retirar-
lhe a gratificação tendo em vista o princípio da 
estabilidade financeira; II - Mantido o empregado 
no exercício da função comissionada, não pode o 
empregador reduzir o valor da gratificação. 
• Trabalhador de confiança pode ser transferido, 
nos termos do parágrafo primeiro do artigo 469 
da CLT. 
 
 
Súmula Nº 102 do TST 
Bancário. Cargo de confiança. 
I - A configuração, ou não, do exercício da função de 
confiança a que se refere o art. 224, § 2º, da CLT, 
dependente da prova das reais atribuições do empregado, é 
insuscetível de exame mediante recurso de revista ou de 
embargos.) 
II - O bancário que exerce a função a que se refere o § 2º do 
art. 224 da CLT e recebe gratificação não inferior a um terço 
de seu salário já tem remuneradas as duas horas 
extraordinárias excedentes de seis. 
III - Ao bancário exercente de cargo de confiança previsto 
no artigo 224, § 2º, da CLT são devidas as 7ª e 8ª horas, 
como extras, no período em que se verificar o pagamento a 
menor da gratificação de 1/3. 
IV - O bancário sujeito à regra do art. 224, § 2º, da CLT 
cumpre jornada de trabalho de 8 (oito) horas, sendo 
extraordinárias as trabalhadas além da oitava. 
V - O advogado empregado de banco, pelo simples 
exercício da advocacia, não exerce cargo de confiança, 
não se enquadrando, portanto, na hipótese do § 2º do 
art. 224 da CLT. 
VI - O caixa bancário, ainda que caixa executivo, não 
exerce cargo de confiança. Se perceber gratificação 
igual ou superior a um terço do salário do posto efetivo, 
essa remunera apenas a maior responsabilidade do 
cargo e não as duas horas extraordinárias além da 
sexta. 
 VII - O bancário exercente de função de confiança, 
que percebe a gratificação não inferior ao terço legal, 
ainda que norma coletiva contemple percentual 
superior, não tem direito às sétima e oitava horas como 
extras, mas tão-somente às diferenças de gratificação 
de função, se postuladas. 
 
Súmula 287 do TST - Presunções 
A jornada de trabalho do empregado 
de banco gerente de agência é regida 
pelo art. 224, par. 2º da CLT. Quanto 
ao gerente-geral de agência bancária, 
presume-se o exercício de encargo de 
gestão, aplicando-se-lhe o art. 62 da 
CLT. 
 
Presentes os requisitos do artigo 3º, 
pode-se considerá-lo empregado, 
ainda que figure no contrato social 
como sócio. 
Sócio Empregado?????? 
 RELATOR(A): IVANI CONTINI BRAMANTE 
PROCESSO Nº: 01297-2003-066-02-00-2 ANO: 2006 TURMA: 
6ª DATA DE PUBLICAÇÃO: 22/06/2007 
Sociedade de capital e indústria - Não caracterização - Tipo 
societário propenso a fraudes trabalhistas e que, por isso, deve 
ter sua validade robustamente provada - o Sócio de indústria, 
regra geral, deve exercer atividade especializada e não pode 
ser hierarquicamente inferior ao sócio de capital e nem ser 
dele economicamente dependente, ou seja, sua condição 
jurídica deve ser diversa da do empregado normal - Hipótese 
em que o assistente de cabeleireiro tem dependência técnica, 
econômica e subordinação jurídica junto ao sócio capitalista - 
Vínculo de emprego reconhecido - Inteligência dos arts. 2º, 3º e 
9º, CLT, bem como do princípio da primazia da realidade. 
Formação técnica profissional - mensalidade paga pelo 
empregado - inadmissibilidade - restituição devida - É do 
empregador a obrigação de custear o aperfeiçoamento 
profissional do empregado, máxime se é condição imposta ao 
empregado para trabalhar e mostra-se como essencial ao 
padrão de qualidade pretendido pelo empregador - Aplicação do 
art. 2º, CLT, bem como da Recomendação 150 da OIT, art. 4º.

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