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CCJ0024-WL-A-APT-07-Direito do Trabalho I -Respostas Plano de Aula

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Turma A – Manhã - 2012.1�� HYPERLINK "http://portal.estacio.br/" \o "Estácio" �� INCLUDEPICTURE "http://portal.estacio.br/img/logo.png" \* MERGEFORMATINET ������Direito do Trabalho I
Profa.: Emmanuelle Benevides Moura Beltrão�Disciplina:
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Matrícula: 2012.01.140749�Folha:
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Profa.: Emmanuelle Benevides Moura Beltrão�Disciplina:
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Trabalho para AV1
	
	Aplicação Prática Teórica = Web-Aula-07
	
	CASO CONCRETO
(FGV 2011 ADAPTADO)
Paulo, empregado da empresa Alegria Ltda., trabalha para a empresa Boa Sorte Ltda., em decorrência de contrato de prestação de serviços celebrado entre as respectivas empresas. As atribuições por ele exercidas inserem-se na atividade-meio da tomadora, a qual efetua o controle de sua jornada de trabalho e dirige a prestação pessoal dos serviços, emitindo ordens diretas ao trabalhador no desempenho de suas tarefas. Diante dessa situação hipotética apresentada e com base no entendimento Sumulado pelo Tribunal Superior do Trabalho esclareça se esta terceirização é lícita ou ilícita e consequentemente se existe a possibilidade de Paulo ter o vínculo de emprego reconhecido com a empresa Boa Sorte Ltda.?
RESPOSTA: SIM. A terceirização é ilícita, apesar de se tratar de atividade meio, tendo em vista que entre o terceirizado e a empresa tomadora de serviços encontram-se configurado a pessoalidade e a subordinação direta elementos que descaracterizam a prestação de serviço terceirizado (súmula 331, III TST). Assim sendo, existe sim possibilidade de Paulo ter o vínculo de emprego reconhecido com a empresa Boa Sorte Ltda. E, conforme decisão do TST, diante de uma terceirização ilícita o vínculo trabalhista será formado diretamente com a tomadora de serviços e, isso ocorrendo, tomadora e prestadora terão responsabilidade solidária pelo contrato de trabalho do empregado.
QUESTÕES OBJETIVAS
FMP-RS-2012-PGE-AC-Procurador - A responsabilidade do ente de direito público em relação às atividades terceirizadas, em sede trabalhista, se define da seguinte forma:
A responsabilização do Ente de Direito Público é subsidiária, desde que reste evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n. 8.666/93, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora.
Não há qualquer responsabilidade do ente de Direito Público, conforme entendimento consolidado no Supremo Tribunal Federal.
A responsabilidade do Ente de Direito Público é solidária e, portanto, total, considerando que, na responsabilização do Estado, deve prevalecer a Teoria da Responsabilidade Objetiva.
Não há responsabilidade do ente de Direito Público, na medida em que não houve qualquer vinculação deste com o trabalhador, devendo o empregador responder de forma exclusiva pelos créditos oriundos do contrato de trabalho.
RESPOSTA: A. A responsabilização do Ente de Direito Público é subsidiária, desde que reste evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n. 8.666/93, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora.
Comentário: De acordo com o inciso V da Súmula nº 331 do TST: Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada.
Aplicação Prática Teórica (OUTRAS QUESTÕES)
CASO CONCRETO 1:
(OAB/RJ, adaptado)
O Banco Delta S/A, pretendendo reduzir custos, decidiu terceirizar o setor de segurança patrimonial. Contratou a empresa Vigiforte, especializada nos serviços de vigilância e segurança. Os empregados da Vigiforte recebiam ordens diretas do corpo diretivo da empresa tomadora dos serviços, que lhes determinavam horário de trabalho, atribuíam tarefas e responsabilidades, e, inclusive, chegando a aplicar advertências escritas e suspensões. Diante do caso apresentado, resposta justificadamente:
É possível a responsabilização do Banco Delta pelo pagamento de verbas trabalhistas de um empregado contratado pela empresa Vigiforte?
RESPOSTA: SIM. É possível. Embora a súmula 331 declare que não há vínculo de emprego com o tomador, a contratação de serviços de vigilância, no caso em tela é perceptível que existe pessoalidade + subordinação direta, elementos suficientes para responsabilizar o Banco Delta pelo pagamento de verbas trabalhistas.
Se positivo, em que grau se dará tal responsabilização, exclusiva (direta), solidária ou subsidiária? Fundamente.
RESPOSTA: SIM. Deve ser declarada a nulidade do vínculo de emprego com o intermediador e declarar o vínculo de emprego ao Banco Delta, ou seja responsabilização direta.
CASO CONCRETO 2:
(OAB/RS I 2005)
Paulo, empregado da empresa X (prestadora de serviços na área de vigilância), a qual é integrante do grupo econômico controlado pela empresa Y, trabalhou como terceirizado, de forma pessoal e subordinada à empresa Z (empresa pública federal). Despedido sem justa causa, não recebeu as parcelas rescisórias a que faz jus, em virtude das dificuldades financeiras de X. Diante desses fatos, responda, fundamentadamente:
Contra quem e de que forma a ação trabalhista deverá ser proposta, relativamente ao pólo passivo?
RESPOSTA: Respondem solidariamente as empresas X e Y. Art. 2º, §2º, CLT, e Art. 71, § 1º da Lei de Licitação dizem que não respondem, mas a Súmula 331 diz que respondem se há culpa na modalidade negligência. Terceirização irregular.
A sentença a ser proferida poderá declarar o vínculo empregatício de Paulo com a empresa Z?
RESPOSTA: NÃO. O TST tem reconhecido que a empresa pública deve pagar todos os direitos trabalhistas ao empregado, mas por força do preceito constitucional esculpido no art. 37, II não reconhece o vínculo de emprego, que só é possível através de concurso público. O vínculo será com a empresa de vigilância.
QUESTÕES OBJETIVAS
1) (OAB/RJ – 26º EXAME- Dez. 2004) Genésio, empregado da empresa XXX, recebe de seu empregador a determinação de assinar contrato social de uma cooperativa na qualidade de cooperativado. A partir de então, embora Genésio permanecesse realizando as mesmas funções e recebendo salário, a empresa não mais efetuou o pagamento das férias, 13º salário e adicional de horas extras. Sobre a hipótese, se pode afirmar como VERDADEIRO:
Genésio deixou de ser empregado posto que sua qualidade de cooperativado exclui a relação de emprego, nos termos do art.442, parágrafo único da CLT;
Houve sucessão de empregadores, nos termos dos arts. 10 e 448 da CLT, passando Genésio a subordinar-se à cooperativa;
Constatou-se a permanência dos elementos fático-jurídicos caracterizadores da relação de emprego e incompatíveis com o cooperativismo tal qual imposto pela Lei 5.764/71;
Genésio acumulou o contrato de emprego com o contrato de cooperativado.
RESPOSTA: C. Constatou-se a permanênciados elementos fático-jurídicos caracterizadores da relação de emprego e incompatíveis com o cooperativismo tal qual imposto pela Lei 5.764/71.
2ª) (OAB/FGV 2010.3) João da Silva decidiu ampliar o seu consultório médico e, para isso, contratou o serviço do empreiteiro Vivaldo Fortuna. Ambos ajustaram o valor de R$ 5.000,00, cujo pagamento seria feito da seguinte maneira: metade de imediato e a outra metade quando do encerramento do serviço. Logo no início dos trabalhos, Vivaldo contratou os serventes Reginaldo Nonato e Simplício de Deus, prometendo-lhes o pagamento de um salário mínimo mensal. Ocorre que, passados três meses, Reginaldo e Simplício nada receberam. Tentaram entrar em contato com Vivaldo, mas este tinha desaparecido. Por conta disso, abandonaram a obra e ajuizaram uma ação trabalhista em face de João da Silva, pleiteando os três meses de salários atrasados, além das verbas resilitórias decorrentes da rescisão indireta provocada por Vivaldo. Diante desse caso concreto, é correto afirmar que João da Silva:
Não deve ser condenado a pagar os salários atrasados e as verbas resilitórias decorrentes da rescisão indireta, uma vez que é o dono da obra e não desenvolve atividade de construção ou incorporação. Ver: OJ191.
Deve ser condenado a pagar apenas os salários atrasados, mas não as verbas resilitórias, uma vez que não foi ele quem deu causa à rescisão indireta.
Não deve ser condenado a pagar os salários atrasados e as verbas resilitórias decorrentes da rescisão indireta, uma vez que a obra não foi devidamente encerrada.
Deve ser condenado a pagar os salários atrasados e as verbas resilitórias decorrentes da rescisão indireta, uma vez que é o sucessor trabalhista de Vivaldo Fortuna.
RESPOSTA: A. Não deve ser condenado a pagar os salários atrasados e as verbas resilitórias decorrentes da rescisão indireta, uma vez que é o dono da obra e não desenvolve atividade de construção ou incorporação. Ver: OJ191.
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Waldeck Lemos de Arruda Junior
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MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0024/Aplicação Prática Teórica-007/WLAJ/DP
MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0024/Aplicação Prática Teórica-007/WLAJ/DP

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