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Aula 11/2010 - Cortex Motor, Cerebelo e NB

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Sistemas Motores
Reflexos Medulares – Medula Espinhal
Equilíbrio e Postura – Sistema Vestibular e T.E.
Movimentos Voluntários Complexos
Córtex
Cerebelo e N.B.
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Movimentos Voluntários Complexos:
Córtex, Cerebelo e N.B.
Sistemas Motores
C SARTORI
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MOVIMENTO VOLUNTÁRIOMOVIMENTO VOLUNTÁRIOMOVIMENTO VOLUNTÁRIOMOVIMENTO VOLUNTÁRIO
“É algo que se acrescenta a um repertório de 
movimentos reflexos ou endógenos, automáticos e 
estereotipados, modulando-os e modificando-os a 
cada momento em função de informações 
sensoriais, cognitivas, mnemônicas, emocionais e 
outras...”
Subir no ônibus, Arremessar uma bola, 
Escrever no caderno, 
Fazer uma incisão com bisturi...
C SARTORI
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C SARTORI
Sistemas Motores
Movimentos Reflexos
Baixa complexidade
Evocados por estímulos específicos
Recrutam poucas unidades motoras
Estereotipados e Inatos
Podem ser condicionados
Movimentos Voluntários
Alta complexidade
Planejamento e estratégias
Recrutam todas as unidades motoras
São organizados em função da 
realização de tarefas propositadas. Se 
ajustam de acordo com a demanda 
ambiental
Sua efetividade melhora com a 
experiência e aprendizagem
Não são meras respostas aos 
estímulos ambientais, mas podem ser 
gerados internamente
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C SARTORI
• Estruturas
• Planejadores
• Controladores
• Ordenadores
• Efetores
• Receptores e 
Aferentes
Sistemas Motores
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Sistemas Motores
Esquema Geral do 
Controle Neural do 
Movimento 
Voluntário
Tálamo
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Centros Ordenadores do Córtex e T.E.
VIAS DESCENDENTES MOTORAS
SISTEMA VENTROMEDIALSISTEMA VENTROMEDIAL
Vias que controlam o Vias que controlam o 
Equilíbrio e a PosturaEquilíbrio e a Postura
Musculatura Axial (Proximal)Musculatura Axial (Proximal)
Vias de comando dos Vias de comando dos 
Movimentos dos MembrosMovimentos dos Membros
Musculatura Apendicular (Distal)Musculatura Apendicular (Distal)
- Tracto Córtico-Espinhal Ventral
- Tracto Retículo-Espinhal
- Tracto Vestíbulo-Espinhal
- Tracto Tecto-Espinhal
- Tracto Córtico-Espinhal Lateral
- Tracto Rubro-Espinhal
SISTEMA LATERALSISTEMA LATERAL
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Centros Ordenadores do Córtex e T.E.
Tractos com origem no Córtex
Tracto Córtico-Espinhal Ventral
Tracto Córtico-Espinhal Lateral
SISTEMA VENTROMEDIALSISTEMA VENTROMEDIAL
Vias que controlam o Equilíbrio e a Vias que controlam o Equilíbrio e a 
PosturaPostura
Musculatura Axial (Proximal)Musculatura Axial (Proximal)
SISTEMA LATERALSISTEMA LATERAL
Vias de comando dos Vias de comando dos 
Movimentos dos MembrosMovimentos dos Membros
Musculatura Apendicular (Distal)Musculatura Apendicular (Distal)
C SARTORI
Tracto Córtico-Nuclear (Bulbar)
Vias que controlam o Equilíbrio e a Vias que controlam o Equilíbrio e a 
PosturaPostura
Núcleos Vestibulares, ReticularesNúcleos Vestibulares, Reticulares
Vias que controlam Movimentos dos Vias que controlam Movimentos dos 
MembrosMembros
Núcleo RubroNúcleo Rubro
Vias que controlam Movimentos da Vias que controlam Movimentos da 
Cabeça e PescoçoCabeça e Pescoço
Nervos Cranianos V, VII e XIINervos Cranianos V, VII e XII
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Sistema 
Ventromedial
Sistema 
Lateral
VIAS DESCENDENTES MOTORAS
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VIAS DESCENDENTES MOTORAS
SISTEMA VENTROMEDIALSISTEMA VENTROMEDIAL
SISTEMA LATERALSISTEMA LATERAL- Tracto Córtico-Espinhal Ventral (Medial)
Movimentos voluntários axiais
- Tracto Tecto-Espinhal
Reações de orientação visual e auditiva
- Tracto Retículo-Espinhal (Pontino e Bulbar)
Ajustes posturais antecipatórios
- Tracto Vestíbulo-Espinhal 
Lateral – Ajuste postural do corpo
Medial – Ajuste postural da cabeça e tronco
-Tracto Córtico-Espinhal Lateral
motricidade voluntária apendicular
-Tracto Rubro-Espinhal
coadjuvante motricidade voluntária 
apendicular
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C SARTORI
Áreas Motoras Corticais
Um movimento voluntário se adiciona a um determinado tônus e 
aos movimentos de locomoção que possam estar em curso
O Córtex Cerebral é o 
principal planejador e 
comandante dos 
Movimentos Voluntários
Cada hemisfério cerebral 
comanda movimentos no 
hemi-corpo contralateral
É de onde surgem os comandos para os movimentos 
voluntários que vão se sobrepor aos reflexos, às 
reações posturais, à locomoção e aos movimentos 
de orientação sensório-motora.
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Critérios para a classificação das 
áreas motoras corticais
Critérios para a classificação das 
áreas motoras corticais
C SARTORI
Áreas Motoras Corticais
Uma área motora cortical deve:
Projetar e receber projeções de outras regiões motoras.
Provocar distúrbios motores quando lesada
Provocar movimentos quando estimulada
Possuir atividade neural e fluxo sangüíneo aumentados, 
precedendo e acompanhando a execução dos movimentos
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Áreas Motoras Corticais
A Procura...
Eduard Hitzig (1838-1907) e Gustav Fritsch (1837-1927) 
Pequenos choques elétricos na superfície cortical de cães
Movimentos de partes específicas do hemi-corpo contralateral
John Hughlings Jackson (1835-1911)
Observações do desenvolvimento de crises motoras epilépticas
Sequência de ativação dos músculos (Marcha Jacksoniana) 
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C SARTORI
Áreas Motoras Corticais
Identificou o giro Pré-central como a principal Área Motora.
Estímulos de menor intensidade provocavam movimentos
Outras regiões, estimuladas com maior intensidade também
respondiam com movimentos.
Estimulação 
elétrica do córtex 
de pacientes
Wilder Penfield (1891-1976) 
neurocirurgião canadense.
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Áreas Motoras Corticais
HOMÚNCULO
SENSORIAL
Homúnculo de Penfield
HOMÚNCULO
MOTOR
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Área Motora Primária – M1 
(Área 4)
Área Motora Suplementar – MS 
(Área 6)
Área Pré-Motora – PM 
(Área 6)
Área Motora Cingulada – MC 
Área 24
Quais são realmente as áreas motoras corticais?
Se são muitas qual a participação de cada uma delas?
Todas apresentam Mapas Somatotópicos
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Área Motora Primária – M1
Definição das áreas motoras corticais
C SARTORI
Menor limiar de estimulação 
exógena para evocar movimentos
Recebe aferências das áreas 6, 3, 2, 
1, 5 e 7, além do cerebelo e NB (via 
tálamo)
Envia eferências para T. E. e medula 
(via tractos Córtico-bulbar e Córtico-
espinhal)
Maior contribuição para o Trato 
Córtico-Espinhal
Representa a sede do “Alto 
Comando Motor” – Ordenadora do 
Plano Motor.
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C SARTORI
O Neurônio Motor Superior
(Células Gigantes de Betz)
Sistemas Motores
Aferências: Tálamo (Cerebelo e 
Núcleos da Base)
Outras áreas corticais 
(6, 3, 2 e 1)
Eferências: Tronco Encefálico e 
Medula )Tractos Córtico-
Nuclear e Córtico-Espinhal
São as unidades de comando no Córtex 
Motor Primário – M1 (Camada Cortical V)
Neurônios PiramidaisNeurônios Piramidais
NT: NT: GlutamatoGlutamato e e AspartatoAspartato
Rápidos (25Rápidos (25--30 m/s)30 m/s)
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Definição das áreas motoras corticais
C SARTORI
Planejadora do Plano Motor
Recebem aferências de 5, 7 e 46, 
além do cerebelo e NB (via tálamo)
Emitem eferências para M1 
(principalmente) e T. E. e medula.
Relacionada com movimentos 
gerados internamente.
Planejamento “interior” 
Área Motora Suplementar – MS
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Área Pré-Motora – PM
Definição das áreas motoras corticais
C SARTORI
Planejadora do Plano Motor
Recebem aferências de 5, 7 e 46, 
além do cerebelo e NB (via tálamo)
Emitem eferências para M1 
(principalmente) e T. E. e medula.
Relacionada com movimentos 
gerados por eventos externos 
(respondendo e ajustando)Planejamento “exterior” 
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Definição das áreas motoras corticais
C SARTORI
Participa de movimentos de 
conotação emocional
Vinculada ao Sistema Límbico
Sorriso “amarelo” cortical
X
Sorriso “genuíno” cingulado
Área Motora Cingulada – MC
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Área Motora 
Cingulada – MC
Nervo Facial 
(VII)
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Área Motora Cingulada
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Sorriso “amarelo” cortical
X
Sorriso “genuíno” cingulado
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M1 PM MS MCM1 PM MS MC
Estão densamente interconectadas
Apresentam interconexões com outras áreas 
corticais: Área Somestésica Primária (S1) e 
Áreas Associativas
Contribuem para os tractos córtico-espinhal 
e córtico-nuclear
C SARTORI
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Sistemas Motores
Contribuição dos 
Córtices 
Parietal Posterior e 
Pré-Frontal
Motivação
Planejamento
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Funções do Córtex Motor
C SARTORI
Experimentos de estimulação 
elétrica em primatas (humanos e 
não-humanos)
Mapa somatotópico motor 
Indicação de uma organização 
colunar vertical
Músculos são representados no 
córtex
Correto de acordo com o arranjo 
geral
Estudos anatômicos e 
fisiológicos mais recentes
Maior complexidade:
Neurônios da M1 se conectam 
com grupos de motoneurônios 
que inervam vários músculos
Ativação de um único músculo 
pode ser evocada por estímulos 
em diferentes pontos do córtex
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Convergência e Divergência dos Axônios Corticais
É proposto que neurônios motores 
corticais, e os motoneurônios com os 
quais se conectam, formam um 
conjunto funcional que representa um 
movimento
Um músculo é comandado por um mosaico de pequenas regiões de 
M1 (dentro da área especifica para uma certa região corporal)
C SARTORI
Divergência
Convergência
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Atividade máxima de neurônios 
que representam dedos e punho
O punho e cada dedo são 
representados por uma cor 
diferente
Os neurônios não são agrupados 
juntos, mas distribuídos por toda a 
área cortical de controle da mão
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Um Mosaico de Neurônios
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C SARTORI
Treinou macacos para movimentar uma barra móvel 
com pesos – flexão e extensão do punho.
Comando – lâmpada acendia
Recompensa – suco de frutas
Implante de microeletródios no córtex motor para 
registros unitários (de neurônios individuais)
Registro simultâneo dos parâmetros: 
- Frequência dos PA dos neurônios corticais
- Força muscular
- Velocidade de contração
- Direção do movimento
Estudo da fisiologia dos neurônios corticais (Estudo da fisiologia dos neurônios corticais (Edward Evarts - 1960)
Registros Eletrofisiológicos
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Estudo da fisiologia dos neurônios corticais (Estudo da fisiologia dos neurônios corticais (Edward Evarts)
Neurônio codificador de Força
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C SARTORI
Neurônio codificador de precisão do movimento
Estudo da fisiologia dos neurônios corticaisEstudo da fisiologia dos neurônios corticais
Registros Eletrofisiológicos
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C SARTORI
Neurônios espelho
Aprendizagem 
motora por 
observação -
imitação
Aprendizagem motora
Registros Eletrofisiológicos
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Plasticidade cortical dependente de atividade
Lesão do nervo Facial
Microestimulação 
intracortical do córtex 
primário de ratos 
Área das Vibrissas
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C SARTORI
Plasticidade cortical dependente de atividade
Macacos – Oclusão da artéria 
para área dos dedos e mãos de 
M1
Perda do mov. fino de pegar 
“pellets” de comida e diminuição da 
área da mão
Não treinados – áreas do braço e 
ombros expandiram
Treinados – áreas de mão e dedos 
não lesadas expandiram; recuperação 
funcional
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C SARTORI
De Penfield à Neuroimagem Funcional
Aumentos do fluxo sanguíneo em
determinada área cortical indicam
maior atividade e participação
desta área na função cerebral e no
comportamento
PET (Tomografia por Emissão de Prótons)
Isótopos radioativos injetados no paciente
RMf (Ressonância Magnética funcional)
Aplicação de campo magnético, alinhamento
dos átomos (spins), desoxihemoglobina
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C SARTORI
Neuroimagem Funcional
A – Movimento simples: 
pressionar um 
dedo sobre uma mola
B – Sequência completa de 
movimentos dos dedos
C – Ensaio mental da sequência 
completa de movimentos dos 
dedos
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C SARTORI
Aprendizagem motora
O planejamento motor tem:
Via Exterior – se baseia na experiência sensorial não aprendida – APM
Via Interior – se baseia no aprendizado e na memória motora – AMS
TAREFA: Descobrir uma 
seqüência correta de 
movimentos com os dedos, 
previamente definida pelos 
pesquisadores, mas não 
revelada
Informações sobre 
acertos até aprender 
toda a seqüência 
O Experimento de Passingham Primeiras 
tentativas
À medida 
que se 
aprendia
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PREPARAR
Depende da atividade das áreas de
associação pré-frontal e parietal
APONTAR
Depende de APM (ou AMS), que
elaboram e mantêm os planos
motores até serem executados
FOGO
APM (ou AMS) enviam sinal para M1,
que envia o comando descendente
para o motoneurônio inferior
Plano do Movimento
C SARTORI
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C SARTORI
• Estruturas
• Planejadores
• Controladores
• Ordenadores
• Efetores
• Receptores e 
Aferentes
Sistemas Motores
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C SARTORI
Os Controladores do Movimento
NÚCLEOS NÚCLEOS 
DA BASEDA BASE
NÚCLEOS NÚCLEOS 
DA BASEDA BASE
CEREBELOCEREBELOCEREBELOCEREBELO
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C SARTORI
Os Controladores do Movimento
NÚCLEOS DA BASENÚCLEOS DA BASENÚCLEOS DA BASENÚCLEOS DA BASE CEREBELOCEREBELOCEREBELOCEREBELO
Controlam o início, execução e término do movimento.
Promovem o controle “online” da harmonia dos 
múltiplos movimentos.
Se conectam praticamente com todas as áreas 
motoras encefálicas.
Não têm acesso aos Motoneurônios medulares.
Não se conectam entre si.
Recebem aferências corticais e emitem, via tálamo, 
eferências ao córtex.
EE
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C SARTORI
Funções Motoras 
do CEREBELOCEREBELO
•• Manutenção do equilíbrio e da posturaManutenção do equilíbrio e da postura
•• Controle do tônus muscularControle do tônus muscular
•• Planejamento dos movimentos voluntáriosPlanejamento dos movimentos voluntários
•• Aprendizagem motoraAprendizagem motora
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C SARTORI
O Cerebelo
Do Latin: “Pequeno Cérebro”
- ¼ do volume craniano
- ½ dos neurônios encefálicos
- 2 hemisférios
- 3 lobos
- Córtex (3 camadas)
- 4 núcleos profundos
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LOBOS:
- Anterior
- Posterior
- Flóculo-nodular
NÚCLEOS PROFUNDOS:
1. Fastigial
2. Interpostos 
3. Denteado
 
C SARTORI
Cerebelo – divisões (transversal)
Globoso 
Emboliforme
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C SARTORI
Cerebelo – divisões (longitudinal)
HEMISFÉRIOS:
- Verme
- Intermédio
- Lateral
- Flóculo-Nodular
Núcleos 
Profundos
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Cerebelo – Entradas e SaídasCerebelo – Entradas e Saídas
C SARTORI
AFERÊNCIAS
CÓRTEX
NÚCLEOS 
PROFUNDOS
EFERÊNCIAS
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Cerebelo – EntradasCerebelo – Entradas
C SARTORI
1. CÓRTEX CEREBRAL
2. NÚCLEOS VESTIBULARES
3. MEDULA ESPINHAL
4. NÚCLEO OLIVAR Inf.
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Cerebelo – SaídasCerebelo – Saídas
C SARTORI
- N. Rubro
- Ns. Vestibulares
- Colículo Superior
- Formação Reticular
1. CÓRTEX CEREBRAL
2. NÚCLEOS do TRONCO ENCEFÁLICO
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C SARTORI
Cerebelo – divisões, entradas e saídas
DIVISÃO 
FUNCIONAL
AFERÊNCIAS
CÓRTEX
NÚCLEOS 
PROFUNDOS
EFERÊNCIAS
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C SARTORI
Lóbulo Flóculo-Nodular – Vestibulocerebelo
FUNÇÕES
- Manutenção do Equilíbrio e 
Postura
- Ajuste do tônus muscular 
diante demudanças da 
posição do corpo
LESÕES
- Marcha e postura atáxicas
- Base alargada para 
manter equilíbrioTracto 
Vestíbulo-Espinhal
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C SARTORI
Verme e Hemisfério Intermédio – Espinocerebelo
FUNÇÕES
- Ajuste postural 
antecipatório (Retículo)
- Movimentos de orientação 
dos olhos e da cabeça 
diante de estímulos 
visuais e auditivos (Tecto)
Núcleos Reticulares
Colículo Superior
Tracto Retículo-Espinhal
Tracto Tecto-Espinhal
LESÕES
- Movimentos axiais atáxicos
- Movimentos oculares anormais 
(nistagmo patológico)
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C SARTORI
Núcleo Rubro Tracto Rubro-Espinhal
FUNÇÕES
Participação do controle dos 
movimentos voluntários dos 
membros
Verme e Hemisfério Intermédio – Espinocerebelo
LESÕES
- Incoordenação (ataxia) de 
movimentos voluntários de 
braços e pernas.
- Movimentos em ziguezague
- Perda da harmonia dos 
movimentos (decomposição 
ou assinergia)
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C SARTORI
Hemisfério Lateral – Cérebro-cerebelo
FUNÇÕES
- Modulação dos comandos 
corticais para movimentos 
distais voluntários precisos e 
finos, e sequências de 
movimentos envolvendo 
múltiplas articulações
Tálamo
Tracto Córtico-EspinhalCórtex Motor
LESÕES
- Incapacidade de combinar ≠s partes do 
corpo em movs. complexos (assinergia)
- Erros espaciais dos movs. (dismetria)
- Dificuldade de realizar movs. rápidos e 
alternados (disdiadococinesia)
- Rechaço
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ANATÔMICAANATÔMICA
longitudinallongitudinal FUNCIONALFUNCIONAL FILOGENÉTICAFILOGENÉTICA
Flóculo-Nódulo Vestibulo-
cerebelo Arquicerebelo
Verme + Hemisfério 
Intermédio Espinocerebelo Paleocerebelo
Hemisfério lateral Cérebro-
cerebelo Neocerebelo
C SARTORI
Cerebelo – Divisões 
e... Divisões
Cerebelo – Divisões 
e... Divisões
ANATÔMICAANATÔMICA
TransversalTransversal
Lobo anterior
Lobo posterior
Lobo flóculo-nodular
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C SARTORI
Funções Motoras dos Funções Motoras dos 
NÚCLEOS DA BASENÚCLEOS DA BASE
Os Núcleos da Base (NB) regulam:Os Núcleos da Base (NB) regulam:
●● Contração MuscularContração Muscular
●● Força MuscularForça Muscular
●● Movimentos de múltiplas articulaçõesMovimentos de múltiplas articulações
●● SequênciasSequências de Movimentosde Movimentos
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C SARTORI
Telencéfalo
Diencéfalo
Mesencéfalo
Corpo Estriado
Globo Pálido
Substância Negra
Caudado
Putâmen
Externo
Interno
Núcleo Subtalâmico
Parte Compacta
Parte Reticulada
Núcleo Acumbente
Tubérculo Olfatório
Área Tegmentar Ventral
Núcleo da Base do EncéfaloNúcleo da Base do Encéfalo
Origem Complexo Núcleos
Amígdala
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C SARTORI
Núcleo da Base do EncéfaloNúcleo da Base do Encéfalo
P A
A P
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C SARTORI
Córtex
Tálamo
Corpo Estriado Globo Pálido
Circuito Básico
Substância
Negra
Núcleo
Subtalâmico
Circuitos Subsidiários
Conexões dos NBConexões dos NB
NB
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C SARTORI
Córtex
Tálamo
Corpo Estriado Globo Pálido
Circuito Básico
Substância
Negra
Núcleo
Subtalâmico
Circuitos Subsidiários
Conexões dos NBConexões dos NB
NB
Em Repouso
Tônus Inibitório: 
“Freio” do 
Movimento
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C SARTORI
Córtex
Tálamo
Corpo Estriado Globo Pálido
Circuito Básico
Substância
Negra
Núcleo
Subtalâmico
Circuitos Subsidiários
Conexões dos NBConexões dos NB
NB
Plano de 
Movimento
Tônus Inibitório: 
Liberação do 
Movimento
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C SARTORI
Quem envia sinais para os NB?Quem envia sinais para os NB?
Conexões Aferentes
O Corpo Estriado
(Putamen+Caudado)
é a “porta de entrada” dos NB
61
C SARTORI
Para quem os NB enviam sinais?Para quem os NB enviam sinais?
Conexões Eferentes
Globo Pálido Interno e
Substância Negra (Pars Reticulada)
são as “portas de saída” dos NB
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C SARTORI
SequênciaSequência de operaçõesde operações
VIA DIRETA – facilitadora do movimento
GABA GABA
GLUT GLUT
Em Repouso
Pouco 
Ativado
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C SARTORI
SequênciaSequência de operaçõesde operações
VIA DIRETA – facilitadora do movimento
GABA GABA
Plano de 
Movimento
GLUT GLUT
Muito 
Ativado
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C SARTORI
SequênciaSequência de operaçõesde operações
GABA GABA
Plano de 
Movimento
GLUT GLUT
DOPA
VIA DIRETA – facilitadora do movimento
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C SARTORI
SequênciaSequência de operaçõesde operações
VIA INDIRETA – inibidora do movimento
Em Repouso
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C SARTORI
SequênciaSequência de operaçõesde operações
Plano de 
Movimento VIA INDIRETA – inibidora do movimento
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C SARTORI
Plano de 
Movimento
Inibição da VIA INDIRETA (inibidora do movimento) MOVIMENTO
Ativação da VIA DIRETA (facilitadora do movimento) MOVIMENTO
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C SARTORI
Núcleos da BaseNúcleos da Base
Iniciadores e Finalizadores dos movimentos
O disparo inibitório tônico de seus axônios 
seria um ‘freio’ permanente dos movimentos 
indesejados. 
A necessidade de realizar um movimento 
interromperia esse disparo tônico frenador 
e ‘liberaria’os comandos motores corticais
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C SARTORI
Doença de ParkinsonDoença de Parkinson
● 2ª Doença neurodegenerativa mais comum
● Idade de início: 50 – 65 anos
● Prognóstico: sobrevida de 13 anos em média
● Rigidez
● Acinesia (iniciação)
● Hipocinesia
● Bradicinesia
● Tremor em repouso
● Expressão facial em máscara
● Demência na fase avançada
● L-DOPA/Cirurgia/Cel. Tronco/Fisioterapia
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C SARTORI
Doença de ParkinsonDoença de ParkinsonMorte Neuronal na 
Substância Negra 
Compacta
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C SARTORI
Doença de Doença de HuntingtonHuntington
● Doença genética
● Idade de início: 40 – 50 anos
● Prognóstico: sobrevida de 15 anos em média
● Hipercinesia
● Coréia e Balismo – movimentos involuntários
anormais, rápidos e espasmódicos
● Distonia – contrações musculares
involuntárias prolongadas
● Co-contração de mm. agon. e antag.
● Distúrbios psiquiátricos
● Prejuízo cognitivo – demência
● Tratamento sintomático
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C SARTORI
Morte Neuronal no 
Estriado
Doença de Doença de HuntingtonHuntington
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C SARTORI
Funções motoras dos NBFunções motoras dos NB
Circuito OculomotorCircuito Esqueletomotor
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C SARTORI
Funções não motoras dos NBFunções não motoras dos NB
Circuito Prefrontal
Similaridade anatômica com os 
circuitos motores sugere 
mecanismos funcionais análogos.
Pode regular a iniciação e finalização
de processos cognitivos:
- planejamento
- memória operacional
- atenção
- resolução de problemas
- habilidade verbal 
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C SARTORI
Funções não motoras dos NBFunções não motoras dos NB
Circuito Límbico
Também apresenta similaridade 
anatômica com os circuitos motores
Pode regular a motivação e 
comportamentos emocionais:
- Empatia
- Respostas sociais adequadas
Movimentos de conteúdo emocional
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