Buscar

A vida escolar e familiar como um dos pontos chaves sobre vínculo afetivo na vida das crianças

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

A vida escolar e familiar: pontos chaves sobre vínculo afetivo na vida das crianças
Em determinados ambientes é proposto a forma de desenvolvimento pessoal, seja ela no seio da família, em comunidade, com os vizinhos, ou de qualquer outra maneira. Mas um dos principais meios de convivência ainda é o escolar, pois é nele em que o ser passa maior parte de sua infância, adolescência e até mesmo a vida adulta, pois é imposta pela sociedade que todos têm que adquirir conhecimento e desenvolve-lo cada vez mais, almejando sempre a sua conquista no espaço da social.
A escola é o local onde o individuo desenvolve os primeiros ensinamentos aos quais vieram do lar, aprendendo a conviver com pessoas e situações diferentes, ampliando o seu campo de conhecimento e progredindo para o âmbito de novas relações.
Dentre essas relações vale apena ressaltar o convívio, e para se chegar a pratica da convivência tem que haver o vinculo e o seu fortalecimento, pois é no meio escolar em que a pessoa passa a ter as relações que iram levar para o mundo externo.
De acordo com Leite e Tassoni (2006):
Consideram que é mais adequado compreender o afetivo como uma característica das relações humanas e das experiências que elas evocam, pois as relações sociais marcam a vida do ser humano, atribuindo à realidade que compõe seu contexto (lugares, situações, coisas) um significado afetivo.
Através dessa formação o individuo começa a ter a sua personalidade modificada, agregando outros tipos de discernimento, através das determinadas formas de convivência na área escolar, condicionadas pelas cargas históricas que cada um de seus participantes carrega dentro desta instituição, isto vai moldando a figura do eu, como a Psicologia Sócio-Histórica explica,é transformado e também é um transformador, pois da mesma forma que os outros, ele igualmente porta a sua própria carga histórica social, fazendo a sua contribuição para aquele meio.
Outro ponto a ser ressaltado nesta temática é a participação ativa dos pais na vida escolar das crianças, pois com a aquisição de novos conhecimento e progressão dos antigos, tem que haver essa participação, pois ao sair da instituição, tal pratica ainda tem que continuar sendo exercitada, através de dialogo com os próprios pais, com vizinhos, os amigos da comunidade onde vivem, para que haja este avanço cognitivo societário.
O mundo familiar mostra-se numa vibrante variedade de formas de organização, com crenças, valores e práticas desenvolvidas na busca de soluções para as vicissitudes que a vida vai trazendo. Desconsiderar isso é ter a vã pretensão de colocar essa multiplicidade de manifestações sob a camisa de força de uma única forma de emocionar, interpretar, comunicar. (CARVALHO, Maria do Carmo Brant. A família contemporânea em debate. 2. ed.)
Jamais se deve desligar todo o ensinamento que foi passado da família para a criança, pois é aí que se encontram os princípios e a base da carga histórica de cada individuo, é errado querer passar somente um determinado ensinamento, fazendo com quê o individuo se prenda somente aquilo, pois desta forma ele não estará aberto para receber qualquer modificação do ambiente.
Nessa mesma fase, a criança tem a chance de identificação com o ensinamento proposto em casa através da convivência, ou seja, a conduta aprendida é posta em teste. O comportamento de casa pode até ser reproduzido, mas visto que em proporção social maior, a criança percebe a aceitação do ato, e decide por si mesma, continuar a fazer ou não.
O ambiente escolar funciona assim, como um microcosmo de relações sociais, sendo essencial e estando entre as primeiras da criança. O afeto desenvolvido nesse sistema é mais fundamental ainda, pois pode ser tido como um ensaio da vida adulta. A responsabilidade de tratamento com o próximo e o senso de empatia é consolidada desde essa fase. Tanto quanto alguma das emoções desenvolvidas relacionadas a estudo.
A empatia na relação aluno/professor foi proposta na década de 70, principalmente pela corrente originada pelo Carls Rogers, que reduzia, na sua abordagem, a questão do conhecimento do professor com ênfase na empatia partindo do professor.
O termo empatia surgiu da palavra alemã Einfühlung (sentir dentro, sentir em) no contexto da filosofia da arte, no final do século XIX, e era utilizado inicialmente para descrever a experiência estética. O conceito Einfühlung tentaria representar o mecanismo por meio do qual os seres humanos entendem ou captam a perspectiva de objetos inanimados e outras espécies de animais se colocando em seu lugar. (GALLESE, 2003).
E desde então, o fortalecimento de vinculo na fase escolar é considerado tanto pela psicologia quanto pela pedagogia um elo importante de crescimento e desenvolvimento infantil.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando