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 Plano de Aula: O Estoicismo e o direito natural. FILOSOFIA GERAL E JURÃ�DICA TÃtulo O Estoicismo e o direito natural. Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 5 Tema O Estoicismo e o direito natural. Objetivos Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de: · Conhecer em linhas gerais a importância do pensamento estoico para a teoria do direito natural; · Estudar os conceitos de natureza, ordem, justiça, liberdade, igualdade e direito natural; · Compreender a relação entre justiça e direito natural segundo os estoicos; · Compreender a influência do estoicismo na doutrina do direito natural de CÃcero; Estrutura do Conteúdo Unidade 2 - Fundamentos para uma Filosofia JurÃdica 2.3. O Estoicismo e o direito natural. Aplicação Prática Teórica Orientação para realizar a atividade: O aluno deverá rever os pontos da aula ministrada por seu professor, consultar seu material didático e, se necessário, a biblioteca virtual da Estácio para responder e aperfeiçoar os casos concretos desta aula. A atividade deverá ser feita em arquivo word (.doc), com cabeçalho identificador da atividade e aluno/Instituição/Cursor/Campus/Disciplina/Turma/Aluno/Semana), contendo apenas as respostas fundamentadas e enriquecidas em pesquisa bibliográfica e com a indicação da fonte bibliográfica da pesquisa na forma da ABNT a ser inserida no item "Referências". As questões abaixo são discursivas, o que requer uma resposta na forma de redação. O arquivo deverá ser anexado no ambiente do webaula no prazo estipulado. Caso 1 - A justiça e o direito natural O estoicismo grego propôs uma imagem do universo segundo a qual tudo é semelhante a um ser vivo. Assim o universo seria provido de uma alma identificada por Zenão de CÃcio (334-264 a.C.) à razão. Isto significa dizer que para os estóicos o mundo é inteiramente racional, um Logos (Razão Universal) que atua tanto na natureza quanto na conduta humana, excluindo o acaso ou a desordem. Diante de tais considerações, leia atentamente a citação do filósofo contemporâneo Luc Ferry quando cita o estóico Marco Aurélio e responda as questões que seguem. Para os estoicos, de fato, a estrutura do mundo, ou, se você preferir, a ordem cósmica, não é apenas uma organização magnÃfica, mas também uma ordem análoga à de um ser vivo. (...) É essa ordem, esse cosmos como tal, essa estrutura ordenada do universo todo que os gregos chamam de "divino" (theion), e não, como para os judeus ou os cristãos, um Ser exterior ao Universo, que existiria antes dele e que o teria criado.(...) Pode-se portanto dizer que a estrutura do universo não é apenas "divina", perfeita, mas também "racional", de acordo com o que os gregos chamam de logos (termo que dará a palavra lógica) e que designa justamente essa ordenação admirável das coisas. Assim, o famoso imperativo segundo o qual é preciso imitá-la em tudo vai poder se aplicar não apenas ao plano estético, da arte, mas também ao da moral e o da polÃtica. (...) Marco Aurélio pensa que a natureza, pelo menos em seu funcionamento normal, excetuando-se os acidentes ou catástrofes que à s vezes nos submergem, faz justiça a cada um, tendo em vista que ela nos dota, quanto ao essencial, daquilo de que precisamos (...). De modo que, nessa grande partilha cósmica, cada um recebe o que lhe é devido. Essa teoria do justo anuncia uma fórmula que servirá de princÃpio a todo o direito romano: "dar a cada um o que é seu", colocar cada um no seu lugar( FERRY, Luc. Aprender a viver. Filosofia para os novos tempos. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007, pp.41-42, grifo do autor). 1. Por que os filósofos do estoicismo buscaram fundamento na natureza para ordenar a vida humana? 2. No texto acima é possÃvel identificar o sentido dos direitos naturais na sua versão greco-latina? Por quê? Caso 2 - Republicanismo no estoicismo Marco Túlio CÃcero (106-43 a.C.), senador e figura importante na polÃtica romana, desvelou grande valor para a história do pensamento filosófico e jurÃdico. Embora não tenha apresentado um pensamento original, reuniu diferentes teorias filosóficas gregas e inaugurou o vocabulário filosófico latino. Observe a citação abaixo e responda as questões que seguem. Se Roma existe, é por seus homens e seus hábitos. A brevidade e a verdade desse verso fazem com que seja, para mim, um verdadeiro oráculo. Com efeito: sem nossas instituições antigas, sem nossas tradições venerandas, sem nossos singulares heróis, teria sido impossÃvel aos mais ilustres cidadãos fundar e manter, durante tão longo tempo, o império de nossa República. (...) Em suma, não há felicidade sem uma boa constituição polÃtica; não há paz, não há felicidade possÃvel, sem uma sábia e bem organizada República (CÃ�CERO, M. T. Da República. In: Col. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1988, p. 175-176.). 1. É possÃvel identificar na fala de CÃcero a tese republicana? Justifique sua resposta. 2. Destaque e explique a passagem do texto que exemplifica seus argumentos na questão anterior.
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