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�PAGE \* MERGEFORMAT�2� CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA PRÓ-REITORIA ACADÊMICA CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DE FUNDAMENTOS DE FÍSICA MEDIDAS DE COMPRIMENTO E ERROS. SISTEMAS DE UNIDADES AULA 1 PROFESSOR: ALEX BOSCO TURMA BN Volta Redonda 03/2014 SUMÁRIO 1 OBJETIVO...............................................................................................3 2 INTRODUÇÃO......................................................................................4-5 3 RELAÇÃO DE MATERIAL.......................................................................6 4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.......................................................7 5 RESULTADOS......................................................................................8-9 6 CONCLUSÃO.........................................................................................10 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................11 OBJETIVO O objetivo desta prática é realizar medidas diretas, considerando os erros experimentais e obter resultados secundários a partir destas medidas, aplicando a teoria de propagação de erros. INTRODUÇÃO O sistema de unidade usado quase universalmente nos trabalhos científicos e no comércio é o sistema MKS (metro-quilograma-segundo), que no Brasil forma o sistema legal de unidades. Gradualmente esse sistema vem sendo substituído pelo CGS (centímetro-grama-segundo). Em engenharia ainda é muito comum utilizar um sistema métrico um pouco diferente do MKS: trata-se do sistema técnico, que utiliza força como uma grandeza principal no lugar da massa. Assim, o estudante deve procurar familiarizar-se com os vários sistemas de unidades, aprendendo a manejá-lo com facilidade. O ato de medir é, em essência, um ato de comparar, e essa comparação envolve erros de diversas origens (dos instrumentos, do operador, do processo de medida etc.). Pretende-se aqui estudar esses erros e suas conseqüências, de modo a expressar os resultados de dados experimentais em termos que sejam compreensíveis a outras pessoas. Quando se pretende medir o valor de uma grandeza, pode-se realizar apenas uma ou várias medidas repetidas, dependendo das condições experimentais particulares ou ainda postura adotada frente ao experimento. Em cada caso, deve-se extrair do processo de medida um valor adotado como melhor na representação da grandeza e ainda um limite de erro dentro do qual deve estar compreendido o valor real. Quando um experimentador determina o valor de uma grandeza, três situações são possíveis: 1. O valor da grandeza já é conhecido com exatidão – Ex. A soma dos ângulos internos de um triângulo. 2. O valor da grandeza não é conhecido exatamente, mas há um valor adotado como “melhor” – Ex. A aceleração da gravidade num determinado local. 3. O valor da grandeza não é conhecido – Ex. O comprimento de uma barra, o volume de uma esfera, etc. Quando o valor obtido para uma grandeza difere do seu valor real (verdadeiro) (item 1), dizemos estar afetado de um erro. Matematicamente: ERRO = VALOR MÉDIO - VALOR REAL (Valor em módulo) Quando o valor obtido difere do valor adotado como melhor (item 2), dizemos estar afetado de um desvio. Então: DESVIO = VALOR MÉDIO - VALOR REAL (Valor em módulo) Embora Conceitualmente haja diferença entre erro e desvio, matematicamente são equivalentes. A partir deles define-se desvio (ou erro) relativo e percentual, sendo que este último permite avaliar melhor o resultado de uma experiência. DESVIO RELATIVO = DESVIO / VALOR ADOTADO DESVIO PERCENTUAL = DESVIO RELATIVO × 100% RELAÇÃO DE MATERIAL Objeto a ser medido (retângulo de madeira); Trena; Paquímetro; Micrômetro; Balança de pressão; PAQUÍMETRO MICRÔMETRO TRENA BALANÇA DEPRECISÃO PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Medimos as dimensões do objeto (retângulo) usando uma trena, paquímetro e micrômetro; Medimos a massa do objeto; Determinamos o valor médio para a massa do objeto e para o volume do objeto; Determinamos o desvio de cada medida e dimensão; Determinamos o desvio médio de cada medida e dimensão; Calculamos o valor do volume do objeto; Determinamos a densidade: D=M/V (g/cm3); Anotamos os resultados nas tabelas. Foram feitas três medidas do comprimento, da altura e da profundidade do objeto (retângulo), utilizando a trena e o paquímetro, já com a utilização do micrômetro medimos a altura e a profundidade. Medimos a massa através da balança de precisão. RESULTADOS Os valores obtidos através das medidas são mostrados nas Tabelas abaixo: Tabela 1 – Medidas relativas utilizando a trena. Tabela 2 – Medidas relativas utilizando o paquímetro. Tabela 3 – Medidas relativas utilizando o micrometro. Tabela 4 – Massa do objeto. VOLUME DO OBJETO Multiplicamos o valor da área da base pela altura do retângulo, achamos o valor do volume (V) desse sólido. Dimensões médias do objeto mensuradas pela trena (em centímetros). V = a x b x c V = 4,93 x 2,47 x 1,33 V = 16,2 cm3 DENSIDADE DO OBJETO: Medição direta da massa e do volume É possível descobrir a medida da massa e do volume de líquidos e sólidos geométricos regulares através de uma mediação direta, e com isso determinar a densidade do objeto. Com a utilização de uma balança de prato, determine e registre a massa de um objeto em gramas. Utilizando um nônio ou uma régua, meça o comprimento, a altura e a largura do objeto em centímetros. Multiplique essas três medidas para obter o volume em centímetros cúbicos. Divida a massa do objeto pelo seu volume para determinar a densidade, expressa em gramas por centímetros cúbicos. Massa (Média) do objeto = 7,07 g Volume (Médio) do objeto mensurado pela trena = 16,2 cm^3 Logo: D = M/V D = 7,07 / 16,2 D = 0,436 g/cm3 CONCLUSÃO Observamos que ao realizar medidas comparamos grandezas, e estas comparações envolvem erros relativos ao operador, ao instrumento e ao processo de medidas. Obter uma medida exata é impossível, mas podemos obter medidas precisas se utilizarmos os instrumentos indicados de maneira correta. Podemos observar que há diferença na precisão dos instrumentos utilizados nesta prática. A trena, por exemplo, fornece a medida em milímetros, sendo que podemos estimar apenas uma casa decimal. Já no caso do micrômetro e do paquímetro, podemos medir centésimos de milímetros. Aqui, fizemos uma série de medidas e, a partir delas, obtivemos uma média para as grandezas medidas. De acordo com os valores obtidos para os desvios percentuais, concluímos que o instrumento que apresentou a melhor precisão foi o micrômetro. Como já era esperada, a pior precisão foi observada para a trena, já que, além de oferecer uma menor quantidade de casas decimais para a medida, também houve dificuldade em utilizá-la para fazer a medição. Conclui-se então que ao fazer medidas, não é possível obter uma medida exata, mas podemos obter medidas precisas, levando em consideração os erros, que podem ser atribuídos às fontes já citadas anteriormente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jear. Fundamentos de física: mecânica. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. v.1. Plan1 COMPRIMENTO (MM) ALTURA (MM) PROFUNDIDADE (MM) TRENA DESVIO TRENA DESVIO TRENA DESVIO 50 0.67 25 0.33 14 0.67 49 0.33 24 0.67 13 0.33 49 0.33 25 0.33 13 0.33 MÉDIA MÉDIA MÉDIA MÉDIA MÉDIA MÉDIA 49.33 0.44 24.670.45 13.33 0.44 Plan1 COMPRIMENTO (MM) ALTURA (MM) PROFUNDIDADE (MM) MICRÔMETRO DESVIO MICRÔMETRO DESVIO MICRÔMETRO DESVIO 23.13 0.67 13.94 0.00 24.14 0.34 13.97 0.03 24.13 0.33 13.9 0.04 MÉDIA MÉDIA MÉDIA MÉDIA MÉDIA MÉDIA 23.80 0.45 13.94 0.03 Plan1 MASSA (GRAMAS) DESVIO 7.07 -0.00 7.06 0.01 7.07 -0.00 MÉDIA MÉDIA 7.07 -0.00 Plan1 COMPRIMENTO (MM) ALTURA (MM) PROFUNDIDADE (MM) PAQUÍMETRO DESVIO PAQUÍMETRO DESVIO PAQUÍMETRO DESVIO 49.8 0.21 24.1 0.02 14 0.07 49.65 0.06 24.1 0.02 13.9 0.03 49.33 0.26 24.15 0.03 13.9 0.03 MÉDIA MÉDIA MÉDIA MÉDIA MÉDIA MÉDIA 49.59 0.17 24.12 0.02 13.93 0.04 _1395089847.bin
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