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Verminose em Equinos: Parasitas e Sintomas

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VET 347 – Higiene Veterinária 
Verminose em 
equinos 
Parasitologia 
No amplo grupo dos helmintos 
Nematelminthes Platyhelminthes 
Sérios problemas a saúde dos 
animais 
Nematelminthes 
 Classe Nematoda 
nematóides 
Têm sido apontados como os grandes 
responsáveis pelas perdas econômicas 
mundiais na criação de animais destinados a 
produção 
Vermes cilíndricos 
 Machos – testículo único, vesícula 
seminal e duto deferente, cloaca e 
duto ejaculador na cloaca. 
 Presença de espículos quitinizados 
(mantém a vulva aberta). 
 Alguns grupos de nematóides 
possuem um gubernáculo (auxilia no 
direcionamento dos espículos). 
 Strongylida há uma bolsa 
copuladora 
 
Extremidade posterior do macho 
B. Com bolsa copuladora 
1. Espículos 
2. Ventosa pré-cloacal 
3. Papila pendunculada 
4. Papila séssil 
A. Com expansão 
cuticular formando 
asas caudais 
1-7. Raios da bolsa 
copuladora 
Classificação simplificada 
 Classe Nematoda: tem importância 
veterinária e distribui-se em dez 
superfamílias. 
 
Dois grupos 
Bolsa copuladora Sem bolsa copuladora 
Nematóides 
Seqüência típica de 
desenvolvimento 
Particularidade 
 Ordem Strongylida: vermes pequenos com boca 
bem desenvolvida ou rudimentar, com lábios ou 
coroa radiada. Machos com bolsa copuladora e 
com dois espículos iguais. 
 Com as famílias: Strongylidae, Cyathostomidae, 
Stephanuridae, Syngamidae, Trichostrongylidae, 
Ancylostomatidae, Protostrongylidae e 
Pseudoliidae. 
 
Strongylida – características 
São chamados de nematóides “bursados” – 
possuem uma bursa copulatória com raios 
musculares na extremidade posterior dos 
machos 
 Geralmente têm ciclo direto mas podem utilizar 
hospedeiros paratênicos . 
Classificação simplificada 
Ciclo biológico - geral 
Família Strongylidae 
Estrôngilos de Equinos 
Strongylus 
 Os membros deste grupo vivem no intestino 
grosso de equinos e asininos e com o 
Triodontophoros são comumente conhecidos 
como Grandes estrôngilos. 
Espécies 
Strongylus vulgaris, S. edentatus e S. equinos 
Grandes Estrôngilos 
Ciclo biológico- geral 
Strongylus vulgaris 
Tamanho do adulto: 2 a 
3,5cm. 
Período Pré-patente: 6 a 7 
meses. 
Hospedeiros: equinos e 
asininos 
A migração larval pode levar à 
formação de aneurisma e infarto 
na circulação intestinal. 
Localização 
Ceco e Cólon 
Ciclo biológico 
Ação sobre o 
hospedeiro 
Infarto devido migração 
de larvas – Strongylus 
vulgaris 
Strongylus edentatus 
Tamanho do adulto: 2,5 a 
4,5cm 
Período Pré-patente: 10 a 12 
meses. 
Após a penetração na mucosa 
intestinal as L3 seguem sob o 
peritônio para muitos locais. 
Localização 
Intestino delgado 
Strongylus equinus-Morfologia 
Tamanho do adulto: 2,5 a 
5,0cm 
Período Pré-patente: 8 a 9 
meses. 
Pouco se conhece sobre a 
migração larvas. L4 e L5 são 
encontradas no pâncreas. 
Identificação das L3 
• Pouco se conhece da migração larval em S. equinus 
• As larvas L3 perdem a bainha ao penetrar as paredes do ceco e 
cólon 
• Formam nódulos nas camadas mucosa e subserosa do intestino 
• Muda para L4 
• Migração para o peritônio e fígado, aonde permanece no 
parênquima 
• Migração para o pâncreas e finalmente para a luz do intestino 
grosso 
• Período pré-patente: 8 – 9 meses 
Strongylus equinus – Ciclo biológico 
Strongylus equinus – Ciclo biológico 
Patogenia 
Larvas 
Poucos efeitos patogênicos. Formação de 
trombos e arterite. 
 
Adultos 
Lesão da mucosa intestinal em virtude dos 
hábitos alimentares dos vermes. Ruptura e 
hemorragia acidental. 
 
Ação no Hospedeiro 
Família Cyathostominae 
Pequenos Estrongílideos 
• Constituem um grupo com muitas espécies, são conhecidos 
como triconemas, ciatostomíneos ou pequenos estrôngilos 
• As larvas dos pequenos estrongilídeos não migram pelo 
corpo do hospedeiro, limitam-se a penetrar na mucosa onde 
realizam as mudas retornando à luz do intestino para atingir a 
maturidade. 
Pequenos Estrongilídeos – 
Características 
Particularidade 
 Cavidade Bucal curta, ocasionalmente alongada, 
cilíndrica, com paredes relativamente espessas. 
Cora radiada ausente ou presente; com ou sem 
fenda cervical. 
 Com duas subfamílias de interesse veterinário: 
Cyathostominae e Oesophagostominae. 
Trichonenma/Cyathostomes 
 Este gênero compreende mais de 40 espécies. 
 Popularmente são conhecidos como Pequenos 
estrôngilos 
Esses parasitos são os mais 
prevalentes em equinos e suas larvas 
estão presentes nas pastagens ao 
longo do ano. 
Espécies 
Cyathostomum, Cylicocyclus, Cylicodontophorus e 
Cylicostephanus 
4 gêneros: 
Identificação 
 Nematóides com bolsa copuladora. 
 Tamanho: <1,5cm de comprimento. 
 Coloração: branca a vermelho-escura. 
Períodos Pré-patentes 
2 a 3 meses 
Larva infectante(L3) de ciatostomíneos com 8 células 
intestinais. 
Identificação 
Ciclo Biológico 
Ciatostomíase larvar 
Sintomatologia clínica 
 Geralmente abrigam em campo 
uma carga parasitária mista 
(Pequenos e grandes estrôngilos). 
Animais de 
até 2 a três 
anos 
Definhamento, anemia e 
às vezes diarréia 
Pequenos estongilideos 
Epidemiologia-estrongilose 
 Existem duas fontes de infecção de Equinos. 
 
Larvas infetantes que 
se desenvolveram no 
pastejo anterior 
Ovos eliminados durante 
o pastejo dos animais, 
incluindo éguas 
lactantes 
1º 
2º 
Aumento peripuerperal do OPG 
 Diferentemente de pequenos ruminantes e 
suínos. 
Fezes de éguas 
reprodutoras 
Contagem de ovos por 
grama de fezes (OPG) 
POUCA EVIDÊNCIA 
Controle de nematóides parasitos 
gastrintestinais de equinos 
É realizado com antihelmínticos, os quais 
não têm sido totalmente eficazes. 
1- Ação restrita aos parasitos adultos. 
2- Ocorrência de resistência. 
Controle estratégico 
Controle 
realizado nos 
animais Controle 
realizado nas 
pastagens 
Formas infectantes 
(ovos e ou larvas) 
antihelmínticos

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