Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Ministério da Educação Universidade Federal de Pelotas Escola Superior de Educação Física Curso de Licenciatura Disciplina: Voleibol 1 Professor: Renato Siqueira Rochefort Posições na Quadra e as Relações entre os Jogadores O voleibol como desporto institucionalizado, segue uma regulamentação, que define os parâmetros de como ele deve ser jogado, isto é, existem certas condições que necessitam ser rigorosamente observadas. Uma destas condições é a posição na quadra, também chamada e conhecida por ordem de saque. 4 (AE) 3 (AC) 2 (AD) 5 (DE) 6 (DC) 1 (DD) Fig 1. Posições na quadra Como pode-se observar na figura acima, todas as posições são bem definidas, e é a partir delas, que podemos entender os sistemas táticos, bem como as situações de arbitragem, no que diz respeito ao controle das irregularidades de posicionamento, conhecidas como “fora de zona”. Só para relembrar, o sentido do rodízio, ou rotação, dos jogadores é o mesmo dos ponteiros do relógio, ou seja, no sentido horário. Logo, os jogadores no rodízio, deslocam-se no sentido inverso da numeração em quadra. Analisando a Figura 1, tem-se: 1 – Defensor direito (sacador) 2 – Atacante direito (saída de rede) 3 – Atacante de centro (meio de rede) 4 – Atacante esquerdo (entrada de rede) 5 – Defensor esquerdo 6 – Defensor central Em relação ao posicionamento em quadra, o importante é lembrar que no momento do golpe na bola, no saque: o jogador da posição 1 deverá estar sempre mais próximo da linha lateral direita do que o jogador da posição 6, e sempre mais afastado da linha central do que o jogador da posição 2; o jogador da posição 2 deverá estar sempre mais próximo da linha central do que o jogador da posição 1, e mais próximo da linha lateral direita do que o jogador da posição 3; o jogador da posição 3 deverá estar mais próximo da linha central do que o jogador da posição 6, e sempre numa colocação mais central em relação as linhas laterais do que os jogadores das posições 2 e 4; o jogador da posição 4 deverá estar sempre mais próximo da linha central do que o jogador da posição 5, e mais próximo da linha lateral esquerda do que o jogador da posição 3; o jogador da posição 5 deverá estar sempre mais próximo da linha lateral esquerda do que o jogador da posição 6, e mais afastado da linha central do que o jogador da posição 4; o jogador da posição 6 deverá estar sempre mais afastado da linha central do que o jogador da posição 3, e sempre numa colocação mais central em relação as linhas laterais do que os jogadores das posições 1 e 5. 4 3 2 5 6 1 Fig. 2 Relações entre os jogadores É bom lembrar que esta relação entre os Jogadores e suas posições, não se dá de forma linear, ou seja, com os mesmos posicionados em linha, um exatamente atrás e do lado do outro. Eles podem estar dispostos das mais variadas formas na quadra, desde que obedecidas as condições expostas no quadro anterior. A regra do jogo de voleibol coloca como ponto de observação para a verificação do correto posiciona- mento, a colocação dos pés dos jogadores em relação as linhas, laterais e central, da quadra. Maiores detalhes sobre estas condições, você encontrará no 3º Capítulo – Regra 7.4, das Regras Oficiais do Voleibol 2001 – 2004 (páginas 18 e 19). Enfim, para nós o domínio racional destes conceitos por parte dos professores e treinadores, e não simplesmente dominados de forma decorada, é que permitirão que mais e mais pessoas continuem pensando e tratando das questões táticas do jogo, que é em nosso entendimento, por onde passa e passará toda a discussão evolutiva do voleibol. Prof. Renato Siqueira Rochefort ESEF/UFPel Texto escrito em julho de 2002, para utilização como recurso didático aos alunos matriculados na disciplina de voleibol 1 da Escola Superior de Educação Física da Universidade Federal de Pelotas. 3 4 2 5 1 6 Outro detalhe importante e que vale a pena ressaltar, é que estas condições se aplicam para o momento do golpe na bola na execução do saque. Após o golpe na bola efetuado pelo sacador, a movimentação pela quadra é livre e dependente da esquematização tática a ser adotada, resguardadas as exigências regulamentares impostas pelas Regras Oficiais do Jogo. Essa normatização toda, por mais contraditório que possa parecer, se é restritiva em sua essência, não é limitante em sua execução prática. Por que estamos dizendo isso? Porque a partir de seu domínio por parte daquele que está ensinando ou treinando, muitas possibilidades de posicionamento se abrem, e podem ser levadas a efeito de acordo com as condições momentâneas de execução daqueles que as estão aprendendo ou aplicando. Podem ainda ser modificadas, de acordo com a forma de jogar da equipe adversária, no caso de uma aplicação competitiva.
Compartilhar