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23/03/2017 AVA UNIVIRTUS http://univirtus277877701.saeast1.elb.amazonaws.com/ava/web/#/ava/AvaliacaoUsuarioHistorico/115840/novo/1 1/3 Matriz Discursiva do MÓDULO C FASE II 2016 – 28/11 à 16/12/2016. Nota: 96 Disciplina(s): Estado Moderno e Contemporâneo Teoria da Democracia Data de início: 14/12/2016 15:49 Prazo máximo entrega: 14/12/2016 16:49 Data de entrega: 14/12/2016 16:42 Questão 1/5 - Teoria da Democracia Ao analisar a constituição da sociedade burguesa moderna, Habermas encontrou na formação da categoria “esfera pública” umas das principais transformações ocorridas durante o processo de democratização das sociedades europeias. Com base nos conteúdos da videoaula 4 e do capítulo 7 do livro base, explique como Habermas define “esfera pública”: Nota: 20.0 Resposta: Esfera publica seria nova categoria nascida na ação da burguesia, onde as pessoal podem se encontrar debater, deliberar como igualdade e chegar em consenso sobre problemas que atingem a sociedade. Questão 2/5 - Teoria da Democracia A chamada “Teoria Crítica” procura distanciarse daquelas teorias – ditas “tradicionais” – que não são capazes de se perceber como produtos de um dado contexto social determinado, nem de como contribuem para a manutenção das relações de poder aí presentes. Com base na contextualização e nos conteúdos da aula 3, explique por qual motivo os autores da Escola de Frankfurt eram críticos do projeto intelectual e político do Iluminismo: Nota: 20.0 A esfera pública seria uma nova categoria, nascida da ação burguesa, oriunda da oposição tanto à esfera privatista do mercado econômico – em que indivíduos e grupos perseguem seus interesses particulares – quanto à esfera centralizadora da administração estatal – em que políticos monopolizam o poder de tomar decisões. Essa nova categoria seria materializada em um espaço propriamente público, fora do ambiente do Estado, em que cidadãos debateriam, como iguais, questões coletivas que transcenderiam seus interesses privados e econômicos. Referência: Videoaula 4 e capítulo 7 do livro base (MEDEIROS, Pedro. Uma introdução à Teoria da Democracia. Curitiba: Intersaberes, 2016). 23/03/2017 AVA UNIVIRTUS http://univirtus277877701.saeast1.elb.amazonaws.com/ava/web/#/ava/AvaliacaoUsuarioHistorico/115840/novo/1 2/3 Resposta: A critica ao iluminismo se fazia a partir do entendimento que a ciência e a técnica sem devida reflexão dos seus efeitos poderiam ser usadas para manipulação e ao controle de massa (razão instrumental), o que teria levado a alguns países da Europa a regimes totalitários. Questão 3/5 - Estado Moderno e Contemporâneo Contextualização: Enquanto que Thomas Hobbes denominava o Estado como Leviatã, Jean Jacques Rousseau (1712 1778) escreveu no seu famoso livro “O contrato social” que o homem precisa viver em sociedade para alcançar o seu pleno desenvolvimento. (Rota de aprendizagem 1, Estado Moderno e Contemporâneo). Enunciado: Identifique, ao menos, uma característica do pensamento de Jean Jacques Rousseau que se diferenciava de Thomas Hobbes sobre o homem em sociedade e ação política. Justifique sua resposta: Nota: 16.0 Resposta: Pode se dizer que para Rousseu a natureza do homem era boa e para Hobbes ela era egoísta. Hobbes tinha o Estado como uma força punitiva enquanto Rosseu enxergava uma certa racionalidade. Questão 4/5 - Estado Moderno e Contemporâneo Contextualização: Quase sempre, ao se estudar a Idade Moderna, temos a impressão de que a História só observa as dinâmicas europeias. Atualmente, diversos Estados mantêm características semelhantes em sua organização política, como na existência de uma constituição nacional (de normas, direitos e deveres), forças de defesa e estruturas burocráticas de administração do interesse público. Mas nem sempre foi assim. Ao longo das grandes navegações, diversos povos foram colonizados. O projeto iluminista encarava a razão humana – nossa capacidade, por exemplo, de modelar a natureza segundo nossos interesses e necessidades – como um instrumento de emancipação para toda a humanidade. O que os autores da Escola de Frankfurt perceberam, contudo, foi que essa mesma capacidade racional também poderia ser usada para dominar, não apenas a natureza, mas também outros seres humanos. O totalitarismo europeu das primeiras décadas do século XX seria justamente um exemplo desse tipo de utilização da razão para fins de dominação política. Referência: Videoaula 3. A natureza humana para Hobbes era egoísta, enquanto que para Rousseau era boa. Hobbes via o Estado como uma força soberana e punitiva, enquanto que Rousseau enxergava uma instituição racional. Hobbes defendia que a segurança precisava de uma força comparada a um deus, acima de nós, enquanto que Rousseau via o Estado como um acordo de normas mínimas que avança em desenvolvimento. A política para Hobbes era espaço para manter a ordem e a segurança, para Rousseau para possibilitar o desenvolvimento em ordem intelectual e jurídica. Referência da Resposta: Vídeo aula 1: Estado Moderno e Contemporâneo, aprox. 32 min. 23/03/2017 AVA UNIVIRTUS http://univirtus277877701.saeast1.elb.amazonaws.com/ava/web/#/ava/AvaliacaoUsuarioHistorico/115840/novo/1 3/3 Enunciado: É possível afirmar que boa parte dos atuais Estados no mundo são reflexos dos modelos ocidentais? Leve em consideração o caso do Estado brasileiro e explique sua resposta: Nota: 20.0 Resposta: Sim, Podemos citar o regime democrático que foi implementado pelo Brasil por influencia de outros países principalmente os europeus, alem da nossa constituição que tem como base a constituição Americana. Questão 5/5 - Estado Moderno e Contemporâneo Contextualização: O filósofo político britânico Thomas Hobbes publicou o trabalho titulado "Leviatã", em 1651. Nesse trabalho Hobbes afirma que o ser humano, em seu estado "natural", viveria em guerra permanente. Hobbes parte do princípio de que os homens são egoístas e que o mundo não satisfaz todas as suas necessidades. Assim, a vida do ser humano é solitária, brutal e curta e a luta ocorreria como uma constante porque cada homem persegue racionalmente os seus próprios interesses. O Estado é fruto de um contrato social que serviria para pôr ordem nas relações humanas e manter o direito à vida e segurança dos que vivem em sociedade. Enunciado: Explique, de forma breve e objetiva, qual a relação entre a ameaça à vida e a criação do Estado segundo Thomas Hobbes: Nota: 20.0 Resposta: Quando se fala em Estado se pressupõe que existam regras, normas e leis, do contrario prevaleceria a lei do mais forte. O Estado é como um contrato social, que é um certo tipo de amparo para que seja resguardadas as " garantias fundamentais" as pessoas que vivem em sociedade. Podemos dizer que o Estado surge para garantia da vida e organizar as relações entre as pessoas Sim, muitos Estados seguiram os modelos políticos europeus, tanto por herança colonial, como por influência para participarem do atual sistema de Estados. A Carta Magna é um exemplo. Referência da Resposta: (Aula 2: Modernização e Direito do Estado, aprox. 5 min.). O Estado surge para garantir o direito à vida e à segurança do estado de natureza humano, competitivo e brutal. Referência da Resposta: (Aula 1, aprox. 21 min. ou HOBBES, Thomas. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2009). Bruno Highlight
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