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1 de 4 Gabarito da Primeira Avaliação de Física I (2016/2) Turma: Engenharia Civil - Noturno. Professor: Estevan G. Tavares Questão 1) (a) Para a determinação do volume total do oleoduto, será usada a equação do volume de um cilindro, conforme proposto pelo enunciado. Assim, o volume em metros cúbicos, V=π r2h=(3,1415...)⋅(8 in⋅2,54×10−2m . in−1)2⋅(8,68×105m)=112.594,4555...m3 V=1,13×105m3 (b) Deve-se converter as unidades que envolvam volume para m³, ou para L. Sendo assim, transformando para m³/s, a vazão Vazão=40 L s ⋅ 1 1.000 m3 L → Vazão=4×10−2 m 3 s A vazão é a taxa de volume por unidade de tempo no qual a tubulação recebe o óleo. Para preencher toda a tubulação, Vazão=V T → T= V Vazão → T= 112.594 m 3 4×10−2m3 s−1 → T=2.814 .850 s Ou ainda, T=2.814 .850 3600×24 =32,6dias ---- x ---- De maneira alternativa, se as unidades de volume são convertidas para L, V=112.594m3⋅1.000 L m3 → V=112.594 .000 L Portanto: T=112.594 .000 L 40 Ls−1 → T=2.814 .850 s Questão 2) Dados: (1) O tempo de queda até o chão (3,5 s). (2) Como o objeto foi largado, supõe- se que a sua velocidade inicial seja igual a zero ( v0=0 ). (a) As equações para a queda livre: {v=v0−g ty= y0+v0t−12 g t2v2=v02−2g ( y− y0) → { v=−9,8⋅3,5 h=− 1 2 ⋅9,8⋅3,52 v2=−2⋅9,8h Onde a altura do prédio é a diferença entre a posição inicial e a posição final do objeto em queda. Ou seja, h= y− y0 . Assim sendo, as equações fornecem: {v=−34,3ms −1 h=− 60m v2=2⋅9,8h A velocidade obtida, em módulo, para km/h, v=34,3ms−1⋅3,6 kmh −1 ms−1 → v=123,5km /h 2 de 4 A diferença 123,5 kmh – 120 kmh < 5 kmh. Portanto, pode-se dizer que o curioso acertou o valor da velocidade final do corpo em queda. (b) Conforme o item (a), a altura do prédio saiu automaticamente quando anunciadas as equações para a queda livre, e aplicados os dados fornecidos pelo enunciado. Assim, h=60m . O sinal negativo apenas indica que o deslocamento do corpo foi no sentido oposto do sentido do eixo y, que aponta para cima. Questão 3) De acordo com o enunciado, pode-se dividir toda a trajetória do foguete em três etapas: 1 – Etapa de ascenção acelerada; 2 – Etapa de ascenção sujeito à desaceleração gravitacional, até o foguete alcançar a altura máxima 3 – Etapa de queda do foguete, até o seu retorno ao solo. Dados: (1) Posição de saída assumida como 0 e (2) velocidade inicial assumida como 0. (3) Foguete mantêm aceleração constante para cima por 25 segundos. (a) Na Etapa 1, a aceleração de 20 m/s² já assumida a sua aceleração líquida, sem considerar a sua redução, devido à desaceleração da gravidade. O conjunto de equações do MRUV para a Etapa 1: {v=v0+a ty= y0+v0t+12 a t2v2=v02+2a( y− y0) → { v=20⋅25 y=10⋅252 v2=40 y → {v=500ms −1 y=6250m v2=40 y No qual o eixo y tem a sua origem no solo, apontando para cima. Já é sabido que o motor para de funcionar quando o foguete está na posição y = 6250 m (6,25km), com velocidade v = 500 m/s. Estes dados são importantes pois serão os dados iniciais (yo e vo) para a Etapa 2 do foguete. Com isto, a equação para a Etapa 2, {v=v0−g ty= y0+v 0t−12 g t2v2=v02−2g ( y− y 0) → { v=500−9,8 t y=6250+500 t−4,9 t 2 v2=5002−19,6( y−6250) A altura máxima alcançada na Etapa 3 é justamente quando a gravidade consegue anular a velocidade de ascenção do foguete. Da Equação de Torricelli, v2=5002−19,6( y−6250) → 0=5002−19,6( y−6250) → y=500 2 19,6 +6250 y=19.005m → y=19,00km Esta é a posição de altura máxima alcançada pelo foguete em relação ao solo. Deveria ao menos chegar a uma altura (posição neste caso) de 20 km, mas não chega. Para alcançar o objetivo de alcançar os 20 km de altura, pode-se aumentar o tempo de funcionamento do foguete, ou aumentar a intensidade da aceleração de lançamento para o mesmo intervalo de 25 s, de funcionamento. (b) O tempo total para a Etapa 2, 0=500−9,8T 2 → T2=51,02 s 3 de 4 Usa-se as equações de queda livre para a Etapa 3. Para tanto, os dados conhecidos são a altura máxima alcançada, e a velocidade inicial nula. Assim, {v=v0−g ty= y0+v 0t−12 g t2v2=v02−2g ( y− y 0) → { v=−9,8 t y=19000−4,9 t2 v2=−19,6( y−19000) O tempo total será quando y = 0. Assim, 0=19000−4,9t 2 → T3=62,27 s O tempo total de vôo é a soma dos tempos das três etapas: TT=T 1+T2+T 3 → TT=138,27 s (c) O foguete atingirá o solo quando y = 0. Neste caso, para determinar a velocidade, basta a equação de Torricelli, mais uma vez, v2=−19,6 ( y−19000) → v2=−19,6 (0−19000) → v=610,24ms−1 Questão 4) Dados: (1) Velocidade de lançamento da bola, e (2) distância do batedor. (a) Trata-se de um caso de lançamento de projéteis. Para saber o tempo na metade da distância entre o arremessador e batedor, é preciso saber que esta metdade da distância horizontal é percorrida por um movimento do tipo MRU. Sendo assim, a velocidade horizontal inicial é a velocidade de arremesso. Convertendo para m/s, v=161km h −1⋅1 3,6 ms−1 kmh−1 =44, 7ms−1 Logo, a equação do MRU, x=x0+v t → d=v t Para a metade da distância (d/2), 18,3 2 =44,7T → T= 18,32⋅44,7 → T=0,21 s (b) Como se trata de uma distência horizontal, no qual o movimento é tratado como MRU, a segunda metade da distância tem o mesmo tempo para percorrer. Ou seja, T=0,21 s . (c) Com os tempos obtidos para cada metade do percurso horizontal, pode-se estimar a altura da qued a da bola, para cada caso. Para a primeira metade do percurso: y= y0+v0 y t− 1 2 g t 2 A velocidade inicial na direção vertical (y) da bola é nula. Somente existe velocidade inicial na direção horizontal. Não se sabe a altura que a bola foi lançada com relação ao solo. Assim, y− y0=− 1 2 g t 2 → h=−12 g t 2 Onde h é a altura de queda da bola enquanto arremessada. Sendo assim, 4 de 4 h=−12 g t 2 → h1=0,21m (d) Da última expressão algébrica do item (c), h=− 12 g t 2 → h=−4,9⋅(0,21+0,21)2 → h=−0,86 m Descontando a parte da segunda metade: h2=−0,65m Questão 5) Dados: (1) O diâmetro da roda (22 cm) e (2) a frequência de rotação (22.000 rpm). Convertendo a frequência para a frequência natural (também chamada de frequência angular), ω= 22.000⋅2π 60 → ω=2,30×103 rad s−1 (a) Para a aceleração centrípeda, ac= v2 R = (ωR)2 R → ac=ω 2R → ac=2304 2⋅0,11 → ac=583.925,76ms −2 (b) A velocidade tangencial, v=ω R → v=2304⋅0,11 → v=253ms−1 (c) O período, v=2π R T → T=2 πR v → T=2 π⋅0,22 507 → T=2,73×10−3 s Questão 6) (a)Se o objeto para, a sua velocidade é zero. A velocidade, de acordo com a derivada, v=dx dt =6 t 2−12 t+4 → 6 t 2−12t+4=0 → 3 t2−6 t+2=0 Bhaskara: t=6±√36−24 6 → t=6±√12 6 → t1=0,42 s e t2=1,57 s (b) As posições que o objeto se encontra parado, basta aplicar os tempos do item (a) na função x(t). x1=x (t1) → x1=2(0,42) 3−6(0,42)2+4 (0,42) → x1=0,77m x2=x (t2) → x2=2(1,57) 3−6 (1,57)2+4 (1,57) → x2=−0,77m (c) A aceleração é a derivada da velocidade, ou também a segunda derivada da posição. Assim, a( t)=dv dt =12t−12 (d) A aceleração será nula quando, 12t−12=0 → t=1 s ■
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