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Infraestrutura de Transportes Profº José Mauro Marquez Capacidade de Transporte • Capacidade é o máximo de veículos que podem atravessar uma seção de uma via, durante um período de tempo, sob condições prevalecentes de tráfego e da via. • A capacidade nunca podera ser excedida sem que se modifiquem as condições das variáveis que cercam este transporte. • Ou seja, no caso de vias urbanas, condições da via e do controle semafórico podem influir na capacidade operacional da via. Capacidade de Transporte • Condições Geométricas e Físicas – Alinhamento geométrico vertical e horizontal para velocidades médias de operação; – Larguras de faixas de tráfego em rodovias, número de linhas ferroviárias, quantidade de berços e canais de navegação; – Gabaritos verticais adequados; – Via rodoviária e via permanente em bom estado, canais de navegação monitorados em função da largura e profundidade. Capacidade Operacional • A definição da Capacidade Operacional de Transportes deve ser quantificada pela capacidade máxima de cada modo de transporte e o carregamento de cada veículo desta modalidade. • Neste caso, tem-se o transporte de carga e o transporte de passageiros, tanto urbano quanto intermunicipal. • Vários passos, porém, são necessários para se definir o modo de transporte adequado para cada tipo de carga e aí, então, se calcular a Capacidade Operacional por modo por veículo. Capacidade Operacional • Em suma: – “A capacidade operacional é a capacidade que sua empresa tem de prestar um serviço ou sua capacidade de produção. – Nesse cálculo influem: • O número de funcionários que essa pessoa tem, • O número de maquinário e veículos que essa empresa possui para cada função, • A capacidade de entrega de matérias-primas ou mercadorias por parte de seus fornecedores, • Capacidade de distribuição e armazenamento desses produtos pela empresa, • Além de outros fatores. – Basicamente é o quanto essa empresa pode produzir em determinado período, ou quanto serviço essa empresa pode prestar em determinado período.” Capacidade Operacional • Um fator preponderante para se “pensar” em transportes é saber: – O tipo de carga que se quer transportar, – A demanda, – A Origem e Destino (O/D) do produto, – As condições de escoamento deste produto, tais como, vias disponíveis, condições de estocagem, centros de armazenamento e distribuição. Capacidade Operacional • No caso do transporte de carga, o operador de transportes pode se especializar a um nicho da cadeia logística ou diversificar para vários tipos de carga. • Por exemplo, um transportador de conteineres, pode lidar com vários tipos de materiais que são transportados dentro dos conteineres. Porém, sua carga é contêiner. Capacidade Operacional • O transporte de carga ou de passageiros é complexo, mas a fluidez depende da demanda e da oferta de transporte de cada operador. • Em muitos casos se opera com demanda reprimida. Ou seja, não há oferta de transporte para absorver toda a demanda. • A forma de mitigar isso é ter estoques na origem e no destino da carga para regular a entrega ao consumidor. Ou reduzir a produção, como se observa no caso de bens de consumo. Exemplo, carros, eletrodomésticos e outros. • Vários fatores levam à demanda reprimida, tais como, falta de dinheiro no mercado, uma ação do Governo ou a oferta reduzida. Capacidade Operacional • No caso do transporte público, cada modo de transporte tem uma capacidade operacional. • Essa capacidade e o gerenciamento do negócio irão ditar a tarifa e competitividade de cada empresa envolvida no transporte. Assim, serão considerados os seguintes tipos de transporte: – Ônibus – Veículos leve sobre trilho – VLT – Monotrilho – Metrô – Trem metropolitano Ônibus • A capacidade da linha ou do corredor de ônibus depende de vários parâmetros: – Tipo do ônibus – Tipo de parada – Frequência do serviço – Tempo de parada – Fator de ocupação do veículo – Tempo nos cruzamentos – Número de baias de paradas por linha Base de Cálculo Tipo de Ônibus Capacidade (pass/veículo) Básico 75 Padron (12,5m) 86 Padron (15m) 99 Articulado (18,6m) 111 Articulado (23m) 170 Bi-articulado (27m) 198 Considerar: 6 pass/m2 Base de Cálculo Caracterísiticas Fator Unidade Fator de Ocupação, FO (hora pico) 0,85 -- Tempo de parada (hora pico) 20 a 40 Segundos Frequência de serviço (HW) 60 Segundos Número de paradas --- paradas Número de ônibus por baias 1 a 4 baias Base de Cálculo • Cálculo de capacidade do corredor de ônibus C = Cv x FO x Freq x Nbaias Onde: C = Capacidade passageiros por hora sentido Cv = Capacidade do veículo (passageiros) FO = fator de ocupação Freq = frequencia máxima de serviço em 1 baia Nbaias = num. de baias de parada • Cálculo para 1 baia: Base de Cálculo • Cálculo de capacidade do cruzamento Base de Cálculo • Os atrasos iniciais dos veículos sucessivos de uma fila que inicia o movimento são determinados pela equação de Greenshields: • Onde: – TV – Tempo de verde necessário para escoar a fila de n veículos por segundo – a = 3,7 para veículos de passageiro leve – b = 2,1 para veículos de passageiro leve – k – coeficiente de equivalência que transfomam os veículos não “leves” em veículos de passageiros. • Ônibus => k = 2,25 • Ônibus articulados => k = 2,5 Base de Cálculo Base de Cálculo Base de Cálculo • Cálculo de capacidade operacional Veículo Leve sobre Trilhos - VLT • A concepção do VLT foi desenvolvida para circular em vias compartilhado com tráfego geral. • No Brasil há uma tendência de se implantar VLTs em vias com segregação total. • A capacidade do VLT depende de vários parâmetros: – Escolha do veículo e sua composição – Tempo de cruzamento – Tipo de paradas – Tipo de cobrança de tarifas – Base de Cálculo • Cálculo de Capacidade de Modo Ferroviário Cfer = 1ℎ 𝐻𝑊 x CcompVeíc • Onde • CVLT – Capacidade da composição • 1h – 1 hora • HWVLT – Intervalo entre trens (VLT, Metrô) • Ccomp Veíc – Capacidade da composição do trem
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