DIREITO DE PETIÇÃO

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FACEMP
 Faculdade de Ciências Empresariais
DOCENTE : TATIANA LARISSA
I SEMINÁRIO DE
DIREITO DE PETIÇÃO
DISCENTES
Raimon Mascarenhas
Edvaldo Mascarenhas
Sueli Santana de Araújo
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
Originado na Inglaterra, previsto na Magna carta de 1215, fruto das reedições dos barões ingleses como meio de obstar a arbitrariedade existentes, é o direito que cabe a qual quer pessoa física ou jurídica, com capacidade postulatória ou não, de peticionar, escrever ás autoridades públicas de qual quer dos poderes, com finalidade de denunciar atos ilegais ou abusivas por parte de alguma autoridade pública ou para defender direitos.
No Brasil 
 A constituição federal de 1988 garante o direito de petição aos poderes públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder ‘ (art.5º, XXXIV, “a”). Além dessa forma genérica, o texto constitucional prevê casos específicos de exercício do direito, como a ação popular (art.5º, LXXIII). 
CONCEITO DIREITO DE PETIÇÃO: 
Direito de peticionar ao poder público em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso do poder. Independendo do pagamento de taxas, qualquer pessoa física ou jurídica, pode exercer esse direito, conforme o ditame o artigo 5º inciso XXXIII e XXXIV, da constituição federal de 1988 da lei 9.051\95, dispõe sobre as exposições de certidões para defesa de direito e esclarecimento de situações, foi publicado no DOU de 19-5-1995.
Conceito Petição
Inciso XXXIII todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse coletivos ou geral , que serão prestadas no prazo da lei,sob pena de responsabilidade,ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível contratuais considerada imprescindível á segurança da sociedade e do estado 
 
 Inciso XXXIV São todos assegurados independente do pagamento de taxas.
 
 O direito de petição aos poderes públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder
A obtenção de certidões em repartições publicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situação de interesse pessoal;
Lei 9.051\95 de 18 de maio de 1995
Dispõe sobre a disposição de certidões para a defesa de direito e esclarecimento de situação. 
 
Art. 1º As certidões para a defesa de direito e esclarecimento de situações requeridos dos órgãos de administração centralizado ou autarquia, as empresas públicas, as sociedade de economia mista e as fundações públicas da união,dos estados ,dos distrito federal e dos municípios ,deverão ser expedidos no prazo improrrogável de quinze dias, contado do registro do pedido no órgão expedidor.
Art. 2º No requerimento que objetivam a obtenção das certidões a que se refere, deverá os interessados fazer constar esclarecimento relativos dos fins e razões do pedido.
PROCEDIMENTO.
Qualquer pessoa pode exercer o direito de petição que não condiciona ao pagamento de taxas ou á observância de formalismo inúteis. Deve o peticionante, contudo, identificar-se e manifestar-se por escrito, pois a tanto induzam a vedação constitucional do anonimato e a própria semântica do termo petição.
Por fim, é dispensáveis a representação de advogado para o exercício desse direito, por que o texto constitucional é claro ao mencionar ‘ qualquer pessoa “, não podendo o órgão público ao qual se dirige a petição recusar-se a recebe-la.
Outro direito previsto no inciso em exame é o de obtenção de certidões em repartições públicas, para a defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal. A matéria encontra regulada pela lei 9.051\95, que estabeleceu prazo de quinze dias, contados do registro do pedido no órgão expedidor, para que os órgãos da administração direta e indireta da União, Estados, Distrito Federal e Municípios expeçam as certidões solicitadas.
Procedimento
Manoel Gonçalves Ferreira Filho sustenta que o direito de petição possui importância secundária,” servindo apenas para permitir que o individuo sinta participar da gestão do interesse público,insurgindo-se contra os abusos de qualquer autoridade e reclamando seu castigo”
Em nosso entender, todavia, o instituto possui importância significativa, investido o cidadão no direito subjetivo de se defender contra ilegalidades ou abuso de poder e arvorando-se como instrumento legitimador da democracia participativa.
Notáveis progresso tem sido alcançados no Brasil é mencionando a quer, por exemplo: a criação de juizados especiais ,criando procedimentos simplificados de acesso, á justiça é a correspondente intervenção do Estado de forma mais célere,trazendo consiga o tão almejado sentimento de justiça. Em relação as questões trabalhista por exemplo, o rito processual é diferente da justiça comum; ai se observar os fim sociais a que se destina. E o direito de peticionar ( verbalmente ) perante a justiça do trabalho, conforme previsto no artigo 786 CLT,dispensando a necessidade de ser representado por advogado.
LEGITIMIDADE ATIVA
 
Poderá ser ajuizado por qual quer pessoa física, brasileira ou estrangeira, bem como por pessoas jurídicas, vale salientar- se, porém que a ação e personalíssima, só poderá ser impetrada pelo titular das informações 
 
 
LEGITIMIDADE PASSIVA
 
Podem figurar entidades governamentais, da administração pública União ,Estados, DF e Município e entidades , autarquias, as fundações instituídas e mantidos pelo poder público, as empresa e as sociedade de economia mista, bem como as instituições entidades e pessoas jurídicas privada detentora de banco de dados contendo informações ,que sejam ou possa ser transmitida a terceiros ,que não seja de uso privativos do órgão ou entidade produtora ou depositaria das informações ( Ex. Entidades de proteção ou credito ,como SPC ou SERASA .
COMPETÊNCIA
 
O órgão competente vai variar conforme o que está sendo solicitado na petição. O exercício do Direito de petição não exige seu endereçamento ao órgão competente para tomada de providências, devendo, pois, quem a receber encaminha - lá á autoridade competente
FINALIDADE
 A constituição 88\Estabelece duas hipóteses para fornecimento de certidões:
A) Para defesa de direitos;
 B) para esclarecimentos de situações pessoais.
 Deverá, portanto, ser declinada as razões do pedido ( destinação dos documentos solicitados), para que possa ser acolhido pelo Poder Público
CONCLUSÃO
 O direito de petição perante o Poder Legislativo, “é usado em interesse particular e privado” por ter sido vitima de algum ato injusto de autoridade a pessoa que reclama e pede providência, ou em interesse geral. Ainda convém frisar, que o direito de petição não se circunscreve ao Poder Legislativo, ao contrario, exercer perante quaisquer Poder Público
Em suma, o direito de obtenção de certidão é consequência do Estado Democrático e de Direito, no sentido de viabilizar a defesa de direitos e esclarecimentos de situações de interesse pessoal.
VENCER É NUNCA DESISTIR
BOA NOITE
Mascarenhas
Raimon
sueli