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MONITORIZAÇÃO E CONTROLE DO PACIENTE NA UTI Universidade do Estado do Pará Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde Curso de Fisioterapia Disciplina Fisioterapia em UTI Msc. Fábio Falcão fabiofalcao29@yahoo.com.br �Processo contínuo e diário que envolve três componentes: � Coleta de dados � Análise e interpretação dos dados � Tomada de decisão �Exemplos: � Gasometria: PaO2= 50 mmHg →Hipoxemia →↑ FiO2, ↑ Peep ou AVA’s. � Raios x: Hipotransparência→ Área de atelectasia → Recrutamento alveolar ou mudança de posição + AVA’s O que é a monitorização? �Observação geral do paciente � VMI, VMNI, Oxigenioterapia (catetér nasal, macronebulização, máscara de venturi), TQT, ... �Observação da monitorização cardiopulmonar � FC, PA, FR, SpO2, Parâmetros VM (VT, Fluxo, FR, Peep, Pi) Coleta de dados �Avaliação física � Escaras, edema, motricidade, etc.. �Exames de diagnóstico padrão � Avaliação laboratorial – gasometria, hemograma, escarro, ... � Avaliação radiológica – Rx, TCT, RNM, ... Coleta de dados �Exige o conhecimento sobre os parâmetros normais e anormais, incluindo a sua importância em várias patologias �Deve-se reunir e interpretar os dados referentes à: � Oxigenação; � Ventilação; � Mecânica respiratória Análise dos dados �É realizada após a coleta e a interpretação correta dos dados “ O melhor monitor é o profissional observador e dedicado” DONALD F. EAGAN Tomada de decisões AVALIAÇÃO GERAL DO PACIENTE �Informam sobre o estado geral do paciente e inclui: � Temperatura corpórea (T) � Frequência cardíaca (FC) ou de pulso � Pressão arterial (PA) � Frequência respiratória (FR) � Saturação de oxigênio arterial (SpO2) Sinais vitais 1. Temperatura corporal:mensurada pela equipe de enfermagem (folha de evolução) ou no monitor eletrocardiográfico. Sinais vitais �Valor de referência: 37°C �↑ temperatura corpórea pode indicar: � Processo infeccioso e, portanto, justificar uma investigação mais ampla: � Cultura e antibiograma de escarro, sangue, ... � Processo não infecioso: � TCE com lesão hipotalâmica � Atelectasia � Falha no controle do aquecimento do umidificador durante a VM � Ajuste elevado da temperatura do umidificador durante a VM Sinais vitais �Independentemente da causa, o ↑temperatura →↑ metabolismo celular →↑ consumo O2 e produção CO2→ ↑ demandas ao coração e aos pulmões → estresse adicional ao sistema cardiopulmonar do pcte Sinais vitais 2. FC:Mensurada pela equipe de enfermagem e também observada no monitor eletrocardiográfico Sinais vitais �Valor de referência: 70 a 120 bpm �É importante durante: � AVA’s a qual pode causar taquicardia, arritimias � Administração de BD, os quais ↑ a FC � Cinesioterapia, etc ... �Ritmos anormais da FC podem indicar também: � Cardiopatia isquêmica, ICC, Arritimias, etc. Sinais vitais 3. PAS:Obtida pela equipe de enfermagem e observada no monitor eletrocardiográfico Sinais vitais �Valor de referência: 120x80 mmHg �A hipotensão na UTI pode está associada ao choque hipovolêmico, o que leva frequentemente à má perfusão dos órgãos vitais � Ex: Politraumatismo com perda excessiva de sangue �Exemplos de hipotensão aguda: � Presença de hipovolemia – ex: trauma importante � Falha da bomba cardíaca – ex: IAM � Perda de tônus vascular – ex: Lesão medular Sinais vitais Sinais vitais 4. FR: observada no monitor eletrocardiográfico �Valor de referência: 12 a 20 irpm �↑ FR (taquipnéia) ocorre precocemente na IR �Uma causa comum de taquipnéia na UTI é a perda de volume pulmonar (ex: doença restritiva, atelectasia, etc). � O pcte respira com VT’s menores, sendo necessário um aumento proporcional da FR para manter uma ventilação adequada. � Ex: Atelectasia, PNTX, DP, SARA, PO toracoabdominal, Dor. Sinais vitais Sinais vitais 4. Oximetria (SpO2): observada no monitor eletrocardiográfico �Monitora de forma rápida a saturação arterial de O2 (SpO2) contida na hemácia/hemoglobina �Valor de referência: >92% �É importante durante a AVA’s, a qual pode ocasionar uma desaturação aguda. Sinais vitais �Utiliza-se com frequência p/ avaliar: � O posicionamento do TOT: 4-6 cm acima da carina; � Se os pulmões estão sendo aerados adequadamente; � Alterações patológicas e diagnóstico de pneumopatias; � Outros. Radiografia e TC de tórax Radiografia e TC de tórax Radiografia e TC de tórax Radiografia e TC de tórax �Avaliação TOT pós intubação: � Movimento simétrico do tórax � Intubação seletiva: Movimento de somente um hemitorax � Ausculta simétrica do murmúrio vesicular � Intubação seletiva: MV ↓ no pulmão contra lateral � Ausência de murmúrio vesicular a nível de estômago � Condensação de gás no tubo durante expiração � Elevação da saturação de O2 em 30 segundos Posição do TOT �A equipe de enfermagem monitora o equilíbrio líquido do pcte �É feito por meio da avaliação da ingestão e do débito líquido (I/O) �Pctes na UTI que estão recebendo mais água do que eliminando (I>O) podem desenvolver edema pulmonar e IR Equilíbrio líquido 1. Introdução: �São dados úteis no controle de pctes sob suporte ventilatório e inclui informações sobre: � Oxigenação � Ventilação Monitorização da VM: Troca gasosa 2. Avaliação da oxigenação: I. Adequação da oxigenação pulmonar: a) Pressão parcial de oxigênio arterial - PaO2 � Conteúdo de O2 dissolvido no plasma. � Normalidade: 60 a 100 mmHg � É obtida por meio da gasometria arterial. Monitorização da VM: Troca gasosa b) Saturação da hemoglobina arterial c/ oxigênio - SaO2 � Conteúdo de O2 ligado à hemoglobina. � Valor de referência: >92% � Pode ser obtida pela gasometria arterial ou oximetria de pulso. � A oximetria de pulso guarda boa relação com a gasometria arterial, com erro de 2 a 3%. Porém, quando a SpO2 está abaixo de 75%, o erro passa a ser maior (5 a 12%). Monitorização da VM: Troca gasosa II. Eficiência da oxigenação pulmonar: �A qtdade de O2 liberada aos alvéolos pode ser comparada com a qtdade que realmente entra nos capilares pulmonares �Nem a PaO2 e nem a SpO2 revelam quão eficientes são os pulmões no intercâmbio de oxigênio Monitorização da VM: Troca gasosa a) Índice de oxigenação ou relação PaO2/FiO2 � Indicativo de evolução da dça pulmonar � Normal: >350. � LPA: <350 � SARA: < 200 Monitorização da VM: Troca gasosa Caso 01 Caso 02 PaO2 80 150 FiO2 0,21 1 PaO2/FiO2 380 150 Conclusão Normal SARA Monitorização da VM: Troca gasosa 3. Avaliação da ventilação: �A produção de CO2 arterial (PaCO2) é inversamente proporcional à ventilação alveolar � ↑ Ventilação (hiperventilação) →↓ PaCO2 � ↓ Ventilação (hipoventilação) →↑PaCO2 �PaCO2 é “padrão ouro” na avaliação da adequação da ventilação: � Ventilação adequada: PaCO2 acarreta um pH arterial normal Monitorização da VM: Troca gasosa
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