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DIFICULDADES NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM
Prof. º Wagner Lemos de Souza
DISLEXIA
É uma dificuldade que compromete a leitura, a escrita, e a soletração. Seguida muitas vezes de uma não distinção entre esquerda e direita, prejudicando seu conjunto perceptivo e dificultando o armazenamento da memória de curto prazo.
Dificulta as primeiras informações básicas no processo de aprendizagem.
Não deve ser tratada como uma doença, mas sim, uma formação distinguida no encéfalo, devido os problemas na aprendizagem no que diz respeito a uma codificação.
A dislexia não está ligada aos problemas de desenvolvimento.
O diagnóstico da dislexia é extremamente minucioso, portanto necessita categoricamente de uma equipe multiprofissional. 
Com isso, utiliza-se de testes psicológicos; fonoaudiológicos; pedagógicos; neurológicos.
TIPOS DE DISLEXIA:
Dislexia Disfonética: É uma dificuldade no campo da percepção auditiva em sua análise e síntese dos fonemas.
Dislexia Diseidética: Comprometimento no campo das percepções visual e gestáltica (o todo e as suas partes). 
Dislexia Visual: Dificulta a coordenação visomotora, comprometendo o processamento cognitivo das imagens. 
Dislexia Auditiva: Prejuízos na percepção e memória auditivas, comprometendo também a fonética, pois dificulta o processamento cognitivo do som das sílabas.
Dislexia Mista: É a percepção dos prejuízos que se combinam em mais de um tipo de dislexia.
Dislexia e as Desordens no Processo de Aprendizagem:
Desordem na leitura das palavras.
Desordem na fluência da leitura.
Desordem na compreensão da leitura.
Desordem na expressão da escrita.
Desordem no cálculo matemático.
Desordem na resolução dos problemas que envolvem o raciocínio lógico. 
Definição Diagnóstica: com base na causa da dislexia.
Primária ou Genética: Uma anormalidade hereditária do lado esquerdo do cérebro, que surge do nascimento até a vida adulta, comprometendo o processo de aprendizagem, mais especificamente, na leitura, escrita, e pronuncia. 
Secundária ou de desenvolvimento: Sua origem é fundamentada na má formação do feto, mais precisamente, excessos hormonais, má nutrição, uso de substâncias psicoativas na gravidez.
Tardia ou por trauma: Quando são lesionadas as áreas do cérebro responsáveis pelo entendimento da linguagem, uma espécie de dislexia adquirida. 
Definição Diagnóstica: aspectos psicolinguísticos. 
De acordo com esta definição, a dislexia é um déficit de aprendizagem da leitura, contextualizando as dificuldades encontradas na conexão entre os símbolos gráficos e os fonemas. 
Deste modo, para a Linguística a dislexia não se trata de uma patologia, mais sim, de um comprometimento no processo de ensino e aprendizagem da leitura, originando uma síndrome linguística. 
Assim, a dislexia como uma dificuldade de aprendizagem, verificada na educação escolar, é um comprometimento na leitura e na escrita que ocorre na educação infantil e no ensino fundamental. Em geral, a criança apresenta uma dificuldade em aprender a ler e escrever mesmo quando possuem quociente de inteligência acima da média.
TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADE.
O TDAH é um transtorno mental que compromete o processo de desenvolvimento neurológico, marcando a atenção com hiperatividade e impulsividade, com incoerências para a idade que a pessoa se encontra.
Para este diagnóstico, é preciso que os sintomas tenham início entre os seis anos e os doze anos de idade, persistindo por mais de seis meses.
Quando a criança está em idade escolar, este déficit tem origem no mal desempenho escolar.
Diagnóstico e uma Equipe Multidisciplinar:
O tratamento do TDAH envolve a conjugação do acompanhamento psicológico, alterações no estilo de vida e medicação. 
No entanto, a medicação é prescrita pelo profissional médico como tratamento de primeira linha em crianças com sintomas graves, podendo também ser considerado em casos moderados que não melhoram com o acompanhamento psicológico. 
Com os efeitos deste acompanhamento multidisciplinar, as pessoas tendem a desenvolver estratégias de enfrentamento que compensam algumas ou todas das suas debilidades.
Desde a década de 1970 que o DIAGNÓSTICO E O TRATAMENTO PARA TDAH têm sido considerados controversos. 
Essas controvérsias têm envolvido profissionais de saúde, encarregados de educação e a sociedade organizada
Os principais tópicos de debate estão as normas de funcionamento de que possui o déficit e a utilização da medicação que estimula um determinado comportamento.
A maior parte dos prestadores de saúde aceita o TDAH como um transtorno genuíno e o debate na comunidade científica centra-se principalmente na forma como é diagnosticado e tratado.
Características Específicas do TDAH: 
O transtorno se caracteriza quando o comportamento é marcado pela desatenção, inquietude, e impulsividade em todos os contextos que o indivíduo faz parte.
Com isso, o DSM – V subdivide em três partes:
O predomínio dos sintomas de desatenção.
O predomínio dos sintomas de hiperatividade e impulsividade.
A combinação dos comportamentos acima, como uma predominância. 
O transtorno é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde, tendo inclusive em muitos países uma lei de proteção e assistência tanto aos portadores quanto aos seus familiares. 
Segundo a OMS, o TDAH é um transtorno psiquiátrico que tem como características básicas a desatenção, a hiperatividade e a impulsividade, podendo levar a dificuldades emocionais de relacionamento, bem como o baixo desempenho escolar. 
Embora a criança com TDAH tenha muitas vezes uma inteligência normal ou acima da média, o estado é caracterizado por problemas de aprendizado e comportamento. 
As pessoas envolvidas com as crianças e adolescentes com TDAH, muitas vezes têm dificuldades para lidar com a falta de atenção, impulsividade, instabilidade emocional e hiperativa. 
Há especialistas que defendem o uso de medicamentos, outros acreditam que o indivíduo e o seu meio devem aprender a lidar com o problema sem a utilização de medicamentos, através de psicoterapia e aconselhamento familiar.
PREDOMÍNIO DA DESATENÇÃO:
Com frequência deixa de prestar atenção a detalhes, ou comete erros por descuido em atividades escolares.
Corriqueiramente apresenta dificuldades para manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas.
Comportamentalmente, parece não escutar quando lhe dirigem a palavra.
Dificuldade em dar continuidade às tarefas iniciadas.
Facilmente distraídos por outros estímulos que surgem no meio ambiente.
PREDOMÍNIO DA HIPERATIVIDADE:
Agitação das mãos e dos pés.
Frequentemente abandona sua cadeira em sala de aula ou outras situações nas quais se espera que permaneça sentado.
Com frequência tem dificuldade para brincar ou se envolver silenciosamente em atividades de lazer.
Está comportamentalmente a mil, ou muitas vezes age como se estivesse a todo vapor. Com isso, têm dificuldades para dormir.
Fala demasiadamente.
PREDOMÍNIO DA IMPULSIVIDADE:
Frequentemente dá respostas precipitadas antes das perguntas terem sido completadas.
Com frequência tem dificuldade para aguardar sua vez.
Frequentemente interrompe ou se mete em assuntos dos outros.
Então, critérios para a hiperatividade mais impulsividade:
Sintomas da hiperatividade e impulsividade estavam presentes antes dos sete anos de idade.
Os prejuízos devem estar presentes em mais de um contexto.
São claras evidências de prejuízos clinicamente significativos em nosso funcionamento: social, acadêmico, e ocupacional.
Os dois lados do Déficit de Atenção com Hiperatividade e Impulsividade:
Extremamente criativos para uma determinada atividade.
Focam em uma única tarefa.
Com frequência, apresentam uma inteligência acima da média.
A persistência e a resiliência são características marcantes, porém, as vezes apresentam um comportamento interpretado como cabeça dura.
Dificuldade em operacionalizar ideias em dados concretos.
Comprometimento em fazer entender ou explicar sua posição acerca das coisas.
Uma instabilidade no humor: de um extremo ao outro com uma certa rapidez.
Dificuldade em gerenciamento e organização do tempo, seguido de pouca tolerância quanto às frustrações.
Enfim, quando se trata das Dificuldades no Processo de Aprendizagem....
O processo escolar nem sempre é cercado por sucessos e aprovações, no decorrer do ensino nos deparamos com problemas que contextualizam outros dados no processo de aprendizagem.
É fundamental que todos os envolvidos no processo educativo estejam atentos a essas dificuldades, observando se são momentâneas ou se persistem há algum tempo.
Como foi visto, as dificuldades podem advir de fatores orgânicos, estruturais ou mesmo emocionais. 
É válido que sejam descobertas a fim de auxiliar o desenvolvimento do processo educativo, percebendo se estão associadas à preguiça, cansaço, sono, tristeza, agitação, desordem, dentre outros, considerados fatores que também desmotivam o aprendizado.

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