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Universidade Federal Rural de Pernambuco Departamento de Ciências Florestais Campus de Dois Irmãos - PE DETERMINAÇÃO DE FÓSFOROPELO MÉTODO COLORIMÉTRICO DO MOLIBDO VANADATO Ivson Lucas de Santana Recife, 27 de Novembro, 2013 INTRODUÇÃO O macronutriente vegetal fósforo em tecidos vegetais tem sua concentração variada de 1 a 15g kg-1 da matéria seca. Sua determinação pode ser feita colorimetricamente pelo método do molibdo-vanadato, o qual apresenta uma sensibilidade relativamente boa na faixa de 0,1 a 20ppm, sofrendo interferência de Fe2+ e Cl- nas concentrações superiores a 100ppm e 75ppm. Na colorimetria é feita a comparação da intensidade de cor das soluções de concentrações desconhecidas (amostras), com a intensidade de cor de soluções padrões de um dado elemento ou composto. Medida em aparelhos denominados colorímetros com resultados das leituras (absorbância) correlacionados com as concentrações em estudo possibilitando o cálculo de sua concentração nas soluções problemas. A análise de fósforo em tecido vegetal tem como sua primeira etapa a digestão da amostra que pode ser feita de dois modos: 1. Via úmida: usa-se uma mistura de ácido nítrico com ácido perclórico e põe-se a amostra para aquecer por quatro horas. 2. Via seca: procede-se a calcinação da amostra, conforme descrito na determinação de cinzas (R.M.). O extrato vegetal devidamente preparado apresenta-se como uma solução incolor. Para a sua análise por um método colorimétrico, faz-se necessário adicionar um reagente específico (molibdato de amônio mais vanadato de amônio), o qual reage com o fósforo formando um complexo de cor amarelada. A intensidade de cor formada é proporcional à concentração de fósforo e pode ser medida em um colorímetro e em seguida correlacionada com soluções padrões de fósforo. MATERIAIS E MÉTODOS Materiais: Tubos de ensaio; Água deionizada; Reagente Molibdato de amônio ((NH4)6Mo7O24). Solução aquosa a 5%. Pesar 26,55g do sal tetra hidratado, dissolver em água destilada e completar o volume para 500mL; Reagente Vanadato de amônio (NH4VO3). Solução a 0,25%. Pesar 1,25g do sal e dissolver em cerca de 250mL de água destilada quente. Deixar esfriar e em seguida adicionar 175mL de ácido nítrico concentrado. Completar o volume para 500mL e guardar em frasco escuro; Espectrofotômetro a 470nm (em absorbância). Métodos: Pipetou para tubos de ensaio, separadamente, mL dos padrões de fósforo (0; 25; 50; 75; 100 e 200 mg.L-1) e do estrato vegetal (das cinzas); Acrescentou 5mL de água deionizada para cada tubo de ensaio e em seguida 1mL do reagente específico (formado pela mistura de volumes iguais de molibdato de amônio a 5% e vanadato de amônio a 0,25%); Deixou em repouso por 5 minutos; Fez a leitura em espectrofotômetro a 470nm (comprimento de onda respectivo da cor azul que é a cor complementar da cor amarela); Foi feito o gráfico, colocando no eixo x os valores dos padrões de fósforo e no eixo y as leituras obtidas com os mesmos, calculando a equação de regressão linear; Calculou-se a concentração de fósforo na amostra vegetal, expressando o resultado em g kg-1. RESULTADOS E DISCUSSÕES PADRÕES DE FÓSFORO (P) (ppm) LEITURA (ABSORBÂNCIA) (ppm) 0 0 25 0,111 50 0,166 75 0,213 100 0,234 200 0,386 A partir dos dados obtidos pela tab1 que indica as leituras do espectrofotômetro obtivemos o seguinte gráfico: Tabela 1. Valores das leituras pelo espectrofotômetro UV/Visível das amostras padrão de P. De acordo com a equação exibida no gráfico, foi possível determinar a concentração de fósforo no extrato da cenoura. CONCLUSÃO A determinação de minerais ou de outras substancias de interesse em vegetais, contribui diretamente para compreensão dos valores nutricionais do alimento que está sendo trabalhado. No caso da cenoura, um alimentos consumidos mundialmente, a concentração de alguns minerais variam de acordo com a variedade cultivada, mas no geral a cenoura é um alimento com uma quantidade considerável em fósforo, o que a caracteriza como uma boa fonte deste elemento de acordo com os cálculos descritos neste trabalho. BIBLIOGRAFIA BEZERRA NETO, E. Análises químicas e bioquímicas em plantas / BEZERRA NETO, E.; BARRETO, L. P. Recife: UFRPE, Editora Universitária da UFRPE, 2011. 261p. pt.wikipedia.org/wiki/Espectroscopia_UV/visível
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