Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Gabarito A´lgebra Linear: AD2 - CEDERJ Mauro Rincon & Ma´rcia Fampa - 2009.1 Tutores: Cristina Lopes e Rodrigo Olimpio 1a Questa˜o) Soluc¸a˜o: Considere o sistema x+ 4y + αz = 6 2x− y + 2αz = 3 αx+ 3y + z = 5 (1) Vamos resolveˆ-lo pelo Me´todo de Eliminac¸a˜o de Gauss. O sistema linear acima pode ser representado por: 1 4 α 2 −1 2α α 3 1 x y z = 6 3 5 A matriz aumentada e´ dada por: [A|b] = 1 4 α | 6 2 −1 2α | 3 α 3 1 | 5 Fazendo L2 ↔ L2 − 2L1 e L3 ↔ L3 − αL1, obtemos 1 4 α | 6 0 −9 0 | −9 0 3− 4α 1− α2 | 5− 6α Multiplicando L2 por −1/9, encontramos 1 4 α | 6 0 1 0 | 1 0 3− 4α 1− α2 | 5− 6α E finalmente, multiplicando L3 por 4α− 3, obtemos 1 4 α | 6 0 1 0 | 1 0 0 1− α2 | 2− 2α a) Para que o sistema tenha soluc¸a˜o u´nica: 1− α2 6= 0 =⇒ α 6= −1 e α 6= 1 b) Para que o sistema tenha infinitas soluc¸o˜es: 1− α2 = 0 =⇒ α = −1 e α = 1 Simultaneamente, tem que ocorrer : 2− 2α = 0 =⇒ α = 1 Logo, α = 1. c) Para que o sistema na˜o tenha soluc¸a˜o: α = −1. 2a Questa˜o) Soluc¸a˜o: a) Sejam a, b, c ∈ IR (x, y, z) ∈ S. Enta˜o: (x, y, z) = a(1,−2,−3) + b(2, 3,−4) + c(3, 8,−5). Assim, temos: a +2b +3c = x −2a +3b +8c = y −3a −4b −5c = z Fazendo L2 ← L2 + 2L1 e L3 ← L3 + 3L1 temos: a +2b +3c = x +7b +14c = y + 2x +2b +4c = z + 3x Fazendo L3 ← 72L3 − L2 temos: a +2b +3c = x +7b +14c = y + 2x 0 = 7 2 z + 21 2 x− y − 2x Por L3 temos que y = 17x+7z 2 . (Observe que calculamos y em func¸a˜o de x e z. Poderia ser tambe´m x em func¸a˜o de y e z e tambe´m z em func¸a˜o de x e y). Logo, conclu´ımos que (x, y, z) ∈ S = (x, 17x+7z 2 , z) = x(1, 17 2 , 0) + z(0, 7 2 , 1). Temos enta˜o que {(1, 17 2 , 0), (0, 7 2 , 1)} e´ base para S, ja´ que estes vetores sa˜o LI’s. Vamos usar Gram-Schmidt para ortogonalizar a base: Seja w1 = u1 = ( 1, 17 2 , 0 ) . Temos que w2 = u2 − ( u2w1 w1w1 ) w1 Logo w2 = ( 0, 7 2 , 1 ) − ( (0, 7 2 , 1)(1, 17 2 , 0) (1, 17 2 , 0)(1, 17 2 , 0) )( 1, 17 2 , 0 ) = ( 0, 7 2 , 1 ) − ( 119 293 )( 1, 17 2 , 0) ) = = ( 0, 7 2 , 1 ) − ( 119 293 , 2023 586 , 0 ) = (−119 293 , 28 586 , 1 ) Portanto, a base ortogonal para S e´ { ( 1, 17 2 , 0 ) , (−119 293 , 28 586 , 1 ) } ou S = { (1; 8, 5; 0) , (−0, 406143345; 0, 04778157; 1) } , com dimensa˜o 2. b) ||w1|| = √ 12 + (17 2 )2 + 02 = √ 293 4 = √ 293 2 = 8, 558621384 ||w2|| = √ (−119 293 )2 + ( 28 586 )2 + 12 = √ 400824 343396 = √ 400824 586 = 1, 080386734 Assim, dividindo a base S pela norma dos vetores, temos a seguinte base ortonor- mal: { ( 2 √ 293 293 , 17 √ 293 293 , 0 ) , (−119√400824 200412 , 28 √ 400824 400824 , 586 √ 400824 400824 ) } ≈ ≈ { (0, 11684; 0, 99315; 0) , (−0, 37592; 0, 04423; 0, 92559) } Assim temos: projvS = ( (1, 0, 4) (0, 11684; 0, 99315; 0) ) (0, 11684; 0, 99315; 0)+( (1, 0, 4) (−0, 37592; 0, 04423; 0, 92559) ) (−0, 37592; 0, 04423; 0, 92559) = 0, 116841248 ( 0, 11684; 0, 99315; 0 ) +3, 326453891 ( −0, 3759240390, 0442263580, 925594483 ) = ( − 1, 236842105; 0, 263157895; 3, 078947368 ) Note que projvS ∈ S, pois y = (17x+ 7z)/2 = (17(−1, 236842105) + 7(3, 078947368))/2 = 0, 263157895 3a Questa˜o) Soluc¸a˜o: a) Como T e´ transformac¸a˜o linear, temos que (x, y) = x(1, 0) + y(0, 1) =⇒ T (x, y) = xT (1, 0) + yT (0, 1) . Assim temos: T 5 2 = 5T 1 0 + 2T 0 1 . Assim, temos: T 5 2 = 5 1 2 −1 + 2 3 0 4 = 5 10 −5 + 6 0 8 = 11 10 3 Temos tambe´m que: T a b = aT 1 0 +bT 0 1 = a 1 2 −1 +b 3 0 4 = a 2a −a + 3b 0 4b = a+ 3b 2a −a+ 4b . b) N(T ) = { x y tal que T x y = 0} T x y = xT 1 0 + yT 0 1 . Assim, temos: T x y = x 1 2 −1 + y 3 0 4 = x 2x −x + 3y 0 4y = x+ 3y 2x −x+ 4y Igualando a zero temos o seguinte sistema: x +3y = 0 2x = 0 −x +4y = 0 Por L2, x = 0. Substituindo em L3, y = 0. Logo N(T ) = 0 0 Assim temos que Dim(N) = 0. Logo T e´ injetora. c) Pelo Teorema de Nu´cleo-Imagem, Dim(IR2) = Dim(N) + Dim(Im) =⇒ 2 = 0 +Dim(Im) =⇒ Dim(Im) = 2. Temos que a imagem nao e´ igual ao contradomı´nio, pois Im(T ) tem dimensa˜o menor que IR3. Logo T na˜o e´ sobrejetora. 4a Questa˜o) Soluc¸a˜o: A = 3 1 0 0 1 3 0 0 0 0 1 2 0 0 2 2 e A− λI = 3− λ 1 0 0 1 3− λ 0 0 0 0 1− λ 2 0 0 2 2− λ Utilizaremos a Fo´rmula de Laplace para calcular o determinante da matriz (A−λI). Expandindo, enta˜o, em relac¸a˜o a` primeira linha, obtemos: det(A− λI) = a11A11 + a12A12 + a13A13 + a14A14 (2) Aij = (−1)i+jdet(Mij) onde Mij e´ o determinante menor de aij. Assim, aplicando a Regra de Sarrus para calcular o determinante de ordem 3, temos: A11 = (−1)1+1det(M11) = (−1)2 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ 3− λ 0 0 0 1− λ 2 0 2 2− λ ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ (3) = (3− λ)(1− λ)(2− λ)− 4(3− λ) = (3− λ)[(1− λ)(2− λ)− 4] (4) A12 = (−1)1+2det(M12) = (−1). ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ 1 0 0 0 1− λ 2 0 2 2− λ ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ (5) = −[(1− λ)(2− λ)− 4] (6) A13 e A14 na˜o vamos calcular pois a13 = 0 e a14 = 0. Logo o polinoˆmio caracter´ıstico e´ dado por P4(λ) = det(A−λI) = (3−λ){(3−λ)[(1−λ)(2−λ)−4]}+1.{−[(1−λ)(2−λ)−4]} Para encontrar as ra´ızes do polinoˆmio caracter´ıstico, ja´ fatorando o polinoˆmio acima, teremos (3− λ)2[(1− λ)(2− λ)− 4]− [(1− λ)(2− λ)− 4] = 0 [(1− λ)(2− λ)− 4].[(3− λ)2 − 1] = 0 [λ2 − 3λ− 2].[λ2 − 6λ+ 8] = 0 As ra´ızes de P2(λ) = λ 2 − 3λ− 2 sa˜o λ1 = 2 e λ2 = 4. As ra´ızes de P2(λ) = λ 2 − 6λ+ 8 sa˜o λ3 = 3− √ 17 2 e λ4 = 3 + √ 17 2 . Logo os autovalores da matriz A, sa˜o: λ1 = 2, λ2 = 4, λ3 = 3−√17 2 e λ4 = 3 + √ 17 2 . Ca´lculo dos autovetores v associados aos autovalores λ. Para encontrarmos os autovetores de A associados a λ1 = 2, formamos o sistema linear Ax = 2x ≡ (A− 2I)x = 0, ou 1 1 0 0 1 1 0 0 0 0 −1 2 0 0 2 0 x y z w = 0 0 0 0 Isso nos da´ x+ y = 0 =⇒ y = −x x+ y = 0 −z + 2w = 0 =⇒ w = 0 2z = 0 =⇒ z = 0 Assim, todos os autovetores associados ao autovalor λ1 = 2 sa˜o dados por x −x 0 0 Analogamente, para λ2 = 4, obtemos −1 1 0 0 1 −1 0 0 0 0 −3 2 0 0 2 −2 x y z w = 0 0 0 0 Isso nos da´ −x+ y = 0 =⇒ x = y x− y = 0 −3z + 2w = 0 2z − 2w = 0 Das duas u´ltimas equac¸o˜es, temos que z = w = 0. Assim, todos os autovetores associados ao autovalor λ2 = 4 sa˜o dados por x x 0 0 Para o autovalor λ3 = 3−√17 2 , temos 3 + √ 17 2 1 0 0 1 3 + √ 17 2 0 0 0 0−1 +√17 2 2 0 0 2 1 + √ 17 2 x y z w = 0 0 0 0 Isso nos da´ 3 + √ 17 2 x+ y = 0 x+ 3 + √ 17 2 y = 0 −1 +√17 2 z + 2w = 0 2z + 1 + √ 17 2 w = 0 Resolvendo o sistema obtemos x = y = 0, z = r 6= 0 e w = ( 1−√17 ) r/4. Assim, o autovetor v3, associado ao autovalor λ3 = 3−√17 2 e´ dado por v3 = r ( 0; 0; 1; (1− √ 17)/4 )T Para o autovalor λ4 = 3 + √ 17 2 , temos 3−√17 2 1 0 0 1 3−√17 2 0 0 0 0 −1−√17 2 2 0 0 2 1−√17 2 x y z w = 0 0 0 0 Isso nos da´ 3−√17 2 x+ y = 0 x+ 3−√17 2 y = 0 −1−√17 2 z + 2w = 0 2z + 1−√17 2 w = 0 Resolvendo o sistema obtemos x = y = 0, z = r 6= 0 e w = ( 1 + √ 17 ) r/4. Assim,o autovetor v4 associado ao autovalor λ4 = 3 + √ 17 2 e´ dado por v4 = r ( 0; 0; 1; (1 + √ 17)/4 )T
Compartilhar