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CANCER DE UTERO

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TERESINA – PI
2017
FACULDADE INTEGRAL DIFERENCIAL – FACID/DEVRY
CURSO DE FISIOTERAPIA
CÂNCER DE ÚTERO
ANDRESSA CASTRO | LETÍCIA SOUSA
ANATOMIA DO ÚTERO
COLO
Ectocérvix – epitélio escamoso estratificado não-queratinizado
Endocérvix – epitélio colunar secretor de muco
JUNÇÃO ESCAMOCOLUNAR
 Zona de transformação
Situado entre a bexiga urinária e o reto;
O colo ou cérvix por sua vez, é subdividido em ectocérvix (porção vaginal) e endocérvix. A ectocérvix é revestida por epitélio escamoso estratificado não queratinizado contínuo com a cúpula vaginal, enquanto que a endocérvix é coberta por epitélio colunar secretor de muco. O ponto onde esses dois epitélios se encontram é denominado junção escamocolunar. De acordo com a idade da mulher a posição da junção escamocolunar varia, gerando uma zona de transformação, composta por novo epitélio escamoso em uma área previamente ocupada por epitélio colunar. É nesta zona de transformação que se desenvolvem as lesões pré-cancerosas e cancerosas do colo do útero (KUMAR et al., 2005).
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PROCESSO DE CARCINOGÊNESE
EPIDEMIOLOGIA
A alta mortalidade pode ser atribuída à baixa cobertura pelo exame citopatológico, descontinuidade do seguimento após o diagnóstico precoce de lesões precursoras, qualidade dos exames citopatológicos, e às limitações do Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero (SISCOLO) o qual muitas vezes não permite identificar as mulheres em falta com o rastreamento, dificultando assim, o rastreamento adequado da população (SILVA et.al. 2013)
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SINAIS E SINTOMAS
Geralmente, em fases iniciais, o carcinoma de colo uterino é assintomático, ou seja, a mulher com este tipo de câncer não apresenta sintomas, só podendo ser detectado no exame clínico do ginecologista ou no exame preventivo – o Papanicolaou (exame de citologia colhido durante o ato do exame ginecológico).
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FATORES DE RISCO
Infecção pelo papiloma vírus humano (HPV), 
Tabagismo,
Iniciação sexual precoce,
Multiplicidade de parceiros,
Multiparidade,
Uso de contraceptivos orais,
Baixa ingestão de vitaminas,
Coinfecção por agentes infecciosos como HIV e chlamydia trachomatis
infecção pelo papiloma vírus humano (HPV), tabagismo, iniciação sexual precoce, multiplicidade de parceiros, multiparidade, uso de contraceptivos orais, baixa ingestão de vitaminas e coinfecção por agentes infecciosos como HIV e Chlamydia trachomatis
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PREVEENÇÃO 
Diante dos índices elevados de morbi-mortalidade por câncer de colo uterino, o governo brasileiro, por meio do Inca/ Ministério da Saúde
cinco etapas fundamentais: o recrutamento da população-alvo, a coleta do material para o exame de Papanicolaou, o processamento desse material no laboratório de citopatologia, o tratamento dos casos diagnosticados e a avaliação.
O exame é feito através da coleta do material, onde é introduzido um instrumento chamado espéculo na vagina (conhecido popularmente como “bico de pato”, no qual o profissional  faz a inspeção visual do interior da vagina e do colo do útero, em seguida, o mesmo promove a escamação da superfície externa e interna do colo do útero com uma espátula de madeira e uma escovinha, em que as células colhidas são colocadas numa lâmina para análise em laboratório especializado em citopatologia.
vida sexual e que estão entre 25 e 64 anos de idade
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SINAIS E SINTOMAS DO CANCER DE ENDOMETRIO 
Hemorragias
Manchas e corrimentos
Dor pélvica 
Perda de peso 
Fase mais Avançada 
90% 
A presença de dor pelvica massa anormal na pelve e perda de peso, sendo estes sintomas mais frequentes fases mais avançadas da doença
endométrio tem sangramento vaginal, como sangramento entre as menstruações ou após a menopausa. 
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DIAGNÓSTICO
Exame do Tecido Endometrial
O câncer de endométrio é geralmente diagnosticado quando uma mulher com sintomas faz uma biópsia do endométrio ou curetagem.
Dilatação e Curetagem é feita quando a amostra da biópsia endometrial não fornecer tecido suficiente, ou se sugerir câncer, mas os resultados são duvidosos. 
o exame do tecido endometrial, onde amostra é encaminhada para analise em um laboratório de patologia. O relatório do laboratório indicara o tipo de câncer endometrial e o estadiamento.
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ESTADIAMENTO 
Estágio IIIA - quando se disseminou para o tecido que reveste o útero (serosa) ou para outros tecidos da pelve, como trompas de Falópio ou ovários. 
Estágio IIIB - Neste estágio, o câncer se disseminou para a vagina. 
ESTAGIO IIIC1 -se disseminaram para os gânglios linfáticos da pelve 
IIIC2 disseminaram para os linfonodos ao redor da aorta 
Estágio IVEste estágio também inclui os tumores que se disseminaram para o fígado, pulmões, omento ou outros órgãos.
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TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
A fisioterapia como parte integrante da equipe multiprofissional;
Tratamento cirúrgico ou conservador leva a alterações :
Sendo utilizado diversos recursos como eletroestimulação, biofeedback, cinesioterapia e terapias manuais
Sistema urinário -- S. Anorretal – S. Genital –Qualidade de vida 
o que pode levar a uma série de disfunções associadas ao sistema urinário (diferentes tipos de incontinência urinária), anorretal (incontinência fecal e prolapsos) e genital, além de interferir na qualidade de vida sexual (dispereunia, anorgasmia e vaginismo). 
A abordagem do profissional fisioterapeuta inicia desde avaliação pré-operatória visando orientação e diagnóstico de disfunções pré-existentes e acompanhamento do ciclo de tratamentos
ciclo de tratamento para minimizar os efeitos deletérios da histerectomia radical e da radioterapia e ainda a reabilitação daquelas disfunções que não puderam ser evitadas
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REFERENCIAS 
RODRIGUES, B.M. et.al. Educação em Saúde para a Prevenção do Câncer Cérvico-uterino. Revista Brasileira De Educação Médica, Universidade de Brasília, Brasília, 36 (1, Supl. 1) : 149-154; 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbem/v36n1s1/v36n1s1a20.pdf. Acesso em: 22 de março de 2017.
 
SILVA, M.M.P. LAGANA, M.T.C. SIMPSON C.A. CABRAL, A.M.F. Acesso A Serviços De Saúde Para O Controle Do Câncer Do Colo Uterino Na Atenção Básica. Journal of reserach: fundamental care online 2013. jul./set. 5(3)273-282. Disponível em: < http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/2042/pdf_867http: //www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/2042/pdf_868>. Acesso em: 22 de março de 2017.
 
FITZ, F. F.; SANTOS, A. C. C.; STÜPP, L.; BERNARDES, A. P. M. S.; MARX, A. G. Impacto do tratamento do câncer de colo uterino no assoalho pélvico. Femina. 2011; 39 (7): 403-409
 
INSTITUTO ONCOGUIA. Tipos de Câncer: Câncer de Colo do Útero. Tratamentos. São Paulo, 2013. Disponível em:< http://www.oncoguia.org.br/conteudo/endereco/478/37/>. Acesso em: Março de 2017.
 
BARASUO,M.E.C. SCHMIDT, D.B. Neoplasia do Colo do Útero e Seus Fatores de Risco: Revisão Integrativa. Revista Saúde e Desenvolvimento | vol.6 n.3 | jul/dez 2014.
 
FRIGO, L.F. ZAMBARDA, S.O. Câncer do colo de útero: efeitos do tratamento. Revista Cinergis– Vol. 16; N. 3; pag: 164-168; Julho/Setembro 2015 
 
PIMENTEL, A.V. et.al. A percepção da vulnerabilidade entre mulheres com diagnóstico avançado do câncer do colo do útero. 
 
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