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Respostas do caso concreto 1 a 8. 2017.1

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Caso Concreto 1
Questão 1 Identifique se os excertos, a seguir, são narrativos ou argumentativos, justificando a sua resposta, com alguns fragmentos do próprio texto em análise. Para realizar essa proposta de trabalho, consulte o esquema apresentado acima. 
Fragmento 1 Augusto ajuizou Ação em face de seu vizinho Germano, alegando, em linhas gerais, que o Réu lhe esbulhou uma parte de seu terreno onde existe um córrego com água potável e um abrigo para vacas leiteiras. Pede liminarmente a reintegração de posse, dizendo que houve violência, que a invasão se deu durante a noite - clandestinamente, portanto - e que isso lhe trouxe crescentes prejuízos. Em sua Petição Inicial, seu advogado explicou os fatos e, entre outros argumentos, justificou, a partir dos prejuízos, a necessidade de obter jurisdição de urgência. Apesar da evidente ilegalidade em todo o procedimento licitatório e atos subsequentes, como já mencionado acima, o direito positivo brasileiro indica que é possível a ocorrência de imoralidade sem necessariamente a existência de ilegalidade, uma vez que a própria Constituição Federal de 1988, ao estabelecer os princípios aplicáveis à Administração Pública, previu como princípios autônomos a legalidade e a moralidade. Em outras palavras, a afronta à moralidade que deve permear os atos da Administração pode, por si só, causar a lesividade que autoriza o manejo da ação popular, com ou sem repercussão patrimonial e, no caso, mesmo que acolhida a duvidosa licitação, esta não legitima o contrato, pois prevalecem os princípios da administração pública. 
Resposta: Narrativo, “Augusto ajuizou Ação em face de seu vizinho Germano, alegando, em linhas gerais, que o Réu lhe esbulhou uma parte de seu terreno onde existe um córrego com água potável e um abrigo para vacas leiteiras.”E também Argumentativo por ser interpretado a luz do ordenamento: “o direito positivo brasileiro indica que é possível a ocorrência de imoralidade sem necessariamente a existência de ilegalidade, uma vez que a própria Constituição Federal de 1988”
Fragmento 2 O alimentando não presta ao alimentado os alimentos indispensáveis à sua subsistência na forma da lei civil, razão por que está passando por privações. O alimentando encontra-se em situação estável, trabalhando atualmente como mecânico autônomo e percebe a quantia aproximada de R$1500,00 (hum mil e quinhentos reais) mensais.
Narrativo: Imparcialidade no texto, “O alimentando não presta ao alimentado os alimentos”; “O alimentando encontra-se em situação estável, trabalhando atualmente”
Fragmento 3 Depreende-se da narrativa autoral que o que se pretende com a presente insurgência é discutir problemas familiares, revolvendo questões antigas e atritos/mágoas que sempre existiram e que estavam limitadas ao âmbito familiar, trazendo o Autor um desabafo emocional, mas, sem o menor constrangimento, expôs a público a privacidade de parte de seus familiares, maculando a imagem e a intimidade destes, desconsiderando o Autor a sua própria assertiva em Inicial ? ? roupa suja se lava em casa? (Anexo II, item 17 ? fl. 146).? 
Resposta: Argumentativo. Percebe-se a tese em “o que se pretende com a presente insurgência é discutir problemas familiares, revolvendo questões antigas e atritos/mágoas que sempre existiram e que estavam limitadas ao âmbito familiar” modal persuasivo: “desconsiderando o Autor a sua própria assertiva”
Fragmento 4 O autor afirmou que o réu bloqueou a conta da empresa, impedindo-lhe de pagar fornecedores, empregados e impostos. Além disso, o autor assegurou que o réu teria cometido uma grave ilegalidade, pois abriu uma filial da empresa de sua mãe, "ChiqueChique", supostamente concorrente, no mesmo endereço da empresa que é sócio com o autor, sem qualquer tipo de autorização prévia e utiliza-se de toda a estrutura de maneira completamente ilegal, com a intenção de vender a carteira de clientes da empresa, no escopo de encerrar suas atividades, asfixiar o autor financeiramente, e usurpar a estrutura e credibilidade do ponto comercial para instalar uma filial de sua empresa em Brasília.
Resposta: Narrativo. “autor afirmou que o réu”, “o réu teria cometido uma grave ilegalidade”, “utiliza-se de toda a estrutura de maneira completamente ilegal, com a intenção de vender a carteira de clientes da empresa”
Fragmento 5 Não se duvida de que é de clareza solar que o Autor utiliza seus petitórios para expor sua interpretação distorcida, aleatória e até leviana do indigitado e-mail, com ilações inverídicas e extremamente distanciadas da verdade e do intento da Ré, que buscou apenas relatar fatos ocorridos no âmbito familiar e demonstrar o seu amargor e repulsa com a ofensa à sua honra, pois foi chamada de "ladra" pelo Autor, buscando, assim, e precipuamente alertar que novas desavenças familiares poderiam ocorrer, em razão de determinadas posturas do Autor, como a que se instaurou com a propositura da presente ação. 
Resposta: Argumentativo. “Não se duvida de que é de clareza solar que o Autor utiliza seus petitórios para expor sua interpretação distorcida, aleatória e até leviana do indigitado e-mail, com ilações inverídicas e extremamente distanciadas da verdade e do intento da Ré” questiona com base no ordenamento, modais persuasivos, parcialidade.
Fragmento 6 Assim, resta evidente que a requerida, ao aliciar o cantor Zeca Pagodinho ainda na vigência do contrato e veicular a campanha publicitária com referência direta à campanha produzida anteriormente pela autora, causou-lhe prejuízos, porque, por óbvio, foram inutilizados todos os materiais já produzidos pela requerente com tal campanha e perdidos eventuais espaços publicitários já adquiridos e não utilizados.
Resposta: Argumentativo. “Assim, resta evidente que a requerida, ao aliciar o cantor Zeca Pagodinho”, “causou-lhe prejuízos, porque, por óbvio, foram inutilizados todos os materiais já produzidos pela requerente com tal campanha e perdidos eventuais espaços publicitários já adquiridos e não utilizados.”. 
Caso Concreto 2
Questão 1 XIV EXAME DA ORDEM /2013
Síntese da entrevista feita com Bruno Silva, brasileiro, solteiro, CTPS 0010, Identidade0011, CPF 0012 e PIS 0013, filho de Valmor Silva e Helena Silva, nascido em 20.02.1990, domiciliado na Rua Oliveiras, 150, Cuiabá - CEP 20000-000:
(6 ) Bruno costumava fazer digitação de trabalhos de conclusão de curso para
universitários, ganhando em média R$200,00 por mês, mas no período em que esteve afastado pelo INSS não teve condição física de realizar esta atividade, que voltou a fazer tão logo retornou ao emprego.
( 4) No acidente, sofreu amputação traumática de um dedo da mão esquerda e se submeteu a tratamento médico e psicológico, gastando com os profissionais R$ 2.500,00 entre honorários profissionais e medicamentos e levou consigo os recibos.
(2 ) que teve a CTPS assinada e exercia a função de empacotador, recebendo por último o salário de R$ 1.300,00 por mês; que sua tarefa consistia em empacotar congelados de legumes numa máquina adquirida para tal fim.
(1 ) Que foi admitido em 05.07.2011 pela empresa Central de Legumes Ltda.,
situada na Rua das Acácias, 58 - Cuiabá. CEP 20000-010, e dispensado sem justa causa em 27.10.2013, quando recebeu corretamente as verbas da extinção contratual;
(5) No seu retorno ao trabalho, foi comprovada pelos peritos do INSS a perda de 20% da sua capacidade laborativa, razão por que foi readaptado a outra função.
(3 ) Em 30.11.2011 sofreu acidente do trabalho na referida máquina, quando sua
mão ficou presa no interior do equipamento, ficou afastado pelo INSS e recebeu auxílio doença acidentário até 20.05.2012, quando retornou ao serviço.
( 7) A CIPA da empresa, convocada quando da ocorrência do acidente, verificou que a máquina havia sido alterada pela empresa, que retirou um dos componentes de segurança para que ela trabalhasse com maior rapidez e, assim, aumentasse a produtividade.
Questão 2 CASO CONCRETO 2 XIV EXAME DA ORDEM /2012
( 2) O terreno está situado na Rua Cardoso Soares nº 42, no bairro deLírios, na
cidade de Condonópolis, no estado de Tocantins.
( 6) Em razão disso, Norberto tem sido constantemente sondado a se retirar do local, recebendo ofertas de valor insignificante, já que as construtoras alegam que o terreno sequer pertence a ele, pois está registrado em nome de Cândido Gonçalves.
( 1) Norberto da Silva, pessoa desprovida de qualquer bem material, adquiriu de
terceiro, há nove anos e meio, posse de terreno medindo 240 m² em área urbana, onde construiu moradia simples para sua família.
(7 ) Norberto não tem qualquer interesse em aceitar tais ofertas; ao contrário, com setenta e dois anos de idade, viúvo e acostumado com a vida na localidade, demonstra desejo de lá permanecer com seus filhos.
(4 ) A posse é exercida ininterruptamente, de forma mansa e pacífica, sem qualquer oposição.
(5 ) No último ano, o bairro passou por um acelerado processo de valorização
devido à construção de suntuosos projetos imobiliários.
(3 ) São seus vizinhos do lado direito Carlos, do esquerdo Ezequiel e, dos fundos, Edgar.
Caso Concreto 3
Caso Concreto
A reclamada contratou o reclamante para exercer a função de marceneiro no setor de produção de cozinhas moduladas. O reclamante, ao desempenhar sua atividade profissional, foi pregar um gabinete duplo, um dos componentes da cozinha modulada, quando o prego se soltou da madeira ao sofrer a batida do martelo. O prego atingiu em cheio o olho direito do trabalhador reclamante, perfurando-o. Esse infortúnio ocorreu por culpa exclusiva da reclamada, porque esta não ofereceu óculos de proteção ao obreiro.
Trata-se de um trágico e irremediável acidente de trabalho que pôs fim não somente a qualquer perspectiva de ascensão profissional do reclamante, mas também o deixou deficiente visual para o resto de sua vida.
Questão 1
A linguagem forense utilizada pelo advogado na exposição dos fatos no caso em questão teve como objetivo produzir uma certa reação emocional no receptor (juiz) por meio e uma engenhosa seleção vocabular.
Comente, em até 10 linhas, a escolha lexical intencional do advogado, considerando os valores semânticos de algumas palavras utilizadas na construção desse parágrafo.
Resposta: Na construção de seu texto o advogado fez uso da narrativa persuasiva visto que ao longo da exposição dos fatos ele põe o reclamante em posição de vítima da negligência da reclamada: “o infortúnio ocorreu por culpa exclusiva da reclamada”. Vemos no trecho anterior o uso de modais persuasivos “culpa exclusiva” logo após vemos “um trágico e irremediável acidente de trabalho” com intenção de sensibilizar o juiz e o leitor em favor do autor.
Questão 2
Identifique, no parágrafo acima, pelo menos duas informações ou versões que a parte contrária não teria narrado. Justifique a sua resposta.
Resposta: O reclamante, no desempenho de sua função, teria por obrigação usar equipamento de proteção específico, fato que não ocorreu. Por conseguinte, durante sua atuação, o infortúnio foi resultado de sua imprudência.
Não existência de promoção na empresa.
Trabalho de pesquisa: Função persuasiva da narrativa jurídica
No texto narrativo está presente a transformação no espaço e no tempo, buscando-se apenas informar tais fatos ao juiz. Mas, por ser uma criação do intelecto humano, a narrativa jurídica assume um ponto de vista que parte de seu autor, construída a partir de sua interpretação pessoal, de forma que se torna uma tese a ser comprovada pela argumentação.
Questão 3
Acesse o site do STF ou do STJ e transcreva fragmento de um voto em que a narração esteja a serviço da argumentação.
Caso Concreto 4
Caso Concreto 1 O réu subtraiu do estabelecimento comercial Andorinha dois pacotes de biscoitos e um queijo minas. O réu agiu em estado famélico porque passava por necessidade financeira em decorrência de estar desempregado, sem qualquer condição de subsistência e esse fato que lhe forçou à execução do pequeno delito, mas sem uso de qualquer violência. 
Questão 1 A linguagem forense utilizada pelo advogado na versão dos fatos no caso em questão teve como objetivo produzir uma certa reação emocional no receptor (juiz) por meio e uma engenhosa seleção vocabular. Comente, em até 6 linhas, a escolha lexical intencional do advogado na exposição dos fatos, considerando os valores semânticos de algumas palavras utilizadas na construção desse parágrafo.
Resposta: O advogado da parte Ré, tendo pretensão de defender seu cliente, escolheu mencionar o “estado famélico” de forma justificada pelos modalizadores “necessidade financeira”, “em decorrência do desemprego”. Nota-se também, a especificação dos itens subtraídos para dar ideia de bagatela “dois pacotes de biscoito e um queijo minas” em favor do réu.
Caso Concreto 2 
Resposta: O empregador alegou que a cópia dos arquivos no pen drive do empregado- analista de sistema-, independentemente da falha ocorrida no computador dele, poderia ter sido feita em dispositivo que era fornecido pela empresa. O empregador afirmou que, após a auditoria interna em que foi constatada a cópia dos arquivos, veio a demissão por justa causa por quebra de confiança. A empresa disse, ainda, que os dados eram sigilosos e que houve quebra de confiança. 
Questão 2 A partir do resumo do caso concreto 2, redija uma breve narrativa jurídica a favor da parte Ré.
Resposta: O eficiente empregado – analista de sistemas – em prol da segurança de seu árduo trabalho, não avaliou as circunstâncias rígidas da empresa em que trabalha, cometendo o singelo ato de salvar dados no pen drive pessoal – visto que poderá ocorrer falha na sua ferramenta de trabalho e a alternativa oferecida pela empresa não é eficaz (não há espaço suficiente). Não foi cabível a retirada do funcionário do quadro da empresa por quebra de confiança uma vez que o analista não divulgou os dados supostamente sigilosos.
Caso Concreto 3 Mateus foi denunciado porque, em agosto de 2015, supostamente teria se dirigido à residência de Maísa e a constrangido a com ele manter conjunção carnal, resultando assim na gravidez da suposta vítima, conforme laudo de exame de corpo de delito. Narra ainda a Inicial que, embora não se tenha se valido de violência real ou de grave ameaça para a prática do ato, o réu teria se aproveitado do fato de Maísa ser incapaz de oferecer resistência ao propósito criminoso, assim como de validamente consentir, por se tratar de deficiente mental, incapaz de reger a si mesma. 
Questão 3 A partir do resumo do caso concreto 3, produza uma breve narrativa jurídica a favor da parte Ré.
 Avaliação É importante lembrar que a narrativa realizada pela parte Ré normalmente é mais difícil, porque tem o compromisso de enfrentar pontualmente cada ponto suscitado pela parte autora.
Resposta: Em agosto de 2015, a parte Ré, denominada Mateus, de 20 anos de idade, teve relações sexuais consentidas pela sua namorada, Maísa, de 19 anos. Ambos compartilhavam de relacionamento afetivo – embora os pais da jovem não apreciassem o namoro da filha, segundo a parte Ré – de mais de 6 meses. O rapaz alega ter sido convidado pela moça a ter relações. Ademais, não foi realizada a perícia para que avaliasse seu grau de debilidade. Mediante a isso, não há do que se falar em constrangimento previsto no art. 213 do CP, tão pouco estupro de vulnerável no art. 217-A do CP.
Caso Concreto 5
Resposta:
No dia 9 fevereiro de 2015, Iolanda de Araújo Nogueira, aposentada, 72 anos, portadora de doença degenerativa, dirigiu-se à agência do Banco do Estado do Rio Grande Sul (Banrisul) na cidade de Pelotas, com o propósito de sacar dinheiro para custear o seu tratamento médico em Porto Alegre. Ficou em duas filas aguardando atendimento, no período das 14h 55min às 16h 26min.
Neste intervalo, sentiu-se mal, tendo sido acometida por forte diarreia. Pediu, então, à estagiária do banco, acesso ao banheiro, mas foi informada de que os banheiros dos funcionários não podiam ser emprestados e o destinado aos clientes passava por reformas. Sentindo fortes dores abdominais, a aposentada explicoua situação à gerente, que prometeu ceder o banheiro privativo assim que dispusesse de uma funcionária para acompanhá-la.
Com a demora, a aposentada pediu a um dos vigilantes da agência, o telefone da prefeitura e o número da Lei das Filas. Como vigilante não lhe deu atenção, resolveu ligar para a Brigada Militar (a polícia militar gaúcha). O atendente, após ouvir seu relato, desligou o telefone, sem nenhuma explicação.
Só depois de uma hora, a Srª. Iolanda foi conduzida ao banheiro por uma estagiária chamada Helena Miranda.
Ao sair da agência, acompanhada de Hilda Thomás dos Santos, secretária, 29 anos, cliente do Banco, que também se encontrava no interior da agência e que se prontificou a servir de testemunha do constrangimento por que passou, a aposentada registrou Boletim de Ocorrência, no qual informou que se sentiu constrangida, humilhada e desrespeitada em sua dignidade quando precisou expor o problema físico que a acometia, sem que nenhuma providência fosse tomada.
Matilde Correa, gerente da agência bancária, ao ser interrogada, alegou que “a situação que se criou foi fruto da impaciência da cliente, num dia de pagamento de benefícios, em que a agência se encontrava cheia”. E disse, ainda, que a presença de funcionário para acompanhá-la se fazia necessária, pois o trajeto até o banheiro privativo dos funcionários passa pelo cofre do Banco.
Caso Concreto 6
Questão 1
Redija, agora, uma narrativa jurídica sobre o caso concreto, relacionando todas as informações relevantes em ordem cronológica e verifique, ainda, se constam dela os seguintes elementos que a constituem: o quê, quem, por quê, quando, onde, como (passo a passo da narrativa jurídica/Denúncia).
Resposta: A Representante do Ministério Público, ao final assinado, no uso de suas atribuições e na melhor forma de Direito, vem, com base no incluso inquérito policial, oferecer DENÚNCIA contra: ANDERSON LEITÃO, pelo cometimento de fato delituoso que passa a narrar:
Desenvolvimento 
Anderson Leitão, estudante de 30 anos cometeu o crime de homicídio contra a vítima Ana Carolina Vieira, no dia primeiro de novembro de dois mil e quinze, em São Paulo. 
O inquérito policial apurou os áudios gravados por Ana, contendo ameaças do ex-companheiro. Em um dos áudios a vítima revela que já havia sido ameaçada de morte pelo rapaz: “Ele disse que vai me matar, que ia me esquartejar”. 
Familiares da falecida afirmam que a moça foi ameaçada pelo ex-namorado inúmeras vezes antes de ser assassinada. O fato foi confirmado pelos policiais.
De acordo com Mara Dalila Gomes, prima da vítima, Ana Carolina decidiu se separar de Anderson após uma discussão, em Fortaleza, em 3 de setembro de 2015, disse ainda que: “Ele foi muito agressivo com ela” iniciando assim, uma série de ligações do ex-namorado ameaçando a vítima. 
Igor Holanda, de 27 anos, irmão de Ana Carolina, revelou em depoimento no dia 05/11/2015, que o ex-namorado da jovem, em 1º e 02/11/2015, se passou por ela em conversas pelo WhatsApp para enganar a família, após matá-la. 
A testemunha, amiga da vítima, alegou que, o acusado foi direto ao apartamento da mesma, em São Paulo no dia 30/10/2016, após chegar de Fortaleza. "Ela tinha uma foto dele na portaria do prédio para ele não entrar. Ele entrou sem o menor problema e estava na porta da casa dela. Ela ligou na portaria. Os porteiros foram lá e pediram pra ele sair do prédio. Desde então ele ficou embaixo, interfonando insistentemente pra ela e ela tirou o telefone do gancho porque ela não conseguia mais", disse. 
No dia 1º/11/2015, a vítima deixou ele subir. "Ela liberou a entrada porque ela estava com pena dele", completou a amiga. 
O denunciado relevou que o crime ocorreu após uma briga. “Ela me agrediu e eu agredi ela." disse o acusado.
Segundo testemunhas arroladas, na família todos sabiam do ciúme de Anderson. 
Caso Concreto 7
Questão discursiva:
A partir da leitura do caso concreto, elabore uma narrativa jurídica em defesa da parte Autora. Faça uso da modalidade culta da língua e mantenha-se fiel ao conteúdo apresentado, sem distorcê-los, sem acrescentar ou criar fato algum. Limite-se apenas aos fatos descritos e narrados. (...)
Resposta: 
No dia 9 de setembro de 2014, por volta das 22 h, o autor saiu de casa com seus amigos com o intuito de uma noite de diversão no Parque Mundo da Fantasia.
	Chegando ao destino, tentaram ir à roda gigante e ao trem fantasma, mas desistiram de ir por conta das filas quilométricas. Em consequência disso, optaram pela montanha russa que atinge uma velocidade de 60 km/h, no entanto ainda enfrentaram quase uma hora de fila.
	Para o infortúnio da vítima, o carro em estava, segundo testemunha, fez um barulho estranho, e o autor foi lançado de uma altura de quatro metros, atravessou o telhado, arrebentou a cobertura de alumínio e só foi parar na plataforma.
	Como se não bastasse isso, o atendimento demorou a ser feito, deixando a vítima sofrendo no local. Ainda, de acordo com os acompanhantes, os seguranças não deixaram ninguém se aproximar, pior ainda, agrediram a amiga da vítima que queria informações.
	Por fim, em decorrência desta tragédia, a vítima foi internada e diagnosticada com fraturas múltiplas, afundamento do crânio, perfuração do pulmão e fratura da coluna cervical. 
Caso Concreto 8
Questão discursiva:
Leia os casos concretos 1 e 2 abaixo, selecione pelo menos quatro fatos importantes e produza um esquema à semelhança do que apresentamos anteriormente.
Caso 1
Descritivo: Um recém-nascido vem a falecer por insuficiência respiratório e hemorragia digestiva durante procedimento médico incorreto.
Valorativo: A morte foi causada por negligência médica notória no ato de dar alta a um bebê prematuro. O art 18, inc. II so CP dispõe que crime culposo é resultado por imprudência, negligência ou imperícia.
Normativo: O hospital deve indenizar a autora por conta da negligência médica.
Caso 2
Descritivo: Incapacitação da função laboral por conta da amputação de uma perna decorrente de acidente de trânsito.
Valorativo: O autor ficou incapacitado de trabalhar devido ao acidente provocado exclusivamente por conta da imprudência da Ré na direção
Normativo: A Ré deverá indenizar o autor em prol das custas médicas e cessantes resultadas do desrespeito ao artigo 208 do CTB

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