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Cálculo 1 – Derivada de uma função Sartori, C. S. 01 1 • Derivada Erro! Indicador não definido. A maioria dos problemas em cálculoErro! Indicador não definido. podem ser resolvidos encontrando a equaçãoErro! Indicador não definido. da reta Erro! Indicador não definido.tangenteErro! Indicador não definido. a uma curvaErro! Indicador não definido., num ponto específico da curva. Definiremos a equação da reta tangente Erro! Indicador não definido.ao gráfico de uma função. Seja uma função f ,contínuaErro! Indicador não definido. em x1 . Queremos definir a inclinação da reta tangente ao gráfico de f, no ponto ( x1 ,f(x1)). Seja P2 (x2,f(x2))outro ponto sobre o gráfico de f tal que a função seja contínua neste ponto. Traçando uma reta passando por P1 e P2 , observamos que a reta secanteErro! Indicador não definido. tende a ficar a reta tangenteErro! Indicador não definido. no valor x= x1 quando: ∆x x x= − →2 1 0 O coeficiente angular da reta secante Erro! Indicador não definido.é dado por: ∆ ∆ y x y y x x = −− 2 1 2 1 Observe da figura que a medida que ∆x→0, o coeficiente angular Erro! Indicador não definido.da reta secanteErro! Indicador não definido. tende a ficar o coeficiente angular da reta tangente, neste limite, no valor x=x1. A derivada Erro! Indicador não definido.de uma função Erro! Indicador não definido.é a medida Erro! Indicador não definido.do coeficiente angular da reta tangenteErro! Indicador não definido. à função no pontoErro! Indicador não definido., e é dada por: ′ = + −→f x f x x f x xx ( ) lim ( ) (∆ ∆ ∆0 ) se o limite Erro! Indicador não definido.existir e for finito. Notação ′y dy dx df dx D y yx; ; ; ; . ; 0 2 4 6 8 10 -20 0 20 40 60 80 100 f(x) X Y ∆x ∆y (x1 ,y1) (x2 ,y2) Exemplos Aplicativos: Exemplo 1- Considere uma partícula movendo-se em uma reta. Tal movimento chama-se movimento retilíneo . Neste movimento a velocidade escalar instantânea é a derivada da função posição s(t):v ds dt = . A aceleração instantânea desta partícula é dada por:a dv dt d s dt = = 2 2 , ou seja, é a derivada segunda da função posição. Exemplo 2 - A corrente elétrica em um circuito elétrico é a derivada da carga elétrica em relação ao tempo:i t dq dt ( ) = Exemplo 3 - A Segunda Lei de Newton. A soma vetorial das forças externas que atuam num sistema é o produto da massa do sistema pela aceleração : G G G F F m d r dt R i i = =∑ 2 2 Definição: A função f é diferenciávelErro! Indicador não definido. em x1se f' (x1) existir. Definição: Uma função é diferenciável se for diferenciável em todo seu domínio. • Diferenciabilidade e Continuidade Uma função pode ser contínua em um número, porém pode não ser diferenciável no mesmo número. Pode-se mostrar que a continuidade da função em um número não implica em diferenciabilidade da função neste número. Entretanto a diferenciabilidade implica em continuidade, o que é mostrado no teorema abaixo: Teorema: Se f é diferenciável em x1, então f é contínua em x1. Capítulo 2 - O Limite de uma função Sartori, C. S - 2 2 2 Definição: Se a função f está definida em x1, então a derivada à direita de f em x1, indicada por e a derivada à esquerda de f, denotada por são definidas por: ′+f x( )1 ′−f x( )1 x xfxxfxf x xfxxfxf x x ∆ −∆+=′ ∆ −∆+=′ − + →∆− →∆+ )()(lim)( e )()(lim)( 11 0 1 11 0 1 Exemplo 4 - Seja f a função definida por . Verificar que f é contínua em x=3 porém não é diferenciável neste valor de x. ⎩⎨ ⎧ ≥− <−= 3 se 8 3 se 12 )( xx xx xf Note que : )3()(lim) ;5)(lim)(lim)(lim) ;5)3() 3 333 fxfiii xfxfxfii fi x xxx = === = → →→→ −+ portanto f(x) é contínua em x=3. Para verificar a diferenciabilidade em x=3 observamos que: ′ = + − = − − − = −+ → →+ +f f x f x x x xx x ( ) lim ( ) ( ) lim3 3 8 3 5 1 0 0∆ ∆ ∆ ∆ ∆ ∆ ′ = + − = + − =− → →− −f f x f x x x xx x ( ) lim ( ) ( ) lim3 3 6 2 2 0 0∆ ∆ ∆ ∆ 6∆ ∆ Logo, conclui-se que: ′ = + − /∃→f f x f xx ( ) lim ( ) ( )3 3 3 0∆ ∆ ∆ Então f não é diferenciável em x=3. Teorema 1: Se f é uma função constanteErro! Indicador não definido. para todo x. f x c f x( ) ( )= ⇒ ′ = 0 Teorema 2: Se n é um número inteiroErro! Indicador não definido. e positivo e se f x x f x nxn n( ) ( )= ⇒ ′ = −1 Teorema 3: Se f é uma função, c é uma constante e g é uma função definida por: g x c f x f x g x cf x( ) . ( ) ( ) ( ) ( )= ∃⇒ ′ = ′ e Se Teorema 4: Se f e g são funções cujas derivadas existem e se h é definida por: h x f x g x h x f x g x( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )= ± ⇒ ′ = ′ ± ′ Teorema 5: Se u e v são funções cujas derivadas existem e se h é definida por: f x u x v x f x u v v u( ) ( ). ( ) ( )= ⇒ ′ = ′ + ′ Teorema 6: Se u e v, com v≠0 são funções cujas derivadas existem e se f é definida por: f x u x v x f x u v v u v ( ) ( ) ( ) ( )= ⇒ ′ = ′ − ′2 Derivadas de algumas funções: Seja u uma função de x. Então : a) Função exponencial Erro! Indicador não definido.de base e: f x e f x e f x e f x e du dx x x u( ) ( ) ( ) ( )= ⇒ ′ = = ⇒ ′ = ; u b) Função exponencial de base qualquer b f x a f x a a f x a f x a a du dx x x u( ) ( ) ln ( ) ( ) (ln )= ⇒ ′ = = ⇒ ′ = ; u c) Função logarítmica neperianaErro! Indicador não definido.: f x x f x x f x u f x u du dx ( ) ln ( ) ( ) ln ( )= ⇒ ′ = = ⇒ ′ =1 1 ; d) Função logarítmica Erro! Indicador não definido.de base a: dx du ua xf uxf xa xfxxf aa 1 ln 1)( log)( ; 1 ln 1)(log)( =′ ⇒==′⇒= e) Função cosseno: dx dusenuxf uxfsenxxfxxf −=′⇒ =−=′⇒= )( )cos()( ; )(cos)( f) Função senoErro! Indicador não definido.: dx duuxf usenxfxxfsenxxf cos)( )()( ; cos)()( =′⇒ ==′⇒= AplicaçõesErro! Indicador não definido.: I) Equação da reta tangenteErro! Indicador não definido. à uma função f(x) num ponto ( , )x y0 0 : y f x f x x x− = ′ −( ) ( )( )0 0 0 II) Equação da reta normalErro! Indicador não definido. à uma função f(x) num ponto ( , )x y0 0 y f x f x x x− = − ′ −( ) ( )( )0 0 0 1 Exemplo 5 - Calcule as derivadas indicadas: a) f x x x f x x x( ) ( )= − ⇒ ′ = −3 14 2 32 2 b) f x x x f x x x ( ) ( )= = ⇒ ′ = − = −− −1 6 66 6 7 7 Capítulo 2 - O Limite de uma função Sartori, C. S - 3 c) )1)(25()2(4)( )2)(1()( 4453 54 −−+−=′⇒ −−= xxxxxxf xxxxf d) f x x x x f x x x x x x x ( ) ( ) ( ) ( )( ( ) = +− ⇒ ′ = − − + − − 1 2 1 2 1 2 22 2 2 2 )2 3 Teorema 7: (Regra da Cadeia) Se y é uma função de u e definida por y=f(u) e dy du existe, e se u é uma função de x, definida por u=g(x) e du dx existe, então y é uma função de x e dy dx existe e é dada por: dy dx dy du du dx = ou )()()( xuuyxf ′′=′ Exemplo 6 - Dada f(x) determine sua derivada: 5 3 2 3 3 4 )13( )12(20 )13( )12(3)13(2 13 124 13 12 13 124)( 13 12)( − +−= − +−−⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ − += ′ ⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ − +⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ −+=′ ⇒⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ − += x x x xx x x x x x xxf x xxf Exemplo 7 - Dada f(x) determine sua derivada: ⇒ f x x x( ) ( )= − +2 5 43 2 5 ′ = − + −f x x x x x( ) ( ) ( )5 2 5 4 6 103 2 4 2 Teorema: Se f é uma função potênciaErro! Indicador não definido. onde r é um número racional qualquer, (isto é ), então: f x xr( ) = ′ = −f x rxr( ) 1 Exemplo 8 – f x x f x x x ( ) ( ) . [ ]= ⇒ ′ = =−4 4 2 3 8 3 23 2 3 1 3 Teorema: Se f e g são funções tais que f x g x r Q g x f x r g x g xr r( ) [ ( )] ; ( ) ( ) [ ( )] ( )= ∈ ′ ∃⇒ ′ = ′− se 1 Exemplo 9 - f x x x f x x x x( ) ( ) ( ) ( )= − ⇒ ′ = − −−3 4 1 3 3 4 6 423 2 2 3 • Diferenciação implícita Erro! Indicador não definido. Se temos uma relação de y e x definida implicitamente, para encontrarmos a derivada seguimos o processo de diferenciação implícita, como ilustra o exemplo abaixo: Exemplo 10) x y y x y x dy dx y dy dx dy dx x y x y 3 4 2 3 3 2 3 32 3 4 0 3 4 + = ⇒ + + = → =− + • Aplicações da Derivada: • A Derivada como variação: A Derivada como uma razão de variação é expressa da seguinte maneira: Definição: Se y=f(x), a razão de variação instantânea de y por unidade de variação de x em x1, é f' (x1), ou seja, a derivada de y em relação a x em x1, se esta existir aí. A razão de variação instantânea de y por unidade de variação em x pode ser interpretada como a variação em y causada por uma unidade de variação em x se a razão de variação permanecer constante. Definição: Se y=f(x) a taxa de variaçãoErro! Indicador não definido. relativa de y por unidade de variação de x em x1 é dada por: ′ = =f x f x D y y x xx( ) ( ) 1 1 1 Se a taxa de variação for multiplicada por 100, teremos a taxa de variação percentual. Taxas Relacionadas: Existem muitos problemas relacionados com a razão de variação de duas ou mais variáveis em relação ao tempo, nos quais não é necessário expressar cada uma dessas variáveis diretamente como função do tempo. Por exemplo, suponhamos uma equação envolvendo as variáveis x e y, e que x e y sejam funções do tempo t, uma terceira variável. Então, desde que a razão de variação de x em relação a t e de y em relação a t sejam dadas por dx dt dy dt ; , respectivamente, diferenciamos ambos os lados da equação dada em relação a t e aplicamos como ilustra o exemplo a seguir: 3 Capítulo 2 - O Limite de uma função Sartori, C. S - 4 4 4 Exemplo 11 - Uma escada de 5 metros de altura está apoiada numa parede vertical. Se a base da escada desliza horizontalmente da parede a 3 m/seg, a que velocidade desliza a parte superior da escada ao longo da parede, quando a base se encontra a 3 m da parede? x (m) y (m) 5 m Seja: t: número de segundos do tempo transcorrido desde que a escada começou a deslizar da parede. x: número de metros na distância desde a base da escada até a parede em t segundos. y: número de metros na distância desde o piso até a parte superior da escada em t segundos. Aplicando o Teorema de Pitágoras: . Diferenciando em relação a t x e y, pois são funções de t, teremos: y x2 2 25+ = 2 2y dy dt x dx dt = − . Observe que quando x=3, y=4. Substituindo teremos: dy dt x y dx dt dy dt y= − ⇒ = = − = −4 3 4 3 9 4 . Observe que o sinal negativo indica que y decresce quando t cresce. • Valores máximosErro! Indicador não definido. e mínimosErro! Indicador não definido. de uma função: Vimos que a interpretação geométricaErro! Indicador não definido. da derivada de uma função é a inclinação da reta tangente Erro! Indicador não definido.ao gráfico de uma função em um ponto. Este fato nos permite aplicar as derivadas como um auxílio no esboço dos gráficosErro! Indicador não definido.. Por exemplo, a derivada pode ser usada para determinarmos em que pontos a reta tangenteErro! Indicador não definido. é horizontalErro! Indicador não definido.; estes são os pontos onde a derivada é zero. Também a derivada pode ser usada para encontrarmos os intervalosErro! Indicador não definido. para os quais o gráfico de uma função está acima da reta tangente e os intervalos para os quais o gráfico está abaixo da reta tangente. Antes de aplicarmos a derivada para traçarmos o esboços de gráficos, necessitamos de algumas definições e Teoremas. Definição: Diz-se que uma função f tem um valor máximo relativoErro! Indicador não definido. em c se existir um intervalo aberto contendo c , onde f é definida, tal que f(c) ≥ f(x) para todo x neste intervalo. a c bx a c bx Definição: Diz-se que uma função f tem um valor mínimo relativoErro! Indicador não definido. em c se existir um intervalo aberto contendo c , onde f é definida, tal que f(c) ≤ f(x) para todo x neste intervalo. a c b x a c b x Teorema: Se f(x) existe para todo x no intervalo aberto (a,b) e f tem um extremo relativoErro! Indicador não definido. em c, onde a < c < b, então f ' (c) existe , f ' (c)=0 Definição: Se c é um número no domínioErro! Indicador não definido. da função f e f ' (c)=0 ou f ' (c) não existe, então c é chamado de número crítico de f. Definição: Diz-se que uma função f tem um valor máximo absolutoErro! Indicador não definido. num intervalo, se existir algum número c no intervalo tal que f(c) ≥ f(x) para todo x no intervalo. Neste cado f(c) será o valor máximo absoluto de f no intervalo. Definição: Diz-se que uma função f tem um valor mínimo absolutoErro! Indicador não definido. num intervalo, se existir algum número c no intervalo tal que f(c) ≤ f(x) para todo x no intervalo. Neste cado f(c) será o valor mínimo absoluto de f no intervalo. Um extremo absoluto de uma função em um intervalo é um valor máximo absoluto ou um valor mínimo absoluto da função no intervalo. Uma função pode ou não ter um extremo absoluto num intervalo dado. Nos exemplos a seguir são dados uma função e um intervalo, e determinamos os extremos absolutos da função no intervalo dado. Exemplo 12 - Dada encontre os extremos absolutos de f no intervalo (-3,2] se existirem. f x x( ) = − 2 Capítulo 2 - O Limite de uma função Sartori, C. S - 5 5 -3 -2 -1 0 1 2 -10 -8 -6 -4 -2 0 X Y O gráfico mostra a função f em (-3,2]. A função f tem um valor máximo absoluto de 0 em (- 3,2). Não existe valor mínimo absoluto de f em (-3,2] pois lim ( ) x f x→− + = −3 9 , mas f(x) é sempre menor que - 9 no intervalo considerado. Definição: Diz-se que f (c) é o valor máximo absoluto da função fErro! Indicador não definido. se c pertencer ao domínio de f e se f (c) ≥ f(x) para todos os valores de x no domínio de f. Definição: Diz-se que f (c) é o valor mínimo absoluto da função fErro! Indicador não definido. se c pertencer ao domínio de f e se f (c) ≤ f(x) para todos os valores de x no domínio de f. Teorema: (Teorema do Valor ExtremoErro! Indicador não definido.) Se a função f é contínua no intervalo fechado [a,b], então f tem um, valor máximo absoluto e um valor mínimo absoluto no intervalo [a,b]. Seja f uma função contínua no intervalo fechado[a,b] e diferenciável no intervalo aberto (a,b) e sejam f(a)=0=f(b). O matemático francês Michel RolleErro! Indicador não definido. (1652-1719) provou que se uma função satisfaz estas condições, existe pelo menos um número c entre a e b para o qual f ' (c) =0. Teorema de RolleErro! Indicador não definido.: Seja f uma função tal que: (i) é contínua no intervalo fechado [a,b]. (ii) é diferenciável no intervalo aberto (a,b) (iii) f(a)=f(b)=0. Então existe um número c no intervalo aberto (a,b) tal que f '(c) =0. Aplicamos o teorema de Rolle para demonstrar um dos teoremas mais importantes em cálculo, conhecido como o teorema do valor médioErro! Indicador não definido.. O teorema do valor médio é usado para demonstrar muitos teoremas do cálculo diferencial e integral. Você deverá estar completamente familiarizado com o conteúdo deste teorema. Teorema do valor médio: Seja f uma função tal que: (i) é contínua no intervalo fechado [a,b]. (ii) é diferenciável no intervalo aberto (a,b) Então existe um número c no intervalo (a,b) tal que: ′ = −−f c f b f a b a ( ) ( ) ( ) Exemplo 13 - Como aplicação deste teorema, demonstre que, em algum instante de tempo t, a velocidade instantânea de um corpo descrevendo movimento retilíneo será igual a sua velocidade média. Funções Crescentes e Decrescentes: O Teste da Derivada Primeira Definição: Dizemos que uma função f definida num intervalo é crescente neste intervalo, se e somente se: f x f x x x( ) ( )1 2 1 2< ⇒ < Definição: Dizemos que uma função f definida num intervalo é decrescente neste intervalo, se e somente se: f x f x x x( ) ( )1 2 1 2< ⇒ > Se uma função f é crescente ou decrescente num intervalo, então dizemos que ela é monótona no intervalo. Teorema: Seja f uma função contínua no intervalo fechado [a,b] e diferenciável no intervalo aberto (a,b): (i) Se f ' (x) > 0 para todo x pertencente a (a,b), então f é crescente em (a,b). (ii) Se f ' (x) < 0 para todo x pertencente a (a,b), então f é decrescente em (a,b). Teorema: (Teste da Derivada Primeira para Extremos RelativosErro! Indicador não definido.) Seja f uma função contínua em todos os pontos do intervalo aberto (a,b) contendo c, e suponhamos que f ' exista em todos os pontos de (a,b) e que eventualmente não exista em c: (i) Se f ' (x) > 0 para todos os valores de x num intervalo aberto, tendo c como extremo direito, e se f '(x) < 0 para todos os valores de x num intervalo , tendo como extremo esquerdo, então f tem um valor máximo relativoErro! Indicador não definido. em c. (ii) Se f ' (x) < 0 para todos os valores de x num intervalo aberto, tendo c como extremo direito, e se f '(x) > 0 para todos os valores de x num intervalo , tendo como extremo esquerdo, então f tem um valor mínimo relativoErro! Indicador não definido. em c. • Derivadas de ordem superiorErro! Indicador não definido.: Se f ' é a derivada de uma função, muitas vezes é designada de derivada primeira de uma função. Se a derivada de f ' existe, designamos de derivada segundaErro! Indicador não 5 Capítulo 2 - O Limite de uma função Sartori, C. S - 6 6 definido. de f e denotamos por f '' . Analogamente designamos por derivada terceira de f a derivada da derivada segunda, f ''' e assim sucessivamente. O teste da derivada segunda para extremos relativosErro! Indicador não definido.. Vimos anteriormente como determinar um valor máximo relativo ou um valor mínimo relativo de uma função f num número crítico c , verificando o sinal de f ' nos números dos intervalos à esqueda de c e à direita de c. Outro teste para extremos relativos é aquele que envolve somente o número crítico c e é frequentemente um teste mais simples de aplicar. Chama-se teste da derivada segunda para extremos relativos Erro! Indicador não definido.e é enunciado pelo teorema abaixo. Teorema: (Teste da derivada segunda para extremos relativos) Seja c um número crítico de uma função f tal que f '(c) =0 e f ' existe para todos os valores de x num intervalo aberto contendo c. Então se f '' ( c ) existe e: (i) f '' ( c ) < 0 ⇒ f (x) tem um valor máximo relativoErro! Indicador não definido. em c. (ii) f '' ( c ) > 0 ⇒ f (x) tem um valor mínimo relativoErro! Indicador não definido. em c. Teorema: Seja f uma função contínua Erro! Indicador não definido.no intervalo I, contendo o número c. Se f(c) é o único extremo relativo Erro! Indicador não definido.de f em I, então f(c) é extremo absoluto de f em I. Além disso: (i) se f(c) é um valor máximo relativo de f em I, então f(c) é um valor máximo absoluto de f em I. (ii) se f(c) é um valor mínimo relativo de f em I, então f(c) é um valor mínimo absoluto de f em I. • Concavidade e pontos de Inflexão: D Dizemos que o gráfico da figura é côncavo para baixoErro! Indicador não definido., (entre os pontos A e C) e côncavo para cima (entre os pontos C e E). Enquanto P move-se pelo gráfico, de A até B, a inclinação da reta tangente é positiva, e decrescente; isto é, a reta tangente gira no sentido horário e o gráfico permanece abaixo da reta tangente. Quando P está em B, a inclinação da reta tangente é 0 e ainda está decrescendo. Enquanto P se move pelo gráfico de B até C, a inclinação da reta tangente é negativa e ainda está decrescendo; a reta tangente ainda gira no sentido horário e o gráfico ainda está abaixo de sua reta tangente (côncavo para baixo). Enquanto P se move pelo gráfico, de C até D, a inclinação da reta tangente é negativa e crescente; isto é, a reta tangente gira no sentido anti-horário e o gráfico está acima de sua reta tangente. Em D a inclinação da reta tangente é 0 e ainda crescente. De D a E, a inclinação da reta tangente é positiva e crescente, a reta tangente gira no sentido antihorário e o gráfico está acima de sua reta tangente. Dizemos que o gráfico é côncavo para cima de C a E Definição: Dizemos que o gráfico de uma função f é côncavo para cima no ponto (c,f(c)) se existe f ' (c) e se existe um intervalo aberto I , contendo c, tal que para todos os valores x≠ c, em I, o ponto (x,f(x)) sobre o gráfico está acima da reta tangente ao gráfico em (c,f(c)). Definição: Dizemos que o gráfico de uma função f é côncavo para baixo no ponto (c,f(c)) se existe f ' (c) e se existe um intervalo aberto I , contendo c, tal que para todos os valores x≠ c, em I, o ponto (x,f(x)) sobre o gráfico está abaixo da reta tangente ao gráfico em (c,f(c)). Teorema: Seja f uma função diferenciável num intervalo aberto contendo c. Então: (i) se ′′ > ⇒f c( ) 0 Gráfico de f é côncavo para cima em (c,f(c)). (ii) se ′′ < ⇒f c( ) 0 Gráfico de f é côncavo para baixo em (c,f(c)). Teorema: O ponto (c,f(c) é um ponto de inflexãoErro! Indicador não definido. do gráfico da função f ,se o gráfico tiver aí uma reta tangente e se existir um intervalo aberto I, contendo c, tal que se x pertence a I, então: (i) ′′ < < ′′ > >f x x c f x x c ou( ) ( ) ;0 0 se e se (ii) ′′ > < ′′ < >f x x c f x x c( ) ( )0 0 se e se Teorema: Se a função f é diferenciável no intervalo aberto I contendo , se (c,f(c)) é um ponto de inflexão do gráfico de f, então se f '' (c) existe: ′′ =f c( ) 0 Exemplo 14) Determine os pontos de inflexãoErro! Indicador não definido. da função: f x x x x( ) = − + +3 26 9 1 df dx d dx x x x x x= − + + = −( )3 2 26 9 1 3 12 9+ ; d f dx d dx x x x 2 2 23 12 9 6 1= − + =( ) 2− 6 Capítulo 2 - O Limite de uma funçãoSartori, C. S - 7 7 7 Os pondos de inflexão ocorrem a: d f dx x x 2 2 0 6 12 0= ⇒ − = → = 2 • Aplicações para traçar o esboço do gráfico de uma funçãoErro! Indicador não definido.: Utilizando todos os resultados discutidos até agora, para traçarmos o esboço do gráfico de uma função devemos ter o seguinte procedimento: a) Pontos críticos: (Teste da derivada Primeira) f'(x)=0; análise dos intervalos de crescimento e decrescimento. b) Teste da derivada segunda: f '' (x) > 0; f(x) tem um mínimo em x ( concavidade para cima em (x,f(x)). c) Teste da derivada segunda: f '' (x) < 0 ;f(x) tem um mínimo em x ( concavidade para baixo em (x,f(x)). d) Pontos de inflexão: Valor de x em que a curva muda de concavidade: f "(x) = 0 Exemplo 15) Dada encontre os extremos relativos de f, os pontos de inflexão do gráfico de f, os intervalos onde f é crescente, os intervalos onde f é decrescente, onde o gráfico é côncavo para cima e onde é côncavo para baixo e a inclinação de qualquer tangente de inflexão. Trace um esboço do gráfico. f x x x( ) = − +3 23 3 f x x x( ) = − +3 23 3 6⇒ . Estabelecendo que f'(x)=0, obtemos x=0 e x=2. Considerando f ''(x) =0, encontramos x=1. Elaboramos uma tabela considerando os pontos x=0,x=1 e x=2 e os intervalos que incluam estes valores de x: ′ = − ′′ = −f x x x f x x( ) ; ( )3 6 62 -∞<x<0 ; 0<x<1 ; 1 < x < 2 ; 2 < x < +∞ Intervalo f f ' f '' Conclusão -∞ < x < 0 + - f é crescente; o gráfico é côncavo para baixo. x=0 3 +3 - f tem um valor máximo relativo; o gráfico é côncavo para baixo; 0 < x < 1 - - f é decrescente, o gráfico é côncavo para baixo; x = 1 1 -3 0 f é decrescente, o gráfico tem um ponto de inflexão; 1 < x < 2 - + f é decrescente, o gráfico é côncavo para cima. x=2 - 1 0 + f tem um valor mínimo relativo; o gráfico é côncavo para cima. 2 < x < +∞ + + f é crescente; o gráfico é côncavo para cima; Esboço do gráfico: -2 -1 0 1 2 3 4 -5 -2.5 0 2.5 5 7.5 Exercícios: A derivadaErro! Indicador não definido.: definição Erro! Indicador não definido.e regras de derivaçãoErro! Indicador não definido. Erro! Indicador não definido. 1) Encontrar a equação da reta tangente e da reta normal às curvas dadas nos pontos indicados: a) y x b) y x c) x P= −3 2 6; ( , ) P= 2 4 16; ( , ) y x P= 1 4 0 25; ( , . ) d) y e P ex= ; ( , )1 e) f x x P( ) cos( ); ( , )= −π 1 f) f x x P( ) ln ; ( , )= 1 0 2) Encontre a equação da reta tangente à curva que seja paralela à reta 8x - y +3=0 y x= +2 2 3 3) Encontre a equação da reta que passe pelo ponto (3,- 2) e seja tangente à curva y x . = −2 7 4) Encontre a equação da reta tangente à curva y x= − −4 3 1 que seja perpendicular à reta x+2y-11=0 5) Determine a velocidade e a aceleração instantâneas para a dada função posição de uma partícula dada abaixo: a) s t b) t( ) = +3 12 s t t t ( ) = + + 1 4 2 4 c) s t t t t( ) = + − +3 23 9 Capítulo 2 - O Limite de uma função Sartori, C. S - 8 8 8 3 6) No exercício anterior determine o valor da velocidade instantânea e da aceleração instantânea, classificando o movimento (acelerado ou retardado) (progressivo ou retrógrado) nos instantes: a) t = 0s b) t = 1 s c) t =2 s d) t = 3 s 7) Discuta a continuidade e da diferenciabilidade das funções, na continuidade analise se é de natureza removível ou essencial: a ) se x se x b) se x se x 0 f x x x f x x x ( ) , , ( ) , , = − ≤+ > = − ≤> 1 2 1 2 2 1 2 0 2 3 8) Nos problemas abaixo encontre a derivada da função dada. a) f x x x( ) = + +4 52 b) f x x( ) = c) f x x ( ) = + 1 1 d) f x x x( ) = −12 e) f x x ( ) 1 1+ f x x( ) = 2 f f) g) x x( ) cos( )= h) f x tg x( ) ( )= 9) Encontre o valor de f ' (a), dada a função: a) b) f x x a( ) ;= − = −1 2 3 f x x x x a( ) ;= + + = −1 32 10) Dada f x x( ) = , trace um esboço do gráfico de f. Demonstre que f é contínua em x=0. Demonstre que f não é diferenciável em x=0, mas que f x x x ( ) = é, para todo x≠0. (Sugestão:Seja x x= 2 ) 11) Dada f x x( ) = 32 mostre que ′+f ( )0 existe e encontre seu valor. Demonstre que f é contínua à direita em 0. Trace um esboço do gráfico. 12) Encontre os valores de a e de b tal que f ' (1) existe se: ⎩⎨ ⎧ ≥+ <= 1 se 1 se )( 2 xbax xx xf 13) Encontre as derivadas das funções: a) f x x x x( ) = − + −3 23 5 2 b) f x x x( ) = −1 8 8 4 c) F t t t( ) = − 4 2 4 1 2 d) v r r( ) = 4 3 3π e) g x x x ( ) = +3 52 4 f) f s s s( ) ( )= −3 3 2 g) f x x x x( ) ( )( )= − +2 1 5 64 3 h) H x x x x x ( ) = + + − + 2 2 2 1 2 1 i) f x x x ( ) = −1 j) h x x x ( ) = + 5 1 2 2 k) f x x x ( ) = − + 3 3 8 8 l) f x x x x( ) ( )= ++ − 2 1 5 3 1 H x f x g x l x( ) ( ) ( ) ( )=m) 14) Diferencie a função f x x x x( ) ( )( )( )= + − +2 3 2 5 3 2 usando resultado do problema 13) n). ExercíciosErro! Indicador não definido.: Regra da CadeiaErro! Indicador não definido., Aplicações da derivadaErro! Indicador não definido., Diferenciação implícitaErro! Indicador não definido., Taxas RelacionadasErro! Indicador não definido. 1) Encontrar a derivada da função dada: a) f x x x( ) ( )= + −2 34 5 b) f x x( ) ( )= −10 5 4 c) f x x( ) ( )= + −4 2 d) h u u u( ) ( ) ( )= + −3 5 3 12 3 2 e) g x x x( ) ( ) ( )= − +− −2 5 4 31 2 f) f y y y ( ) ( )= −+ 7 2 2 g) f x x x ( ) = + + 2 7 32 1 2 h) f r r r( ) ( ) ( )= + +2 31 2 5 i) g x x x x ( ) ( ) ( ) ( ) = − ++ 4 1 2 3 5 3 2 4 2 2 Capítulo 2 - O Limite de uma função Sartori, C. S - 9 9 9 j) f x x( ) ln( )= +1 4 2 k) f x x( ) ln= −4 2 l) f x x x ( ) ln= m) f x ex( ) = 2 n) f x e x ( ) = − 2 2 o) f x x x( ) ln( ln( ))= 2 p) f x x( ) ln= 23 q) f x e xx( ) ln= r) f x x( ) sen( )= 3 2 s) f x x x ( ) cos( ) cos = −3 1 2 t) h x x x ( ) sen( ) cos( ) = +2 2 u) f x x( ) ln(sen( ))= 5 v) f x e x( ) cos= w) f x x x( ) ( cos ( )) sen= −1 3 y) F x x( ) sen(ln( ))= x) f x x ex( ) ln(sen( ))= 2) Encontrar a derivada da função dada: a) f x x( ) ( )= +3 5 32 b) g x x x ( ) = −+ 2 5 3 1 c) f x x( ) = 4 12 d) F x x x x( ) = − +2 53 23 e) f t t t ( ) = +2 2 f) F x x x ( ) = − 2 1 g) h x x x ( ) = − + 1 125 h) f x x( ) = − −9 9 i) f x x x ( ) = +− 3 3 4 1 1 3) Encontre a equação da reta tangente à curva y x= +2 9 no ponto (4,5). 4) Encontre a equação da reta normal à curva y x x= +16 2 na origem. 5) Encontre a derivada por diferenciação implícita: a) x y b) x y c) 2 2 16+ = x3 3 8+ = y 1 1 1 x y + = d) y xy x y+ = 2 6) Um papagaio de papel está voando a uma altura de 40m. O garoto está empinando o papagaio de tal modo que este se move horizontalmente à razão de 3 m/seg. Se a linha está esticada, com que razãoo garoto deve "dar linha" quando o comprimento da corda solta é 50m? 7) Uma bola de neve esférica é formada de tal maneira que seu volume aumenta à razão de 8 decímetros cúbicos por minuto. Encontre a razão com que é aumentado o raio da bola de neve quando este for de 4 dm. 8) Acumula-se areia em um monte de forma cônica, à razão de 10 3dm min . Se a altura do monte é sempre igual a duas vezes o raio da base, a que razão cresce a altura do monte quando esta é igual a 8 dm? 9) A Lei de Boyle para a dilatação de um gás é PV=C, onde P é a pressão em Newtons por unidade quadrada de área, V é o volume do gás, em unidades cúbicas e C é uma constante. Num certo instante, a pressão é a 3000 N m/ 2 3, o volume é 5m , e o recipiente cresce à razão de 3 . Encontre a razão da variação da pressão neste momento. 3m min 10 ) uma escada de 20m de altura apoia-se em um dique inclinado de 60 em relação à horizontal. Se a base da escada está sendo movida horizontalmente em relação ao dique à razão de 1 dm/seg, com que rapidez move-se a parte superior da escada quando a base estiver a 4m do dique? ExercíciosErro! Indicador não definido.: Aplicações da DerivadaErro! Indicador não definido., Estudo das variações das funções Erro! Indicador não definido. 1) Encontre os pontos críticos das funções dadas: a) f x x x x( ) = + −3 27 5 b) f x x x x x( ) = + − −4 3 24 2 12 c) f x x x( ) = −65 1512 d) f x x( ) ( )= −2 234 e) f x x x ( ) = −2 9 2) Nos exercícios abaixo encontre os extremos absolutos da função dada e trace um esboço do gráfico no intervalo indicado. a) f x x( ) ; ( , ]= − −4 3 1 2 Capítulo 2 - O Limite de uma função Sartori, C. S - 10 10 10 b) f x x ( ) ;[ , ]= −1 2 3 f x x( ) ;[ , )= + − +∞3 3 c) f x x ( ) ( ) ;[ , ]= − 4 3 2 52 d) f x x( ) ; ( , )= − +4 1 0 6 e) ]5,3[; 5 se 2 5 xse 5 2 )( ⎪⎭ ⎪⎬ ⎫ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = ≠−= x xxf f) f x x x ( ) ;[ , ]= − −2 1 2 3) Verifique se as condições do Teorema de Rolle são satisfeitas para as funções abaixo; encontre um valor conveniente para c que ssatisfaça a conclusão do teorema de Rolle. a) f x x x( ) ;[ , ]= − +2 4 3 1 3 b) f x x x x( ) ;[ , ]= − − + −3 22 2 1 2 4) A interpretação geométrica do teorema do valor médio é que para um dado c conveniente no intervalo aberto (a,b), a reta tangente à curva y=f(x) no ponto ( c, f(c) ), é paralela à reta secante que passa pelos pontos (a, f(a)); (b, f(b)). Nos itens abaixo, encontre um valor c que satisfaça a conclusão do teorema do valor médio e face um esboço do gráfico de f(x) no intervalo [a,b] e mostre as retas secante e tangente. a) f x x a b( ) ; ,= = =2 2 4 b) f x x a b( ) ; . ; .= − = = 2 3 3 1 6 1 c) f x x x a b( ) ; ,= − + = − =3 9 1 3 4 1 2 5) Nos itens dabaixo, encontre os valores de x para os quais ocorrem extremos relativos, determine os intervalor onde f(x) é crescente e decrescente e trace um esboço do gráfico. a) f x x x x( ) = − + −2 33 2 b) f x x x x( ) = − − −5 35 20 c) f x x x ( ) = − 1 d) f x x x( ) = −2 3 e) f x x x( ) ( ) ( )= − +1 12 3 f) ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ ≥− <≤−+ −<+ = 2 se 7 21 se 1 1 se 53 )( 2 xx xx xx xf 6) Encontre a derivada segunda no problema anterior. 7) Encontre a aceleração instantânea dada a função sição 8) Nos exe ícios abaixo encontre os extremos relativos a funçã a) − + +4 3 183 2 d) po de uma partícula: s t t t( ) = −5 42 rc d o dada, aplicando o teste da derivada segundaquando possível. Se não o for, aplique o teste da derivada primeira. 123)( 2 +−= xxxf b) f x x( ) = x x c) 4)3()( −= xxf f x x x( ) = +−4 412 12 e) f x x x( ) = + 3 9) Encontre os extremos absolutos da função dada, se a) 4 3 28 24 existir e, encontre onde o gráfico é côncavo para cima e onde é côncavo para baixo, e ache os pontos de inflexão, se existirem:: f x x x( ) = −3 9 b) +f x x x x( ) = − c) f x x x ( ) = −2 1 d) ⎩⎨ ⎧ ≥− <= 0 se 0 se )( 2 2 xx xx xf e) f x( ) = x x2 1− f) f x x x ( ) = + 2 2 1 g) h) ⎩⎨ ⎧ ≥−− <= 1 se 37+4 1 se )( 23 2 xxxx xx xf f x x ( ) = + 1 1 2 i) 10) No exercício acima trace um esboço do gráfico, m o au Apêndice I Limite Binomial fund mental: f x xe x( ) = − 2 co xílio de todo o estudo deste capítulo. a lim ( ) h hh e→ + =0 1 1 Apêndice II Erro! In finido. Funções o. dicador não de EspeciaisErro! Indicador não definid Capítulo 2 - O Limite de uma função Sartori, C. S - 11 11 11 1) Função Gau ianaErro! Indicador não A e c são constantes 2) Função LawrencianaErro! Indicador não finido ss definido.: f x Ae cx( ) = − 2 de .: f x A c x ( ) = + 2 Exercícios Diversos Erro do. 1) D funções: 2 2) Encontre os pontos de inflexão das funções: a ) b) c) d) y x x x f x x x x g x x x h x x x = − + = − + = − − = − + 3 2 4 3 2 2 2 3 2 3 3 3 4 1 2 2 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 3) Encontre pela definição e pela regra de rivaçã a) 4) Encontre a derivada das funções abaixo: a) ! Indicador não defini etermine os pontos críticos das a ) b) c) d) y x x x f x x x x g x x x h x x x = − + = − + = − − = − + 3 2 4 3 2 2 2 3 3 3 3 4 1 2 2 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) de o apropriada, as seguintes derivadas das funções abaixo: f x x x( )= −2 2 b) f x x x( )= −3 25 f x x x ( )= − 2 92 b) 4f x x x x x( ) ( ) ( )= − −4 3 5 2 72 3 4 c) f x x x( )= + + −1 1 d) f x x x( ) ( ) ( )= − −2 3 2 2 1 21 4 5) Encontre equações das retas tangentes e rmais no à curva y x x x= + −2 43 2 que têm inclinação 1/2. 6) Encontre equações das retas tangentes e rmais 7) Encontre os extremos relativos e absolutos da função no intervalo [-2,3]. Exercícios Ti icador não definido. no à curva y x x= −3 2 no ponto (1,-1). y x x= − −2 4 5 po - ProvaErro! Ind 1) Discuta a continuidade da função: f x x x( ) ;= + ≠3 3 x x+ −2 6 x; =1 3 se 2) Determine se a função abaixo possui descontinuidade remomível ou essencial no ponto x dado. Caso remfor ovível a descontinuidade, defina f(a) tal que a descontinuidade seja removida: f x x x a( )= − =9 4 3 22 para − 2 3 3) Encontre os extremos absolutos e relativo da função s f x x x x( )= + − +3 2 1 no intervalo [-2,1/2]. 4) Um fabrican o deseja fazer ixas abertas de pedaços de papelão de 12 cm quadrados, rtando nte e decrescente. e é ncavo para fico. a) te de caixas de papelã ca co quadrados iguais nos quatro cantos e dobrando os lados. Encontre o comprimento do lado do quadrado que se deve cortar para que se tenha uma caixa cujo volume seja maior possível. 5) Para as funções abaixo determine: 5.1) Os extremos relativos de f. 5.2) Os intervalos onde f é cresce 5.3) Onde o gráfico é côncavo para cima e ond baixo. cô 5.4) Os pontos de inflexão. 5.5) Trace um esboço do grá y x x= − +4 212 36b) y x 3 2x x= − − 3 2 5 1 + c) y x x x= − − +3 21 2 2 2 - Taxas RelacionadasProblemas - L old - pg. 225/201 Cap m rio reto com 3 km de larg ponto C está na mesma argem . Leith .3/4 Exemplo 1 - Os pontos A e B estão em lados opostos de ura. O u m que B, mas 2 km rio abaixo. Uma companhia telefônica deseja estender um cabo de A até C. Se o custo por quilômetro do cabo é 25% maior sob água do que em terra, como deve ser estendido o cabo, de forma que o custo seja o menor para a companhia? [ ]0, 2x∈ x(km) (2-x) (km) Capítulo 2 - O Limite de uma função Sartori, C. S - 12 12 12 B km P C 3 2 25 3 )) (2(C xx k xk + −= + 4 2 5 4 9d + dC k k x x = − 2 50 0 4 9dx x = ⇔ + 4k k x− = ⇔ = ± A Logo o valor mínimo absoluto deve estar nos extremos: dC 23 5(0 (2) 13; 2 4 4 C k k x km= ∴ = ) ;C= Deve-se, portanto, estender o cabo diretamente de A até C. o: Exemplo 2 - Se R (m) for o alcance de um projétil, entã 2 2v sen θ0( ) 0 2R g θ = ⇔ ≤ θ ≤ π . v0: velo 2. θ é a medida do ângulo que a arma zontal. Ache o valor de θ para q o tanque a uma taxa de 2m3/min. om que vel relação ao dique razão d cidade inicial em m/s e g é a aceleração da gravidade em m/s faz com a hori ue alcance seja máximo. Exemplo 3 - Um tanque tem a forma de um cone invertido com 16 m de altura e uma base de 4 m de raio. A água flui no C ocidade o nível da água estará se elevando quando sua profundidade for de 5m? Exemplo 4 - Uma escada de 20m de altura apoia-se em uma parede vertical. Se a base da escada está sendo movida horizontalmente em à e 1 dm/seg, com que rapidez move-se a parte superior da escada quando a base estiver a 4m do dique? Fórmulas de Derivação x xfxxfxf xfxfxf x ∆ −∆+=′ − xx ∆ x ∆+′ −→∆− + )()(lim)( e )()(( 11 0 1 1 = +→∆lim) 1 0 1 x xfxxfxfxfxf x ∆ −∆+=′=′=′ →∆−+ )()(lim)()()( 011 0 0 0 )()( lim)( 0 xx xfxf xf xx − −=′ → uxf nn ′=′⇒= −1)()( unuxf ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) )h x f x g x h x f x g x(= ± ⇒ ′ = ′ ± ′ f x u x v x f x u v v u( ) ( ). ( ) ( )= ⇒ ′ = ′ + ′ f x u x v x f x u v v u v ( ) ( ) ( ) ( )= ⇒ ′ = ′ − ′2 f x a f x a a f x a f x a a du dx x x u( ) ( ) ln ( ) ( ) u)= ⇒ ′ = = ⇒ ′ = ; (ln f x x f x x f x u f x u du dx ( ) ln ( ) ( ) ln ( )= ⇒ ′ = = ⇒ ′ =1 1 ; dx du ua xf uxf xa xfxxf aa 1 ln 1)( log)( ; 1 ln 1)(log)( =′ ⇒==′⇒= dx duuxf usenxfxxfsenxxf cos)( )()( ; cos)()( =′⇒ ==′⇒= dx dusenuxf uxfsenxxfxxf −=′⇒ =−=′⇒= )( )cos()( ; )(cos)( ])(ln)([)()( )()( ′=′⇒= xfxgxfyxfy xgxg 21 u uyarcsenuy − ′=′⇒= 21 arccos u uyuy − ′−=′⇒= 21 u uyarctguy + ′=′⇒= Capítulo 2 - O Limite de uma função Sartori, C. S - 13 13 13 21 u uyarcctguy + ′−=′⇒= 12 sec − ′=′⇒= uu uyuarcy 12 sec − ′−=′⇒= uu uyuarccy Apêndice III Algumas demonstrações Derivadas a) Função exponencial de base e: dx duexfexf uu =′⇒= )()( b) Função exponencial de base qualquer b dx duaaxfaxf uu )(ln)()( =′⇒= Demonstração 1) x aa x xfxxfxf xxx xx ∆ −=∆ −∆+=′ ∆+ →∆→∆ 00 lim )()(lim)( xx ∆→∆ 0 Chamando de: aaxf x x −=′ ∆ 1lim)( (*) Então: 1−= ∆xau an uxua x l )1ln(1 +=∆⇒+=∆ Note que: 0 →⇒→ 0u∆x Substituindo em os: (*) terem )1ln( limln ln )1ln( lim)( 00 +=+=′ →→ u uaa a u uaxf u x u x u x uuu axf 10 )1ln( 1 )ln( ln)( + =′ u x u aaa 0 limln 1 1lim = →→ 1+ })1(limln{ 1ln)( 1 0 u u x u aaxf + =′ → Como: eu u u =+→ 1 0 )1(lim aa e aaxf xx ln ln 1ln)( ==′ Veja que se a=e⇔ xexf =′ )( c) Função logarítmica neperiana dx duexfexf uu =′⇒= )()( f x x f x x f x u f x u du dx ( ) ln ( ) ( ) ln ( )= ⇒ ′ = = ⇒ ′ =1 1 ; d) Função logarítmica de base a: dxualn duxf uxf xa xfxxf aa 11)( log)( ; 11)(log)( =′ ⇒==′⇒= ln Demonstração 2) x xLogxxLog x xfxxfxf aa xx ∆ −∆+=∆ −∆+=′ →∆→∆ )( lim)()(lim)( 00 Capítulo 2 - O Limite de uma função Sartori, C. S - 14 14 14 x x xxLog xf a x ∆ ∆+ =′ →∆ )( lim)( 0 x x xLog xf a ⎢⎣= lim) x ∆ ⎥⎦ ⎤⎡ ∆+′ →∆ 1 ( 0 Chamando de: ∞→∆⇒→⇒∆= xu x xu 0 ⎥⎤⎦⎢⎣ ⎡ ∆+∆=′ →∆ x xLog x xf ax 1 1lim)( 0 x ax x xLogxf ∆ →∆ ⎥⎦ ⎤⎢⎣ ⎡ ∆+=′ 1 0 1lim)( Substituindo em termos de u teremos: [ ]uxau uLogxf 1 1lim)( +=′ ∞→ [ ] xuau uLogxf 1 1 1lim)( ⎥⎦ ⎤⎢⎣ ⎡ +=′ ∞→ Aplicando a propriedade do logaritmo temos: [ ]uau uLogxxf 1 1lim1)( +=′ ∞→ [ ] ⎥⎦⎤⎡ 11 ⎢⎣ +=′ ∞→ uua uLogxxf 1lim)( eLog x xf a 1)( =′ Demonstração 3 ) Derivada de f(x) = senx x xfxxfxf x ∆ −∆+=′ →∆ )()lim)( 0 ( x senxxxsenxf x ∆ −∆+=′ →∆ )(lim)( 0 enxsenxxxsen coscos)( ∆+ xxs∆=∆+ Substituindo e colocando em evidência teremos: x xxsenxsenxxf x ∆+ ∆ −∆=′ →∆ cos)1(coslim)( 0 x xsenx x xsenxxf xx ∆ ∆+∆′ →∆→∆ 00 limcos)( Multiplicando e dividindo o primeiro termo por cos∆x+1 −∆= 1coslim ( ) ( ) )1cos1cos 1cos1coslim)( 0 x x x x xsenxxf x ++∆ +∆ ∆ −∆=′ →∆ ( ( ) )cos1cos 11coslim)( 2 0 x xx xsenxxf x ++∆∆ −∆=′ →∆ 1( ( ) xxx xsensenxxf x cos 1cos 1lim)( 2 0 ++∆∆ ∆−=′ →∆ ( ) xx xsen x xsensenxxf xx cos 1cos limlim)( 00 ++∆ ∆ ∆ ∆−=′ →∆→∆ ( ) xsenxxf cos10cos 0)1()( ++−=′ ( ) xsenxxf cos11 0)1()( ++−=′ xxf cos)( +=′ Derivada de f(x) = senx
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