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Separação e identificação de uma mistura de líquidos orgânicos – Amostra 2 Docente: Andre Gemal Discentes: João Victtor Arantes e João Vitor Assunção Orgânica Experimental I – 2016.1 21 de outubro de 2016 1.0: Resumo 2.0: Introdução 3.0: Instrumentos e procedimentos: 3.1: Materiais: 3.11: Destilação Simples 3.12: Destilação Fracionada 3.13: Ponto de Ebulição 3.14: Teste de solubilidade 3.2: Procedimentos 3.21: Destilação Simples 3.22: Destilação Fracionada 3.23: Ponto de Ebulição 3.24: Teste de Solubilidade 4.0 Resultados e Discussão: 4.1: Destilação Simples 4.2: Destilação Fracionada 4.3: Ponto de Ebulição 4.4: Teste de Solubilidade 5.0: Conclusão 6.0: Referências 1.0 – Resumo O presente trabalho visa analisar a amostra de número 2 que contém dois líquidos orgânicos desconhecidos. São realizados técnicas de destilação fracionada, ponto de ebulição e testes de solubilidade para buscar definir a estrutura molecular de ambas as substâncias. 2.0 - Introdução A análise orgânica é uma área da química analítica que visa identificar compostos orgânicos e tem sua importância em diversos setores da economia, seja na caracterização e purificação de produtos de química fina, na quantificação das frações do petróleo ou na determinação de novas estruturas moleculares em universidades e centros de pesquisa. Nesse sentido, a foi fornecido aos analistas uma amostra contendo dois líquidos miscíveis entre si, numa mistura completamente homogênea, afim de que, ao final de diversos experimentos, consiga-se identificar ambas substâncias. A separação inicial dos líquidos se baseia, fundamentalmente, na destilação fracionada e pressupõe uma diferença de temperatura de ebulição considerável para que possa realizar os experimentos em escala laboratorial, com número de pratos teóricos limitados. Nesta técnica, aquece-se uma determinada amostra até que se alcance o ponto de ebulição de uma das substâncias e o vapor liberado, entra em contato com cavidades na coluna de destilação que permitem maior taxa de transferência de massa e entre o vapor que sobe e o condensado que desce a cada prato teórico. Assim, é possível separar substâncias que tenham ponto de ebulição próximos, principalmente quando comparada à destilação simples. Outra técnica utilizada é a de determinação do ponto de ebulição, que corresponde a temperatura a qual a pressão de vapor de um líquido se iguala a pressão atmosférica. Esta técnica é indispensável para que ocorra a identificação dos líquidos, tendo em vista que o valor encontrado pode indicar o tamanho da cadeia carbônica, o peso molecular e define um espaço amostral muito mais restrito de substâncias possíveis. É preciso, por fim, lançar mão de testes de solubilidade, para que tenha-se certeza de grupamentos funcionais, polaridade, hidrofilicidade e outros parâmetros. Assim, dependo dos possíveis analitos, é viável determinar as substâncias fornecidas. 3.0 - Instrumentos e procedimentos 3.1 - Materiais: 3.11: Destilação Simples Balão de fundo redondo 100mL Cabeça de destilação Óleo vegetal Bico de Bunsen 2 Garras 2 Mufas 2 Suportes Aro Condensador de Liebig Termômetro Unha Proveta de 50mL 2 Mangueiras Pérolas de vidro 3.12: Destilação Fracionada Balão de Fundo Redondo 100mL Cabeça de destilação Tela de amianto Bico de Bunsen 4 Garras 4 Mufas 5 Provetas Condensador Coluna de Destilação; n = 30 pratos 2 Suportes Aro Termômetro Unha 2 Mangueiras 3.13: Ponto de Ebulição Bico de Bunsen Tubo de Thiele 2 Microtubos 6 Capilares Termômetro 2 Garras 2 Mufas 2 Pipetas Suporte 3.14: Teste de Solubilidade 8 Tubos de ensaio Água destilada (H2O) Hidróxido de Sódio (NaOH) Ácido Clorídrico (HCl) Ácido Sulfúrico (H2SO4) 3.2 – Procedimentos 3.21: Destilação Simples A fim de montar a aparelhagem para a realização da destilação da amostra 2, seguiram-se os seguintes procedimentos: • Sobre a chapa de aquecimento, colocou-se um recipiente metálico contendo óleo vegetal para proceder o aquecimento • Prendeu-se o balão ao suporte universal de forma que o fundo apenas encostasse-se ao óleo. • Adicionou-se a amostra 2 no balão, contendo 3 a 4 pérolas de vidro. • Afixou-se uma cabeça de destilação ao balão, de forma que as duas saídas ficassem para baixo. • Firmou-se um termômetro na parte superior da cabeça de destilação com uma rolha de borracha, cuidando para que o bulbo fique rente à saída lateral. • Conectou-se duas mangueiras nas saídas do condensador, a abertura superior, que deverá estar à esquerda, será a saída de água, e a inferior a entrada. Ligou-se o sistema antes de conectar à saída da unha de destilação. • Anexou-se o condensador na abertura lateral da cabeça de destilação, de modo que sua primeira saída esteja para cima. • Uniu-se a saída do condensador à uma unha. • Colocou-se na altura da saída da unha uma proveta, afim de coletar o líquido destilado. • Aqueceu-se gradativamente e observou-se as temperaturas as quais se mantinham constantes por certo tempo. 3.22: Destilação Fracionada • Sobre a chapa de aquecimento, colocou-se um recipiente metálico contendo óleo vegetal para proceder o aquecimento • Prendeu-se o balão ao suporte universal de forma que o fundo apenas encostasse-se no banho de óleo. • Adicionou-se a amostra 2 no balão juntamente a 3-4 pérolas de vidro. • Colocou-se uma coluna de fracionamento com uma das saídas presas ao balão. • Afixou-se uma cabeça de destilação a coluna de fracionamento de forma que as duas saídas ficassem para baixo. • Firmou-se um termômetro na parte superior da cabeça de destilação com uma rolha de borracha, cuidando para que o bulbo fique rente à saída lateral. • Anexou-se o condensador na abertura lateral da cabeça de destilação, de modo que sua primeira saída esteja para cima. • Conectou-se duas mangueiras nas saídas do condensador, a abertura superior, que deverá estar à esquerda, será a saída de água, e a inferior a entrada. Ligou-se o sistema antes de conectar à saída da unha de destilação. • Uniu-se a saída do condensador à uma unha. • Colocou-se na altura da saída da unha uma proveta, afim de coletar o líquido destilado no instante em que a temperatura se mantivesse constante. • Aqueceu-se gradativamente. • Coletou-se duas frações separadamente, sendo uma do componente mais volátil e outra do menos volátil. 3.23: Ponto de Ebulição, A fim de montar a aparelhagem para a realização da determinação do ponto de ebulição das frações mais e menos volátil da amostra 2, seguiram-se os seguintes procedimentos: • Encheu-se um tubo de Thiele com óleo vegetal e fixou-se no suporte universal. • Colocou-se a amostra 2 no tubo de ensaio. • Fechou-se uma das extremidades de um tubo capilar à chama e pôs-se o mesmo, dentro do tubo, de modo que a extremidade fechada ficasse para cima. • Prendeu-se o tubo com um elástico ao termômetro, de forma a que a extremidade aberta do tubo capilar fique ao mesmo nível do bulbo do termômetro. • Fixou-se o termômetro ao suporte • Mergulhou-se o conjunto no tubo de Thiele deixando-o à altura da entrada da alça e tomando cuidado para o elástico não entrasse em contato com o óleo vegetal. • Acendeu-se o bico de Bunsen e aqueceu-se o sistema pela alça do tubo de Thiele com um movimento oscilatório, ao observar uma corrente de bolhas contínua saindo do capilar, cessou-se o aquecimento. Segue o esquema: 3.24: Teste de Solubilidade Afim de determinar grupamentos funcionais, polaridade e outros parâmetros, realizou-se o teste de solubilidade com cerca de 5 gotas do analito em 5-10 gotas do solvente. Os testes se procederam de acordo com o seguinte diagrama de blocos: 4.0 - Resultados e Discussão 4.1: Destilação Simples Essa pratica foi realizada a fim de separar os componentes da mistura de acordo com os seus respectivos pontos de ebulição. A cabeça de destilação foi adicionada ao sistema com a finalidadede criar um atalho para o líquido destilado, o que acontece é que a parte do vapor que entra em contato com cabeça de destilação, condensa-se e escorre pelas paredes laterais onde segue para o condensador, que o resfria antes da coleta. Sendo assim, o componente mais volátil foi o primeiro a passar para fase de vapor e consequentemente condensar. Assim, com o aquecimento gradual, observou-se que em dado momento, a temperatura permaneceu constante na faixa de 62°C por cerca de 10 minutos, sendo este o momento em que o líquido de menor ponto de ebulição estava com pressão de vapor igual à pressão atmosférica e transformava-se em vapor. Em seguida, o mesmo aconteceu para o outro analito, só que numa temperatura próxima à 99°C, indicando que o ponto de ebulição do componente menos volátil se aproximava desta temperatura. No entanto, não se deve tomar tais valores como precisos, afinal, a destilação simples é um método ineficiente para separar substâncias com temperatura de ebulição próximos, pois sempre que o vapor do líquido mais volátil é liberado, ele carrega consigo parte do líquido do componente menos volátil. 4.2: Destilação Fracionada 4.3: Ponto de Ebulição 4.4: Teste de Solubilidade Com os resultados do ponto de ebulição e comparação ao espaço amostral, restringiu-se o universo de possibilidades as seguintes substâncias: Substâncias Possíveis Substância A Hexano Clorofórmio - - Ponto de Ebulição( °C) 68 61 - - Substância B Sec-Butanol Formato de n-butila Heptano Tolueno Ponto de Ebulição (°C) 99,5 107 98,4 110 Para a substância A, percebeu-se que ambas as substâncias cairiam no mesmo grupo de solubidade, então fez o teste de densidade em relação a água. Sabendo que a densidade do Hexano é de 0,655 g/mL e do Clorofórmio é de 1,49 g/mL e da água é 1,0 g/mL, adicionou-se ao tubo uma quantidade quatro vezes maior de água e 5 gotas da substância A. Constatou-se que o analito se alocou no fundo do tubo de ensaio, indicando maior densidade. Portanto, conclui-se que se tratava do Clorofórmio. Para a substância B, procedeu-se o teste de solubilidade em água e obteve-se resultado negativo. O mesmo resultado ocorreu para o teste em NaOH 10%, HCl 10%, H2SO4 (l). Portanto, eliminam-se grupamentos éster e álcoois e restam apenas as moléculas ditas inertes, que no caso, são Heptano e Tolueno. Como o ponto de ebulição encontrado ficou relativamente próximo ao ponto de ebulição de ambas as moléculas, não pôde-se determinar com precisão qual das duas correspondia à molécula B. No entanto, recorrendo a características organolépticas, notou-se que o odor da amostra era característico do Tolueno.
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