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Resumo de sistematização do cuidar I – AV1

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Resumo de sistematização do cuidar I – AV1
Conceitos básicos da prática de enfermagem
- O papel do enfermeiro sofre alterações constantes desde que Florence Nightingale desenvolveu o primeiro modelo para educação de enfermagem em 1873.
- Hoje o cuidado da enfermagem está voltado para evidencias e práticas preventivas de saúde.
Definição de enfermagem
- É arte e ciência 
- No passado, a ênfase estava no cuidado ao cliente doente, hoje, a promoção da saúde é enfatizada
- Definição de 1980 da American Association (ANA): Enfermagem é o diagnostico e o tratamento das respostas humanas aos problemas de saúde potenciais e reais.
Papeis da enfermagem
- Sejam no contexto de base hospitalar ou cuidados comunitários, os enfermeiros assumem 3 papeis básicos:
Clínico: desenvolvimento de ações que atendam as necessidades de cuidado de saúde dos clientes, familiares e comunidades, em todos os níveis de atenção. 
Líder: voltada para ações de decidir, relacionar, influenciar, e facilitar, que afetam as ações de outros profissionais e estão voltadas para a determinação e ao alcance de metas. 
Pesquisador: envolve ações executadas para realizar estudos com o objetivo de determinar os efeitos reais do cuidado de enfermagem e reforçar as bases científicas da enfermagem. 
Cuidado
Indivíduo, família, comunidade e equipe
Componente objetivo / biológico 
Componente subjetivo / politico / social
Resgate da cidadania 
Valor do cuidado
Teorias da enfermagem
As teorias de enfermagem longe de serem meros conteúdos teóricos, traduzem em seus conceitos e modelos, o infinito do trabalho profissional da enfermagem, fundamentados na ciência do conhecimento e saber cultual, social comportamental, envolvendo o individuo não apenas como pessoa, mas enquanto família, social, profissional, comunidade, cultural e instituição.
As teorias de enfermagem nos indicam, sugerem, apontam uma direção de como ver fatos e ventos para, assim, direcionar o planejamento e determinação das intervenções de enfermagem.
As teorias orientadas para a tese das necessidades e problemas. 
As teorias reúnem conceitos e preposições relacionadas a enfermagem e atrelados a uma visão de mundo. 
Proporcionam o referencial teórico que norteia a implantação do processo de enfermagem, sob uma perspectiva de assistência sistematizada. 
Enriquece a teoria do desenvolvimento da pratica refletindo satisfação na pratica assistencial da enfermagem. 
Os enfermeiros precisam de uma base teórica para exemplificar a ciência e a arte da profissão quando promovem a saúde e o bem-estar e de seus pacientes / clientes, sejam eles indivíduos, famílias ou uma comunidade.
As teorias podem ser consideradas aportes de conhecimento fundamentais a construção do saber e a pratica profissional, pois tem auxiliado na orientação dos modelos clínicos da enfermagem e tem possibilitado que os profissionais descrevam e expliquem aspectos da realidade assistencial, auxiliando no desenvolvimento da tríade teórica, pesquisa e pratica na aera. 
Componentes
Conceitos: uma teoria consiste em conceitos inter-relacionados.
Definições: englobam o sentido geral dos conceitos de um modo que se ajuste a teoria.
Suposições: são afirmações que descrevem conceitos ou que ligam dois conceitos que sejam reais. São as afirmações “tomadas como certas” que determinam a natureza de dois conceitos. 
Fenômeno: aspecto da realidade que pode ser conscientemente sentido, experimentado. Refletem o domínio da prática de enfermagem. 
Tipos de teorias
Prescritivas: abordam intervenções de enfermagem o identificam a consequência de uma intervenção especifica. Orientadas para a ação.
Descritivas: descrevem fenômenos, investigam as razoes pelas quais os fenômenos ocorrem e descreve as consequências dos fenômenos. 
Médias: escopo mais limitado, menor abstração, abordam fenômenos ou conceitos específicos e refletem a pratica (administração, clinica, educação) 
Grandes: complexas, muitas pesquisas as testam. Parâmetros estrutural para ideias amplas e abstratas sobre a enfermagem.
Estrutura básica de uma teoria de enfermagem
4 Conceitos centrais:
Ser humano (pessoa)
Saúde 
Meio ambiente (físico, social e simbólico)
Enfermagem
Teorias
Teoria Ambiental: Florence Nightingale(1860)

Teoria das Relações Interpessoais em Enfermagem: Hildegard Peplau (1952)
 
Teoria dos Componentes do Cuidado: Virginia Henderson (1955) 
Teoria Centrada nos Problemas: Faye Abdellah (1960); 
Teoria Humanista: Josephine Patterson e Loretta Zderad (1960); 
Teoria Homeostática: Wanda McDowell (1961); 
Teoria da Arte da Enfermagem: Ernestine Wiedenbach (1964); 
Teoria do Sistema Comportamental: Dorothy Jonson (1968);
Teoria Sinergística: Dagmar E. Brodt (1969);

Teoria do Modelo Conceitual do Homem: Martha Rogers (1970); 
Teoria do Déficit de Autocuidado: Dorothea Orem (1971); 
Teoria Alcance dos Objetivos: Imogenes King (1971); 
Teoria dos Sistemas: Betty Neuman (1972);

Teoria Holística: Myra E. Levine (1973)

Teoria do Cuidado Transcultural: Madeleine Leininger (1978);
Teoria da Adaptação: Sister Calista Roy (1979);

Teoria do Cuidado Humano: Jean Watson (1979);

Teoria do Cuidado Interpretativo: Brenner e Wrubel (1989); 
Teoria ambiental: Florence Nightingale (1860)
Associou o estado de saúde do cliente aos fatores ambientais, percebidos por meio de observação e coleta de dados. 
Ela trabalhou com enfoque em características ambientais gerais como: iluminação, ruídos, ventilação, higiene ambiental e pessoal, agua pura, ambiente externo, utensílios dos pacientes, aspectos nutricionais. 
Foco principal da Teoria: Ambiente;

Homem: Indivíduo cujas defesas naturais são influenciadas por um ambiente saudável ou não. 
Meta: Facilitar os “processos reparadores do corpo”, manipulando o ambiente.

Saúde: Processo reparador;

Ambiente: Condições externas capazes de prevenir doenças, suprimi-las ou contribuir para elas; 
Enfermagem: Modificar os aspectos não- saudáveis do ambiente a fim de colocar o paciente na melhor condição para ação da natureza. 
Concepção teórica
Necessidades Humanas Básicas: Wanda Horta (1970)
- Teoria mais conhecida e utilizada. 
Teoria das necessidades humanas básicas: Wanda de Aguiar Horta (1970) 
A enfermagem tem como propósito assistir o ser humano no atendimento de suas necessidades básicas e, para isso, busca sempre acumular conhecimento e técnicas empíricas, relacionados entre si, que procuram explicar os fatos a luz do universo natural. 
Foco: Homem

Fundamentação: Teoria da Motivação de Maslow / Classificação de João Mohana;

Hierarquia das NHB: Princípios da homeostase e holismo;

Homem: É um ser capaz de reflexão, está em constante interação com o universo trocando energia;

Ambiente: A dinâmica do universo provoca mudanças que levam o homem a estados de equilíbrio e desequilíbrio no tempo e no espaço; 
Saúde: É estar em equilíbrio dinâmico no tempo e espaço;
Enfermagem: Assistir ao ser humano no atendimento das necessidades básicas, torná-lo independente dessa assistência pelo ensino do autocuidado, recuperar, manter e promover a saúde com outros profissionais. 
Teoria da motivação de Maslow
Maslow em sua teoria das necessidades humanas básicas afirma que todo ser humano possui necessidades comuns que motivam o seu comportamento e estão organizadas em cinco níveis distintos e hierarquizados: 
1. Necessidades Fisiológicas

2. Necessidade de Segurança

3. Necessidade de Amor

4. Necessidade de Estima

5. Necessidade de Auto realização 
Pirâmide de Maslow >
Teoria do autocuidado: Dorothea E. Orem (1971):
Consiste basicamente na ideia de que os indivíduos, quando capazes, devem cuidar de si mesmos; quando existe incapacidade, entra o trabalho do enfermeiro no processo do cuidar. 
Umas das características que compõem a teoria do autocuidado é a teoria do déficit, composta por 3 teorias inter-relacionadas: teoria do déficit de autocuidado, teoria do cuidado e teoria dos sistemas de enfermagem.Foco: Autocuidado;

Homem: Indivíduo que utiliza o autocuidado para manter a vida e a saúde, recupera-se da doença e consegue enfrentar seus defeitos; 
Meta: Tratar e ajudar o indivíduo a atingir completo autocuidado;

Ambiente: Os elementos externos com os quais interage em sua luta para manter o autocuidado; 
Enfermagem: Auxilia o indivíduo a maximizar, progressivamente, seu potencial para o autocuidado 
Teoria da obtenção de metas: Imogene King (1971)
- A estrutura conceitual preconizada por King inclui meta, estrutura, função, recursos e tomadas de decisão como elementos essenciais para o trabalho do enfermeiro. 
- Nesse processo, o enfermeiro interage com o cliente e paciente por meio de percepção, comunicação, transação, o ser, o papel de cada um, o estresse envolvido, o crescimento e desenvolvimento, o tempo e o espaço, estabelecendo-se metas a serem obtidas. 
Foco: Cuidado do Ser Humano/Homem;

Homem: O indivíduo constitui sistemas abertos, em constante interação com seu meio ambiente; 
Meta: Utilizar a comunicação para ajudar o indivíduo a restabelecer uma adaptação positiva ao ambiente;

Saúde: Experiências dinâmicas de vida de um ser humano que implicam ajustamentos contínuos a estressores, no ambiente interno e externo, através de uso adequado dos recursos próprios para alcançar o máximo potencial para a vida diária;

Enfermagem: Estabelecer relação interpessoal, intergrupal e social para alcançar objetivos de saúde ou ajustamento aos problemas de saúde do indivíduo. 
Teoria da adaptação: Sister Calista Roy (1979)
Foco: Homem em adaptação;

Homem: Ser social, mental, espiritual e físico, afetado por estímulos do ambiente interno e externo; 
Meta: Identificar os tipos de demandas colocados sobre o indivíduo, analisar a adaptação às demandas e ajudar o indivíduo a se adaptar.
Saúde: Capacidade do indivíduo para adaptar-se a mudanças no ambiente;

Enfermagem: Arte humanitária e ciência em expansão que manipula e modifica os estímulos de modo a promover e facilitar a capacidade adaptativa do homem. 
Níveis de cuidados a saúde
Primário 
Nesse nível de atenção estão as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), conhecidas popularmente como postos de saúde. Elas desempenham o papel de promover políticas direcionadas tanto à prevenção de doenças como à preservação do bem-estar nas comunidades. Vale ressaltar que essas ações são organizadas pela esfera municipal. 
No nível primário de atenção, os profissionais de saúde se articulam para atuar não apenas nas Unidades Básicas, mas também em diversos espaços da comunidade (como centros comunitários e escolas), além de fazerem visitas domiciliares às famílias. A ideia é que as ações de cada UBS sejam integradas e tenham a devida continuidade. Para isso, programas de caráter educativo voltados para a higiene pessoal, para a conservação de hábitos saudáveis e a conscientização a respeito da vacinação são algumas das medidas possíveis e desejáveis. Pode-se entender esse nível primário de atenção como a porta de entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS). Nessa etapa, são marcadas consultas e exames básicos (hemograma, citopatológico, etc.), além de também poderem ser realizados procedimentos básicos, como curativos, por exemplo. Aqui, a tecnologia disponível não é necessariamente avançada. 
Os equipamentos são voltados para diagnóstico e terapêutica (como aparelhos de raio-X e de ultrassonografia).
Já em relação à capacitação dos profissionais de saúde, trata-se de uma formação mais ampla, com a fundamental presença de médicos de saúde da família e clínicos gerais. 
Secundário
No nível secundário de atenção à saúde estão as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), os hospitais e outras unidades de atendimento especializado ou de média complexidade.
Nesses estabelecimentos podem ser realizados procedimentos de intervenção, tratamento de situações crônicas e de doenças agudas. 
Em termos de disponibilidade tecnológica, os equipamentos presentes no nível secundário são mais sofisticados que os do nível primário. Assim, os mesmos aparelhos de ultrassonografia e de raio-X, por exemplo, provavelmente serão de uma geração mais nova e avançada. Além do mais, podem haver também recursos para a realização de outros exames como endoscopias e ecocardiogramas. 
Sobre os profissionais envolvidos, no nível secundário já se pode contar com médicos de áreas especializadas, como Cardiologia, Endocrinologia, Ortopedia ou mesmo Psiquiatria e Oftalmologia.
A expectativa é que os casos recebidos no nível secundário, encaminhados pelo nível primário, possam ser atendidos satisfatoriamente por meio do trabalho dos profissionais e da utilização dos equipamentos que compõem essa etapa de atenção.
Na assistência à saúde prestada aos usuários no nível secundário também estão presentes os serviços de urgência e emergência.
A organização desse nível é feita com base em macro e microrregiões de cada estado, devendo apresentar tanto ambulatórios como hospitais. Deve também ter competência para dar assistência a cidadãos internados e para disponibilizar o devido tratamento às enfermidades de média complexidade. 
Terciário
No nível terciário de atenção à saúde estão os hospitais de grande porte (alta complexidade), subsidiados pela esfera privada ou pelo estado. Nessas instituições podem ser realizadas manobras mais invasivas, caso haja necessidade, intervindo em situações nas quais a vida do usuário do serviço está em risco. No aparelhamento dos estabelecimentos do nível terciário estão presente máquinas de tecnologia avançada (como equipamentos para ressonância magnética, tomógrafos e hemodinâmicas, por exemplo).
O objetivo nesse nível de atenção à saúde é garantir que procedimentos para a manutenção dos sinais vitais possam ser realizados, dando suporte mínimo para a preservação da vida sempre que preciso.
A expectativa é que no nível terciário existam suportes tecnológico e profissional capazes de atender a situações que no nível secundário não puderam ser tratadas por serem casos mais raros ou complexos demais.
É importante ressaltar que o sucesso do funcionamento de um sistema de saúde fragmentado por níveis de atenção depende essencialmente de uma boa gestão. E isso, por sua vez, implica em preparo, planejamento (fundamentado em informações relevantes) e no uso de soluções tecnológicas que tragam mais eficiência às instituições. A organização do sistema de saúde por níveis de atenção exige que a distribuição dos serviços assistenciais seja feita com base em uma escala. O melhor é que para cada grupo de Unidades Básicas de Saúde (nível primário de atenção) exista um ambulatório com médicos especialistas e um hospital geral (nível secundário). E essa escala deve se repetir também entre o os grupos de serviço de nível terciário em relação ao secundário. 
Sistematização
SISTEMATIZAR: organizar num sistema. Tornar- se metódico, ordenado, coerente. 
SISTEMATIZAÇÃO: ato de desenvolver sistemas, criar, resolver problemas. 
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE): é uma metodologia científica de que o profissional enfermeiro dispões para aplicar seus conhecimentos técnico-científicos e humanos na assistência aos pacientes.
SAE
Confere maior segurança aos pacientes; 
Melhora a qualidade da assistência; 

Dá autonomia aos profissionais de enfermagem; 

Oferece respaldo científico, segurança e direcionamento para as atividades realizadas.
Confere credibilidade, competência e visibilidade da enfermagem e, em consequência, satisfação profissional. 
A SAE deverá ser registrada formalmente no prontuário do paciente/ cliente / usuário, devendo ser comporta por: histórico de enfermagem, exames físicos, diagnósticos de enfermagem, prescrição de enfermagem, descrição das implementações; Evolução e relatório de enfermagem. 
A implementação da SAE deve ocorrer em toda a instituição de saúde, publica e privada.
COFEN
Resolução 358/2009: preconiza que a assistência de enfermagem deve ser sistematizada implantando-se o processode enfermagem (PE). 

Resolução 272/2002 atualmente revogada pela Resolução 358/2009: determina que a implantação da SAE seja uma incumbência do enfermeiro e ressalta a importância e a obrigatoriedade da sua implantação. 

Competências do enfermeiro
Ter conhecimento das teorias de enfermagem; 

Conhecer o PE; 

Conhecer anatomia, semiologia, fisiologia e patologia. 

Ter habilidades para gerenciar unidades; 

Metaparadigma da enfermagem
Pessoa: aquele que recebe o cuidado
Saúde: Finalidade da assistência de enfermagem
Ambiente: entorno imediato em que se encontra a pessoa que recebe a assistência 
Enfermagem: ciência do cuidado executado por meio de uma metodologia
Processo de enfermagem
 
Etapas do processo de enfermagem
Quinta: avaliação 
Quarta: implementação da assistência 
Terceira: planejamento
Segunda: diagnóstico de enfermagem
Primeira: investigação/ histórico
Histórico de investigação
 
Diagnóstico de enfermagem
Segunda etapa do processo; 
Dados coletados na investigação são analisados e interpretados criteriosamente. 
Baseado nos problemas reais (presente) e potenciais (voltados para o futuro), que pode envolver todos os 13 padrões funcionais ou domínios.
13 Domínios ou padrões funcionais
 
Planejamento da assistência
Terceira etapa do processo 
Estabelecimento de prioridades para os problemas diagnósticos 
Fixação de resultados com o paciente, se possível, a fim de corrigir, minimizar ou evitar problemas. 
Consiste em um plano de ações para se alcançarem resultados a um diagnóstico de enfermagem. (Bachion; 2002). 
Ex.: Realizar aspirações de VAS a cada duas horas, ou em presença de excesso de secreções no trato respiratório superior 
Implementação da assistência
Quarta etapa do PE. 
Colocar em prática, executar o que antes era uma proposta, com base no planejamento das ações, visando os resultados esperados. 
Perguntas para orientação da implementação: O que fazer? Como fazer? Quando fazer? Onde fazer? Com que frequência fazer? Por quanto tempo fazer? 
Utilizar sempre a NIC (taxonomia de intervenções) para orientar a implementação. 
Ex.: aspiração de VAS realizada, observado presença de secreção piossanguinolenta em moderado volume.
Resultado – avaliação – evolução
Quinta etapa do PE. 
Consiste na ação de acompanhar as respostas do paciente aos cuidados prescritos e implementados, por meios de anotações no prontuário ou nos locais próprios, da observação direta da resposta do paciente à terapia proposta, bem como do relato do paciente. 
Como o paciente progrediu em termos dos resultados esperados? 
O paciente apresenta novas necessidades? A prescrição precisa ser revista? 
O enfermeiro com base no progresso do paciente, avalia, corrige e revê a prescrição de enfermagem. 
Utilizar a classificação dos resultados de enfermagem (NOC). 
Anamnese
 Significa trazer de volta à mente. 

Deve ser entendida como um conjunto de fatos relacionados à doença que motivaram á consulta médica/enfermagem. 

Etapa onde se desenvolve a relação enfermeiro/avaliador- paciente. 

Compreende os seguintes itens: 
Identificação do doente 
Queixa e duração (QD) 
História da moléstia 
Doença atual (HDA)

Interrogatório sintomatológico dos diversos aparelhos (IS)

Antecedentes pessoais e familiares 
Hábitos de vida

Condições socioeconômicas 
Identificação do paciente
Nome completo
Registro
Data da consulta/ internação e hora
Idade: visando doenças próprias da idade
Sexo: feminino, masculino, transexuais
Cor: branca, parda, negro
Grupo étnico: europeu, afro-ascendentes, asiáticos...
Estado civil
Profissão (se aposentado, informar atividade exercida)
Nacionalidade
Naturalidade
Procedência (localidade da moradia atual/ ou viagem)
QD
Registro da queixa que fez com que o paciente procurasse o serviço de saúde, e indica há quanto tempo ela afeta o doente. 

As vezes há mais de uma queixa e nem sempre aparecem ao mesmo tempo. (ex.: dor epigástrica há 3 meses, vômitos há 5 dias). 

Deve sempre utilizar as palavras do paciente para registro. 

HDA
Parte da observação clínica onde o examinador obtém as informações concernentes às manifestações que o motivaram a consulta. 
Contém a história evolutiva da doença, desde o início até o momento da consulta, em ordem cronológica. 
Contém o relato do sintoma (s) principal (s). 
Há quanto tempo afeta o paciente? 
Modo de início?

Intensidade das manifestações? 
Duração? 
Manifestações acompanhantes?
Fatores de piora e melhora?
Providência tomada?
 Evolução? 
Repetição dos sintomas?
Variação da intensidade e duração?
Diminuição da capacidade de trabalho?
Emagrecimento, perda de sono? 
IS
Revisão dos sistemas 
Complementa a HDA
É no interrogatório sintomatológico que na maioria das vezes se origina a suspeita mais importante.
Requer tempo, paciência conhecimento e uma sistematização do interrogatório. 
Sistematização do interrogatório
1. Sintomas gerais

2. Pele e fâneros

3. Cabeça e pescoço 
4. Tórax 
5. Abdome 

6. Sistema geniturinário 

7. Sistema hemolinfopóético 

8. Sistema endócrino 
9. Coluna vertebral, osso, articulações e extremidades 
10. Músculos 
11. Artérias, veias, linfáticos e microcirculação 
12. Sistema nervoso 
13. Exame psíquico e avaliação das condições emocionais 
Revisão de conceitos
Sintomas: é uma sensação subjetiva anormal sentida pelo paciente e não visualizada pelo examinador: dor, má digestão, náuseas, tontura. 
Sinal: é um dado objetivo que pode ser notado pelo examinador mediante inspeção, palpação, percussão, ausculta ou evidenciado por meios subsidiários (tosse, vômitos, edemas, cianose, presença de sangue na urina). 
Síndrome: é o conjunto de sintomas e/ ou sinais que ocorrem associadamente e que pode ser determinado por diferentes causas. 
Exame físico
Verificação dos sinais vitais e de outras medidas.
Exame de todas as partes corporais utilizando as técnicas de inspeção, palpação, percussão, ausculta, olfação e alguns instrumentos e aparelhos simples.
Realizado e revisado no histórico de enfermagem (coleta de dados iniciais e diárias).
Busca anormalidades que possam informar sobre o problema de saúde passados, presente e futuros.
A acuracidade do exame físico influência a escolha das terapias que o cliente recebe, e a determinação da resposta a essas terapias.
Sempre voltado para as necessidades do cliente. 
Suplementa, complementa ou descredencia os dados obtidos na entrevista de enfermagem.
Confirma e identifica o diagnóstico de enfermagem.
Avalia os resultados fisiológicos do cuidado.
Os dados coletados são comparados contra um padrão estabelecido como ideal.
Exige: paciência, dedicação à totalidade e ao detalhe; conhecimento anatomo-fisio-patológico.
Os dados coletados não necessariamente é a faixa normal dos achados físicos.
Os parâmetros coletados servem de comparação para achados futuros do histórico.
Pode ser utilizado as duas abordagens para uma coleta ampla de informações: 13 padrões funcionais (do geral ao específico), ou abordagem orientada para o problema.
Deve seguir uma ordem, para que nenhum passo seja repetido ou esquecido.
Sempre respeitar a posição anatômica e os planos corporais (sagital, transverso, frontal, medial, lateral, superior, inferior).
Sentido cefalocaudal.
Comparar ambos os lados do corpo quanto a simetria, força e mobilidade.
Em pacientes acamados o exame físico pode ser realizado no momento do banho no leito.
Pode-se utilizar abreviaturas clínicas comuns e aceitas, para manter as anotações breves e concisas.
Inspeção
É o 1º procedimento executado durante o exame físico. Inicia-se durante o 1º contato com o paciente.
Observação detalhada da superfície corpórea que avalia cores, forma, simetria e cavidades corpóreas que se comunicam com o meio externo. 
A inspeção pode ser estática ou dinâmica.
Busca avaliar o estado geral do paciente, nível de consciência,estado nutricional, linguagem, movimentação e postura; coloração da pele e mucosa, hidratação e higiene; tipo morfológico...
Inspeção frontal: olhar de frente a região a ser examinada. É considerada o modelo padrão do procedimento.
Inspeção tangencial: nessa técnica observa-se a região tangencialmente. Busca por exemplo, pulsações, abaulamentos, retrações...
Palpação
Busca avaliar a temperatura, umidade, formas, posições de estruturas e os locais sensíveis à dor.
Utiliza-se: palma das mãos (articulações e as vibrações), ponta dos dedos (textura, tamanho, temperatura) e dorso da mão(temperatura).
Pode ser superficial (1cm) ou profunda (4 cm).
Palpação com a mão espalmada.
Palpação com as mãos sobrepostas.
Utilizando as polpas digitais e a parte ventral dos dedos.
Palpação em pinça.
Dígito-pressão: polpa do polegar ou do indicador; consiste na compressão de uma área; pesquisa-se dor, edema, ou avalia-se a circulação cutânea.
Puntipressão: utiliza-se um objeto pontiagudo, não cortante, em um ponto do corpo; busca-se avaliar a sensibilidade dolorosa.
Percussão
Golpes em determinadas áreas do organismo que avalia a tonalidade, intensidade, vibração e o timbre dos sons gerados, para detectar a presença de ar, líquidos, massas e o tamanho de órgãos.
Pode ser direta ou indireta (dígito-digital), ou punho-percussão (observa a sensação dolorosa dos rins).
Percussão por piparote: pesquisa ascite. 
Os sons produzidos pela percussão podem ser: Timpânico (tambor/espaço fechado contendo ar/ gástrico).
Ressonância (abafado/pulmão normal)
Hiper-ressonância (pulmão enfisematoso/ vibrante)
Maciço: desprovido de ar, (fígado/ golpe surdo) 
Claro pulmonar.
Ausculta
Audição dos sons produzidos pelo corpo.
Necessário: boa acuidade auditiva, concentração, conhecimento do som normal e do anormal e o uso correto do estetoscópio.
Avalia-se: frequência dos sons por segundo, sonoridade ou amplitude (suave, alto), qualidade do som (sopro/bulhas), duração (curta, média, longa).
Deve ser realizado após a inspeção.
Olfato
Ajuda a detectar anormalidades que não podem ser reconhecidas por qualquer outro sentido.
Cavidade oral: álcool, diabetes, Halitose, doença de gengiva, acidose diabética. 
Urina / amônia: infecção do trato urinário.
Pele: odor corporal, higiene precária, perspiração excessiva, acidose urêmica.
Feridas/ odor forte, doce, penetrante: pseudômonas
Fezes: melena, obstrução intestinal.
Aspectos psicológicos do exame
Medo 
Ansiedade
Vergonha
Repulsa
Agressividade
Insegurança 
Fase de preparação
Preparo do ambiente: iluminação local, tranquilidade, aquecimento, limpeza e privacidade
Apresentação
Preparo do cliente: informar o processo do exame físico; seu proposito, duração aproximada e posicionamento.
Oriente o seu cliente quanto a atividade a ser desenvolvida 
Lave as mãos
Biossegurança controle de infecção
Infecção: É a invasão e multiplicação de microrganismos, nos tecidos orgânicos ou sobre eles, que produzem sinais e sintomas, bem como uma resposta imune. Esta invasão lesiona o hospedeiro ao provocar alterações celulares a partir das toxinas produzidas por microrganismo. Provoca multiplicação do invasor intracelular, levando a competição com o metabolismo do hospedeiro.
Seu pior próprio inimigo
A PRÓPRIA RESPOSTA IMUNE DO HOSPEDEIRO PODE COMPOR A LESÃO TECIDUAL. 
A lesão pode ser localizada (como nas lesões por pressão localizadas) ou sistêmicas; 
A gravidade da infecção varia com a patogenicidade e com a quantidade dos microrganismos invasores e com a força das defesas do hospedeiro; 
	É válido ressaltar: a gravidade da infecção depende dos organismos invasores e da força das defesas do hospedeiro.
Fatores de risco para infecção
- Determinados fatores contribuem para aumentar o risco de infecção:
Uma viagem
Desnutrição
Obesidade
Uso expandido de imunossupressores 
Procedimentos invasivos
Cirurgias
Os extremos de idade
- Tipos de infeções:
Subclínica, silenciosa ou assintomática
Colonizada
Dormente ou latente
	Subclínica: É uma infecção verificada em laboratório, a qual não provoca sinais e sintomas.
	Colonizada: É uma multiplicação de microrganismos que não produz sinais, sintomas ou respostas imunes
	Dormentes: Ocorre depois que um microrganismo ficou latente no hospedeiro, por vezes durantes anos. Exemplo) uma infecção exógena patógenos; Uma infecção endógena.
- Tipos de organismos infectantes: 
Bactérias
Espiroquetas (tipo de bactéria)
Vírus
Riquéstsia
Clamídias
Fungos
Protozoários
NOTA: Os organismos maiores como helmintos (vermes), também podem provocar doenças. 
	Bactérias: São microrganismos unicelulares com paredes celulares bem definidos que podem se multiplicar de maneira independente em meios artificiais, sem a necessidade de outras células. Mesmo nos países industrializados, elas ainda são as doenças infecciosas fatais mais comuns,
	Vírus: Os vírus são organismos sub celulares constituídos, apenas de um núcleo de acido ribonucleico ou de ácido desoxirribonucleico coberto por proteínas. Eles são os menores organismos conhecidos, tão diminutos que são visíveis apenas através de um microscópio eletrônico. 
Os vírus não podem replicar-se de forma independente das células do hospedeiro. Em lugar disso, eles invadem uma célula hospedeira e a estimulam a participar na formação de partículas virais adicionais. 
Os 400 vírus que se estimam que infectam os seres humanos são classificados de acordo com seu tamanho, formato (esféricos, em formato de bastão ou cúbicos) ou por meio de transmissão (respiratórios, fecais, orais ou sexuais). 
- Modo de transmissão das doenças infecciosas:
As doenças infecciosas são transmitidas diretamente (por contato) ou indiretamente. 
A transmissão indireta pode acontecer pelo ar, por vetor ou por veículo. 
Na transmissão por contato, o hospedeiro suscetível entra em contato direto (como nas doenças sexualmente transmitidas) ou em contato indireto (objetos inanimados contaminados) com a fonte. 
A transmissão direta pode ocorrer por meio da disseminação de gotículas – o spray de faixa estreita de gotículas contaminadas sobre a conjuntiva ou mucosas.
A transmissão pelo ar resulta da inalação de gotículas de saliva, vapores ou partículas de poeira transportados pelo ar.
A transmissão por vetor se da por um portador intermediário, como uma pulga ou um mosquito.
A transmissão por veiculo acontece por água, alimento ou hemoderivados contaminados através da ingestão ou inoculação.
- Infecções associadas aos cuidados da saúde/ nasocomiais
Infecções associadas aos cuidados da saúde
Desenvolvem enquanto um paciente esta em uma instituição de cuidados de saúde
Muitas infecções desse tipo resultam de streptococcus pyogenes do grupo A, staphylococcus, escherichia coli, klebsiella, proteus, pseudômonas, haemophilus influenzae, cândida albicans e vírus da hepatite. 
As infecções associadas aos cuidados da saúde são geralmente transmitidas por contato direto. Em menor escala, elas são transmitidas por inalação ou pela invasão da ferida por organismos transmitidos pelo ar ou por equipamentos e soluções contaminadas. 
Apesar dos programas de controle de infecção hospitalar que incluem vigilância proteção e educação, estima-se que 5% dos pacientes que entram em hospitais contraem, a cada ano, uma infecção associada aos cuidados de saúde. 
Desde 1960, as infecções estafilocócicas vem diminuindo; no entanto, as infecções fúngicas e as infecções causadas por bacilos gram-negativos vem crescendo continuamente.
- Evitando as infecções associadas aos cuidados de saúde:
Siga as boas técnicas de lavagem das mãos e incentive os outros membros da equipe a fazer o mesmo
Siga os rigorosos procedimentos de controle de infecção 
Documente as infecções hospitalares quando elas acontecerem 
Identifique os surtos precocemente e empreenda as etapas para evitar sua disseminação
Elimine os procedimentos desnecessários que contribuem para infecçãoSiga rigorosamente as técnicas de isolamento necessárias
Observe todos os pacientes para os sinais de alto, médio, baixo risco para infeções
Mantenha afastados dos pacientes suscetíveis os membros da equipe e visitantes com infecção evidente, bem como os portadores conhecidos
Necessidade da avalição exata
Ajuda a identificar doenças infecciosas e evita complicações evitáveis
O histórico de enfermagem completo consiste em uma entrevista do paciente, um exame físico e exames diagnósticos 
Quando aplicável, pergunte ao paciente sobre possível exposição a doenças sexualmente transmissíveis e sobre abuso de drogas
Também pergunte a ele sobre seus padrões de dieta usuais, fadiga incomum e fatores que podem predispor o paciente a infecção, como doença neoplásica e alcoolismo 
Observe se o paciente esta inquieto ou tranquilo, carece de concentração ou possui qualquer anormalidade obvia de humor ou afeto 
Na suspeita de infecção, um exame físico inclui a avaliação de pele, mucosas, fígado, baço e linfonodos
Verifique e observe a localização e o tipo de drenagem a partir das lesões cutâneas 
Registre cor, temperatura e turgor da pele; pergunte se o paciente possui prurido
Monitore a temperatura do paciente
Anote e registre o padrão de alteração da temperatura e o efeito dos antitérmicos
Fique ciente de que determinados analgésicos podem conter antitérmicos, o que irá mascarar a febre. Observe se ocorrem convulsões nos casos de febre alta
Precauções de isolamentos do CDC (Centers for disease control and prevention)
- As diretrizes contém duas linhas de precaução:
Precauções padronizadas: consiste naquelas que se destinam ao tratamento de todos os pacientes da instituição independente de seus diagnósticos ou infecção presumida. Constituem a estratégia primária para evitar a infecção associada aos cuidados de saúde. 
Aplicam-se a: 
- Sangue
- Todos os líquidos orgânicos, secreções e excreções, exceto suor, independente de se eles contem sangue visível 
- Pele não íntegra
- Mucosas
Segunda linha de precaução, baseadas na transmissão: é instituída para pacientes que são conhecidos como estando infectados ou com suspeita de estarem infectados por uma infecção altamente transmissível – aquelas que precisam de precauções além daquelas estabelecidas nas precauções padronizadas. 
São três: 
	- Precaução contra transmissão pelo ar 
Destinam-se a reduzir o risco de transmissão dos agentes infecciosos pelo ar. 
As precauções contra transmissão pelo ar incluem o gerenciamento especial do ar e os procedimentos de ventilação para evitar a disseminação da infecção. 
Elas exigem o uso de proteção respiratória como uma máscara – além das precauções padronizadas – quando entrar no quarto de um paciente infectado. 

	- Precaução contra transmissão por gotículas
Estas precauções destinam-se a reduzir o risco de transmitir os agentes infecciosos através de gotículas com grandes partículas (superando 5 micras) 

Esta transmissão envolve o contato de agentes infecciosos com as conjuntivas ou com as mucosas nasal ou oral de uma pessoa suscetível 

As gotículas com grandes partículas não permanecem no ar e, em geral, percorrem distâncias curtas de 1 metro ou menos. 

Elas exigem o uso de uma máscara – além das precauções padronizadas – para proteger mucosas. 

	- Precaução por contato
Destinam-se a reduzir a transmissão de agentes infecciosos através de contato direto ou indireto. As precauções de contato exigem o uso de luvas, uma máscara e um avental – além das precauções padronizadas – para evitar o contato com o agente infeccioso. 

A lavagem das mãos também é necessária depois da remoção dos artigos de proteção. 

	Precauções
	Indicações
	Precauções padronizadas
	Idealizadas para todos os pacientes independentemente do diagnostico ou da suposta infecção 
	Precauções contra transmissão pelo ar
(Usadas além das precauções padronizadas)
	Os pacientes conhecidos podem ter, ou com suspeita de ter uma doença grave transmitida por núcleos de gotículas transportadas pelo ar como: 
Sarampo
Tuberculose
Varicela
	Precauções contra gotículas
Usadas além das precauções padronizadas)
	Pacientes conhecidos podem ter, ou com suspeita de ter, uma doença grave transmitida por gotículas com grandes partículas como:
Doenças invasiva por haemophilus influenzae do tipo B, incluindo meningite, pneumonia, epiglotite e sepse
Doença invasiva por neisseiria meningitidis, incluindo meningite, pneumonia e sepse 
Outras infecções respiratórias bacterianas graves disseminadas por gotículas, como difteria, pneumonia por Mycoplasma, coqueluche, peste pneumônica e faringite estreptocócica (grupo A), pneumonia e escarlatina em lactantes e crianças jovens
Outras infecções virais graves disseminadas por gotículas, incluindo adenovírus, influenza, caxumba, parvovírus B19 (com risco mais grave para fetos) e rubéola.
	Precauções de contato
(usadas além das precauções padronizadas)
	Pacientes conhecidos por ter, ou com suspeita de ter, uma doença grave que pode ser transmitida por contato direto com o paciente ou por contato com artigos no ambiente do paciente. Os exemplos destas doenças incluem:
Infecções GI, respiratórias, cutâneas ou feridas ou colonização por bactérias resistentes a múltiplos medicamentos julgadas pelo programa de controle de infecção (com base no estado atual, ou em recomendações estaduais, regionais ou nacionais atualizadas ) como sendo de significado clínico e epidemiológico especial 
Infecções entéricas com uma baixa dose infecciosa ou sobrevida ambiental prolongada, incluindo Clostridium difficile ou, para pacientes que usam fraldas ou incontinentes, Escherichia coli 0157:H7 entero-hemorrágica, Shigella,hepatite A ou rotavírus 
Vírus sincicial respiratório, vírus parainfluenza ou infecção por enterovírus em lactentes e crianças jovens 
Infecções cutâneas que são altamente contagiosas ou que podem ocorrer na pele seca,incluindo difteria (cutânea): Vírus herpes simples (neonatal ou mucocutâneo); impetigo; abscessos importantes (não-contidos),celulite ou úlceras de decúbito; pediculose; escabiose; furunculose estafilocócica em lactentes e crianças jovens; herpes zoster (disseminado ou em um hospedeiro imunocomprometido) 
Conjuntivite viral ou hemorrágica
Infecções hemorrágicas virais 9Ebola, lassa ou Marburg). 
Sinais de infecção
Verifique a frequência de pulso do paciente – comumente, a infecção aumenta a frequência de pulso, mas algumas infecções, como a febre tifoide, podem diminuí-la. 
Na infecção grave ou quando as complicações são possíveis, monitore o paciente para hipotensão, hematúria, oligúria, hepatomegalia, icterícia, linfonodos palpáveis e dolorosos, sangramento a partir das gengivas ou nas articulações, e nível de consciência alterado. 
Obtenha os exames diagnósticos e as culturas apropriadas, conforme prescrição médica. 
Evitando a infecção
 A imunização abrangente (incluindo a imunização dos viajantes para ou emigrantes de uma área endêmica). 

 Nutrição; condições de vida e saneamento melhorados; e correção de outros fatores ambientais são algumas etapas amplas que a comunidade de saúde pode empreender para evitar infecção. 

Cada profissional de saúde também pode evitar a infecção ao:
Empregar profilaxia medicamentosa, quando necessário 

Usar técnica rigorosa de higiene das mãos 

Seguir precauções padronizadas 

Usar roupas de isolamento corretas. 
PROFILAXIA MEDICAMENTOSA:
Embora a antibioticoterapia profilática possa evitar determinadas doenças, o risco de superinfecção e o surgimento de cepas medicamento-resistentes podem superar os benefícios.
Os antibióticos profiláticos geralmente são reservados para pacientes em alto risco para exposição à infecção perigosa.
HIGIENE DAS MAOS:
As mãos são os condutos para quase toda transferência de patógenos potenciais de um paciente para outro, de um objeto contaminado para o paciente ou de um membro da equipe para o paciente. 
A higiene das mãos éo mais importante procedimento isolado na preservação da infecção.
MANTENDO AS MÃOS LIMPAS: 
Mãos limpas e saudáveis com pele intacta 

Unhas curtas e naturais
Ausência de anéis e adornos minimizam o risco de contaminação.
Unhas artificiais podem servir como um reservatório para microrganismos. Os microrganismos
São mais difíceis de remover de mãos ásperas ou rachadas 

Pontos importantes para EVITAR a infecção
Antes de participar de qualquer procedimento estéril ou sempre que suas mãos estiverem nitidamente contaminadas, lembre-se de lavar seus antebraços e limpe os locais sob suas unhas, assim como as cutículas e ao redor delas, com uma escova de unha, esponja descartável ou bastão de cutícula plástico. 
Siga a política de sua instituição quando usar sabão e um agente de limpeza antisséptico. 
Tipicamente, você higienizará as mãos antes de começar um trabalho; antes e depois de contato direto ou indireto com o paciente, antes e depois de realizar quaisquer funções corporais, como assoar seu nariz ou usar o banheiro; antes de preparar ou servir alimento; antes de preparar ou administrar medicamentos; depois de contato direto ou indireto com excreções, secreções ou sangue de um paciente; e após terminar seu plantão.
Utilize um agente de limpeza antisséptico antes de realizar procedimentos invasivos, trocas de curativos. Os antissépticos também são recomendados para higienização das mãos em quartos de isolamento, berçário e antes de cuidar de qualquer paciente altamente suscetível.
Caso suas mãos não estejam nitidamente sujas, uma solução a base de álcool é preferida para a descontaminação rotineira.
Não use higienizantes a base de álcool caso eles possam ter entrado em contato com artigos contaminados por clostridium dificile ou bacilos anthracis (antraz). Não mata esporos.
SEMPRE LAVE SUAS MAOS APÓS REMOVER LUVAS!
Do que você necessita?
- Lavagem das mãos: 
Detergente ou sabão para a lavagem das mãos 
Água potável quente
Toalhas de papel
Opcional: agentes de limpeza antisséptico 
 Escovinha de unha
 Bastão de cutícula de plástico 
 Esponja descartável
Higienizante das mãos (a base de álcool) 
- Como fazer:
Remova anéis/adornos ou unhas artificiais conforme consta na política da instituição, porque eles alojam sujeira e microrganismos cutâneos.
Molhe suas mãos e punhos com água morna e aplique sabão a partir de um dispensador. Não use sabão em barra porque ele permite a contaminação cruzada.
Mantenha suas mãos abaixo do nível do cotovelo para evitar que a água corra para cima em seus braços e retorne, contaminando assim as áreas limpas.
Faça uma espuma generosa ao friccionar vigorosamente suas mãos juntas durante cerca de 10 segundos. O sabão e a água morna reduzem a tensão superficial e esta tensão reduzida, ajudada pelo atrito, amolece os microrganismos superficiais, que são retirados na espuma.
Dê atenção especial para a região embaixo das unhas e ao redor das cutículas e para polegares, articulações e laterais dos dedos e das mãos, porque os microrganismos se desenvolvem nestas áreas protegidas ou desprezadas. Se você não pode remover sua aliança, mova-a para cima e para baixo no dedo para limpar a região embaixo dela. 

Evite respingar agua sobre você mesma ou no chão, por que os microrganismos se disseminam mais facilmente sobre superfícies molhadas e porque os assoalhos deslizantes são perigosos. Evite tocar a pia ou as torneiras porque elas são consideradas contaminadas.
Enxague bem as mãos e os punhos, por que a água corrente retira a espuma, sujeiras e microrganismos.
Seque as mãos e os punhos com pequenos golpes com uma toalha papel, evite esfregar, o que pode provocar abrasão e rachaduras na pele.
Se a pia não tiver sido equipada com controle de joelho ou de pé. Feche as torneiras ao segura-las com uma toalha de papel seca para evitar recontaminar suas mãos.
Com a lavagem frequente das mãos retira da pele os óleos naturais, este procedimento simples pode resultar em ressecamento, rachaduras e irritação da pele. No entanto, esses efeitos são provavelmente mais comuns depois do uso de repetido de agentes de limpeza antissépticos, principalmente nas pessoas com pele sensíveis. Para ajudar a minimizar a irritação. Lave suas mãos por completo, assegurando-se de que elas fiquem livres de resíduos.
Para evitar que suas mãos fiquem secas e rachadas, aplique um creme emoliente para as mãos depois de cada lavagem ou mude para um agente de limpeza diferente. Certifique-se de que o creme ou loção para as mãos que você usa não fara com que o material em suas luvas se deteriore. Se você desenvolver dermatite, precisaras ser examinada pelo medico do trabalho para determinar se você deverá continuar a trabalhar até que a patologia seja removida. 
Como fazer (Higienização das mãos com álcool)
Aplique uma pequena quantidade de higienizante à base de álcool em todas as superfícies das mãos.
Esfregue as mãos juntas até que todo o produto tenha secado (geralmente cerca de 30 segundos) 
Fontes de exposição potencial
As precauções padronizadas aplicam-se a sangue, sêmen, secreções vaginais, líquido cefalorraquidiano, líquido sinovial, líquido pleural, líquido peritonial, líquido pericárdico e líquido amniótico.
Estes líquidos são mais prováveis de transmitir o vírus da imunodeficiência humana (HIV). 
As precauções padronizadas também se aplicam a outros líquidos orgânicos – incluindo fezes, secreções nasais, saliva, escarro lágrima, vômito e leite materno. 

Precauções padronizadas (precauções de barreira)
Use luvas quando tocar em sangue e líquidos orgânicos, mucosas ou pele rompida, em todos os pacientes; quando manusear artigos ou tocar superfícies sujas com sangue ou líquidos orgânicos; e quando realizar venipunção e outros procedimentos de acesso vascular.
Troque as luvas quando elas ficarem sujas e lave as mãos antes e depois do contato com cada paciente. 
Use uma máscara e óculos de proteção ou um escudo facial para proteger as mucosas da boca, nariz e olhos durante procedimentos que produzam gotas de sangue ou de outros líquidos orgânicos.
Além de uma máscara e óculos ou escudo facial de proteção, use um avental ou capote durante os procedimentos que são prováveis de produzir esguichos de sangue ou de outros líquidos corporais.
Depois de remover as luvas, lave as suas mãos por completo e outras superfícies cutâneas que possam estar contaminadas com sangue ou outros líquidos orgânicos. 
Precauções padronizadas (precauções para procedimentos invasivos)
Durante todos os procedimentos invasivos, use luvas. Também use máscara cirúrgica e óculos ou escudo facial.
Durante os procedimentos que comumente geram gotículas ou esguichos de sangue ou de outros líquidos orgânicos ou lascas de osso, use óculos de proteção e uma máscara ou escudo facial.
Durante os procedimentos invasivos que são prováveis de causar esguichos ou respingos de sangue ou de outros líquidos orgânicos, use um capote ou um avental impermeável.
Se você realiza ou auxilia partos vaginais ou cesarianas, use luvas e um capote quando manusear a placenta ou o lactente e durante os cuidados do cordão umbilical. 

Precauções na prática do trabalho
Evite as lesões causadas por agulhas, bisturis e outros instrumentos pontiagudos ou aparelhos quando limpar os instrumentos utilizados, descartar as agulhas usadas e manusear instrumentos cortantes após procedimento.
NÃO reemcape, curve, quebre, remova agulhas de seringas descartáveis ou as manipule.
Use agulhas com proteção de segurança e sistemas IV sem agulha, sempre que possível.
Coloque seringas e agulhas descartáveis, lâminas de bisturi e outros artigos pontiagudos em recipientes à prova de punção para o descarte, certificando-se de que estes recipientes se localizam próximo à área de uso.
Coloque as agulhas reutilizáveis de grosso calibre em um recipiente a prova de punção para o transporte até a área de reprocessamento.
Quando a luva rasgaou ocorre uma lesão por punção por agulha ou outro tipo de lesão, remova as luvas, lave suas mãos, assim como a loção de punção por agulha por completo; em seguida, calce novas luvas com maior rapidez permitida pela segurança do paciente. Remova do campo esterilizado a agulha ou o instrumento envolvido no acidente. Relate imediatamente as lesões e exposição de mucosas ao responsável adequado pelo controle de infecções.
Precauções padronizadas (precauções adicionais)
Certifica-se de que cânulas orais, mascaras com válvulas unidirecional, bolsas de reanimação ou outros aparelhos de ventilação estão disponíveis nas áreas onde é provável a necessidade de reanimação. 
NOTA: A saliva não foi implicada na transmissão de HIV 
Se você apresenta lesões exsudativa ou dermatite exsudativa, abstenha-se de cuidado com contato direito e manuseio do equipamento de cuidado do paciente ate que a patologia tenha sido resolvida. 
Usando o equipamento de isolamento
Use capotes, óculos e máscaras apenas uma vez, descartando-os no recipiente adequado antes de sair de uma área contaminada. 
Se a sua máscara é reutilizável, fique com ela para uso adicional, a menos que esteja danificada ou úmida. 
Fique ciente de que as roupas de isolamento perdem sua eficácia quando molhadas, porque a umidade permite que os organismos penetrem através do material. 
Troque as máscaras e os capotes logo que a umidade seja percebida ou de acordo com as recomendações do fabricante ou da política de sua instituição. 

Do que você necessita?
Os materiais necessários para o isolamento incluem, tipicamente, as roupas de proteção do tipo barreira, um carrinho de isolamento ou ante-sala para armazenar o equipamento, e um cartaz de porta dizendo que estão em uso as precauções de isolamento
 Roupas de proteção do tipo barreira: capotes, luvas, óculos, máscara (cada membro da equipe deve ser treinado em seu uso adequado)
 Materiais de isolamento: sacos de lavanderia especialmente marcados (e sacos de lavanderia hidrossolúveis, quando usados), sacos plásticos para lixo.
Um carrinho de isolamento pode ser empregado quando o quarto do paciente não possui uma ante-sala
Ele deverá incluir uma área de trabalho (com uma prateleira móvel), gavetas ou uma área de armário para manter os materiais de isolamento e, possivelmente, um suporte para pendurar casacos ou jaquetas.
Esteja pronto
Remova a cobertura do carrinho de isolamento, quando necessário, e monte a área de trabalho.
Verifique o carrinho ou a ante-sala para garantir que os materiais corretos e suficientes estão no local para a categoria de isolamento designada.
Como fazer?
Remova seu relógio e seus anéis/adornos, de acordo com a política da instituição.
Estas ações ajudam a evitar a disseminação de microrganismos ocultos sob seu relógio, anéis/ adornos.
Lave suas mãos com um agente de limpeza antisséptico para evitar o crescimento de microrganismos sob as luvas. 

Vestindo uma roupa de isolamento
Vista o capote e amarre-o na parte de trás de seu uniforme 
Amarre os cadarços ou aperte as tiras ou fechos sensíveis a pressão no pescoço.
Cerifique-se de que seu uniforme está completamente coberto e amarre o capote na cintura
Aplique a máscara de maneira justa sobre seu nariz e boca. Fixe as alças de orelha ao redor de suas orelhas ou amarre os cadarços atrás de sua cabeça em um ponto suficiente alto, de modo que ela não deslize.
Se a mascara possui uma fita metálica, aperte-a para adaptar0se firmemente a seu nariz, mas de maneira confortável.
Se você usa óculos, enfie a mascara por baixo de sua borda inferior
Calce as luvas sobre as bordas das mangas do capote
Removendo a roupa de isolamento
Lembre-se de que a superfícies externas de suas roupas de barreira estão contaminadas.
Usando as luvas, desamarre os cadarços da cintura do capote.
Com sua mão esquerda enluvada, remova a luva direita ao puxar a borda, virando a luva de dentro para fora á medida que você a puxa. Não toque em qualquer parte da pele com o lado externo de AMBAS as luvas. Em seguida, remova a luva esquerda ao enfiar um ou dois dedos de sua mão direita dentro da luva e retirando-a, virando-a ao contrário, á medida que você remove. Descarte as luvas no recipiente de lixo que contenha um saco plástico para o lixo.
Desamarre sua mascara, segurando-a apenas pelos cadarços. Jogue fora a mascara no recipiente de lixo. Quando o paciente aparenta uma doença que dissemina os patógenos pelo ar, você pode optar por remover a máscara por ultimo.
Desamarre os fechos de pescoço de seu capote segure o lado externo do capote na parte de trás dos ombros e puxe o capote para baixo, sobre seus braços, virando-o ao avesso enquanto você o retira de modo a garantir a contenção dos patógenos. 
Segure o capote bem afastado de seu uniforme, dobre-o ao avesso. Jogue-o no saco de lavanderia especificamente marcado ou recipiente de lixo, quando necessário.
Se existir pia dentro do quarto do paciente, lave as mãos e antebraços com sabão ou antisséptico antes de sair do quarto. Feche a torneira usando uma toalha de papel e jogue fora a toalha no quarto.
Segure a maçaneta da porta com uma toalha de papel limpa par abri-la e jogue fora a toalha em uma lata de papel e jogue fora a toalha no quarto
Segure a maçaneta da porta com uma toalha de papel limpa para abri-la e jogue fora a toalha em uma lata de lixo dentro do quarto
Feche a porta pelo lado externo com sua mão
Caso a pia fique em uma ante-sala, lave suas mãos e antebraços com sabão ou antisséptico depois de sair do quarto
Removendo as luvas contaminadas
Usando sua mão esquerda, pegue a luva direita próximo a seu ápice. Evite permitir que a superfície externa da luva se vire para dentro contra seu punho.
Puxe para baixo, permitindo que a luva vire ao contrário, à medida que ela é retirada. Mantenha a luva direita em sua mão esquerda após removê-la.
Agora, introduza os dois primeiros dedos de sua mão direita sem luva sob a borda da luva esquerda. EVITE tocar a superfície externa da luva ou dobra-la contra seu punho esquerdo.
Puxe para baixo, de modo que a luva vire ao contrário, a medida que ela é retirada. Continue a puxar até que a luva esquerda envolva por completo a direita e que sua superfície interna descontaminada fique virada para fora.
Medidas antropométricas
Definição: “As medidas antropométricas mais comuns incluem a altura, o peso e as circunferências musculares do antebraço e braço” (Brunner & Suddarth, 2002)
Peso: para que haja a manutenção da saúde de um individuo, entender seus hábitos alimentares torna-se fundamental.
- Através de uma avaliação nutricional adequada, existe a possibilidade de detectar informações, sobre estados de obesidade, subnutrição, perda de peso má nutrição, deficiências de nutrição específicos, anormalidade metabólicas, efeitos medicamentosos sobre a nutrição e outros.
- A aferição do peso é importante para avaliação do estado nutricional do cliente, procedimentos cirúrgicos administração de medicamentos, renal crônico e outros.
- É importante avaliar a circunferência abdominal para cliente que apresenta ascite.
Qual instrumento utilizado par determinação do peso? = A balança 
Como se calcula o peso ideal? 
Exemplo) HOMEM: altura de 1,80m, peso ideal de 80kg
 MULHER: mesma regra, subtraindo 5% (1,60m, peso ideal de 57kg)
E qual o peso máximo e mínimo normal?
Soma-se 10% do peso ideal
Subtrai 10% do peso ideal
Índice de massa corpórea - IMC
Indicador mais adequado para observar as alterações do peso, relacionando também a altura do indivíduo.
IMC = P/A2 
(INAN – Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição)
Baixo peso: IMC menor do que 20Kg/m2
Normal: IMC de 20 a 24,99
Sobrepeso: IMC de 25 a 29,99
Obesidade: de 30 a 39,99
Obesidade Grave: IMC acima de 40
Nos primeiros anos de vida calcula-se da seguinte maneira: 
Ao nascer: peso médio de 3.400g; 
Ao nascer: peso médio de 2.500g a 4000g; 
Neonatal (10 mês): Aumento de 113g a 226g
Lactente (de1 a 12 meses): dobra o peso do nascimento antes de 6 meses e triplica até os 12 meses. 
Primeira Infância (dos 12 aos 36 meses): a frequência do aumento do peso diminui. Até os dois anos a criança pesa 4 vezes mais o peso do seu nascimento.
Pré-escolar (30 ao 60 anos): as crianças ganham cerca de 2,5Kg por ano.
Escolar (dos 6 aos 12 anos): de 2 a 3,5Kg por ano.
Variações do peso
É importantíssimo saber, principalmente quando essas variações de peso ocorrem com crianças!
O período que ocorreu essa variação e quanto perdeu ou ganhou também são dados muito valiosos.
Magreza (deficiência de peso): Pode ser constitucional ou patológica.
Obesidade (excesso de peso): Pode ser exógena ou endógena.
Anorexia/ Bulimia
OBS: Tanto a desnutrição, quanto a obesidade, podem levar a complicações severas, na saúde física, mental e social do indivíduo. 
Anorexia: a anorexia nervosa é um transtorno alimentar caracterizado por uma rígida e insuficiente dieta alimentar (caracterizando em BAIXO peso corporal) e estresse físico.
A anorexia nervosa é uma doença complexa, envolvendo componentes psicológicos, fisiológicos e sociedade. Uma pessoa com anorexia nervosa pode ser também bulimica.
A anorexia possui um índice de mortalidade entre 15 a 20%, a maior de qualquer transtorno psicológico, geralmente matando por ataque cardíaco, devido á falta de potássio ou sódio (que ajudam a controlar o ritmo normal do coração.) 
Bulimia: Na bulimia nervosa as pessoas ingerem grandes quantidades de alimentos (episodio de comer compulsivo ou episódios bulímicos) e, depois, utilizam métodos compensatórios, tais como vômitos auto induzidos, uso de laxantes e/ou diuréticos e pratica de exercícios extenuantes como forma de evitar o ganho de peso pelo modo exagerado de engordar. 
Diferentemente da anorexia nervosa, na bulimia não há perca de peso, e assim medico e familiares tem dificuldade de detectar o problema. 
A doença ocorre mais frequentemente em mulheres jovens, embora possa ocorrer mais raramente em homens e mulheres com mais idades.
Altura: Na pratica diária, a altura total é calculada rotineiramente, tendo-se como referencia os seguintes pontos: planta dos pés e vértice da cabeça. Instrumentos para se calcular a altura: Haste milimétrica na balança, fita métrica, sistema adaptado a própria mesa.
- Nos primeiros anos de vida estima-se um crescimento da seguinte maneira: 
Ao nascer: estatura média de 50 cm;
Primeiro ano de vida aumenta cerca de 25 cm;
Segundo e terceiro anos: aumento de mais ou menos 10cm/ano;
Terceiro ao décimo segundo anos: de 5 a 7 cm/ano.
Avaliação dos perímetros recém-nascidos
Perímetro cefálico: 32 – 35 cm
Perímetro torácico: 30 – 33 cm (2 cm < Pc)‏
Perímetro abdominal: 30 – 34 cm
Perímetro abdominal para cliente adulto
Gordura Visceral
Colesterol elevado,
Resistência à insulina,
Diabetes tipo 2,
Síndrome metabólica,
Hipertensão,
Inflamação
Trombose, 
Doença cardiovascular (enfarte do miocárdio, AVC). 
 Clientes com ascite: atenção 
Prega Cutânea do tríceps (PCT)
Avalia o compartimento adiposo
Reservas calóricas
Medida com paquímetro (em mm) 
Ponto médio (entre acrômio e olecrano)
Braço não dominante
Indica reserva de gordura: 
Homens: Padrão é 12,5mm
Mulheres: Padrão é 16,5mm
Circunferência muscular medial do braço (CMMB)
É calculada a partir da circunferência medial do braço (CMB) e indica o estado de proteína muscular.
Com essas medidas somos capazes de saber sobre a desnutrição proteico-calórica.
CMMB (cm) = CMB (cm) - [0,314 x PCT (mm)
Biótipo ou tipo morfológico – Peso/Altura
É o conjunto de características morfológicas apresentadas pelo indivíduo. É classificado em:
Brevilíneo: Caracterizado pelo pescoço curto e grosso; tórax alargado e volumoso; membros curtos e relação ao tronco; e Angulo de Charpy maior que 900.
Mediolíneo: Suas características são: Equilíbrio entre membros e o tronco, desenvolvimento harmônico da musculatura e do panículo adiposo (camada subcutânea de tecido adiposo), e angulo de Charpy em torno de 900. 
Longilíneo: Apresenta pescoço longo e delgado, tórax afilado e achatado, membros alongados com franco predomínio sobre o tronco, angulo de Charpy menor que 900, musculatura delgada e panículo adiposo pouco desenvolvido, e tendência para estatura elevada.
 Brevilíneo Mediolíneo Longilíneo
 
Processo de enfermagem para clientes com distúrbios alimentares
Histórico
Entrevista:
Hábitos alimentares
Fatores psicológicos 
Sinais clínicos tais como: AISD, câncer, doenças metabólicas, doenças renais, problemas de má absorção, ganha ou perda de peso
Eliminação intestinal
Uso de medicamentos
Possíveis diagnósticos de enfermagem
Risco de nutrição desequilibrada: mais do que as necessidades corporais relacionado com obesidade observada em ambos ou um dos pais.
Nutrição desequilibrada: mais do que as necessidades corporais relacionado com ingestão excessiva em relação às necessidades metabólicas caracterizada peso 20% acima do peso ideal.
Nutrição desequilibrada menos do que as necessidades corporais relacionada com incapacidade para ingerir alimentos por lesão na cavidade oral caracterizado por peso corporal 20% abaixo do peso ideal.
Baixa autoestima crônica relacionada com obesidade mórbida caracterizada por verbalização auto negativa.
Isolamento social relacionado com alteração na aparência física caracterizado com aumento ponderal de 10 kg em dois meses. 
Planos de cuidados
Orientar quanto aos hábitos alimentares saudáveis,
Orientar quanto a prática de caminhada;
Orientar quanto a necessidade de redução / ganho de peso;
Oferecer apoio emocional para melhorar autoestima;
Orientar dieta pouco calórica para redução de peso;
Orientar a não automedicação para redução de peso;
Observar e registrar aceitação das dietas 3 x ao dia (08/12/17);
Pesar o cliente em jejum às 6hs;
Medir o perímetro abdominal 1x ao dia;
Observar e registrar características e frequência das eliminações fisiológicas 12/12hs (18/06);
Sinais vitais
As medições mais frequentes obtidas pelos profissionais de saúde são temperatura, pulso, respiração e pressão arterial e avaliação da dor. 
São indicadores do estado de saúde, que revelam a eficácia das funções corporais circulatória, respiratória, neural e endócrina, e devido a sua importância são chamados de sinais vitais (SV). 
Os sinais vitais fazem parte da base de dados que o enfermeiro coleta durante a avaliação. Quando os sinais vitais são obtidos, o enfermeiro deve entender e interpretar seus valores, comunicar os achados e iniciar as intervenções conforme necessário. 
Sinais vitais, compreendem a mensuração da temperatura, pulso, pressão arterial, frequência respiratória e de acordo com a necessidade saturação de oxigênio e avaliação da dor. 
Orientações quanto a verificação dos sinais vitais: 
O enfermeiro é responsável pela avaliação dos sinais vitais. 
O equipamento deve ser funcional e adequado, de acordo com a condição e características do cliente.
Deve-se conhecer a faixa de normal dos SV do cliente. 
Conhecer a história clínica do cliente e terapias e medicamentos prescritos. 

Controlar ou minimizar fatores ambientais que possam alterar os SV. 

Usar um método organizado e sistemático para aferir os SV. 

Abordar o cliente de forma a não alterar os SV. 

Utilizar aferição dos SV para determinar indicação na administração de medicamentos. 

Analisar o resultado dos SV. 

Desenvolver plano de ensino para orientar o cliente sobre a avaliação dos SV. 

Pulso (FC)
 – Ondulação exercida pela expansão das artérias, seguindo a contração do coração ocasionada pelo volume de ejeção.
 
	Adulto normal: 60 a 80 bpm 
	Idoso: 60 - 70 bpm Criança: 80 - 110 bpm 
Recém nato: 120- 160 bpm 
	Lactente: 100-120 bpm 
Características do pulso
Frequência: Deve-se considerar a variedade de fatores que influenciam a frequência(Medicação, idade). 
Adultos - 60 a 100 bpm; acima disso é denominado taquisfigmia, abaixo bradisfigmia. 
	Aumento da frequência: medicações, exercícios, alimentação, emoções fortes, medo, dor, elevação da temperatura corporal, obesidade, gravidez... 
Diminuição da frequência: medicações, repouso, jejum... 
Ritmo: É dado pela sequência de pulsações. Se elas ocorrem em intervalos iguais, diz-se que o ritmo é regular, se variam, denomina-se irregular. Um intervalo interrompido por um batimento precoce ou tardio ou a perda de um batimento indica um ritmo anormal ou arritmia. 
Amplitude: Reflete o volume de sangue ejetado contra a parede da artéria a cada contração cardíaca e a condição do sistema vascular arterial levando para o lado do pulso. Pode ser classificado em forte, fraca, filiforme e ampla. 
Déficit de Pulso - contração ineficiente do coração para transmitir a onda do pulso para o pulso periférico. A diferença entre o pulso apical e radial é o déficit de pulso. 
Ex: apical 92 bpm e radial 78 bpm = DP de 14 bpm. 
REGULARIDADE: RÍTMICO / ARRÍTMICO
Bradicárdico (lento)
Traquicárdico (acelerado)
Fibrilante (tremulante)
Alternado (pulsação fraca e forte)
Anacrótico (pulsação com mais de uma expansão arterial)
Dicrótico (dupla pulsação na onda ascendente no esfigmomanometro) 
Catacrótico (pulsação com mais de uma onda de pulsação da artéria na onda descendente do espigmo). 
Intermitente (falhas ocasionais) 
VOLUME: FRACO / FORTE
Filiforme 
Cheio 
Respiração (FR)
	Adulto = 12 a 20 irpm 
	Adolescente = 16 a 19 irpm 
	Escolar = 20 a 30 irpm

	Criança = (2 anos) = 25 a 32 irpm
	Lactente = (6 meses) = 30 a 50 irpm
	Recém-nato = 30 a 60 irpm
 
Respiração - Mecanismo que o corpo utiliza para a troca de gases entre a atmosfera e o sangue e entre o sangue e as células. Envolve a ventilação, difusão e perfusão. 
A respiração envolve:
Ventilação - movimentos dos gases para dentro e fora dos pulmões 
Difusão - movimentos do O2 e CO2 entre os alvéolos e células vermelhas. 
Perfusão - distribuição das células vermelhas do sangue para e a partir dos capilares pulmonares. 
 
Controle dos movimentos respiratórios:
Tronco cerebral - controle involuntário dos músculos intercostais e diafragma. 
Fatores que afetam a respiração: exercício, dor aguda, ansiedade, tabagismo, anemia, posição corporal, medicações, lesão do tronco cerebral.
A ventilação é controlada pelos níveis de CO2 e do íon hidrogênio no sangue arterial ( da PCO2 = frequência e profundidade da respiração) 
 Quimiorreceptores (carótida e aorta) = O2 (hipoxemia) = receptores sinalizam, da frequência e profundidade da respiração.
Frequência respiratória:
Profundidade Respiratória – a profundidade das respirações é avaliada ao se observar o nível de excursão ou movimento da parede torácica. 
Ritmo ventilatório – o padrão respiratório pode ser determinado ao ser observado o tórax ou abdome. Com a respiração normal um intervalo regular ocorre depois de cada ciclo respiratório. Embora o respirar seja normalmente passivo, o trabalho muscular envolve a movimentação dos pulmões e da parede torácica.
Eupneia: normal
Apneia: ausência 
Dispneia: dificuldade
Ortopneia: dificuldade de respirar deitado
Hiperpneia: profunda 
Hipopneia: respiração superficial 
Traquipneia 
Bradipneia 
Cheyne Stokes: hiperpneia com taquipneia e períodos com apneias.
Kussmal: hiperpneia com taquipneia 
 
Pressão arterial
Pressão exercida pelo sangue interior das artérias.
PAS: Esforço do VE
PAD: escoamento do sangue nos vasos.
	Recém-nascido: 60x30 – 80x 50 mmHg
	Crianças: 80x40- 100x70 mmHg
	Adulto: 120x70 - 140x 90 mmHg 
	PA convergente: quando PAS e PAD se aproximam 120x 100 mmHg
	PA divergente: quando a PAS e a PAD se afastam, 120x 40 mmHg
Fisiologia: reflete a inter-relações do débito cardíaco, resistência vascular periférica, do volume sanguíneo, da viscosidade sanguínea e da elasticidade da artéria. 
	Débito cardíaco: DC = Fc x VS
Pressão arterial: PA= DC x RVP 
	DC - Débito Cardíaco

	VS - Volume sistólico
	RVP - resistência vascular periférica
Finalidade 
- Revelar se a força de contração cardíaca, a quantidade de sangue e a resistência periférica dos vasos estão em sintonia. 
- Obter dados sobre o estado do cliente, auxiliando no esclarecimento do diagnóstico e no tratamento. 
Fatores que influenciam a pressão arterial 
- Idade

- Estresse

- Variação diurna
- Medicações 
PRESSÃO SISTÓLICA – é a pressão máxima à qual a artéria está sujeita durante a contração do ventrículo esquerdo do coração (sístole) 
PRESSÃO DIASTÓLICA – é a pressão remanescente no interior do sistema arterial, quando os ventrículos estão em relaxamento e na fase de enchimento de sangue (diástole)
Valores normais 
	PRESSÃO SISTÓLICA- 90 a 140 mmHg

	PRESSÃO DIASTÓLICA – 60 a 90 mmHg
	Hipertensão - Relacionada ao espessamento e a perda de elasticidade das artérias. Pressão diastólica acima de 90 mmHg e sistólica acima de 140 mmHg. 
	Hipotensão - Considerada presente quando a PA sistólica cai a 90 mmHg. 
Classificação diagnostica da hipertensão arterial (> 18 anos de idade)
Recomendações para seguimento (PRAZOS MAXIMOS) *
Pressão arterial inicial (MMHG) **
* Modificar o esquema de seguimento de acordo com a condição clínica do paciente. 
** Se as pressões sistólica ou diastólica forem de categorias diferentes, o seguimento recomendado é definido como de menor tempo. 
Procedimento: 
Explicar o procedimento ao paciente.
Certificar-se de que o paciente:

não está com a bexiga cheia;
não praticou exercícios físicos; 
não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos, ou fumou até 30 minutos antes da medida. 
Deixar o paciente descansar por 5 a 10 minutos em ambiente calmo, com temperatura agradável.
Localizar a artéria braquial por palpação. 
 Colocar o manguito firmemente cerca de 2 cm a 3 cm acima da fossa antecubital, centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial. A largura da bolsa de borracha do manguito deve corresponder a 40% da circunferência do braço e seu comprimento, envolver pelo menos 80% do braço. Assim, a largura do manguito a ser utilizado estará na dependência da circunferência do braço do paciente.
 Manter o braço do paciente na altura do coração.
Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio ou do mostrador do manômetro aneróide. 
Palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento, para a estimativa do nível da pressão sistólica, desinflar rapidamente e aguardar de 15 a 30 segundos antes de inflar novamente.
Colocar o estetoscópio nos ouvidos, com a curvatura voltada para frente.
Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria braquial, na fossa antecubital, evitando compressão excessiva.
Solicitar ao paciente que não fale durante o procedimento de medição
Inflar rapidamente, de 10 mmHg em 10 mmHg, até o nível estimado da pressão arterial. 
Proceder à deflação, com velocidade constante inicial de 2 mmHg a 4 mmHg por segundo, evitando congestão venosa e desconforto para o paciente.
Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som (fase I de Korotkoff), que se intensifica com o aumento da velocidade de deflação.
Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de Korotkoff), exceto em condições especiais. Auscultar cerca de 20 mmHg a 30 mmHg abaixo do ultimo som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder a deflação rápida e completa. Quando os batimentos persistem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff).
Registrar os valores das pressões sistólica e diastólica, complementando com a posição do paciente, o tamanho do manguito e o braço em que foi feita a mensuração. Deverá ser registrado sempre o valor da pressão obtido na escala do manômetro, que varia de 2 mmHg em 2 mmHg, evitando-searredondamentos e valores de pressão terminados em “5”.
Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas.
O paciente deve ser informado sobre os valores da pressão arterial e a possível necessidade de acompanhamento.
Lavar as mãos.
Realizar o registro em impresso próprio.
Temperatura
TEMPERATURA: equilíbrio entre o calor produzido e distribuído pelo sangue, controlado pelo centro nervoso e eliminado pelo corpo.
A temperatura do interior do corpo permanece constante, dentro de uma variação de aproximadamente 0,60C, mesmo quando exposto a extremo frio ou calor. Isso ocorre, pois, o ser humano é homeotérmico (Produz e dissipa calor mantendo a temperatura estável). 
Regulação: mecanismos fisiológicos e comportamentais
Controle neural e vascular: hipotálamo

Hipotálamo anterior controla a perda de calor 
Hipotálamo posterior controla a produção do calor 
	Normal: 36°-36,8°c 
	Subnormal: 35°-36°c
	Colapso: 34°-35°c
	Colapso álgido: menor que 34°c
Hipotermia:
	Suave: 34° a 36°c
	Moderada: 30° a 34°c
	Grave: < 30°c
Fisiologia da Perda de Calor
Hipotálamo anterior - Sistema nervoso parassimpático - vasodilatação da pele → diminuição da produção dos hormônios tiroidiano + diminuição do tônus muscular + Sudorese + aumento da frequência respiratória → diminuição da temperatura corporal.
Fisiologia da Produção de Calor
Hipotálamo posterior - Sistema nervoso simpático - aumenta o metabolismo → vasoconstrição da pele + tremor muscular + piloerecção + diminuição da sudorese + aumento da produção dos hormônios tiroidiano → aumento da temperatura corporal.
Perda de Calor = exposição ao ambiente e estrutura da pele (radiação, condução, convecção, evaporação, diaforese) 
Os valores térmicos aumentam em condições como: refeições, exercícios intensos, gravidez ou ovulação. 
Os valores térmicos diminuem em condições como: ingestão de bebidas geladas, temperaturas exteriores frias, hemorragia, inanição... 
Fatores que afetam a temperatura corporal: idade (recém-natos, idosos), exercícios, nível hormonal (ovulação- ⇑ da progesterona), ritmo circadiano (muda de 0,5° a 1°c), estresse (⇑ metabolismo), ambiente. 
A perda de calor ocorre principalmente através da pele e pulmões. 
Instrumento para aferir a temperatura: Termômetro. 
Locais para aferir a temperatura:
	Temperatura axilar:35,5° a 37°c (média 36° a 36,5°)
	Temperatura bucal: 36° a 37,4°c
	Temperatura retal: 36° a 37,5°c
Febre
Temperatura corporal acima da faixa da normalidade. Sendo um mecanismo de defesa importante. É uma síndrome onde o principal sinal é a hipertermia e o conjunto de sinais e sintomas que podem ser encontrados são: taquisfigmia, taquipnéia, oligúria, cefaléia, delírio, convulsões. 
Efeitos da Febre - a cada grau de elevação aumenta 7% o metabolismo corporal, gasto das reservas de energia, hipóxia celular (angina, confusão mental) e desidratação (perdas através da respiração e do suor). 
Cuidados básicos - resfriar o corpo e restaurar o equilíbrio hidroeletrolítico. 
Intensidade 
Febre leve ou febrícula: até 37,5°c 
Febre moderada: 37,5° a 38,5°c

Febre alta ou elevada: acima de 38,5°c
 
Hipopirexia
Hiperpirexia: induzida
Hipertermia: elevada
Remitente: oscilação diária
Intermitente: elevada, caindo para baixo do normal com oscilação diária
Recorrente: aparece e desaparece com intervalos de dias
Delirante: hipertermia elevada com delírios 
Séptica: devido a afecção de organismos patogênicos ou suas toxinas no sangue
Em lise: cai gradativamente
Em crise: cai rapidamente
Dor – é uma experiência sensorial e emocional desagradável associada ou não a uma lesão tissular potencial ou real. É uma manifestação subjetiva. Varia de um individuo para o outro ou menos no próprio individuo quando submetido a estímulos idênticos. 
Duração: aguda / crônica 
Aguda: serve de alerta para informar ao cérebro que algo esta errado: acompanhado de manifestações neurovegetativas e desaparecem com a remoção do fator causal.
Crônica: é a que persiste por um período superior àquele necessário para a cura de um processo mórbido (em geral 4 a 6 semanas) ou sem limite de término (câncer). 
Intensidade: forte, fraca.
Ao que esta relacionada: atividade física, frio, posição, emoções.
Tipo:
Dor somática superficial	
Dor somática profunda
Dor visceral
Dor irradiada
Dor referida
Dor neuropática
Dor psicogênica 
Dor mista
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