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Estacio fap Prof. Ana MARIA MAGALHAES DE CARVALHO 1 CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA DOS CRIMES: 1. QUANTO AO MOMENTO CONSUMATIVO: - instantâneo – é aquele cuja consumação ocorre em um só instante, sem continuidade temporal - ex.: “ estupro, roubo, homicídio, etc. - permanente – é aquele cujo momento consumativo se prolonga no tempo por vontade do agente. O momento consumativo é duradouro. ex.: sequestro. - instantâneo de efeitos permanentes – é aquele cuja consumação se dá em determinado instante, mas seus efeitos são irreversíveis. Ex.: CP, art. 121 – homicídio. 2. QUANTO À AÇÃO: - comissivos – é aquele praticado através de uma ação. - omissivos – o agente comete o crime ao deixar de fazer alguma coisa, o seja, o crime resulta de uma omissão. omissivos próprios (ou puros) – se perfaz pela simples abstenção, independentemente, de um resultado posterior - ex.: “omissão de socorro ”. omissivos impróprios (ou comissivos por omissão) – o agente, por uma omissão inicial, dá causa a um resultado posterior, que ele tinha o dever jurídico de evitar - ex.: a mãe, que tinha o dever jurídico de alimentar seu filho, deixa de fazê-lo, provocando a morte da criança (a simples conduta de deixar de alimentar não constitui crime, mas o resultado morte que dela decorre constitui infração penal). 3. QUANTO AO RESULTADO: crime material - aquele em que se verifica a modificação no mundo exterior (resultado naturalístico, ou seja, mudança visível); sinônimo de concreto. Nos crimes materiais, a lei descreve uma ação e um resultado, e exige a ocorrência deste para que o crime esteja consumado. Exemplo: CP, art. 171 - estelionato. formais - a lei descreve uma ação e um resultado, mas a redação do dispositivo deixa claro que o crime consuma- se no momento da ação. O resultado é mero exaurimento do delito. Exemplo: extorsão mediante sequestro. Estacio fap Prof. Ana MARIA MAGALHAES DE CARVALHO 2 Os crimes formais também são chamados de crime de consumação antecipada; o resultado se dá no momento exato da conduta, independentemente de o autor obter algum resultado. Na extorsão, se a vítima paga o valor exigido, esse valor é mero exaurimento do crime. Outro exemplo: Ameaça. Causa resultado imaterial (= jurídico), pois somente no em seu íntimo a vítima sabe se está sentindo-se ameaçada ou não. . de mera conduta - a lei descreve apenas uma conduta e, portanto, consuma-se no exato momento em que esta é praticada - ex.: violação de domicílio. 4. QUANTO AO ATINGIMENTO DO BEM JURÍDICO de dano – são aqueles que pressupõem uma efetiva lesão ao bem jurídico tutelado - ex.: “ homicídio ”, “ furto ”. de perigo – são aqueles que se consumam com a mera situação de risco a que fica exposto o objeto material do crime - ex.: “ periclitação de vida e da saúde ”, “ rixa ”. abstrato (ou presumido) – a lei descreve uma conduta e presume que o agente, ao realizá-la, expõe o bem jurídico a risco; trata-se de presunção absoluta (não admite prova em contrário), bastando à acusação provar que o agente praticou a conduta descrita no tipo para que se presuma ter havido a situação de perigo - ex.: “ omissão de socorro ”. concreto – nesses delitos a acusação tem de provar que pessoa certa e determinada foi exposta a uma situação de risco em face da conduta do sujeito; há que se provar que o perigo efetivamente ocorreu, pois este não é presumido - ex.: “periclitação de vida e da saúde ” individual – são os que expõem a risco o interesse de uma só pessoa ou de grupo limitado de pessoas – ex.: arts. 130 a 137. comum (ou coletivo) – são os que expõem a risco o interesse de número indeterminado de pessoas - ex.: arts. 250 a 259. 5. QUANTO AO SUJEITO QUE PRATICA: comuns – são aqueles que podem ser praticados por qualquer pessoa – ex.: furto, roubo, homicídio. Estacio fap Prof. Ana MARIA MAGALHAES DE CARVALHO 3 próprios – são os que só podem ser cometidos por determinada categoria de pessoas, por exigir o tipo penal certa qualidade ou característica do sujeito ativo - ex.: “ infanticídio ”, todos os crimes contra a administração pública, como o peculato, a corrupção passiva, etc. ”. de mão própria – são aqueles cuja conduta descrita no tipo penal só pode ser executada por pessoa definida. Por isso, não admitem coautoria, mas apenas a participação. Ex. falso testemunho, dirigir veículo sob efeito de álcool, falsa perícia. 6. QUANTO À COMPLETA REALIZAÇÃO: consumado (CP, art 14, I) - quando alcança o resultado, ou seja, quando o sujeito realiza a descrição da conduta física. Pelo princípio da alternatividade, se realizou um verbo ou outro da conduta já é suficiente para configurar a tipicidade; EM OUTRAS PALAVRAS: crime consumado – quando na conduta praticada se reúnem todos os elementos da definição legal de determinado crime. tentado (CP, art 14, II) - quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. o tentativa branca (incruenta) e vermelha (cruenta) Branca - o objeto material não sofre lesão. Vermelha – o objeto material sofre lesão. Obs.1.: há crimes que não admitem a tentativa, ou seja, o tipo tentado. Exemplo: os crimes culposos e os crimes unissubsistentes. Obs.2.: Iter criminis é composto de: Cogitação Preparação Execução Consumação Exaurimento (há autores que a consideram como parte do crime). Ex. Corrupção. Desistência voluntária - quando o autor da conduta, por fato inerente à sua vontade, não comete a conduta ou desiste dela. O autor responde pelos atos praticados. Dica: é o arrependimento do que está fazendo. CP, Art. 15. Arrependimento eficaz - é o arrependimento do que já fez. Por exemplo: atira em uma pessoa e se arrepende, levando a vítima para ser socorrida a tempo de sobreviver. Estacio fap Prof. Ana MARIA MAGALHAES DE CARVALHO 4 Arrependimento posterior - só é possível nos casos de crime sem violência ou grave ameaça e até o recebimento da denúncia ou queixa, por parte do Ministério Público; reparar o dano ou restituir a coisa. Crime impossível - quando, por absoluta ineficácia do meio empregado ou absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar o crime. 7. QUANTO AO FRACIONAMENTO DA CONDUTA: unissubsistente – é aquele crime cuja ação é composta por um só ato. Em um único ato, o agente já o realizou. Em vista disso, os crimes unissubsistentes não admitem a tentativa, pois não tem como fragmentar a conduta, já que ela ocorre em um único momento. Por exemplo: injúria (CP, art 140); plurissubsistente – é aquele cuja ação é representada por vários atos, formando um processo executivo que pode ser fracionado. Em vista da possibilidade de fracionamento da conduta, os crimes plurissubsistentes admitem a tentativa – ex: CP, art. 121 homicídio; CP, art. 155 – furto. Nos crimes plurissubsistente, como o comportamento do agente pode ser fragmentado; fracionado, percebe-se claramente as fases do iter criminis. 8. QUANTO AO ELEMENTO SUBJETIVO: doloso – o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo. CP, art. 18, I - dolo eventual, genérico ou específico; culposo – quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia. CP, art. 18, II - preterdoloso – há dolo no antecedente (na figura fundamental) e culpa no conseqüente (no resultado mais grave). O agente alcança um resultado mais grave do que queria. Por exemplo, art. 129 § 3º - lesão corporalseguido de morte; Crime qualificado pelo resultado - dolo + dolo. art 121 § 2º 9. QUANTO AO NÚMERO DE SUJEITOS monossubjetivos – são aqueles que podem ser cometidos por uma só pessoa - ex.: “ homicídio ”. Estacio fap Prof. Ana MARIA MAGALHAES DE CARVALHO 5 plurissubjetivos – são aquele que só podem ser praticados por duas ou mais pessoas; são crimes de concurso necessário - ex.: “ associação criminosa”, “ rixa”. OUTRAS CLASSIFICAÇÕES E CONCEITOS a) principais e acessórios - principais – são aqueles que não dependem de qualquer outra infração penal para que se configurem - ex.: “homicídio ”, “ furto ”. - acessórios – são aqueles que pressupõem a ocorrência de um delito anterior - ex.: “ receptação ”. b) comuns e complexos - comuns – protegem um único bem jurídico - ex.: “ homicídio ” (visa-se à proteção da vida), “ furto ” (protege-se o patrimônio). - complexos – surgem quando há fusão de DOIS ou mais tipos penais, ou quando um tipo penal funciona como qualificadora de outro; a norma penal tutela dois ou mais bens jurídicos - exs.: “extorsão mediante seqüestro ” (surge da fusão do “ seqüestro ” e da “ extorsão ” e, portanto, tutela o patrimônio e a liberdade individual), “ latrocínio ” (é um roubo qualificado pela morte e, assim, atinge também dois bens jurídicos, o patrimônio e a vida). c) progressivos – ocorre quando o sujeito, para alcançar um resultado mais grave, passa por um crime menos grave - ex.: para causar a morte da vítima, o agente necessariamente tem de lesioná-la. d) putativo – dá-se quando o agente imagina que a conduta por ele praticada constitui crime, mas, em verdade, é um fato atípico. e) falho (ou tentativa perfeita) – ocorre quando o agente percorre todo o “ iter criminis ”, mas não consegue consumar o crime. f) exaurido – nos crimes formais, a lei descreve uma ação e um resultado, mas dispensa a efetivação deste para que o crime se aperfeiçoe; assim, os crimes formais se consumam no momento da ação; o crime, entretanto, estará exaurido se, após a ação, efetivamente ocorrer o resultado - ex.: “ extorsão mediante seqüestro ” (consuma-se no momento do seqüestro, independentemente da obtenção do resgate; Estacio fap Prof. Ana MARIA MAGALHAES DE CARVALHO 6 entretanto, se os familiares da vítima efetivamente o pagarem, o crime estará exaurido). g) vago – são os que têm como sujeito passivo entidades sem personalidade jurídica, como a família, a sociedade etc. h) simples, privilegiados e qualificados - simples – é aquele em cuja redação o legislador enumera as elementares do crime em sua figura fundamental - ex.: “matar alguém ” é a descrição do crime de “ homicídio simples ”. - privilegiados – é quando o legislador, após a descrição do delito, estabelece circunstâncias com o condão de reduzir a pena - ex.: se o “ homicídio ” for praticado por motivo de relevante valor social ou moral, a pena será reduzida de 1/6 a 1/3. - qualificados – é quando a lei acrescenta circunstâncias que alteram a própria pena em abstrato para patamar mais elevado - ex.: a pena do “ homicídio simples ” é de reclusão, de 6 a 20 anos; se o crime for praticado por motivo fútil, a qualificadora fará com que a pena passe a ser de reclusão, de 12 a 30 anos. i) de ação livre ou vinculada - de ação livre – é aquele que pode ser praticado por qualquer meio de execução, uma vez que a lei não exige comportamento específico - ex.: o “ homicídio ” pode ser cometido através de disparo de arma de fogo, golpe de faca, com emprego de fogo, veneno, explosão, asfixia etc. - de ação vinculada – são aqueles em relação aos quais a lei descreve o meio de execução de forma pormenorizada - ex.: “ maus-tratos ” (a lei descreve em que devem consistir os maus-tratos para que caracterizem o delito). j) - habitual – é aquele cuja caracterização pressupõe uma reiteração de atos - ex.: “ curandeirismo ” (a prática de um ato isolado é atípica). k) - conexos – a conexão pressupõe a existência de pelo menos duas infrações penais, entre as quais exista um vínculo qualquer; por conseqüência, haverá a exasperação da pena e a necessidade de apuração dos delitos em um só processo; as hipóteses de conexão estão descritas no art. 76 do CPP. l) - à distância – é aquele em relação ao qual a execução ocorre em um país e o resultado em outro. Estacio fap Prof. Ana MARIA MAGALHAES DE CARVALHO 7 m) - plurilocais – é aquele em que a execução ocorre em uma localidade e o resultado em outra, dentro do mesmo país. n) - a prazo – ocorre quando a caracterização do crime ou de uma qualificadora depende do decurso de determinado tempo - ex.: “ apropriação de coisa achada ” (somente se aperfeiçoa se o agente não devolve o bem à vítima depois de 15 dias do achado), “ extorsão mediante seqüestro ” é qualificado se a privação da liberdade dura mais de 24 horas. o) - quase-crime – dá-se nas hipóteses de crime impossível (art. 17) e participação impunível (art. 31). p) - crime hediondo - os mais danosos, mais crueis, mais vis. O rol é amplo: latrocinio, homicidio qualificado, terrorismo, sequestro, tráfico de drogas. Estão elencados na Lei de Crimes hediondos - Lei n° 8.072/90): q) - impossível – por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto. r) - flagrante provocado - quando o agente é levado à ação por instigação de alguém que, ao mesmo tempo, toma todas as medidas para evitar a consumação do delito, com a prisão em flagrante do agente; não há crime quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível sua consumação (Súmula 145, do STF). - flagrante esperado - o fato chega antecipadamente ao conhecimento de alguém, que não impede a realização da ação, mas toma providências para que haja prisão em flagrante no momento da consumação; alguns entendem haver tentativa no caso de crime material e consumação no caso de crime formal ou de mera conduta; outros acham não ser crime aplicando a súmula 145, STF. s) - funcional - é o praticado por funcionário público, desde que o fato tenha relação com as suas funções. t) - de responsabilidade : - em sentido estrito – são os que podem ser praticados não por funcionários públicos em geral, mas apenas por certos agentes detentores do poder político da Nação. - em sentido amplo – abrangem tanto os crimes de responsabilidade em sentido estrito, como os crimes funcionais próprios e impróprios. Estacio fap Prof. Ana MARIA MAGALHAES DE CARVALHO 8 u) - crime continuado - está definido no caput do art. 71 do nosso Código Penal: “quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como continuação do primeiro”. Magalhães Noronha conceitua crime continuado aquele que é “constituído por duas ou mais violações jurídicas da mesma espécie, praticadas por uma ou pelas mesmas pessoas sucessivamente e sem ocorrência de punição em qualquer daquelas, as quais constituem um todo unitário, em virtude da homogeneidade objetiva”. v) - crimes comuns e políticos us distingue-os da seguinte maneira: “crimes comuns são os que lesam bens jurídicos do cidadão, da família ou da sociedade, enquanto os políticos atacam à segurança interna ou externa do Estado, ou a sua própria personalidade.” crimes políticos como puros ou próprios, que “têm por objeto jurídico apenas a ordem política, sem que sejam atingidos bens ou interessesjurídicos individuais ou outros Estados”. Há ainda os crimes relativos ou impróprios, que “expõem a perigo ou lesam também bens jurídicos individuais ou outros que não a segurança do Estado”. x) - crime multitudinário – praticado por uma multidão em tumulto, espontaneamente organizada no sentido de um comportamento comum contra pessoa ou coisas”- CP, art 65, II z) - crimes de opinião - consistem em abuso de liberdade do pensamento, seja pela palavra, imprensa ou qualquer meio de transmissão” (Damásio E. de Jesus). a) - crimes de ação única e de ação múltipla ou de conteúdo variado - de ação múltipla (ou de conteúdo variado) – são aqueles em relação aos quais a lei descreve várias condutas (possui vários verbos) separadas pela conjunção alternativa “ ou ”; nesses casos, a prática de mais de uma conduta, em relação à mesma vítima, constitui crime único - ex.: “ participação em suicídio ” (ocorre quando alguém induz, instiga ou auxilia outrem a cometer suicídio). - crime de ação simples: o tipo penal contém apenas uma modalidade de conduta, expressa no verbo que constitui o núcleo da figura típica. Ex. matar alguém. Estacio fap Prof. Ana MARIA MAGALHAES DE CARVALHO 9 b) - crimes de forma livre e de forma vinculada - crimes de forma livre são os que podem ser cometidos por meio de qualquer comportamento que cause um determinado resultado. - crimes de forma vinculada são aqueles em que a lei descreve a atividade de modo particularizado. c) - crimes de ação penal pública e de ação penal privada - crimes de ação penal pública, o procedimento penal se inicia mediante denúncia do órgão do Ministério Público. - crimes de ação penal privada - procedimento é feito mediante queixa do ofendido ou de seu representante legal (art. 100 §§ 1º e 2º do CP). crime é de ação penal privada quando a lei expressamente o declara. d) - delito transeunte e não transeunte transeunte - é o que não deixa vestígios; não transeunte, o que deixa. e) - crime de atentado ou de empreendimento - delito em que o legislador prevê à tentativa a mesma pena do crime consumado, sem atenuação. Ex. cp, Arts. 352 e 358) f) - crime em trânsito são delitos em que o sujeito desenvolve a atividade em um país sem atingir qualquer bem jurídico de seus cidadãos. g) - crimes internacionais - Definidos no art. 7º, II, a do Código Penal: “são crimes que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir”. Exemplo: tráfico de mulheres, tráfico de entorpecentes etc. h) - crimes de tipo fechado e de tipo aberto Delitos de tipo fechado são aqueles que apresentam a definição completa, como homicídio. Estacio fap Prof. Ana MARIA MAGALHAES DE CARVALHO 10 Crimes de tipo aberto são os que não apresentam a descrição típica completa”. Nos primeiros a norma de proibição violada aparece de forma clara; no segundo, não aparece claramente. i) - crime consunto e consuntivo Crime consunto é o absorvido, Crime consuntivo, o que absorve. Constitui matéria de estudo do conflito aparente de normas, na qual é aplicado o princípio da consunção. j) - crimes de responsabilidade Este tipo de crime é alvo de discussões, pois esta classificação suscita dúvidas no que concerne a sua interpretação. Por vezes é entendido como crimes e infrações de natureza político- administrativas não sancionadas com penas de natureza criminal. Damásio de Jesus define, em sentido amplo, “como um fato violador do dever do cargo ou da função, apenado com uma sanção criminal ou de natureza política” Divide ainda este tipo de crime em duas espécies: próprio, que constitui delito, e impróprio, que diz respeito à infração político-administrativa. k) - crime organizado É aquele praticado por uma organização criminosa. Segundo Mirabete, organização criminosa “é aquela que, por suas características, demonstre a existência de estrutura criminal, operando de forma sistematizada, com planejamento empresarial, divisão de trabalho, pautas de condutas em códigos procedimentais rígidos, simbiose com o Estado, divisão territorial e, finalmente, atuação, regional, nacional ou internacional”.
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