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aulas de semiologia

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AULA 5
LESÕES FUNDAMENTAIS 
São alterações patológicas básicas que aparecem clinicamente na mucosa bucal e pele, representando sinais observados pelo CD. 
Ex. mancha, nódulo, bolha, úlcera, etc.
São características clínicas básicas, bem elementares, sendo o primeiro passo para iniciar a descrição de uma lesão.
MANCHA OU MÁCULA;
 PLACA;
EROSÃO ;
ÚLCERA ;
VESÍCULA;
 BOLHA ;
PÁPULA;
NÓDULO ;
MASSA NODULAR.
IMPORTÂNCIA EM CONHECER AS LESÕES FUNDAMENTAIS E SABER DESCREVÊ-LAS 
Devem ser descritas em detalhes para nortear o patologista quando da realização de biopsia ou citológico.
E podem ser divididas em duas etapas:
Primárias – é a forma inicial da lesão 
Secundárias – é a evolução da lesão após a forma inicial. É o 2º estágio. 
 Ex.: - Herpes simples – vesículas – úlceração – crostas - Pênfigo vulgar – bolha - úlcera 
Uma história adequada , bem detalhada, é fundamental para o raciocínio diagnóstico. 
LESÕES FUNDAMENTAIS 
• Devem ser descritas quanto a:
Lesão fundamental - (segundo sua classificação clínica). Ex. mancha, placa, erosão, etc. 
 Tamanho – em milímetros 
 Localização (região anatômica onde se encontra a lesão) Ex. a porção central do palato duro. 
 Forma - oval, ovóide, circular, discóide, linear, irregular, quadrada, retangular, globosa, lobulada... 
Contorno (linha demarcatória da lesão: nítido ou difuso - regular ou irregular)
Bordas (extremos da lesão, delimitados pelo contorno) Pode ser plana, elevada, deprimida, halo eritematoso,... 
 Limites (superior, inferior, posterior ou anterior) 
 Base ( pediculada ou séssil)
 Pediculados: seu maior diâmetro é superior ao da base de implantação. 
Séssil: a base é maior.
Coloração: 
hipocrômicas (do rosa pálido ao branco): esbranquiçada, branco leitosa, branco- amarelada) 
 hipercrômicas (castanhas, azuladas, vermelhas, negras, negro- azuladas) 
Consistência: (pétrea, dura, firme, borrachóide ou elástica, fibrosa, branda, macia, amolecida, com conteúdo viscoso ou líquido)
Textura/Superfície (lisa, rugosa, verrucóide, granulomatosa, pseudomenbranosa)
 Número ( única ou múltiplas)
Descrição da lesão
Lesão fundamental – nódulo, pápula, vesícula, bolha, erosão, úlcera, placa, mácula. 
 Localização – anatômica 
Tamanho- em mm 
Forma – arredondado, ovalado, cordoneiforme, crateiriforme, multilobulado
Consistência - pétrea, firme, branda, flácida. 
 Base – séssil ou pediculada 
Superfície – lisa, rugosa, granulomatosa, pseudomenbranosa 
Coloração – esbranquiçada, enegrecida, avermelhada, arroxeada, normal, translúcida 
Contorno – regular e irregular 
Limites – definidos, difusos (imprecisos) – limites anatõmicos da lesão
 Enviar ao patologista, descrição completa da lesão, história pregressa, HD e imagens em lesões ósseas.
MANCHA OU MÁCULA 
Alteração de cor na mucosa bucal, sem que ocorra elevação ou depressão da mesma. 
 Ex.: vermelhas, brancas, negras, azuladas, etc.
Alteração de coloração sem aumento ou depressão tecidual ;
Branca (leucoplasia), vermelha (eritroplasia), negra e marron (melanoma), azul (tatuagem).
Maligna (A-B-C-D) 
Assimétrica; 
Borda Irregular; 
Cores diferentes;
Diametro maior que 0,6cm.
Benigna 
Simétrica;
Contorno regular;
Cor uniforme.
MANCHA ENEGRECIDAS 
Pigmentação Melânica Racial 
- Simétrica, persistente e não altera a arquitetura normal, como o aspecto pontilhado (Casca de laranja) da gengiva inserida.
- Aumento na produção de melanina.
MANCHA ou MÁCULA
 Mácula Melanótica 
Oral Tratamento: Uma Biópsia pode ser necessária para estabelecer um diagnóstico
definitivo. 
Placa 
– Ligeira elevação do epitélio de 1 a 2 mm, mais extensa do que alta, bem delimitada, superfície lisa, rugosa, papulosa, granulomatosa, ondulada.
- Não cedem a raspagem e geralmente assintomáticas. 
 Ex. Liquen Plano 
 Hiperqueratose reacional – não cede à raspagem  Candidíase pseudomenbranosa - placas brancas destacáveis à raspagem 
 Leucoplasia, Liquen Plano – lesões cancerizáveis que não cedem a raspagem.
Erosão – perda de continuidade do epitélio sem exposição de tecido conjuntivo 
 – ex. língua geográfica, candidíase, liquen plano erosivo, mucosites, etc 
 
 Úlcera – solução de continuidade do epitélio com exposição de tecido conjuntivo subjacente- dolorida, halo eritematoso, central com exsudato. 
ex. afta, úlcera traumática, carcinoma 
 
 Pápula – crescimento tecidual circunscrito com conteúdo sólido de até 3mm - papiloma 
 
 Nódulo - crescimento tecidual circunscrito de conteúdo sólido com mais de 3mm .
Lesão fundamental >Tamanho Forma >Consistência> Base >Superfície >Coloração>Contorno >Limites >Localização .
Vesícula - crescimento tecidual circunscrito com conteúdo líquido de até 3mm - herpes 
 
 Bolha- crescimento tecidual circunscrito com conteúdo líquido e mais de 3mm 
– Adenoma, pênfigo vulgar 
Saliva, sangue, exsudato.
MUCOCELE – VENTRE DE LÍNGUA 
Lesão fundamental >Tamanho> Forma > Consistência> Base> Superfície> Coloração> Contorno> Limites Localização.
Incisão: Elíptica Em cunha
ATENÇÃO A LESÕES ARROXEADAS 
- Suspeita de lesão vascular
- vitropressão melânica (não se altera); 
- vascular (isquemia).
Aula 6
ÓRGÃOS E SISTEMAS 
DOENÇAS RELEVANTES
Anamnese
 Identificação 
 Queixa principal 
 História da doença atual (HDA) 
 Antecedentes pessoais = Revisão dos órgãos e sistemas 
 - História médica atual 
 - História médica pregressa (HPP) 
 Antecedentes familiares = Histórico familiar 
 Hábitos, Vícios e Condições socioeconômicas
 Antecedentes pessoais = Revisão dos órgãos e sistemas 
 - História médica atual 
 - História médica pregressa (HPP)
Antecedentes pessoas > Recurso que possibilita, de forma simples e objetiva, por meio de uma sequência lógica de perguntas, colher informações importantes sobre: 
- condições de saúde e doença do paciente; 
- Possíveis riscos diante do tratamento odontológico.
Anamnese na Prática Odontológica
Por meio de avaliações clínico-laboratoriais, detectar um paciente com alterações das bases sistêmicas.
Nos pacientes com alterações de bases sistêmicas, aplicar métodos para medir a amplitude em que a sua homeostasia alterada interfere na atuação profissional.
Avaliar quais as repercussões que o tratamento proposto pode ter em um paciente com alterações de bases sistêmicas.
Aplicar medidas prévias que possam minimizar, quando possível, as interferências constatadas
Conduta frente ao paciente não-normoreativo 
- Adequação da terapêutica ao paciente não-normoreativo ;
- Adequação do paciente não-normoreativo à terapêutica.
ANAMNESE → HISTÓRIA MÉDICA BEM REALIZADA 
 → REDUZ RISCOS DE COMPLICAÇÕES 
 
Órgãos e Sistemas
 Sistema Cardiovascular
  Sistema Respiratório
  Sistema Endócrino 
 Sistema Digestivo
  Sistema Urinário/Excretor 
 Sistema Imunológico 
 Sistema Nervoso
  Sistema Esquelético, Muscular, Linfático
  Sistema Reprodutor, Sensorial, Tegumentar
Sistema Cardiovascular 
CORAÇÃO> CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA >SANGUE
DOENÇAS CARDIOVASCULAR
 Hipertensão arterial Angina Infarto agudo do miocárdio Arritmia Doença cardíaca congênita Endocardite Insuficiência cardíaca congestiva Aneurisma da aorta Doença vascular periférica Próteses coronárias (valvares, revascularização)
Identificar possíveis doenças cardíacas 5 sintomas muito frequentes: 
  Desmaio ou tontura
  Palpitações no coração – Arritmias
  Dores no peito retroesternal 
 Falta de fôlego – Dispnéia
  Dores e edemas nas pernas
  Tosse seca persistente, principalmente deitado
SANGUE
 Células vermelhas – hemácias, hemoglobinas 
 Células brancas – leucócitos (defesa)
  Plaquetas – trombócitos  Fatores de coagulação
  Plasma 
DOENÇAS NO SANGUE 
 Anemias Baixa nas células de defesa –baixa imunidade Alta nas células de defesa - infecções Baixa no número de plaquetas Alterações na coagulação Hemofilias 
 Leucemias.
Sistema Respiratório 
VIAS AÉREAS > PULMÃO
 Bronquites crônicas Infecções das vias aéreas superiores Asma DPOC – doenças pulmonares obstrutivas crônicas Enfisema -Tabagismo Pneumonia
Sintomas frequentes: Falta de ar – dificuldade respiratória Tosse com expectoração Chiado e aperto no peito Cianose (coloração azulada nos lábios, língua ou dedos).
Sistema Endócrino 
-Hormônios
PÂNCREAS 
 Suco pancreático – ajuda na digestão
 Glucagon – estimula a liberação de glicogênio do fígado 
 Insulina – retira o açúcar do sangue e transporta para as células
 DIABETES 
 Deficiência na produção de insulina ou resistência à insulina 
 Sede intensa 
 Fome exagerada por doce 
 Necessidade frequente de urinar 
 Xerostomia 
 Dificuldade de cicatrização 
 Risco aumentado às infecções 
 Úlceras no pé 
 Retinopatia diabética
TIREÓIDE E PARATIREÓIDE 
 T3 e T4 - Hormônio tireoidianos – agem em quase todas as células do corpo 
 TSH – hormônio da hipófise que estimula a produção de T3 e T4, quando baixos.
 Calcitonina – regula o cálcio no sangue e ossos 
 Tiroxina – regula o metabolismo basal das células do corpo 
 PTH e– controla o metabolismo de cálcio e fósforo – batimento cardíaco, pressão arterial, contração muscular, etc.
Hipo e Hipertireoidismo Hipoparatireoidismo 
Hipertireoidismo (excesso de hormônios)  Provoca perda de peso, os batimentos cardíacos ficam acelerados, há um aumento da glândula formando um papo ou bócio tóxico e os olhos podem ficar projetados (exoftalmia). 
 Hipotireoidismo (baixa produção dos hormônios)  Provoca ganho de peso, redução da frequência cardíaca, apatia e sonolência. 
  EXAMES de ROTINA: TSH, T3 e T4, PTH
Sistema Digestivo 
Distúrbios gástricos>Fígado
 Gastrites e úlcera péptica (estômago ou duodeno) Hepatites Cirrose hepática Colite pseudomembranosa.
FÍGADO 
Metabolização das drogas Fatores de coagulação 
  Hepatites
  Cirrose hepática
  Esteatose hepática
  Insuficiência hepática 
 
Sintomas:  Cansaço, febre, mal-estar, tontura, náuseas, vômitos, dor abdominal, diarréia, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
SISTEMA EXCRETOR 
 Formado pelos rins e vias urinárias (ureteres, bexiga urinária e uretra), o sistema urinário é responsável pela produção e eliminação da urina, de modo que filtra as “impurezas” do sangue.
 Insuficiência renal Infecções renais Cálculo renal
Outras pesquisas na Anamnese 
 Alergia Fumante Alcoolatra Desmaio / convulsões Outras doenças Uso de medicamentos Internações Cirurgias anteriores.
AULA 7 EXAMES COMPLEMENTARES 
Citologia esfoliativa 
Técnicas de biópsias
 Cultura e antibiograma 
Principais Exames de Imagem em Odontologia - RX , TC, RNM, USG, Cintilografia
Citologia Esfoliativa 
Consiste no exame microscópico do material raspado da superfície da lesão da mucosa bucal. 
 É um exame complementar que se utiliza de células que se descamam fisiologicamente da superfície para estudo microscópio.
FINALIDADE / OBJETIVO DO EXAME 
 
- A principal finalidade é a detecção de células malignas. 
 - Também pode auxiliar no diagnóstico de doenças infecciosas (viróticas, fúngicas e bacterianas) 
É importante ressaltar que apresenta limitações, o que torna sua indicação bastante precisa.
 Em condições normais, existe uma forte aderência entre as camadas mais profundas do epitélio, o que dificulta a sua remoção. 
  Em lesões malignas e em alguns processos benignos, essa aderência ou coesão celular é bastante frágil, o que permite facilmente sua remoção. 
  Cerca de 90% dos tumores malignos de boca são de origem epitelial, o que vem favorecer o uso de citologia esfoliativa.
Nas lesões malignas, as células apresentam alterações características especiais que as diferenciam das células normais, tais como:
  núcleos irregulares e grandes; 
 bordas nucleares irregulares e proeminentes;
  hipercromatismo celular;
  perda da relação núcleo-citoplasma;
  nucléolos proeminentes e múltiplos;
  discrepância de maturação em conjunto de células; mitoses anormais e pleomorfismo celular.
VANTAGENS 
• É um procedimento simples • Rápida execução • Não invasivo • Não há necessidade de anestesia • Diminui a ansiedade do paciente em relação a biópsia 
Apresenta 95% de confiabilidade para distinção entre lesões benignas ou malignas.
FIDELIDADE DE DIAGNÓSTICO 
 • Apresenta uma fidelidade de 95% na detecção de células malignas, indicando uma credibilidade suficiente para ser utilizado. 
 
Os 5% de erros pode ser de duas formas:
 - FALSO-NEGATIVO – 5% dos casos – apesar da lesão ser maligna o patologista afirma que é benigna
 - FALSO POSITIVO – 1% dos casos – o paciente não tem câncer mas o patologista envia o resultado positivo para células malignas.
Indicações: 
- Identificação de células malignas em lesões superficiais.
 - Leões ulceradas na mucosa bucal que persistem sem sinais de melhoras; 
- Para selecionar o local mais adequado para realizar a biópsia em casos de lesões extensas ou múltiplas (ex. Leucoplasia extensa);
- Controle periódico de lesões cancerizáveis (ex. Leucoplasias) 
 - Controle periódico de áreas submetidas a ressecção cirúrgica. 
 - Em áreas onde o teste de azul de toluidina foi positivo (Teste de Shedd). 
 - Pacientes que de alguma forma estão impossibilitados de realizar um procedimento invasivo de biópsia. 
 - Pacientes que relutam em se submeter a biópsia.
Auxiliar no diagnóstico de doenças
 - Infecções úngicas (ex. Cândidíase, Paracoccidioidomicose) 
- Infecções Virais (ex. Herpes primária, Herpes recorrente)
 - Infecções bacterianas (ex. Sífilis – treponema paladium
 – microscopia de campo escuro)
- Doença auto-imune (ex. Pênfigo Vulgar → presença de células de Tzank).
Classificação de Citologia Esfoliativa na suspeita de Tumores Malignos (Papanicolaou, 1943)
Resultado
• Classe 0 - material inadequado ou insuficiente 
• Classe I - células normais 
• Classe II - células atípicas sem evidências de malignidade 
• Classe III – células com suspeita de malignidade *
 • Classe IV - células fortemente sugestivas de malignidade * 
• Classe V - citologia conclusiva de malignidade * 
* biópsia obrigatória 
OBS: a partir da classe III é obrigatório a biópsia
Materiais 
 - Espátula metálica ou de poliuretano / Citobrush.
 - Lâmina de vidro para microscopia - Recipiente com canaletas para lâminas de microscopia
 - Gaze 
- Álcool absoluto
 - Éter 
- Clipes de papel para não grudar as lâminas quando são realizadas várias coletas de áreas diferentes.
Técnica 
 - Limpar e secar a lâmina de vidro com gaze. Não colocar os dedos no meio da lâmina 
 -Raspar suave e firmemente a espátula sobre a área a ser examinada. 
 -Fazer esfregaço na lâmina → Aplica-se o material obtido sobre a lâmina de microscopia, com um só movimento e em um único sentido, para que seja realizado um esfregaço uniforme e delgado. Isto impede que se sobreponham camadas na lâmina, o que prejudicaria o exame microscópico. 
 -Insere a lâmina no recipente contendo o líquido fixador (ou álcool 50% + éter 50%, ou álcool absoluto, ou spray fixador) -Identificar (relatório completo com os dados do caso).
Conclusão A citologia esfoliativa consiste em um método de diagnóstico, mas não dispensa o exame histopatológico de material coletado por meio de biópsia. É um excelente auxiliar no diagnóstico das ulcerações bucais e controle de pacientes com histórico de câncer bucal e que foram submetidos a cirurgias extensas e à radioterapia.
BIÓPSIA 
É o procedimento de remoção de uma parte ou o todo de uma lesão para posterior estudo anátomopatológico. 
 Indicações 
• É indicado para o diagnostico de vários tipos de doenças, desde as mais inofensivas, até as mais complicadas, como neoplasias. 
 Obs.: Lesões com citologia classe III, IV ou V
Vantagensda Biópsia
 • Diagnóstico definitivo 
• Procedimento simples 
• Rápido 
• Raras complicações 
• Realizada em ambulatório 
DOIS TIPOS DE Biópsia 
• Incisional –apenas uma parte da lesão é removida. 
 • Excisional –toda a lesão é removida
INCISÃO 
Biópsia Incisional 
• Lesões extensas • Suspeita de malignidade 
 Biópsia Excisional 
• Lesões pequenas • Sem suspeita de malignidades 
Materiais 
Lâmina de bisturi; Seringa carpule; Cabo de bisturi; Porta agulha; Tesoura Punch; Gaze; Curetas ;Vidro com formol 10%; Fio de sutura agulhado
 Lesões pequenas e de fácil acesso (Biópsia Excisional)
  Lesões extensas e de difícil acesso (Biópsia Incisional)
 Lesões com suspeita de malignidade(Biópsia Incisional)
Procedimento 
O material deve ser conservado em solução de formol a 10%, com 10 vezes o volume da peça, em frasco previamente identificado, com os dados do paciente e enviado à um laboratório especializado. 
 Resultado 
O resultado é emitido em forma de um laudo denominado histopatológico, onde constam características macroscópicas e aspectos histológicos sugerindo ou indicando em muitos casos um diagnóstico seguro e definitivo. 
 Obs.: O tempo necessário entre a remoção da lesão e o diagnóstico do Patologista gira entre 5 a 15 dias. 
BIÓPSIA ASPIRATIVA POR AGULHA FINA
Principal indicação: 
 Locais de difícil acesso, onde a biópsia convencional provocaria maior dificuldade para realização. 
  Ex. Mama (é comum a presença de nódulos) 
  Região de cabeça e pescoço – análise de massas nodulares cervicais (pescoço), glândula tireóide e glândulas salivares maiores.
Outras indicações:
  Lesões pequenas não palpáveis, que são observadas apenas através de exames de imagem como ultrassonagrafia, mamografia e tomografia computadorizada. 
  Órgãos internos como pulmão, fígado e próstata. 
 Em ambos os casos acima, a biópsia aspirativa é guiada por ultrassom ou tomografia.
Técnica do exame
  Utiliza-se o cito-aspirador, que é um aparelho onde acopla-se uma seringa de 10 ml com uma agulha de 2,0 cm, calibre 24.
  Após a identificação do nódulo, a agulha é introduzida e movimentada rapidamente com pressão negativa. O material aspirado é colocado em laminas de vidro que posteriormente serão examinadas. 
BIÓPSIA DE CONGELAÇÃO 
 Exame imediato da lesão, ainda durante a realização da cirurgia. 
  O patologista comparece na cirurgia e faz a análise anátomo-patológica no próprio centro cirúrgico.
Indicação 
 Identificação imediata se trata-se de uma lesão benigna ou maligna 
  Identificação se as margens da peça removida está livre da lesão, concluindo que toda a lesão foi removida.
CULTURA E ANTIBIOGRAMA
CULTURA 
 Exame utilizado para identificar qual microrganismo está causando a infecção. ANTIBIOGRAMA 
 Exame utilizado para identificar quais são os medicamentos que conseguem combater os microrganismos que foram identificados
 A secreção purulenta (pus) coletada de um abscesso do paciente e enviado ao laboratório, onde se faz o cultivo desses microrganismos, desta forma identificando qual é o tipo de microrganismo que está causando a infecção.
ANTIBIOGRAMA 
 São testados vários antibióticos para identificar quais que impedem o desenvolvimento das colônias de bactérias. 
EXAMES COMPLEMENTARES 
Radiografias
 Ultrassonografia
 Tomografia Computadorizada
 Ressonância Nuclear Magnética
 Cintilografia Óssea
ULTRASSONOGRAFIA 
 Utiliza-se da transmissão de ondas sonoras através de uma área a ser examinada e na reflexão ou eco destas ondas, gerando imagens 
USO EXCLUSIVO NA AVALIAÇÃO DE TECIDOS MOLES
INDICAÇÕES
  Avaliar as Glândulas salivares maiores 
 Avaliar a presença de cálculos nas glândulas salivares ou no seu ducto (Sialólito)
  Presença de Nódulos e massas tumorais no interior de tecidos moles (boca e pescoço) 
 Presença de abscesso subcutâneo
  Avaliação de linfonodos
  Avaliação da vascularização local (DOPPLER)
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZA (TC) 
É um exame por radiação em que se obtém imagens que representam uma secção ou "fatia" do corpo. 
  Godfrey Hounsfield, 1972 na Inglaterra
  Fornece detalhes anatômicos, sem sobreposição, tanto do tecido ósseo, quanto de partes moles. 
 Alta precisão diagnóstica 
Há dois tipos de tomografias: 
 Helicoidal ou médica  Volumétrica, cônica ou odontológica
INDICAÇÕES 
 identificar e delinear processos patológicos,
  visualizar dentes retidos,
  realizar planejamento em ortodontia, 
 avaliar os seios paranasais,
  diagnosticar trauma,
  visualizar os componentes ósseos da articulação temporomandibular  Planejamento para implantes dentários
RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA (RNM) 
 É uma modalidade de diagnóstico através de imagem, não invasiva, que diferentemente de outras modalidades de diagnóstico radiológicas não se utiliza de radiação ionizante para a obtenção de imagens. 
  Utiliza-se da interação dos átomos de hidrogênio presentes no corpo humano com um campo magnético, sendo capaz de produzir imagens de diferentes secções do corpo humano, em qualquer plano, seja este axial, coronal ou sagital.
Principais indicações em odontologia 
  Avaliação dos distúrbios da articulação temporomandibular (ATM) 
 - Posicionamento do disco articular 
 - Processos inflamatórios intra-articulares  Avaliação de tumores de partes moles 
 
Vantagens
  Ausência de radiação ionizante.
  Alta resolução na avaliação de tecidos moles. 
 Detecção de lesões não-visíveis pelos raios X.
  Realização de estudos dinâmicos.
PRINCIPAL VANTAGEM EM RELAÇÃO A TOMOGRFIA COMPUTADORIZAD
A RNM tem a capacidade de mostrar características dos diferentes tecidos do corpo com um contraste superior a Tomografia Computadorizada (TC) na resolução de tecidos ou partes moles.
Desvantagens
  Alto custo do equipamento 
 Alto custo do exame
  Grande barulho produzido pelo equipamento.
  Diagnóstico inconclusivo de perfuração de disco articular.
PRINCIPAIS DESVANTAGENS EM RELAÇÃO A TOMOGRFIA COMPUTADORIZADA 
  Por utilizar campos magnéticos, é muito perigosa para os pacientes que possuem implantes metálicos em seus organismos, sejam marcapassos, pinos ósseos de sustentação, clips vasculares e etc. 
  Pouca definição de imagem que a RNM tem de tecidos ósseos normais, se comparada a TC
CINTILOGRAFIA ÓSSEA
 Tem como objetivo a análise do metabolismo ósseo 
  Injeta-se um meio de contraste na correte sanguínea 
  Radioisótopo chamado Tecnécio 99cm
 As imagens são obtidas por meio de um scanner ou uma gama câmara. 
  Quanto maior é o metabolismo ósseo , maior será a concentração do Tecnécio 99m.
INDICAÇÕES 
 Avaliação de crescimento do processo condilar mandibular na mordida cruzada. 
  Avaliação de crescimento do processo condilar na hiperplasia do côndilo da mandíbula. 
  Verificação do crescimento facial. Aplicabilidade de aparelhos ortopédicos 
  Acompanhamento de osteo-integração de implantes
 Pesquisa de metástases ósseas 
  Osteonecroses (ausência de metabolismo ósseo)

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