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ADMON Administração Online Material do curso[Gestão da Produção]

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1 
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GESTÃO DA PRODUÇÃO 
 
Siga as instruções abaixo para navegar no 
ambiente virtual do ADMON e obter êxito no 
curso. 
Após a inscrição, o usuário tem 30 dias para 
concluir o curso e emitir o certificado. 
Para fazer a avaliação digite seu e-mail e senha, 
na área do usuário (IDENTIFICAÇÃO), clique em 
ENTRAR, depois clique em MINHA CONTA, 
depois em MINHAS INSCRIÇÕES e, por fim, 
clique no ícone AVALIAÇÃO. 
O usuário deverá responder a avaliação 
existente na última página do material do curso 
e transcrever as respostas para o gabarito 
existente no site. Uma vez confirmada às 
respostas, a avaliação não será mais 
disponibilizada. 
Em seguida, você pode emitir o Certificado. 
Para emitir o certificado, em outro momento, 
digite seu e-mail e senha, na área do usuário, 
clique em ENTRAR, depois clique em MINHA 
CONTA, depois em MINHAS INSCRIÇÕES e, por 
fim, clique no ícone CERTIFICADO. O arquivo 
será visualizado no formato PDF, para que você 
possa salvar ou imprimir. 
Observação: 
No ato da avaliação o usuário recebe um e-mail 
informando o seu percentual de acerto. 
Para emitir o certificado, o usuário precisa obter 
pontuação igual ou superior a 6,00 na avaliação. 
 
Boa sorte! 
 
 OBJETIVOS DO CURSO 
 
O curso de GESTÃO DA PRODUÇÃO do ADMON – 
Administração Online tem como finalidade 
abordar os assuntos envolvidos nos sistemas 
produtivos de uma organização, de forma que, 
inicialmente, é relatado como ocorreu a história 
da evolução da gestão da produção, tratando 
também sobre o conceito de gestão da 
produção, as principais contribuições de Taylor 
para a gestão da produção de forma científica, 
as principais medidas de desempenho de um 
sistema produtivo, assim como a administração 
de projetos, os sistemas Just in Time e os 
sistemas de produção enxuta de uma forma 
geral, de forma que se demonstra o contexto da 
gestão da produção na atualidade. 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Sem um bom sistema de administração da produção as 
empresas não poderiam definir com precisão o que é básico 
em toda e qualquer empresa, ou seja; o que fazer, quando 
fazer, com o que produzir ou de quem comprar, de forma 
adequada e planejada, para atingiras necessidades 
estratégicas da empresa. LEITE, W.R. 
 
Atualmente, as organizações estão enfrentando 
uma difícil batalha interna na busca pela 
racionalização de suas formas produtivas e de 
seus processos de uma forma geral. 
Executar as atividades da melhor forma possível, 
reduzir erros e eliminar investimentos 
necessários são apenas algumas das atividades 
que chamam a atenção dos sistemas produtivos. 
Com a globalização, a concorrência deixou de 
ser local para internacional, de forma que 
isso‘reduziu’ as distâncias entre os países e a 
competição tornou-se muito mais intensa. 
Por esse motivo, as mudanças têm sido 
frequentes nas exigências de qualidade, na 
legislação vigente, nos avanço tecnológicos, nas 
necessidades e nos desejos do consumidor, 
exigindo uma maior capacidade e agilidade de 
adaptação às novas regras de mercado. 
Dessa forma, as organizações precisam utilizar 
sistemas e ferramentas que lhe permitam 
adquirir alguma vantagem competitiva sobre 
seus concorrentes, seja reduzindo o custo de seu 
produto seja em ganhos de qualidade, por 
exemplo. 
A seguir, relata-se como ocorreu a evolução dos 
sistemas produtivos. 
 
2. HISTÓRIA DA GESTÃO DA PRODUÇÃO 
 
O surgimento das atividades relacionadas à 
produção está aliado ao desenvolvimento da 
sociedade humana. Isso pelo fato de que o 
 
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homem precisava plantar, colher, criar animais e 
construir suas moradias desde esse período, 
sendo possível observar que o homem já possuía 
alguns conhecimentos neste sentido. 
As construções das pirâmides no Egito, da 
grande muralha da China, das embarcações, dos 
vários monumentos, das estradas e pontes, 
levam ao pensamento de que para se realizar 
tais construções haveria já um conhecimento de 
administração e de produção bastante 
desenvolvido. 
Porem, o marco dos estudos relacionados a 
produção e a administração inicia com a 
Revolução Industrial na Inglaterra na segunda 
metade do século XVIII. A seguir, observa-se a 
gravura sobre a evolução desde a revolução 
industrial ate os dias atuais, e posteriormente 
essas seis fases serão abordadas 
separadamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Primeiro período – Revolução Industrial 
 
 
 A Revolução Industrial surgiu na Inglaterra na 
segunda metade do século XVIII, impulsionado 
pela criação de fábricas e de máquinas a vapor, 
embasado pela expansão do mercantilismo. 
Nesse momento, houve a substituição da 
produção manual para a produção mecânica. Foi 
nesse período que surgiu a necessidade de 
técnicas e teorias que auxiliassem no cotidiano 
das organizações, pois as formas de gestão de 
insumos, de processos e de pessoas ainda eram 
bastante precárias e realizadas empiricamente. 
Por isso a importância da Revolução Industrial 
para o desenvolvimento da administração como 
ciência. 
 
o Segundo período – Pesquisa por 
tentativas, erros e acertos 
 
Com o crescimento no numero de indústrias, 
surgiram diversos problemas que anteriormente 
não existiam. Esse cenário era altamente 
propício ao desenvolvimento de pesquisas e 
experimentos organizacionais. 
Como resultado dessas pesquisas, alguns 
pesquisadores iniciaram a escrever seus relatos 
de sucessos e fracassos das aplicações de alguns 
métodos, surgindo assim os pioneiros da Teoria 
Clássica da Administração. Entre os principais 
teóricos estão: 
 Frederick Winslow Taylor (1911) 
 Frank e Lillian Gilbreth (1912) 
 Henry Gantt (1912) 
 Henry Ford (1913) 
 Henry Fayol (1916) 
 
o Terceiro período – Consolidação da 
ciência da administração 
 
Este é o período de amadurecimento da 
administração. O terceiro período é marcado 
pela abordagem comportamental e estatística 
da administração, destacando-se os teóricos: 
 Elton Mayo (1930) 
 Walter Shewart (1931) 
 L. H. C. Tippet (1934) 
 
o Quarto período – Abordagem 
quantitativa 
 
O quarto período ocorre durante a Segunda 
Guerra Mundial. Aqui foram reunidos físicos, 
matemáticos, estatísticos e vários profissionais 
Primeiro período 
 
Revolução 
Industrial 
Segundoperíodo 
Pesquisas por 
tentativas, erros 
e acertos 
Quarto período 
 
Abordagem 
quantitativa 
Terceiro período 
Consolidação da 
ciência da 
administração 
Quinto período 
Qualidade e 
excelência 
organizacional 
Sexto período 
Coordenação da 
cadeia de 
suprimentos 
 
 
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de outras áreas na busca por ferramentas que 
oferecessem apoio para a tomada de decisões 
militares. Os principais autores foram: P. M. S. 
Blackelt, George Dantfig e Lawrence D. Miles. 
 
o Quinto período – Qualidade e 
excelência organizacional 
 
Inicialmente, o controle de qualidade era de 
caráter estritamente corretivo, ou seja, realizado 
somente depois de identificado o erro em 
questão. 
Atualmente, o Just in Time (que será abordado 
nesse curso mais adiante) tem ganhado espaço 
nas organizações por garantir uma maior 
eficiência e eficácia nos controles de qualidade, 
técnica essa que não visa apenas as ações 
corretivas, mas tambémas ações preventivas, 
principalmente. Os principais teóricos desse 
período foram: 
 
 W. Edwards Deming 
 Joseph M. Juran 
 Armand Feigenbaum 
 Phiplip Crosby 
 Karou Ishikawa 
 
o Sexto período – Abordagem de 
coordenação da cadeia de suprimentos 
 
O sento período da evolução da administração 
considerando os aspectos produtivos é pautado 
na busca pela excelência com foco no Just in 
Time. 
Esse período é caracterizado pelo crescimento 
da competição a nível nacional e internacional, e 
as organizações buscam aprimorar os aspectos 
envolvidos na sua cadeia de suprimentos. 
 
3. CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO DA 
PRODUÇÃO 
 
Administrar a produção consiste em utilizar os 
recursos disponíveis tais como mão de obra, 
insumos e equipamentos de forma que se 
obtenham bens com qualidade e com eficiência, 
ou seja, utilizando os recursos da melhor forma 
possível. 
Já o termo ‘produção’ significa apenas fazer ou 
construir alguma coisa que seja útil a um 
consumidor. 
Na administração da produção, ou gestão da 
produção, utilizam-se os princípios gerenciais 
observados na gravura a seguir. 
 
 
 
A utilização de tais princípios gera a ampliação 
das probabilidades de acertos na gestão da 
produção. É necessário observar que os 
profissionais que lidam com o planejamento 
precisam ter conhecimento e estar informados 
sobre as particularidades internas e externas do 
ambiente empresarial. 
Essas informações e conhecimentos oferecerão 
o suporte necessário para a execução do plano 
de produção. 
Quando se fala em gestão da produção é preciso 
considerar que o gestor e seus supervisores 
estarão trabalhando diretamente com pessoas. 
Desse modo, o gestor deverá observar a 
importância da valorização das pessoas para que 
os esforços de aperfeiçoamento e de agilização 
dos processos obtenham bons resultados. 
 
4. CONTRIBUIÇÕES DE TAYLOR PARA A 
GESTÃO DA PRODUÇÃO 
Princípios 
gerenciais
Planejamento
Organização
ComandoCoordenação
Controle
 
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Frederick Winslow Taylor é considerado o 
precursor no ramo da administração científica. 
Antes te Taylor formular suas teorias, os 
processos internos de uma organização qualquer 
eram realizados de uma forma totalmente 
empírica, ou seja, não existiam estudos que 
orientassem os processos característicos das 
empresas. 
O objetivo de Taylor era racionalizar as formas 
de administrar uma organização de forma 
abrangente, e mais especificamente um fábrica. 
A seguir, observam-se alguns aspectos positivos 
e negativos da contribuição de Taylor para a 
ciência. 
 
o Aspectos positivos da teoria de Taylor 
 
- Estudo da fadiga humana: a área de 
produção de uma empresa exige grande 
esforço físico do funcionário. Segundo 
pesquisas, o colaborador tem picos de 
trabalho intenso e após essa faixa a 
tendência é que ele aumente seu grau 
de cansaço. 
- Definição de cargos e tarefas: nesse 
aspecto, o que é importante é o 
funcionário saber qual papel 
desempenha e quais os passos que tem 
que seguir. Por exemplo, numa fábrica o 
supervisor de produção sabe 
perfeitamente seu cargo e seu papel na 
empresa (definir metas para seus 
subordinados, liderar equipe, 
acompanhar e medir resultados, entre 
outros). 
- Bonificação por metas atingidas: se a 
empresa tem objetivos de expansão, 
consequentemente isso irá afetar no 
volume de produção, pode optar por 
definir algumas metas para os 
colaboradores e bonificá-los pela 
execução da meta. Isto a fará alcançar o 
seu objetivo de expansão. 
- Estudo de tempos e movimentos: para 
minimizar a fadiga, Taylor analisava os 
movimentos dos funcionários e 
cronometrava, de forma que o controle 
se tornava mais possível. Alguns 
exemplos que são resultados de estudos 
de tempo e movimento são: 
ferramentas de trabalho próximas aos 
funcionários que as utilizarão, posição 
física correta para evitar distúrbios 
causados pelo trabalho, etc. 
 
o Aspectos negativos da teoria de Taylor 
 
- Apego excessivo a processos: Taylor 
cronometrava e estudava cada 
movimento realizado pelos 
trabalhadores, e como consequência, 
trabalhava com o homem como se este 
fosse uma extensão da máquina, que 
deveria andar no ritmo da mesma para 
alcançar altos índices de produtividade. 
- Visão distorcida do homem:para Taylor, 
o homem de uma forma geral, era 
insolente e preguiçoso, sendo que este 
teórico defendia que o mesmo poderia 
sempre fazer mais do que fazia, mas por 
ser preguiçoso, este não era eficiente 
como deveria ser. 
 
5. MEDIDAS DE DESEMPENHO 
 
As medidas de desempenho são variáveis que 
orientam a gestão da produção. É através destas 
que um gestor pode analisar como está o 
processo como um todo apenas a partir do 
estudo dos indicadores produtivos. 
 
Alguns exemplos de indicadores de desempenho 
são: 
 Qualidade: atender as necessidades e 
desejos dos clientes a um nível superior da 
concorrência. 
 Rapidez: desempenhar uma atividade de 
forma que se utilize o tempo mínimo e 
ainda assim ofereça qualidade. 
 Confiabilidade: passar uma imagem de 
responsabilidade, compromisso e qualidade 
para os clientes. 
 
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 Flexibilidade: atender às necessidades do 
cliente de acordo com o perfil de cada um 
deles. 
 Custo: o foco consiste em entregar o 
produto ao menor preço possível. Para isso, 
a empresa realiza reuniões para os mais 
variados tipos de produtos e fornecedores e 
analisa qual a melhor proposta de 
fornecimento. 
 
6. FORMULANDO A PRODUÇÃO: 
ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS 
 
A administração de projetos envolve algumas 
fases na sua constituição que vão desde de 
definir os objetivos do projeto a controlar todas 
as fases deste. 
A tabela seguir demonstra os passos envolvidos 
na formulação de um projeto e logo após 
constam as devidas explicações. 
 
1. Definir o escopo e os objetivos do projeto 
2. Selecionar o gerente e a equipe do projeto 
3. Definir a estrutura organizacional 
4. Definir a estrutura de divisão do trabalho 
5. Criar um diagrama de rede 
6. Definir o cronograma do projeto 
7. Analisar os trade-offs entre custo e tempo 
8. Avaliar os riscos do projeto 
9. Analisar os problemas relacionados com 
recursos 
10. Realizar estudo da cadeia crítica 
11. Monitorar o status do projeto 
12. Monitorar os recursos do projeto 
13. Controlar o projeto 
Fonte:Adaptado de KRAJEWSKI; et. al. 
 
1- Definir o escopo e os objetivos do 
projeto 
 
Consiste na etapa na qual são definidos os 
objetivos e a essência do projeto. Tais definições 
irão orientar os integrantes da equipe ao longo 
da execução do projeto formulado. 
 
2- Selecionar o gerente e a equipe do 
projeto 
 
Após definido o projeto e seus respectivos 
objetivos, é necessário que se escolha um 
gerente que possua as qualidades necessárias 
para a execução do projeto em especial. O 
gerente precisa ser: 
- Facilitador: o gerente escolhido para 
executar o projeto precisa saber 
solucionar os conflitos que 
inevitavelmente ocorrem no ambiente 
de trabalho, de tal forma que este seja 
um bom negociador e assegure que o 
projeto possua os recursos que 
necessita para ser executado. O gerente 
facilitador também precisa apresentar 
características de liderança de maneira 
que este consiga envolver a equipe e os 
demais membros da empresa envolvidos 
no projeto. 
- Tomador de decisões: o gerente 
também precisa possuir a habilidade de 
tomar as melhoresdecisões para o 
projeto. Se as decisões a serem tomadas 
forem difíceis, mas vitais para o 
andamento do projeto, o gerente deve 
decidir pelo que permita o melhor 
desempenho da equipe em geral. 
- Comunicador: o gerente é o 
representante de toda a equipe e dos 
resultados do projeto perante a direção 
e os stakeholders. Dessa forma, o 
gerente precisa informar 
constantemente sobre o andamento do 
projeto aos interessados pelo mesmo, 
incluindo a alta direção, os stakeholders 
e a sua equipe de trabalho, com o 
objetivo de identificar erros, promover a 
melhoria do projeto com adaptações e 
demonstrar-se uma pessoa confiável, 
passando segurança a seus superiores e 
subordinados. 
Em relação aos componentes da equipe do 
projeto, estes também devem observar alguns 
aspectos, tais como: 
 
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- Competência técnica: os membros da 
equipe precisam ter o conhecimento da 
área específica do projeto, de forma que 
viabilize e facilite seu trabalho. 
- Dedicação: é preciso que os membros 
da equipe sejam pessoas com 
determinação e que gostem da área do 
projeto, só assim exibirão um resultado 
satisfatório. 
- Sensibilidade: os membros precisam 
evitar conflitos e ajudar na resolução de 
problemas menores, evitando 
desconfortos de grande proporção. 
 
3- Definir a estrutura organizacional 
 
É através da estrutura organizacional que os 
relacionamentos entre os membros da equipe e 
o gerente irão se estabelecer. Sobre a estrutura 
organizacional existem três formas e estas 
influenciam diretamente no andamento do 
projeto, são elas: 
- Funcional: observa-se a área da 
empresa que tem mais interesse e 
afinidade com a área do projeto para 
atribuir a execução do mesmo. 
- Projeto puro: os membros da equipe se 
dedicam em tempo integral à execução 
do projeto e se reportam 
exclusivamente ao gerente do mesmo. 
Pode acontecer na execução de grandes 
projetos ou quando o cronograma do 
projeto é de pequeno prazo, por 
exemplo. 
- Matricial: há uma mesclagem do projeto 
puro com a estrutura funcional. Nesse 
caso, existe um gerente de projeto que 
acompanha as atividades de cada 
membro, e um gerente de 
departamento que irá controlar a 
avaliação de desempenho e salários dos 
membros de todos os projetos da 
organização. 
 
4- Definir a estrutura de divisão do 
trabalho 
A estrutura de divisão do trabalho (EDT) consiste 
na atribuição de todas as atividades envolvidas 
na execução do projeto para o gerente e para os 
membros. 
Desse modo, as atividades são distribuídas entre 
os envolvidos e atribuem-se responsabilidades, 
de forma que se aumenta a probabilidade de 
execução das atividades dentro do prazo 
planejado, pois as pessoas passam a se sentir 
responsáveis por tal papel. 
 
5- Criar um diagrama de rede 
 
O diagrama de rede é a demonstração visual dos 
processos ocorridos no processo de produção e 
ajuda o gestor a controlar as atividades 
envolvidas no projeto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Neste exemplo, podem-se fazer algumas 
observações: 
- A e B são os insumos necessários à 
produção; 
- C só pode existir depois de A 
processada; 
- F não pode iniciar antes de C ser 
concluída; 
- D e E dependem do processamento de 
B, e juntos geram E; 
- A fase final, H, só pode iniciar após 
concluídos F e G. 
Dessa forma, o diagrama de rede proporciona 
vários benefícios na execução de um projeto: 
 Identificar a inter-relação entre as 
atividades e os recursos necessários; 
A 
C 
D 
B 
E 
F 
H 
G 
 
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 Permite o cálculo do tempo de conclusão 
do projeto; 
 Identifica as atividades cruciais para a 
conclusão do projeto dentro do prazo e as 
atividades como menor importância; 
 Análise de tempo e custo dos trade-offs. 
 
6- Definir o cronograma do projeto 
 
Após a criação do diagrama de rede e 
identificação das fases do projeto, é necessário 
que a equipe faça uma estimativa de tempo 
necessário à execução e defina um cronograma 
para orientar e disciplinar a realização das 
atividades envolvidas no projeto. 
É necessário observar que, quando um projeto é 
realizado pela primeira vez o prazo definido no 
cronograma é resultado das opiniões da equipe 
e do gerente, de forma aleatória e sem 
estimativas reais. 
Quando já se tem certa experiência nesta área, o 
calculo do cronograma tende a ser o mais exato 
possível, uma vez observados os pontos críticos 
da execução. 
 
7- Analisar os trade-offs entre custo e 
tempo 
 
Essa fase se dedica a avaliar se os custos estão 
em níveis aceitáveis e a relação destes com a 
entrega dos pedidos em dia, ou seja, é o estudo 
que analisa o cumprimento do cronograma com 
um custo reduzido. 
Um exemplo da aplicação desta fase é o 
seguinte: uma empresa recebeu um 
determinado pedido de um de seus clientes para 
serem entregues em determinada data. Após 
alguns planejamentos da produção, os gestores 
da linha de produção perceberam que o tempo 
de trabalho realizado para a entrega da 
encomenda poderia ser reduzido com a 
contratação de mais funcionários, com turnos 
extras ou ainda com a compra de alguns 
maquinários. 
O questionamento a se fazer e a encontrar 
solução para ele é: esses investimentos não 
previstos inicialmente irão compensar 
financeiramente ou representarão apenas mais 
investimentos desnecessários à produção? 
 
8- Avaliar os riscos do projeto 
 
Os riscos consistem na probabilidade e nos 
resultados obtidos caso o projeto definido 
inicialmente não for atingido conforme 
planejado. 
A execução de um projeto pode envolver riscos 
referentes à falta de mão-de-obra qualificada ou 
disponível no mercado, questões climáticas, 
questões técnicas relacionadas ao próprio 
produto oferecido, atrasos no recebimento de 
matéria prima, entre outros. 
Portanto, o gerente do projeto deve elaborar um 
plano de gerenciamento de risco, no qual irá 
dimensionar a proporção dos riscos envolvidos 
na execução do projeto, para evitar que surjam 
problemas que não foram devidamente 
estudados e propostos soluções pela equipe de 
execução. 
 
9- Analisar os problemas relacionados 
com recursos 
 
Esta fase analisa os problemas relacionados aos 
recursos com ligação com o comportamento 
humano, ou seja, são os fatores que podem 
atrasar o projeto. Abaixo estão listados estes 
fatores. 
- Estimativas excessivas: comumente, as 
estimativas de duração das atividades 
são definidas com excesso de tempo. 
- Mentalidade de última hora: também 
chamada de síndrome do estudante, 
representa a situação onde os 
funcionários deixam para realizar suas 
atividades até o último momento 
possível. 
- Falha da entrega adiantada: às vezes é 
possível concluir o trabalho num prazo 
inferior ao estabelecido inicialmente. 
Tendo consciência disto, os funcionários 
deixam para iniciar suas atividades 
 
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depois da data inicial ou prolongam a 
execução destas. 
- Fusões de caminhos: ocorrem em 
situações onde uma atividade depende 
de outras duas ou mais atividades para 
iniciar. Exemplo: A e B se fundem e 
formam C; se A ou B atrasar retardam a 
conclusão de C. 
- Multitarefas: ocorre quando um 
funcionário está envolvido em mais de 
um projeto. Neste caso,ele divide seus 
esforços entre os mesmos e a conclusão 
dos projetos é adiada. 
- Perda de foco: ocorre quando há muitas 
mudanças na prática em relação ao 
projeto de origem, sendo que os 
aspectos anteriormente definidos 
mudam ou sofrem alterações, 
dificultando a padronização. 
 
10- Realizar estudo da cadeia crítica 
 
O estudo da cadeia crítica envolve análises de 
estimativas do tempo necessário ao projeto, e 
estudos de controle do projeto. 
 
11- Monitorar o status do projeto 
 
Consiste em formular sistemas de 
acompanhamento para verificar continuamente 
o status do projeto, ou seja, é a prática de 
realizar o acompanhamento constante dos 
processos envolvidos no projeto. 
Essa ação pode estimular a equipe a produzir 
bons resultados para ser reconhecida perante 
seus superiores. 
Os sistemas de acompanhamento devem versar 
sobre os problemas pendentes e os riscos 
envolvidos na execução do projeto, buscando 
soluções e evitando perdas de grande 
proporção. 
Além disso, estes sistemas precisam considerar o 
andamento do projeto quanto ao cronograma 
previsto. Isso reduzirá as chances de erro e de 
atrasos. 
 
12- Monitorar os recursos do projeto 
 
O estudo da cadeia crítica mostra que os 
recursos direcionados para um projeto são 
consumidos em função do tempo de realização 
do referido projeto. 
Essa relação entre a utilização dos recursos e o 
tempo de utilização pode ser verificada a partir 
do gráfico a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Adaptado de KRAJEWISKI, et. al. 
 
 
13- Controlar o projeto 
 
Os gerentes têm como função garantir o uso 
efetivo dos recursos destinados ao projeto de 
forma correta, administrar o tempo e a 
qualidade do andamento do projeto de forma 
que, ao final, este consiga lograr êxito nos 
objetivos previamente definidos pela empresa. 
 
7. SISTEMAJUST IN TIME(JIT) 
 
Os sistemas de administração da produção (SAP) 
consistem na base do processo produtivo e 
realizam atividades como o planejamento e o 
acompanhamento de sistemas produtivos, 
incluindo a gestão de pessoas, insumos, 
equipamentos, fornecedores e distribuidores. 
Definição e 
organização 
Planejamento 
Execução 
Encerramento 
Início Término 
Recursos 
Tempo 
 
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O Just in Time (JIT) é um sistema de 
administração da produção que surgiu por volta 
da década de 1970 no Japão, desenvolvida pela 
Toyota Motor Company. O JIT foi criada a partir 
da observação da necessidade de um SAP que 
proporcionasse flexibilidade e confiabilidade. 
O Just in Time é um sistema que trabalha com a 
produção ‘puxada’, ou seja, se produz 
exclusivamente o que foi pedido pelos clientes 
no referido momento, o que evita a acumulação 
de estoques. 
Segundo teóricos os estoques escondem os 
problemas referentes a qualidade, ao 
maquinário e a preparação do maquinário. Os 
estoques funcionam como um iceberg, 
revelando apenas partes dos reais problemas 
em questão. 
O JIT possui alguns sinônimos, tais como: 
manufatura de fluxo contínuo, produção sem 
estoques, esforço contínuo na solução de 
problemas, eliminação de desperdícios, melhoria 
de processos. 
Até a primeira metade da década de 1970 os 
conhecimentos sobre a filosofia e sobre a 
utilização do Just in Time se restringiam ao 
mundo oriental. Só após a crise do petróleo e a 
expansão da indústria japonesa em tempos de 
crise é que os países ocidentais começaram a 
sentir a necessidade de técnicas que 
otimizassem os aspectos e os rendimentos da 
indústria, e utilizasse melhor os recursos que 
estavam tão escassos. 
O Just in Time é um sistema de produção 
considerado puro, avaliado não como uma 
técnica, mas como um conjunto de técnicas 
fundamentadas numa filosofia administrativa, 
observada na gravura a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O JIT consiste na produção de bens ou serviços 
na quantidade e no tempo certo, ou seja, não se 
deve produzir muito sem pedidos pra não forma 
estoques e aumentar os custos, da mesma 
forma que não se deve atrasar os pedidos para 
não gerar a insatisfação nos clientes e não 
reduzir o faturamento. Tudo isso precisa ser 
realizado com qualidade e evitando 
desperdícios. 
A utilização do JIT evita a baixa qualidade dos 
produtos/ serviços, investimentos 
desnecessários, atrasos na produção, entre 
outros. Assim, pode-se observar que o JIT 
aumenta a competitividade das organizações, 
pois umas das principais características do JIT é 
o foco na melhoria continua dos processos. 
Neste processo, todos os colaboradores são 
envolvidos de forma que se realize uma 
melhoria contínua e as áreas das empresas 
sejam interligadas e consigam observar o todo 
das organizações. 
Utilização visual kanbam 
Existem sete tipos de desperdícios que o JIT se 
propõe a eliminar: 
 Desperdício de superprodução; 
 Desperdício de espera; 
 Desperdício de transporte; 
 Desperdício de processamento; 
 Desperdício na produção de bens 
defeituosos; 
 Desperdício de estoques; 
 Desperdício nas operações. 
Administração 
de Materiais
Gestão da 
Qualidade
Arranjo físico
Projetos
Organização 
do trabalho
Gestão de 
pessoas
Filosofia JIT 
 
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Além dos sete desperdícios que precisam ser 
eliminados, o JIT também exige a utilização de 
outros sete princípios que orientam todo o seu 
andamento. São eles: 
 Estoque zero; 
 Defeito zero; 
 Setup zero; 
 Quebra zero; 
 Movimentação zero; 
 Lead time zero; 
 Lote unitário (1 peça). 
Isso significa que o JIT utiliza uma serie de 
ferramentas que lhe permitem prever riscos ou 
mesmo evitá-los devido às suas manutenções 
preventivas e técnicas de melhoria contínua. 
Como toda ferramenta organizacional, o Just in 
Time possui algumas vantagens e desvantagens, 
como podem ser observadas no quadro 
seguinte: 
 
Just in Time 
Vantagens Desvantagens 
 Aumento da 
qualidade 
 Redução dos custos 
 Ganhos em 
flexibilidade 
 Agilidade nos fluxos 
produtivos 
 Mais confiança no 
método de produção 
 Necessidade de 
demanda estável para 
seu bom 
funcionamento 
 Há a possibilidade de 
interrupção da 
produção pelo fato de 
não haver estoques 
Fonte: Adaptado de LEITE. 
 
A tabela a seguir demonstra uma visão geral 
sobre o sistema just in time, suas principais 
características e a comparação de seus métodos 
com os métodos realizados por um sistema 
comum. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Item Visão tradicional Just in time 
Qualidade 
Alcançada com 
muito 
investimento e 
alto custo. 
Decorrência 
natural do bom 
trabalho 
realizado na 
primeira vez. 
Especialização 
Altos níveis de 
especialização 
nos cargos de 
comando. 
Altos níveis de 
especialização 
nos cargos 
operacionais. 
Mão de obra 
Obedece 
ordens. 
Participa e 
influencia a 
produção. 
Fornecedores Disputas e inimizades. 
Colaboração. 
Erros 
São aceitos, 
basta corrigi-
los. 
Iniciam o 
processo de 
melhoria, mas 
depois são 
inaceitáveis. 
Estoques 
Mantém o 
processo 
produtivo. 
Ocultam 
problemas, 
precisam ser 
evitados. 
Set-up 
Já que é 
inevitável, não 
possui 
importância. 
Deve ser 
reduzido. 
Lead-time 
Maior tempo, 
melhor 
produção. 
Deve ser 
reduzido. 
Filas 
Podem ser 
mantidas para 
manter a 
velocidade 
máxima das 
maquinas. 
Não devem 
existir, pois a 
produção 
precisa ser 
justistime. 
Automação 
Dirige o 
trabalho. 
Se utilizada de 
maneira 
adequada pode 
aumentar a 
qualidade. 
Custos 
O uso de 
máquinas 
reduz os 
custos. 
Os custos são 
reduzidos pela 
velocidade da 
fábrica. 
Flexibilidade O excesso de capacidade, 
A redução dos 
tempos gastos 
 
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máquinas e 
estoques 
garantem a 
flexibilidade. 
garante a 
flexibilidade. 
Lotes Lote da compra. 
Lotes menores. 
Fluxo Empurrado. Puxado. 
Fonte: Adaptado de LEITE. 
 
8. SISTEMAS DE PRODUÇÃO ENXUTA 
 
Os sistemas de produção enxuta fazem uso do 
sistema Kanban, desenvolvido pela Toyota, 
palavra oriunda do japonês que significa 
“cartão” ou “registro visível”, utilizados para 
regular o fluxo da produção em fábricas. Estes 
cartões são de cores diferenciadas para indicar o 
produto e a fase em que este se encontra no 
processo. 
Os sistemas de produção enxuta vem sendo 
utilizados pelas empresas de uma forma 
bastante aceitável e rentável, isto porque seu 
foco consiste basicamente na redução dos 
estoques e na consequente eliminação de 
investimentos desnecessários. 
A seguir, identificam-se as principais 
características desses sistemas segundo o autor 
KRAJEWSKI et. al. e se comenta a esse respeito. 
 
Características dos sistemas de produção 
enxuta 
1. Método puxado de fluxo de trabalho 
2. Qualidade na origem 
3. Lotes pequenos 
4. Cargas uniformes das estações de trabalho 
5. Componentes e métodos de trabalho 
padronizados 
6. Proximidade com fornecedores 
7. Força de trabalho flexível 
8. Fluxos em linha 
9. Automação 
10. Cinco S (5S) 
11. Manutenção preventiva 
Fonte: Adaptado de KRAJEWSKI; et. al. 
 
1. Método puxado de fluxo de trabalho 
Existem os tipos de sistemas de produção 
puxado (pull) e o empurrado (push). A escolha 
do método a ser utilizado pode ser situacional, 
dependendo de qual tipo de produção, 
demanda, tempo de processamento, prazo de 
entrega dos insumos (fornecedores) e de 
distribuição do produto. 
Às vezes uma empresa mescla seu estilo de 
produção, utilizando o método empurrado para 
fabricar os componentes padronizados que 
estão presentes nos produtos em geral, e o 
método puxado para montar o produto de 
acordo com o pedido especifico do cliente, por 
exemplo. 
O método puxado é mais comum em empresas 
que possuem os processos altamente definidos 
e padronizados, onde a produção é mais ágil 
devido ao seu processo previamente definido. 
O método puxado é bastante eficiente na 
redução de estoques, evitando investimentos 
desnecessários. Esse método é o mais utilizado 
nos sistemas de produção enxuta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Qualidade na origem 
 
Uma das principais características do sistema de 
produção enxuta é a qualidade desde a origem 
do processo produtivo. Isso se deve ao fato 
desta visar também o aumento da satisfação de 
 
Produção 
 
Estocagem 
 
Venda 
 
Pedido 
 
Produção 
 
Entrega 
Método de Produção 
Empurrado 
 
Método de Produção 
Puxado 
 
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clientes e a redução dos custos de uma forma 
geral. 
O principio da “qualidade na fonte” consiste 
numa ação conjunta onde toda a organização se 
esforça para melhorar os índices de qualidade. 
Para isso, utilizam-se os métodos: 
 Poka-yoke: método à prova de falhas 
humanas, no qual se projeta sistemas de 
produção que minimizem o erro humano. 
 Jidoca-andon: ferramenta japonesa na qual 
o operário tem plenos poderes para parar a 
linha de produção caso identifique algum 
erro no processo; isso exige um 
treinamento bastante especializado e 
grande responsabilidade dos funcionários, 
sendo necessária a preparação adequada 
para evitar que a empresa tenha grandes 
prejuízos advindos da paralisação de uma 
esteira por ter sido identificado algum erro, 
por exemplo. 
 
3. Lotes pequenos 
 
Nos sistemas de produção enxuta se faz uso do 
menor lote possível. O lote consiste no numero 
de peças que são processadas em um mesmo 
período. Lotes pequenos reduzem o estoque e 
se movimentam pelas estações de trabalho com 
mais agilidade de que lotes grandes. 
Além disso, em caso de se identificar erros em 
algum produto de um lote, os lotes grandes 
exigem mais tempo para verificar se há outros 
produtos defeituosos. 
 
4. Cargas uniformes das estações de trabalho 
 
Para que haja um bom funcionamento de um 
sistema de produção enxuta é necessário que as 
cargas de trabalho sejam uniformes ou 
aproximadamente uniformes. 
 
5. Componentes e métodos de trabalho 
padronizados 
 
A padronização pode ocorrer em processos 
altamente definidos e repetitivos. Assim, se 
ganha eficiência e se realizam as melhorias 
apropriadas no processo produtivo. 
Com a padronização dos componentes e 
métodos de trabalhos se consegue aumentar a 
produtividade a os índices de lucratividade, 
sendo necessário observar que não se devem 
realizar estoques excessivos, pois estes 
representam os problemas enfrentados por 
grande parte das empresas. 
 
6. Proximidade com fornecedores 
 
Os sistemas de produção enxuta trabalham com 
políticas de baixos níveis de estoques. Dessa 
forma, as empresas que utilizam esses sistemas 
não necessitam manter estoques de matéria 
prima excessiva em suas dependências. 
Algumas empresas mantém como parte de seu 
contrato a exigência do fornecimento de 
insumos diários ou até mais de uma vez ao dia, e 
muitas vezes estão localizadas próximos a esses 
fornecedores. 
Para conseguir tais privilégios, essas empresas 
precisam beneficiar seus fornecedores em 
alguns aspectos também. Alguns benefícios 
podem ser a redução na quantidade de 
fornecedores e a utilizações dos fornecedores 
locais de determinada cidade. 
 
7. Força de trabalho flexível 
 
Funcionários flexíveis podem se adaptar 
facilmente para exercer mais de uma tarefa. Isso 
facilita o processo produtivo quando ocorrem 
situações nas quais é necessário realizar 
transferência de funcionários entre as estações 
de trabalho em caso de necessidades urgentes 
de produção, evitando o acumulo de estoques e 
o aumento do custo. 
 
8. Fluxos em linha 
 
São utilizadas para realizar os fluxos de trabalho 
de forma uniforme no decorrer de todo o 
processo, facilitando a eliminação do tempo do 
tempo que os funcionários desperdiçam. 
 
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9. Automação 
 
A automação de processo é de fundamental 
importância na utilização dos sistemas de 
produção enxutos. Isso por que reduz os custos 
e aumenta a lucratividade, uma vez que a 
empresa terá uma produtividade maior e poderá 
oferecer seus produtos a um preço menor que o 
da concorrência e assim ganhar um aumento na 
sua fatia de mercado. 
 
10.Cinco S (5S) 
 
Consiste numa metodologia de trabalho na qual 
se baseia no entendimento e aplicação de cinco 
sensos, que podem ser observados na gravura a 
seguir: 
 
 
 
 Senso de utilização: separar os materiais, as 
ferramentas, as peças, e os documentos 
necessários dos não necessários, 
descartando esses últimos, de forma que se 
facilite o trabalho cotidiano. 
 Senso de arrumação ou de ordenação: ter 
um local específico para cada coisa, isso 
facilitará quando se buscar algo. 
 Senso de limpeza:manter o local de 
trabalho limpo e brilhante. 
 Senso de padronização: definir métodos 
para formalizar a limpeza. 
 Senso de disciplina: é necessária para que 
os outros sensos sejam cumpridos, através 
da medição dos ganhos e de medidas de 
desempenho. 
 
11.Manutenção preventiva 
 
A manutenção preventiva é utilizada para 
reduzir a probabilidade de erros e do tempo 
ocioso das máquinas. Nessa fase são realizadas 
reposições de peças periodicamente, evitando 
que as peças quebrem durante o período de 
intensa produção e causem desperdícios e 
prejuízos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Senso de 
utilização
Senso de 
arrumação ou 
de ordenação
Senso de 
limpeza
Senso de 
padronização
Senso de 
disciplina
Cinco S 
 
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1) Sobre o Just in Time, analise as 
afirmações abaixo e em seguida, 
assinale a alternativa correta: 
 
I. O JIT tem como foco principal a melhoria 
contínua dos processos. 
II. Para esse sistema, os estoques 
escondem problemas referentes à 
qualidade. 
III. No JIT todos os colaboradores são 
envolvidos no processo de melhoria 
contínua. 
 
a) Todas estão corretas. 
b) Todas estão incorretas. 
c) Apenas II está incorreta. 
d) II e III estão incorretas. 
 
2) Acerca da evolução da gestão da 
produção, assinale a alternativa 
incorreta: 
 
a) A construção das pirâmides do Egito 
indica que já naquele momento histórico 
existiam técnicas e noções de 
administração da produção. 
b) O marco da gestão da produção foi a 
Revolução Industrial. 
c) Taylor contribuiu para outras áreas da 
ciência, mas para a gestão da produção 
este teórico não teve importância 
alguma. 
d) O período da qualidade e excelência 
organizacional possuía, inicialmente, um 
caráter estritamente corretivo. 
 
3) Saber como administrar um projeto de 
produção representa um grande desafio 
para os atuais gestores, pois envolve 
diversos fatores que interferem no 
desempenho da organização. Sobre a 
administração de projeto julgue as 
afirmativas a seguir em falso ou 
verdadeiro: 
 
I. Definir os objetivos do projeto 
representa o primeiro passo da 
administração de projetos. 
II. É através da estrutura organizacional 
que os relacionamentos entre os 
membros da equipe irão se estabelecer. 
III. A administração de projetos não analisa 
os problemas relacionados com 
recursos, pois isto é tarefa da logística. 
IV. O diagrama de rede é a demonstração 
visual dos processos ocorridos na 
produção. 
 
Analise as alternativas: 
a) Apenas III está incorreta. 
b) Apenas III e IV estão incorretas. 
c) Todas estão corretas. 
d) Todas estão incorretas. 
 
4) Os sistemas de produção enxuta 
possuem algumas características que os 
diferenciam dos outros métodos de 
produção. Assinale a alternativa que não 
representa uma característica desses 
sistemas: 
 
a) Lotes pequenos. 
 
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b) Método empurrado de produção. 
c) Qualidade na origem. 
d) Automação. 
 
5) Sobre o sistema kanban assinale a 
alternativa correta: 
 
a) É um sistema desenvolvido pela Ford. 
b) São utilizados cartões com a mesma cor 
ao longo do processo. 
c) Os cartões são coloridos para identificar 
o produto e a fase em que este se 
encontra. 
d) É uma palavra originada do latim. 
 
6) O Just in time: 
 
a) Surgiu na década de 1920. 
b) Foi desenvolvido pela Toyota. 
c) Trabalha com a produção empurrada. 
d) Já na década de 1950 o mundo ocidental 
utilizava o just in time. 
 
7) Fazem parte da filosofia just in time: 
 
I. A utilização da gestão da qualidade em 
seus princípios. 
II. A gestão de pessoas. 
III. A administração de materiais. 
IV. A organização do trabalho. 
 
Assinale a alternativa correta: 
a) Somente I está correta. 
b) Todas estão incorretas. 
c) Todas estão corretas. 
d) Somente I e IV estão corretas. 
 
8) São vantagens da utilização do Just in 
Time, exceto: 
 
a) Aumento da qualidade dos produtos ou 
serviços. 
b) Redução dos custos. 
c) Percas em flexibilidade. 
d) Maior confiança no método de 
produção utilizado. 
9) Sobre a administração da produção é 
incorreto afirmar que: 
 
a) Consiste utilizar os recursos disponíveis 
de forma que se obtenham bens com 
qualidade. 
b) Os termos ‘administração da produção’ 
e ‘gestão da produção’ tem aplicações 
diferentes. 
c) Utiliza os princípios gerenciais, tais como 
planejamento, organização, comando, 
coordenação e controle. 
d) Exige o contínuo aperfeiçoamento das 
pessoas que compõem esta área para 
que o projeto seja realizado de forma 
eficaz. 
 
10) São medidas de desempenho, exceto: 
 
a) Marketing. 
b) Qualidade. 
c) Rapidez. 
d) Confiabilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
CLETO, Marcelo Gechele. A gestão da produção 
nos últimos 45 anos. Disponível 
em:http://demec.ufpr.br/laboratorios/labprod/a
rtigos/artigo03.pdf. 
 
KRAJEWSKI, Lee J.; RITZMAN, Larry; MALHOTRA, 
Manoz.Administração de produções e 
operações. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 
2009. 
 
LEITE, Washington Ribeiro. Sistema de 
administração da produção: just in time (JIT). 
Instituto de Educação Tecnológica Continuada 
(IETEC). Disponível 
em:http://www.ietecnet.com.br/supervisores/ar
tigos/Produ%C3%A7%C3%A3o/Sistema%20de%
20Adm%20da%20Produ%C3%A7%C3%A3o/JIT.p
df. 
 
PEINADO, Jurandir; GRAEML, Alexandre Reis. 
Administração da produção: operações 
industriais e de serviços. Curitiba: UnicenP, 
2007, 750 p. 
 
ROCHA, Duílio Reis da.Gestão da produção e 
operações. Ciência Moderna: 2008.

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