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RESUMO IMAGINOLOGIA.pdf

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GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
1 
 
NATUREZA DOS RAIOS X 
Os raios X são uma forma de energia eletromagnética de comprimento de onda muito curto. 
Quanto menor o comprimento de onda, maior o poder de penetração na matéria. 
COMPRIMENTO DE ONDA DOS RAIOS X 
 O,5 angstron a 1 nanômetro. 
PROPRIEDADES DOS RAIOS X 
 Propagam-se em linha reta, na velocidade da luz. 
 Atravessam os corpos. 
 O feixe de raios X sofre atenuação, proporcional à espessura e densidade do corpo que 
atravessa. 
 Dispersão – radiação secundária. 
 Produção de fluorescência em certos sais minerais (a energia é transformada em luz). 
 Enegrecimento de emulsões fotográficas. 
 Ionização de gases e outras substâncias. 
 Efeitos biológicos. 
 
PRODUÇÃO DOS RAIOS X 
Os raios X são produzidos quando elétrons de alta energia colidem com um alvo metálico, 
sofrendo súbita desaceleração. A energia cinética dos elétrons é transformada em calor (99%) e 
em raios X (1%). 
FORMAÇÃO DE IMAGENS RADIOGRÁFICAS 
A radiação que atravessa o corpo dos pacientes passa a sofrer atenuação de acordo com o 
número atômico das estruturas que serão radiografadas. A imagem formada corresponde a um 
conjunto de tons que variam de preto ao branco, passando por tonalidades de cinza. A este 
conjunto dá-se o nome de densidades radiográficas. 
 Ar: preto. 
 Líquido (tecidos moles): cinza. 
 Cálcio: branco. 
 Metal: branco brilhante. 
 Gordura: quase preto (menos densa 
que tecidos moles). 
 
 Áreas brancas: alta densidade. 
 Áreas enegrecidas: baixa densidade. 
 
 
 
 
 
 
 GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
2 
 
ACESSÓRIOS E EQUIPAMENTOS 
Filmes radiográficos: 
 Emulsão de cristais de brometo de prata em material gelatinoso fixados em base de 
material plástico. 
 Cristais interagem com a radiação e provocam enegrecimento do filme, proporcional à 
quantidade de radiação recebida. 
Ecrans: 
 Cristais de tungstênio de cálcio = lâmina intensificadora de imagem, que permite usar 
uma menor quantidade de radiação. 
 Basicamente é um conjunto que recebe a radiação e a entrega para a imagem. 
Grades antidifusoras: 
Quando se incide um feixe de raio-X, partículas atravessam o corpo, chamada de 
radiação dispersa ou radiação secundária. A grade antidifusora é um sistema 
eletromecânico compostos por feixes de chumbo próximos, que ao disparar a 
radiação, a grade se move de um lado para o outro captando a radiação que incide 
paralelamente as faixas de chumbo. Evita que a radiação se difunda prejudicando 
a qualidade da imagem. 
Meio de contraste: 
 Sulfato de bário: positivo, usado apenas para contrastar o trato 
digestório. 
 Compostos iodados: positivo. 
 Mistura gasosa: negativo, localizada nos órgãos, inserida ou insuflada. 
 
 Contrastes positivos caminham para a radiopacidade. Os negativos caminham para a 
radiolucidez. 
 Radiografias podem ou não usar contrastes, exemplos da sua não utilização são as 
radiografias simples. 
 
 Tomografia linear: Específico para uma região, mais detalhada. 
 Tomografia: ampola gira em torno do paciente e imagens são montadas. 
 Tomograma: seleciona a área a ser cortada. Cortes elicoidais  tomógrafos giram para 
fazer cortes finos. 
RADIOGRAFIA CONVENCIONAL 
Antigamente usava-se a fluoroscopia, exame dinâmico, realizado em tempo real, sendo possível 
selecionar o que seria previamente impresso. Usava-se elementos raros, encontrados apenas 
em terras escandinavas. 
TOMOGRAFIA AXIAL COMPUTADORIZADA 
Obtenção de imagens através de cortes transversais sobre os segmentos a serem estudados. As 
densidades tomográficas possuem valores de atenuação que varia de +100 a 1000, sendo que o 
osso possui atenuação de 100. 
 
 
 
 GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
3 
 
Vantagens: 
 Obtenção de imagens sem superposição. 
 Capacidade de identificar diferenças sutis de densidade ampliando a escala de cinza. 
 Capacidade de identificar os componentes dominantes das estruturas através dos 
componentes de absorção. 
RADIOLOGIA DIGITAL 
Radiografia computadorizada. 
TERMINOLOGIA RADIOLÓGICA 
Nomenclatura anatômica - Posição anatômica: fundamental para referência, posição física 
geral do paciente considerando a posição dos membros. Posição também é o termo usado para 
se referir ao modo como se coloca uma parte específica do corpo em relação ao filme. 
Incidência: trajetória do feixe de Raio-X de acordo com o seu deslocamento. Termo utilizado 
para descrever a trajetória do raio central do feixe de raios X, tendo em vista os termos de 
posicionamento. 
 PA (póstero-anterior): de trás para frente, mais 
distante da fonte, menor qualidade. 
 AP (antero-posterior): de frente para trás. 
 Tangencial. 
Termos relacionados ao posicionamento: 
 Planos corpóreos, cortes e linhas: 
o Plano sagital: qualquer plano paralelo ao 
mediano. 
o Plano coronal. 
o Plano horizontal (axial): transversal. 
o Plano oblíquo. 
 Superfície do corpo: 
o Posterior ou dorsal. 
o Anterior ou ventral. 
 Termos de relação: 
o Medial. 
o Intermédio: pressupõe que as partes que estão 
ao lado seja uma lateral e outra medial. 
o Lateral. 
o Ventral. 
o Médio: pressupõe que as partes que estão ao 
lado seja uma anterior/ventral e uma 
posterior/dorsal. 
o Dorsal. 
o Proximal. 
o Distal. 
 
 
 
 GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
4 
 
o Oral: em relação ao tubo digestório, mais próximo à boca. 
o Cefálico: relação superior. 
o Caudal: relação inferior. 
o Interno e Externo: em relação a cavidade do tronco, ex: cavidade pericárdica e 
peritoneal, músculo intercostal externo e interno. 
o Superficial e profundo: referência de camadas. 
o Ipsilateral e contralateral: mesmo lado e lado oposto. 
 Termos de movimento: 
o Flexão. 
o Extensão. 
RADIOGRAFIA SIMPLES DE TÓRAX 
Avaliação da qualidade técnica em PA 
 Posicionamento: no PA o posicionamento correto é as escápulas não ocupando o 
espaço pleuropulmonar, clavículas alinhadas e traqueia sem desvios. 
 Colimação: Controla a largura do feixe de radiação. 
o Avalia-se a colimação crânio-caudal: observação da base cervical, cúpula pleural 
e os recessos costofrênicos. 
o Avalia-se latero-lateral: observação de faixa hipodensa (ar), que revela os 
limites da parede torácica, sendo assim as partes moles da parede lateral são 
inclusas. 
o Obs: sempre solicitar incidência lateral (perfil) acompanhado de PA. O lado 
esquerdo no perfil fornece melhor definição de silhuetas, padrão internacional, 
pode ser feito o perfil sentado, contudo o paciente deve estar com os braços 
levantados. 
 Insuflação: sua importância se deve a chance de 
percepção de lesões de baixa densidade. Observar a 
presença do 1º ao 6º espaços intercostal anterior ou do 
1º ao 10º arco costal posterior, lembrando que o 1º e o 
2º arco costal posterior geralmente se sobrepõem; o 6º 
espaço intercostal anterior e o 10º arco costal posterior 
devem estar acima da cúpula diafragmática. Para 
priorização da melhor visualização de insuflação 
observa-se os arcos costais posteriores e não os espaços 
intercostais anteriores, pois os mesmos são maiores que 
o anatômico. 
 Dosagem da radiação: não observa-se os discos 
intervertebrais na região do mediastino, em condições 
de radiação adequada. Uma insinuação, pode-se constatar que esteja no limite do 
aceitável, contudo se apresentarem muito hipodensos, indica alta dosagem de radiação. 
 Grade antidifusora: caso a grade trave do momento da radiografia, aparecerão 
inúmeras linhas verticais que são vistas próximas ao negatoscópio.Avaliação da qualidade técnica em perfil (lateral) 
 Posicionamento: observar a parcial sobreposição dos arcos costais posteriores das 
costelas e uma pequena separação das escápulas que devem estar o máximo possível 
 
 
 
 GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
5 
 
em sobreposição (o ideal é a visualização de apenas uma faixa referente as escápulas 
sobrepostas, contudo isto é inviável devido a assimetria dos indivíduos). O baço é um 
órgão que não é possível de visualizar nesta incidência. 
 Colimação: reprodução do ângulo costofrênico. Deve demonstrar os limites da parede, 
observação de uma parte aérea. 
 Grade antidifusora: caso a grade trave do momento da radiografia, aparecerão 
inúmeras linhas verticais que são vistas próximas ao negatoscópio. 
 Obs: em perfil não se avalia dosagem de radiação e insuflação. 
RADIOGRAFIAS SIMPLES 
Também chamadas de grifadas, sendo essas as mais comuns, isto quer dizer que são àquelas 
que não recebem contrastes artificiais, o contraste utilizado é natural, representando pelo ar. 
Incidências: 
 PA (póstero-anterior). 
 Lateral (perfil). 
 AP (antero-posterior). 
Posições: 
 Ortostática: favorece o abaixamento do diafragma, mostra a presença de níveis 
hidroaéreos, reduz ingurgitamento dos vasos pulmonares e evita o espalhamento de 
coleções pleurais. Nesta incidência o paciente deve protrair os ombros para que as 
escápulas se alojem lateralmente ao tórax em razão de serem estruturas que possuem 
alta densidade. Distância foco-filme: 180cm (distância padrão). 
 Decúbito lateral: incidência AP 
 Lordótica: AP lordótica imagens mais amplas das regiões apicais dos pulmões, 
auxiliando no diagnóstico de tuberculose, faz-se com inclinação de 15 graus em região 
cefálica, onde não é possível observar a clavícula. 
 Oblíquos: OAD/OAE (direita ou esquerda): variando o lado posicionado no aparelho. 
OPD/OPE: dorso voltado para o filme. 
 Decúbito dorsal: modificações da aparência de derrames pleurais. 
 
 Observações: 
o Queixo em posição adequada. 
o Evitar rotações. 
o Perfil: sempre o esquerdo, região anterior do paciente deve estar voltada para 
mão direta do médico. 
o Posição adequada de membros: braços erguidos, no perfil, e ombros em 
protração no PA, para que escápulas ficam lateralizadas. 
Dosagem de radição: 
 Kv: Kilovoltagem. 
 mAs: Miliamperagem  não aplicável a técnica digital, dosagem maior que a ideal afeta 
áreas mais transparentes do tórax. 
 Ambas são variáveis elétricas. 
 
 
 
 GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
6 
 
INTERPRETAÇÃO DAS RADIOGRAFIAS SIMPLES DO TÓRAX NAS INCIDÊNCIAS POSTERO-
ANTERIOR (PA) E LATERAL (PERFIL) 
 Parede Torácica: 
o Tecidos (partes moles): pele, planos musculares, arcos costais e fáscia 
endotorácica. Importância da colimação na observação total de um pulmão 
aerado. 
 Pleura. 
 Pulmões. 
 Diafragma. 
 Vias Aéreas. 
 Mediastino. 
 
 Sombras acompanhantes das clavículas: formada pela pele e hipoderme sobre a 
clavícula, ou seja partes moles relacionadas as clavículas. Formadas pelos raios que 
tangenciam a face superior desses ossos. 
 Sombras acompanhantes das costelas: formada pela pleura parietal e fáscia 
endotorácica. Ocorre em parte alta do tórax. 
 Silhueta da mama: encontrada na base do tórax, principalmente as femininas. É uma 
parte mole, porém sofre aumento de densidade em razão do seu conteúdo líquido. Seu 
eixo maior se localiza ínfero-lateralmente, e se a papila mamária receber radiação em 
seu eixo longitudinal, pode aparecer uma imagem nodular. No caso de silicone nota-se 
maior densidade na projeção PA. 
 Músculo esternocleidomastoídeo: bordas laterais podem ser visualizadas, contudo não 
em todas as radiografias, borda medial não visível em razão de densidades de outros 
tecidos subjacentes. 
Esqueleto Torácico 
 Ossos e cartilagens: 
o Costelas verdadeiras, costelas falsas e flutuantes: arcos costais anteriores das 
costelas aparecem inferiormente aos arcos costais posteriores das mesmas 
costelas em radiografia de tórax em PA. 
o Escápulas lateralizadas. 
o Não há detalhe de cartilagem e esterno (somente evidenciado por técnicas 
especiais), observado apenas a região do manúbrio. 
o Clavículas: ligamento costoclavicular ajuda a mantê-las no local, esse ligamento 
modifica a superfície da clavícula formando as fossas romboides, dependendo 
da profundidade do Raio-X é possível a marcação. 
 Coarctação da aorta: mais evidente do 4º ao 8º arco costal posterior, não evidenciado 
antes do 5-6 anos, pode-se notar o sulco costal corroído/irregular, onde há uma 
rarefação do mesmo em razão de dilatação das artérias intercostais que sofrerem 
aumento de pressão em decorrência da patologia. 
 Calcificação das cartilagens costais: deposição varia de acordo com o sexo, sendo que 
no sexo feminino o padrão é mais central e no sexo masculino o padrão é de fora para 
dentro. 
 Variáveis: 
 
 
 
 GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
7 
 
o Etárias: tórax criança/tórax idoso: alargamento da imagem do mediastino é 
mais comum em criança de até 1 ano, em razão da presença alargada do timo 
(que se apresenta como uma imagem de vela de barco). O tórax do idoso tende 
a ter menor densidade nas regiões pleuropulmonares. 
o Constitucionais: 
 Tórax em barril: novo cálculo para passagem do raio X. 
 Pectus excavatum: perfil mais evidente. 
 Pectus carinatum: esterno elevado 
Pleura 
 Pleura parietal: subdivisãocostal, diafragmática, cervical (cúpula) e mediastinal. 
 Pleura visceral: fissuras interlobares. 
 Recessos das cavidades pleurais: 
o Seio costofrênico ou costodiafragmático: derrames afetam esta área, 
provocando menor densidade. 
o Recesso costomediastinal e retroesofágico: no enfisema há aumento do pulmão 
e do mediastino acentuando o recesso costomediastinal (pulmão insuflado). 
 
 
 
 
 GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
8 
 
Pulmão 
 Regiões hilares (hilo anatômico): Face medial dos pulmões, 
imagens são mais densas que o campo pulmonar, não existindo 
delimitação nítida, com presença de desnível entre a região hilar 
E e D. Esta região transita estruturas importantes como vasos e 
nervos, sendo que no pedículo do pulmão direito a estrutura 
mais cranial é um brônquio, assim ele se apresenta menos denso 
pois se encontra cheio de ar; e no pedículo do pulmão esquerdo 
é a artéria pulmonar esquerda, que ao contrário aparece mais 
hiperdenso do que o lado direito devido a presença de sangue. 
 Lobos e fissuras: As fissuras lobares não aparecem na 
radiografia, contudo as fissuras oblíquas podem eventualmente 
serem vistas na projeção PA no caso de espessamento pleural ou derrame pleural 
(condições de anormalidade). 
o A fissura horizontal pode ser vista em cerca de 20% dos indivíduos. 
 Fissura e lobo acessório da veia ázigo: plano extra pleural, plano da fáscia endotorácica. 
Fissura visualizada por curvar-se sobre a pleura, principalmente se o pulmão se 
encontrar aerado (espaço extra pleural em contato com a pleura). 
 
 
Diafragma 
 Parte esternal. 
 Parte costal. 
 Parte lombar (ligamento arqueado medial e lateral). 
 Pilar direito. 
 Pilar esquerdo. 
 Hiato aórtico. 
 Hiato esofágico. 
 Forame da veia cava superior. 
 Centro tendíneo. 
 
 A cúpula do diafragma produz uma concavidade na base de cada pulmão. 
 A cúpula do lado direito é normalmente mais alta que do lado esquerdo. 
 Cúpulas frênicas: transição de região de hipotransparência e hipertransparência. 
 Diafragma não visível em Raio-X, apenas a sua transição.GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
9 
 
Pneumoperitônio: perfuração de víscera oca 
 
Traqueia e Brônquios Principais 
 Traqueia: 
o Apresenta de 10 a 11cm. 
o C6 a T6 (na inspiração). 
o Imagem será apenas uma área de baixa 
densidade referente ao ar contido no seu 
interior, coluna aérea, hipertransparente. 
Apresenta simetria na radiografia em PA. 
 Brônquios: 
o Principal direito. 
o Principal esquerdo. 
o Preenchidos por ar, sendo assim regiões 
vasculares em torno dos brônquios são 
melhores visualizadas. 
o Ramos de artérias pulmonares acompanham a distribuição anatômica dos 
brônquios, assim aparece uma área radio-opaca. 
o São visualizados em situações especiais como no trauma vascular-brônquico, 
com redução gradual do calibre de brônquios e vasos. 
o Carina. 
 
 
 
 
 
 GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
10 
 
Subdivisão radiográfica dos campos pleuro-pulmonares na projeção PA 
Importante: referência é o tamanho das imagens vasculares. Quanto mais uma artéria da ramos 
mais o seu diâmetro vai diminuindo, a imagem nodular na região do hilo, é apenas um ramo da 
artéria pulmonar de cada lado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Imagens vasculares nos terços inferiores são maiores e em maior número do que em 
outras regiões. 
o Terço inferior direito: radiopacidade no mediastino é menos extensa. 
o Lado direito do coração, maior quantidade de imagens vasculares, contudo é 
importante saber que existe simetria. 
Região apical na projeção PA 
 Limites: mediastino, clavículas e costelas (segundo arco posterior). 
 Imagens de partes moles: sombras acompanhantes das clavículas e das costelas. 
Mediastino 
 Região do tórax situado entre a pleura parietal direita e esquerda. 
 Refere-se ao espaço que vai do esterno à coluna vertebral. 
 Limites: 
o Anterior: esterno. 
o Posterior: vértebras torácicas. 
o Superior: abertura torácica superior. 
o Inferior: músculo diafragma. 
 Subdivisão: 
o Superior. 
o Inferior: 
 Anterior, médio e posterior. 
 
 A cavidade mediastinal tem alta densidade devido às estruturas presentes na região 
do mediastino, que são muito densas. 
 
 Mediastino Superior: 
o Conteúdo: origem dos músculos esternohioideo e esternotireoideo, arco 
aórtico, artéria braquiocefálica, carótida e subclávia esquerda, veias 
 
 
 
 GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
11 
 
braquiocefálicas, veia cava superior, traqueia, esôfago (aparece se estiver 
preenchido com sulfato de bário), timo (remanescente), ducto torácico (sem 
impressão radiológica) e linfonodos. 
 
 Mediastino Inferior: 
o Mediastino Anterior 
 Estreito devido à proximidade das pleuras. 
o Mediastino Médio 
 Parte mais ampla do mediastino inferior. 
 Conteúdo: coração, pericárdio, aorta ascendente (aparece em PA e 
perfil), veia cava superior, veia ázigo, bifurcação da traqueia (carina), 
brônquios principais, divisão do tronco pulmonar (visualizado o 
contorno, mas não a divisão), artérias pulmonares, veias pulmonares, 
linfonodos traqueobrônquicos (sem impressão radiográfica). 
o Mediastino Posterior 
 Conteúdo: aorta descendente, veia ázigo, esôfago (sem impressão 
radiográfica), ducto torácico, linfonodos mediastinais posteriores. 
RESUMO 
 
1: linha paratraqueal/ 2: veia ázigo/ 3: veia cava superior/ 4: hilo pulmonar direito/ 5: átrio 
direito/ 6: recesso ázigo esofágico/ 7: carina/ 8: botão aórtico/ 9: janela aortopulmonar/ 10: 
tronco pulmonar/ 11: hilo pulmonar esquerdo/ 12: átrio esquerdo/ 13: ventrículo esquerdo/ 
14: aorta torácica/ 15: recessos costofrênicos. 
Observações: 
 Botão aórtico: visualizado apenas em PA. 
 Acima da veia cava superior pode aparecer o tronco braquiocefálico. 
 Ângulos costofrênicos: entre o mediastino e o diafragma; sombras de tecido adiposos 
pericárdicos podem fazer com que os ângulos desapareçamCOXIM ADIPOSO 
PERICÁRDICO. 
 
 
 
 
 GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
12 
 
Índice Cardio-Torácico 
Relação entre a maior projeção do mediastino e o maior diâmetro torácico interno na base. 
Relação: AB/CDMenor ou igual a 0,5 em adultos e menor ou igual 0,6 em crianças. 
 
LAUDO NORMAL: 
 Transparência pulmonar normal. 
 Seios costofrênicos livres. 
 Mediastino sem alterações. 
 Área cardíaca normal. 
RADIOGRAFIAS TORÁCICAS ANORMAIS 
Abrangência: Radiografias simples do tórax passíveis de alterações na interação do Rx com 
outras estruturas nos seguintes conjuntos anatômicos: paredes (partes moles, ossos e 
articulações), pulmão (vias aéreas, espaços alveolares, interstício e vasos), cavidade pleural e 
pleura, mediastino, abdome, cavidade peritoneal. 
PROCESSOS ANORMAIS DEMONSTRADOS NOS CAMPOS PLEURO-PULMONARES 
 Pulmão: espaço aerado, interstício, brônquios e vasos. 
 Cavidade pleural. 
 Pleura. 
Derrame pleural 
 Considerando-se uma situação em que o líquido acumulado passa a se mover 
livremente na cavidade pleural. 
 O liquido poderá se acumular no segmento posterior do recesso costodiafragmático 
onde cerca de 200 a 300 cm3 de líquido poderão ser necessários para produzir imagem 
na incidência de PA. 
 Pode-se realizar a radiografia em decúbito lateral sobre o lado suspeito (incidência de 
Laurell) com raios horizontais (PA ou AP), em inspiração, pequenas quantidades podem 
 
 
 
 GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
13 
 
demonstrar (experimentalmente até 5cm³) densidade homogênea entre a face interna 
das costelas e a pleura visceral. 
 Densidade de partes moles se projetam para a cavidade. 
 Hemitórax se torna opaco: demonstrando ocupação do derrame, o material do derrame 
só será identificado na clínica. 
 
 
Pneumotórax 
Presença de mistura gasosa na cavidade pleural (ar atmosférico). 
 Pressão intra-pleural. 
 Recurso técnico do exame: radiografia realizada em expiração. 
 A pressão intra-pleural é subatmosférica: 
o P1= P2 + P3. 
o P3= P1 – P2. 
 P1= pressão atmosférica atuando dentro do pulmão. 
 P2= força de retração do conjunto caixa torácica e elasticidade do 
pulmão. 
 P3= pressão na cavidade pleural. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
14 
 
Peumotórax hipertensivo 
Desenvolve-se quando o ar proveniente do pulmão ou do meio ambiente passa para a cavidade 
pleural, com a possibilidade de que esse possa ser comprimido por um mecanismo valvular. 
Espessamento Pleural 
Lesões residuais onde ocorrem fibroses na pleura com aumento da espessura, com ou não 
aderência à parede torácica. 
Nódulos e massas 
 Imagem densa impedindo a visualização de elementos das 
regiões hilares (alargamento hilar: neoplasia pulmonar). 
 Tumor não entrou dentro do espaço pulmonar – Carcinoma 
broncogênico. 
 Metástase de melanoma: 
o Imagem de média densidade posicionada no espaço 
intercostal direito, muitas vezes sendo uma história 
secundária. 
 Metástase de hipernefroma: 
o Próxima a região mediastinal, projetando-se na região 
hilar. 
PROCESSOS ANORMAIS DEMONSTRADOS NOS CAMPOS PULMONARES 
 Podem localizar no espaço alveolar (espaço aerado), no interstício, nos brônquios ou 
nos vasos. 
CLASSIFICAÇÃO IMAGINOLÓGICA DOS PROCESSOS ANORMAIS DO ESPAÇO AERADO 
(ALVÉOLOS) 
1. Redução do espaço aerado. 
2. Aumento do espaço aerado. 
3. Ocupação do espaço aerado. 
REDUÇÃO DO VOLUME DO ESPAÇO AERADO 
 Situação em que ocorre estase e remoção progressiva por absorção do ar dos alvéolos 
de parte ou de todo o pulmão. 
 Colabamento do parênquima pulmonar – atelectasia. 
 Com o desaparecimentodo ar resta apenas o interstício pulmonar levando a um 
aumento da densidade da região acometidaSINAL RADIOLÓGICO DIRETO. 
 Outros sinais podem ser observadosSINAIS RADIOLÓGICOS INDIRETOS: desvio da 
imagem do mediastino e da traqueia para o lado da atelectasia, elevação homolateral 
da cúpula diafragmática, deslocamento das imagens das fissuras. 
Atelectasia 
Fatores causais da atelectasia: 
 Compressão: massas de origem pulmonar. 
 
 
 
 GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
15 
 
 Obstrução da via aérea: corpo estranho, tumor brônquico. 
 Aderências pleuras: processos de fibrose. 
Podem impedir a nova chegada de mistura gasosa. Perdendo o conteúdo gasoso dos capilares, 
assim sem ar, significa aumento da densidade, por exemplo pelo aumento de secreção. 
 Sinais radiológicos indiretos: são derivados da diminuição do volume. 
o Fissuras desviadas em direção à região acometida. 
o Elevação ipsilateral do diafragma. 
o Deslocamento do mediastino em direção ao lado acometido. 
o Deslocamento da imagem da traqueia para o lado acometido. 
o Estreitamento de espaços intercostais do lado acometido. 
o Desvio do hilo para o lado acometido. 
 
 
 
 
 
 
 
(Desvio da traqueia) 
Atelectasia laminar (lobular) 
 Relacionada com a obstrução de pequeno brônquio 
subsegmentar. 
 Produz imagem estreita horizontal. 
 Mais frequente nas regiões basais. 
 São de tamanho variável. 
 Em alguns casos não podem ser distinguidos de pequenas áreas 
de fibrose. 
 
 
 
 GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
16 
 
 Controle em épocas diferentes podem mostrar desaparecimento ou mudança de 
posição. 
 Pouco significado clínico. 
AUMENTO DO VOLUME DO ESPAÇO AERADO 
 Com o aumento do espaço aerado ocorre a diminuição da densidade da região 
acometida, e o consequente aumento da sua transparência aos raio X. 
 Processos reversíveis: hiperinsuflação da asma, hiperinsuflação devido a corpos 
estranhos nos brônquios (edema de parede brônquica), hiperinsuflação devido a tumor. 
 Processo irreversível: enfisema pulmonar. 
 Sinas radiológicos diretos: 
o Diminuição generalizada da densidade do campo pleuropulmonar. 
o Diminuição localizada e acentuada da referida densidade com formação de 
cistos aéreos (bolhas). 
 Sinais radiológicos indiretos: 
o Aumento do diâmetro AP do tórax. 
o Aumento da largura dos espaços intercostais. 
o Retificação com abaixamento das cúpulas diafragmáticas (mais visíveis nos 
processos generalizados, com tendência a ficarem cada vez mais planas). 
DPOC (Doença pulmonar obstrutiva crônica) 
 Termo criado para designar um conjunto de situações as quais têm como anormalidade 
comum o aumento da resistência ao fluxo aéreo expiratório. 
 O quadro pode variar entre uma bronquite crônica, um enfisema ou uma combinação 
de ambos. 
 Diminuição difusa da densidade do campo pleuro-pulmonar 
 
 Sinais radiológicos do enfisema (não inicial): 
o Cúpulas frênicas deslocadas inferiormente: ao nível ou abaixo do 7º espaço 
intercostal anterior em inspiração profunda. 
o Arredondamento dos processos costodiafragmáticos. 
o Deslocamento diafragmático diminuído para 2 a 3cm (normal= 3 a 5cm). 
o Alargamento dos espaços retro-esternal (P). 
o Aumento da transparência dos campos 
pulmonares. 
o Área cardíaca estreitada e verticalizada (PA). 
o Artérias pulmonares nas regiões hilares 
muito evidentes (hipertensão pulmonar). 
 
 
 
 
 GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
17 
 
 
 
Bronquiolite 
 Etiologia: viral (vírus sincicial respiratório, adenovírus, parainfluenza, micoplasma). 
 Obstrução valvulada de bronquíolos por secreções espessas. 
 Hiperaeração (enfisema). 
 Evolução com desenvolvimento alveolar focal – pequenas 
densidades difusas. 
 Processo intracavitário, aumento da densidade brônquica 
com múltiplas áreas nodulares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
18 
 
OCUPAÇÃO DO ESPAÇO AERADO 
 Substituição do ar dos alvéolos por materiais mais densos produzidos por processos 
anormais levando a perda do contraste com imagens vasculares, produzindo as 
chamadas imagens de CONSOLIDAÇÃO. 
 Causas: processos inflamatórios (pneumonia), processos neoplásicos (carcinoma 
broncogênico e linfomas), processos inflamatórios (sarcoidose), hemorragias (trauma), 
aspiração (alimento). 
 Onde existia ar no espaço aerado vão existir outras coisas que aumentam a densidade 
em comparação com a densidade do ar. 
Pneumonia lobar (pneumonia alveolar) 
 Diplococcus pneumoniae (tipo 8). 
 Lobos mais acometidos: médio e inferior 
 Achados radiológicos em 6 a 12 horas: 
o Densidade homogênea. 
o Início em região periférica. 
o Broncogramas aéreos. 
o Derrame pleural. 
 
 
 
(LOBO MÉDIO) 
SINAL DA SILHUETA 
Corresponde à indefinição das bordas no ponto de toque de dois conjuntos estruturais que 
apresentam as seguintes características: 
 Possuam densidades equivalentes. 
 Estejam aproximadamente no mesmo plano anatômico. 
 
 
 
 GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
19 
 
 Sejam contíguos entre si (estão próximos, na mesma profundidade ou alinhados, com 
densidades semelhantes). 
 Uma lesão num plano diferente de uma estrutura cadio-mediastínica-diafragmática 
produz uma opacidade sem apagamento dos contornos dos elementos citados. 
 Este sinal só é válido para estruturas com densidade de partes moles (não é válido para 
osso, gordura ou ar). 
 
Consolidação alveolar 
 Consolidação no lobo médio opacificando a margem cardíaca. 
 Consolidação da lingula. 
 Broncograma aéreo: imagem de baixas densidades em meio a áreas de consolidação. 
 Importância das duas incidênciasMuitas vezes em PA a consolidação não se apresenta 
visível, sendo demonstrada apenas no perfil. 
 
Consolidação da lingula 
 
 
 
 
 
 GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
20 
 
Bronocograma aéreo 
Traçados de imagens aéreas em pontos de consolidação. 
 
Broncopneumonia 
 Pneumonia lobular (multibacteriana). 
 Processo agudo. 
 Idade: crianças e adultos jovens. 
 Origem em várias áreas adjacentes entre si. 
 Inicia-se nos brônquios e propaga-se para os alvéolos. 
 Consolidações pneumônicas de vários tamanhos com 
possibilidade de confluências. 
Pneumonia por aspiração 
 Infecção bacteriana múltipla. 
 Várias causas que favoreçam a aspiração de conteúdo do tubo digestório. 
 Forma aguda e crônica. 
 Áreas hiperdensas mal definidas. 
 Início mais frequente nos lobos médio e inferior – lado direito. 
 
(Pneumonia por aspiração crônica) 
 
 
 
 GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
21 
 
Pneumonia de friedlander 
 Klebisiella pneumoniae. 
 Pacientes idosos e/ou debilitados. 
 Início súbito, grave. 
 Início com broncopneumonia com rápida confluência. 
 Tendência a necrose por cavitação. 
 Comum com o derrame pleural. 
Pneumonia estafilocócica 
 Primária dos pulmões (broncogênica) ou secundária a infecção 
por estafilococos em outra região. 
 Disseminação hematogênica. 
 Crianças no primeiro ano de vida. Adultos debilitados. 
 Broncopneumonia. 
 Pneumatoceles na primeira semana (parede fina). 
 Derrame pleural com formação de fistula broncopleural. 
 Não é comum a ocorrência de broncogramas aéreos (não é alveolar, mas sim 
broncogênico). 
 
 
Abcesso pulmonar 
 Cavidade secundária a um processo piogênico. 
 Aspiração. 
 
 
 
 GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
22 
 
 Segmento posterior doslobos superiores mais no lado direito. 
 Segmentos superiores dos lobos inferiores (decúbito dorsal). 
 Inicialmente consolidação produzindo densidade de localização segmentar. 
 Esférica, centro denso e margem pouco definida. 
 Com rompimento do brônquio, o líquido é substituído por ar (nível hidroaéreo). 
 
Edema pulmonar 
Acúmulo anormal de fluidos no espaço extravascular (interstício pulmonar). 
Fatores determinantes do equilíbrio circulatório pulmonar: 
 Pressão venosa pulmonar: 
o Aumento: IC esquerda, obstrução venosa pulmonar (estenose mitral e devido a 
outras causas como doença neoplásica mediastinal). 
 Pressão osmótica vascular. 
 Permeabilidade capilar: 
o Causas tóxicas (uremia, overdose de drogas), inalação de fumaça e outros 
produtos orgânicos, outras causas incluindo edema de altas altitudes. 
 Fatores intra-alveolares: pressão e atividade surfactante. 
 Destaca-se ainda o papel fundamental da drenagem linfática intersticial que conduz 
continuamente o excesso de fluidos. 
Classificação 
 Edema Intersticial: 
o Líquido livre por problema de drenagem no interstício. 
o Corresponde a fase inicial do desequilíbrio em que o excesso de fluidos ainda se 
acha restrito ao interstício pulmonar havendo apenas a congestão de vasos 
linfáticos. 
 Edema alveolar: 
o Líquido acumula nos espaços peri-brônquicos, perivasculares e intersticiais 
antes de invadir os alvéolos (edema alveolar). 
Edema intesticial 
 Linhas B de Kerley 
o Linhas horizontais densas de curtas extensão (1,5 a 2cm) melhor observadas nos 
terços inferiores dos campos pleuropulmonares. Representam a presença de 
líquido nos septos interlobulares. 
 
 
 
 GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
23 
 
 
 
 Linhas A de Kerley 
o Linhas retas ou ligeiramente curvas mais extensas (4 a 5cm) observáveis nos 
lobos superiores dirigindo dos hilos ou regiões para-hilares para a periferia. 
Mais comum nas manifestações agudas do edema intersticial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Edema alveolar 
 Imagem com aspecto de dois leques que se irradiam, do hilo pulmonar direito e 
esquerdo. 
 Lesão intersticial junto com lesão de ocupação. 
 Pode apresentar broncograma aéreo. 
 
 
 
 
 GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
24 
 
PROCESSOS ANORMAIS DEMONSTRÁVEIS NO INTESTÍCIO 
 Processos infecciosos. 
 Enfisema intersticial. 
Pneumonia intersticial 
 Etiologia: processo virótico. 
 Acomete a parede alveolar, os septos interlobulares e o tecido de sustentação dos 
alvéolos (interstício). 
 Achados radiológicos: padrão reticular ou reticulonodular difuso; o envolvimento 
alveolar é raro. 
IMAGENS ANORMAIS PRODUZIDAS POR PROCESSOS DE ORIGEM MEDIASTINAL 
ÍNDICE CÁRDIO-TORÁCICO 
AB/CD  menor ou igual a 0,5 em adultos e menor ou igual 0,6 em crianças. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apesar do avanço da ecocardiografia, a avaliação do índice ainda é muito importante. 
Derrame pericárdico 
 
 
 
 
(400 a 500 ml) 
 
 
 
Aumento da área cardíaca com alongamento e ectasia da aorta 
 Anormalidade mediastinal relacionada ao aumento do calibre da aorta. 
 
 
 
 GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCESSOS EXPANSIVOS MEDIASTINAIS 
1) Mediastino superior: 
a. Tiroma. 
b. Bócio de tireoide. 
c. Linfoma. 
d. Cisto broncogênico. 
2) Mediastino anterior: 
a. Tiroma. 
b. Linfoma. 
c. Cisto tímico. 
d. Lipoma. Bócio de tireoide 
3) Mediastino médio: 
a. Aneurisma da aorta. 
b. Linfoma. 
c. Cisto pericárdico. 
4) Mediastino posterior: 
a. Aneurisma da aorta. 
b. Tumores de esôfago. 
c. Linfoma. 
d. Tumores neurogênicos. 
e. Cisto de ducto torácico. 
Pneumomediastino 
Pode ser muito discreto, ou com deslocamento do mediastino. 
 
 
 
 
 GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
26 
 
SEIOS PARANASAIS (Seios da face) 
1) Seios maxilares. 
2) Seios frontais. 
3) Seios (células) etmoidais. 
4) Seio esfenoidal. 
Histologia: mucoperióstio (fina camada de mucosa e quase nada de submucosa); epitélio 
respiratório – pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes. 
Embriologia: 
 Tecidos: ectoderma de revestimento, mesênquima (crista neural). 
 Processos: frontonasal, maxilar e mandibular (primeiro arco faríngeo ou arco branquial). 
 Orifício: estomadeu. 
 Idade do embrião (4 semanas) e idade gestacional de 6 semanas (devido a contagem 
menstrual). 
 Período total de desenvolvimento: 4 a 8 semanas. 
Formação do nariz externo e das cavidades nasais 
1) Processo frontonasal. 
2) Placóides nasais, fossetas nasais. 
3) Processos nasais laterais. 
4) Processos nasais mediais. 
Obs: estes processos obedecem o princípio de um tecido penetrando em outro deixando assim 
um espaço que futuramente será um espaço anatômico. 
Desenvolvimento dos seios paranasais 
1) Início: final do período fetal. 
2) Os seios maxilares são os primeiros a se formarem. 
3) O restante se formam após o nascimento. 
4) São brotamentos a partir das cavidades nasais para os ossos adjacentes 
permanecendo pneumatizados. 
 
1) Os seios maxilares são muito pequenos ao nascimento (3 a 4mm). 
2) Os seios etmoidais já existem aos 2 anos, começam a crescer mais rápidos aos 6 a 8 anos 
(podem estar pneumatizados após o nascimento). 
3) Os seios frontais e etmoidais não estão presentes ao nascimento. 
4) Os seios frontais são derivados do crescimento de duas células etmoidais mais 
anteriores e iniciam a pneumatização a partir dos 2 anos. 
5) Os seios esfenoidais são derivados do crescimento de duas células etmoidais mais 
posteriores a partir dos 2 anos (estando pneumatizados a partir de 3-4 anos). 
Desembocadura dos ductos dos seios paranasais 
1) Seios frontal e maxilar: meato nasal médio (a secreção nasal às vezes purulenta é sinal 
de sinusite). 
2) Seio esfenoidal: recesso esfenoetmoidal. 
 
 
 
 GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
27 
 
3) Seio etmoidal: células anteriores (meato nasal inferior), células médias (meato nasal 
médio) e células posteriores (meato nasal superior). 
 
 Desembocadura do ducto nasolacrimal: meato nasal inferior. 
RADIOLOGIA DOS SEIOS PARANASAIS 
INCIDÊNCIAS 
1) Mentonaso (occipitomentual) – Waters. 
2) Frontonaso (occipitofrontal) – Caldwell. 
3) Lateral (perfil). 
4) Submentovértice (15 graus de inclinação cefálica) – Hirtz. 
5) Occipitosubmentual (boca aberta). 
Posição ortostática: para facilitar a demonstração de níveis hidroaéreos (secreções ficam 
embaixo e o ar sobrenadante). 
Mentonaso (occipitomentual) – Waters 
 Seios maxilares: mostrando também os seios frontais e etmoidais. 
 Muito utilizada. 
 Espera-se ver imagens em tons muito escuros, dependendo da inclinação dos raios na 
posição, determinados segmentos da parede do seio vão produzir imagem mais claras. 
Importante observar a cavidade aerada destes seios. 
 Na sinusite aparece um halo branco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
28 
 
Frontonaso (occipitofrontal) – Caldwell 
 Seios frontais e etmoidais, mostrando também parte superior do seio maxilar. 
Frontonaso normal: seios frontais bem determinados. Bem delimitado as paredes orbitais. 
 
Lateral (perfil) 
 Seios frontais, etmoidais, esfenoidais e maxilares (superposição). 
 Não é um pedido obrigatório. 
 
 
 
 
 GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
29 
 
Submentovértice(15 graus de inclinação cefálica) – Hirtz 
 Seios esfenoidais e parte posterior dos seios maxilares. 
 
Ocipitosubmentual (boca aberta) 
 Seios esfenoidais e maxilares. 
Incidência Lateral para ossos nasais 
 Útil para fratura de ossos nasais. 
ANORMALIDADES PASSÍVEIS DE DEMONSTRAÇÃO PELA RADIOLOGIA SIMPLES DOS SEIOS 
PARANASAIS 
Pneumatização assimétrica dos seios frontais 
Pode decorrer de variação anatômica não sendo uma situação rara de encontrar. 
 
Pneumatização assimétrica dos seios frontais com hipoplasia 
Pode ocorrer também em condições normais. 
 
 
 
 GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
30 
 
Sinusite maxilar 
 Aumento lateral difuso da espessura da mucosa. 
 Espessamento da mucosa, com aumento de densidade do seio maxilar. 
 
 Sinusite maxilar E 
Sinusite maxilar com nivel hidroaéreo 
 
Sinusite maxilar crônica 
 Diminuição da transparência do seio maxilar. 
Sinusite frontal bilateral 
 Aumento difuso da espessura da mucosa (mucoperiósteo), bilateralmente. 
Sinusite frontal 
 Nível hidroaéreo. 
Sinusite crônica com osteíte 
 Com pelo menos 15 anos de evolução. 
Sinusopatia maxilar 
 Cistos em seios paranasais. 
 Cistos secretantes ou de retenção: epitélio colunar, obstrução de ductos glandulares 
devido a processos infecciosos ou alérgicos. 
 Cistos serosos: sem revestimento epitelial, mais comum. 
 
 
 
 GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
31 
 
Seio frontal – Mucocele 
 Relacionada a obstrução do óstio do seio. 
 Seios frontais e etmoidais (menos frequentes). 
 Cistos com revestimento epitelial e conteúdo mucoide. 
 Crescimento lento (reabsorção óssea) 
Sinusite maxilar direita 
 Opacificação total. 
 
Seio frontal 
 Osteoma. 
 Lesão óssea mais frequente. 
 Predomina nos seios frontais – células etmoidais. 
 Benigno. 
TOMOGRAFIA AXIAL COMPUTADORIZADA 
Obtenção de cortes transversais, e proporcionando melhora na qualidade da imagem. A mesa 
de comando fica em uma sala separada da sala de exame. Os detectores de um tomógrafo são 
gases ionizáveis (não tem filme) e as informações dos gases são levadas a sala de comando e 
assim formada digitalmente a imagem. 
Importante: avaliar a tomografia e outros exames de imagem, pois avalia-se um corte único, e 
não a visão panorâmica da estrutura. 
 
 
 
 GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
32 
 
INTERPRETAÇÃO DA RADIOGRAFIA SIMPLES DO ABDOME 
 
Preparo: 
 O exame pode ser feito sem preparo prévio, o que acontece sempre em situações de 
urgência, especialmente quando houver suspeita de obstrução intestinal. 
 No caso do exame programado é administrado laxativo em dose única 12h antes do 
exame. Não havendo necessidade de jejum. 
Incidências: 
 AP – decúbito dorsal. 
o Colimação: 
 Contemplar no sentido crânio-caudal desde a cúpula diafragmática até 
a sínfise púbica. 
 Colimação latero-lateral deve incluir as estruturas parietais, semelhante 
as radiografias de tórax. 
 AP – ortostática. 
o Inclui a transição toracoabdominal. 
 AP – decúbito lateral (alternativa para pacientes que não podem se sentar ou ficar de 
pé – identificar nível hidroaéreo ou ar livre no abdome, pneumoperitôneo). 
 Decúbito dorsal – incidência lateral direita ou esquerda. 
 Rotina para abdome agudo. 
Importante saber a hipótese diagnóstica, pois dessa forma pode ser feita uma radiografia 
panorâmica do abdome e uma localizada em relação a região suspeitada. 
ABDOME AGUDO 
Expressão de sentido amplo, mas que se refere a um quadro de origem não traumática que se 
caracteriza por dor de início súbito, de intensidade variável, associada ou não a outros sinais e 
sintomas. Na sua ocorrência tem-se uma rotina radiológica. 
 
 
 
 GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
33 
 
Rotina para abdome agudo 
 AP – decúbito dorsal. 
 AP – ortostática ou decúbito lateral. 
Radiografia simples do tórax: contribuição da ultrassonografia e da tomografia axial 
computadorizada. 
INTERPRETAÇÃO DA RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDOME 
 Regiões de parede - Antero-lateral. 
 Deve-se pensar nas projeções cutâneas das vísceras. 
 Área de projeção do fígado é triangular. 
 Gases ficando preferencialmente no estômago e no cólon. 
Tópicos que devem ser identificados: 
1) Ossos. 
2) Articulações. 
3) Cartilagens costais (com calcificação). 
4) Partes moles parietais. 
5) Órgãos com conteúdo gasoso. 
6) Órgãos sem conteúdo gasoso. 
7) Cavidade peritoneal. 
8) Calcificações. 
9) Cúpulas diafragmáticas. 
 
 Órgãos com conteúdo gasoso tem expressão radiológica imediata – imagem de baixa 
densidade. 
 Em adultos, a imagem gasosa é mais comum no intestino grosso, sendo que a presença 
de gases no intestino delgado é mais comum em crianças. 
Origem dos gases observáveis na radiografia 
 Aproximadamente 50 litros/dia. 
o Ar deglutido (21L). 
o Liberação de CO2 (15 a 30L). 
o Produção bacteriana (15L). 
o Difusão da parede para a luz visceral (15L). 
 Cerca de 95% desse volume é reabsorvido. 
Parede Antero-Lateral: 
 Linhas do flanco  planos anatômicos da parede. 
 Apagamento das linhas do flanco - tumor de parede. 
Parede Posterior: 
 Coluna vertebral. 
 Identificação das vértebras. 
 Músculo psoas maior. 
 
 
 
 GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
34 
 
Regras fundamentais: 
 A 3ª vértebra lombar (L3) é que tem os processos transveros mais amplos, ou sejam são 
mais compridos. 
 A 4ª vértebra (L4) possui seus processos transveros um pouco mais inclinados para cima, 
parecendo apoiar a vértebra superior. 
 Para visualizar as cúpulas frênicas perde-se uma parte de visualização inferior do 
abdome. 
 
1: costelas/ 2: corpo vertebral/ 3: gás gástrico/ 4: gás no cólon (flexura esplênica) / 5: gás no 
cólon transverso/ 6: gás no sigmoide/ 7: sacro/ 8: articulação sacroilíaca/ 9:cabeça femoral/ 
10: gás no ceco/ 11: crista ilíaca/ 12: gás no cólon (flexura hepática) / 13: margem do 
músculo psoas. 
Interposição do cólon entre o fígado e diafragma 
 Síndrome de Chilaidites. 
o Flexura hepática do colo não está em contato com o lobo médio do fígado. 
 Simula um pneumoperitônio. 
Órgãos sem conteúdo gasoso 
1) Fígado. 
2) Vesícula biliar. 
3) Vias biliares. 
4) Baço. 
5) Rim esquerdo. 
6) Rim direito. 
7) Glândulas suprarrenais. 
8) Pâncreas. 
 
 
 
 GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
35 
 
9) Próstata (sem impressão radiográfica, exceto em calcificações). 
10) Vesículas seminais. 
11) Útero. 
12) Ovários. 
Topografia renal 
 T12 – L2/L3. 
 
Órgãos com conteúdo gasoso 
1) Colo sigmoide: próximo a pelve. 
2) Flexura hepática do cólon. 
3) Estômago. 
4) Flexura cólica. 
Três situações clínicas onde as radiografias do abdome são mais úteis: 
 Suspeita clínica de obstrução intestinal. 
 Suspeita de abdome agudo perfurativo. 
 Localização de corpo estranho radiopaco ingerido. 
IMAGENS ANORMAIS DE RADIOGRAFIAS SIMPLES DE ABDOME 
PNEUMOPERITÔNIO 
 A maioria feita em AP e decúbito dorsal. 
 O possível diagnóstico de pneumoperitôneo pode exigir a posição ortostática. 
 Escrever no pedido de exame: suspeita diagnóstica (evitar defeitos de colimação). 
 O decúbito lateral é geralmente esquerdo, em razão do lado direito haver densidade do 
fígado que contribui para contrastar com a área do pneumoperitônio e assim visualizá-
lo. 
 
 
 
 GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
36 
 
 
 
ASCITE Presença de líquido, apresenta assim densidade de partes moles. 
 Apresenta uma imprecisão de detalhes. 
 Aumento difuso da densidade abdomeno-pélvica. 
 A ultrassonografia do abdome é sensível para identificar mínimos 
aumentos do volume abdominal antes de se agravar o problema. 
ATRESIA DO DUODENO 
 Associação com trissomia 21 – 20% a 30%. 
 Mais de 20% são prematuros. 
 A maioria afeta a 2ª e 3ª parte do duodeno. 
 A maioria se situa em posição aboral à papila duodenal maior. 
 Pode ocorrer junto com o pâncreas anular. 
 Polihidrâmnio. 
 1/8000 nascimentos vivos. 
 
IMPERFURAÇÃO ANAL 
 Exame simples, sem contraste. 
 Criança deve ser segurada de cabeça para baixo (sentido invertido). 
 
 
 
 
 
 GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
37 
 
OBSTRUÇÃO INTESTINAL 
 Imagens de pilhas de moeda. Imagens gasosas. 
 As coleções gasosas são atravessadas por imagens de média densidade (partes moles). 
 Imagem típicas de alças de delgado organizadas e distendidas na topografia do abdome, 
cheias de gases. 
 Consegue-se ver as pregas circulares devido aos contrastes gasosos. Sendo que os 
contrastes também enfatizaram a parede do delgado que não possuía impressão 
radiológica. Assim uma alça ficará próxima a outra com precisão dos limites. 
 
 
 Sem níveis hidroaéreos Com nível hidroaéreo 
OBSTRUÇÃO DO INTESTINO GROSSO 
 Imagens não estão concentradas na região central, atingem a periferia. 
 
 
 
 GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
38 
 
 Não é possível notar imagens de pregas semicirculares. 
 Imagens mais grosseiras. 
OBSTRUÇÃO INTESTINAL ADINÂMICA 
 Distúrbios no peristaltismo por um quadro infeccioso. 
 Imagem distendidas que sugerem distensão de delgado e de intestino grosso. 
 Imagem relacionada a fatores sistêmicos. 
OBSTRUÇÃO INTESTINAL SIMULTÂNEA DOS INTESTINOS DELGADO E GROSSO 
 Importante saber os achados semiológicos. 
DÓLICOMEGACOLON COM FECALOMA 
 Cresce e dobra-se sobre si mesmo por causa da distensão. 
 Entra nas causas do megacolón, inclusive as parasitárias. 
 Pacientes que não respondem a laxativos. 
PRINCIPAIS CAUSAS DE OBSTRUÇÃO INTESTINAL CIRURGICAMENTE TRATADAS 
 Hérnias diafragmáticas. 
 Estenose hipertrófica do piloro. 
 Atresia duodenal. 
 Atresia de intestino delgado (mais jejunal). 
 Obstrução do intestino delgado presença de litíase biliar, corpo estranho ou “bolo de 
vermes”. 
 Neoplasia maligna do intestino delgado. 
 Hérnias em geral (parietais ou internas encarceradas). 
 Bridas (aderências). 
 Isquemia (infarto) mesentérico. 
 Compressão extrínseca (duplicação entérica, cisto mesentérico, tumor mesentérico). 
 Torção (volvo). 
 
 Todos estes casos podem levar a formar pilha de moedas. 
 
 Divertículo ileal de Meckel (pedículo vitelino). 
 Processos inflamatórios do íleo terminal (Crohn, tuberculose, actinomicose). 
 Intussuscepção (o fenômeno no qual por algum motivo na transição íleo cecal o 
intestino delgado penetra no intestino grosso), espontâneo, ou um tumor de parede 
intestinal, às vezes pode ser reduzido sem intervenção cirúrgica. 
 Adenocarcinoma de cólon. 
 Doença inflamatória relacionada a doença diverticular do cólon (diverticulite) 
 Atresia ou estenose congênita colo-anal. 
 
 
 
 
 GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
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PRINCIPAIS CAUSAS DA ESPESSURA DA PAREDE INTESTINAL 
Intestino Delgado 
 Isquemia com edema secundário a obstrução venosa ou arterial. 
 Hemorragia espontânea (anticoagulantes) ou traumática. 
 Linfoma. 
 Doença de Crohn. 
 Amiloidose. 
 Linfangiectasia (vasos linfáticos). 
 Enterite por irradiação. 
 Carcinoma peritoneal. 
 Pseudomixoma peritoneal. 
Intestino Grosso 
 Isquemia da espessura da parede por compressão vascular extrínseca. 
 Isquemia devido a fatores locais. 
 Doença de Crohn colórica. 
 Neoplasia. 
SINAIS RADIOLÓGICOS 
 Aumento da espessura da parede. 
 Aumento da distância entre as paredes de segmentos adjacentes das alças 
(preenchimento gasoso). 
 Estreitamento luminal. 
DISTRIBUIÇÃO DE IMAGENS CÁLCULICAS 
 Colecistolitíase. 
 Coledocolitíase. 
 Litíase ureteral. 
 Litíase intestinal (delgado). 
 Apendicolito. 
 Calcificações pancreáticas. 
 Litíase vesical. 
 Várias causas renais. 
 Litíase calcinal. 
 Litíase coraliforme. 
 Rim em esponja medular. 
Litíase coraliforme: define dimensões da pelve renal, calcificações. 
 
 
 
 GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
40 
 
 
Aneurisma de aorta 
Linfonodos mesentéricos: calcificações não apaecem em radiografia simples, sendo necessário 
radiografia contrastada com sulfato de bário. 
CALCIFICAÇÕES PANCREÁTICAS 
 
CALCIFICAÇÕES ESPLÊNICAS 
 Flebolitos (calcificações em veias tributárias da ilíaca interna, apresentam contorno 
irregular, sem espículas), histoplasmose e tuberculose. 
 Lesões residuais. 
 Sem lesões específicas. 
 
 Aneurisma calcificado da artéria esplênica. 
 Cisto esplênico. 
 Litíase na vesícula biliar. 
 Urografia excretora. 
 Vesícula em porcelana. 
 
 
 
 GABRIELA CARVALHO ABREU 
 
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o Importante saber se está ou não associada ao adenocarcinoma. 
 
 Vesícula em porcelana 
 
Flebolitos