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06/10/2016 BDQ Prova http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_linear_view.asp 1/2 Fechar DIREITO PROCESSUAL PENAL II Simulado: CCJ0041_SM_201307339956 V.1 Aluno(a): MARIA LUCIANA DE SOUSA VIANNA Matrícula: 201307339956 Desempenho: 0,3 de 0,5 Data: 03/10/2016 16:26:39 (Finalizada) 1a Questão (Ref.: 201308143905) Pontos: 0,1 / 0,1 XV EXAME DE ORDEM UNIFICADO Daniel foi condenado à pena privativa de liberdade de 06 anos de reclusão, em regime inicial fechado, pela prática do delito de estupro (Art. 213, do Código Penal). Tendo decorrido lapso temporal para progressão de regime prisional e ostentando o reeducando bom comportamento carcerário, sua defesa pleiteou a concessão do benefício. Em 26/07/2013, o Juízo das Execuções, tendo em vista a necessidade de melhor aferição do requisito subjetivo, determinou a realização de exame criminológico, em decisão devidamente fundamentada. Sobre o caso apresentado, segundo entendimento sumulado nos Tribunais Superiores, assinale a opção correta. Não agiu corretamente o magistrado, uma vez que não é possível a realização de exame criminológico. Agiu corretamente o magistrado, eis que é possível a realização de exame criminológico pelas peculiaridades do caso, desde que em decisão motivada. Agiu corretamente o magistrado, pois a realização de exame criminológico é sempre necessária Não agiu corretamente o magistrado, na medida em que o exame criminológico só poderá ser realizado no caso de crimes graves e hediondos. 2a Questão (Ref.: 201308054852) Pontos: 0,0 / 0,1 Acerca dos Recursos Criminais, assinale a alternativa correta: Não se admite o princípio da fungibilidade recursal no âmbito do processo penal. A renúncia do réu ao direito de apelação, manifestada sem assistência do defensor, impede o conhecimento da apelação por este interposta. Tem prevalecido o entendimento de que o princípio do duplo grau de jurisdição é de índole constitucional. A característica da adequação é relativizada pelo princípio da convolação. No contexto do princípio da vedação à "reformatio in pejus", o STF decidiu que os jurados têm liberdade para decidir a causa conforme sua convicção, tanto no primeiro quanto no segundo júri. E que, no novo julgamento, o juiz, ao proceder à dosimetria, não ficaria limitado à pena obtida no primeiro julgamento. 3a Questão (Ref.: 201308003935) Pontos: 0,0 / 0,1 Sentença pode ser conceituada como a decisão terminativa do processo e definitiva quanto ao mérito, abordando a questão relativa à pretensão punitiva do Estado, para julgar procedente ou improcedente a imputação. De acordo com as disposições do Código de Processo Penal a respeito da sentença, assinale a alternativa correta. Para aplicar pena mais grave, mesmo sem modificar a descrição do fato contida na denúncia, atribuindolhe definição jurídica diversa, o juiz deverá encaminhar os autos à ProcuradoriaGeral de Justiça, para que outro representante do Ministério Público analise eventual aditamento. O juiz só poderá atribuir definição jurídica diversa, mesmo sem modificar a descrição do fato contido na denúncia, se implicar na aplicação de pena igual à do delito previsto na definição jurídica dela constante. O juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia, poderá atribuirlhe definição jurídica diversa, ainda que, em consequência, tenha de aplicar pena mais grave. Para aplicar pena mais grave, mesmo sem modificar a descrição do fato contida na denúncia, atribuindolhe definição jurídica diversa, o juiz deverá baixar os autos para o Ministério Público aditar a denúncia. 06/10/2016 BDQ Prova http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_linear_view.asp 2/2 O juiz só poderá atribuir definição jurídica diversa, mesmo sem modificar a descrição do fato contido na denúncia, se implicar na aplicação de pena mais branda que a do delito previsto na definição jurídica dela constante. 4a Questão (Ref.: 201308112433) Pontos: 0,1 / 0,1 (Delegado de Polícia Civil ¿ RJ 2012) Em matéria de prova, disciplinada pelo Código de Processo Penal é correto afirmar: O juiz julga conforme seu livre convencimento e sem obrigação de fundamentar à sua convicção, porém com base na prova existente nos autos; Quando a infração deixar vestígios, o exame de corpo de delito poderá ser dispensado a pedido da parte interessada; O silêncio do acusado não importará em confissão, e tampouco poderá constituir elemento para formação do convencimento do juiz; Consideramse documentos somente os escritos ou papéis públicos ou particulares O maior de catorze anos e o menor de dezoito anos não prestará o compromisso como testemunha, quando desacompanhado do responsável legal 5a Questão (Ref.: 201308138468) Pontos: 0,1 / 0,1 XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO O Delegado de Polícia, desconfiado de que Fabiano é o líder de uma quadrilha que realiza assaltos à mão armada na região, decide, com a sua equipe, realizar uma interceptação telefônica sem autorização judicial. Durante algumas semanas, escutaram diversas conversas, por meio das quais descobriram o local onde a res furtiva era armazenada para posterior revenda. Com essa informação, o Delegado de Polícia representou pela busca e apreensão a ser realizada na residência suspeita, sendo tal diligência autorizada pelo Juízo competente. Munidos do mandado de busca e apreensão, ingressam na residência encontrando diversos objetos fruto de roubo, como joias, celulares, documentos de identidade etc., tudo conforme indicou a interceptação telefônica. Assim, Fabiano foi conduzido à Delegacia, onde se registrou a ocorrência. Acerca do caso narrado, assinale a opção correta. A realização da busca e apreensão é admissível, apesar da interceptação telefônica ter sido realizada sem autorização judicial, existindo justa causa para ajuizamento da ação penal. A realização da busca e apreensão é admissível, tendo em vista que houve autorização prévia do juízo competente, existindo justa causa para ajuizamento da ação penal. A realização da busca e apreensão não é admissível, pois derivou de uma interceptação telefônica ilícita, aplicandose a teoria dos frutos da árvore envenenada, não existindo justa causa para o ajuizamento da ação penal. A realização da busca e apreensão não é admissível porque houve representação do Delegado de Polícia, não existindo justa causa para o ajuizamento da ação penal.
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