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A Queda Fantastica

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Wilyans Oliveira Pereira
A Queda Fantástica
UESC
Comunicação Social
2013
Wilyans Oliveira Pereira
A Queda Fantástica
Trabalho apresentado ao professor Dirceu Alvez Martins, regente da disciplina Estudos de Recepção, como requisito para obtenção da nota final do quarto crédito. 
UESC
Comunicação Social
2013
(A queda Fantástica)
Resumo
O “Fantástico, O Show da Vida” que é um dos carros chefes da emissora e permanece em sua grade desde sua estreia há quarenta anos, nos últimos tempos, sobretudo nos últimos quatro anos vem enfrentando dificuldades em números de audiência. O objeto de estudo desta pesquisa será o programa exibido no dia 27 de outubro de 2013 "Fantástico" deste dia obteve o pior índice de audiência dos últimos anos registrando média de 16 pontos no IBOPE. Para essa analise será preciso utilizar as mediações como suscitou Guillermo Orozco Gómez nos seus estudos de recepção, acerca do telespectador como mediador do processo de recepção televisiva, contudo destacando as principais dificuldades do programa na atualidade e quais seriam os caminhos possíveis para reverter este quadro. Este objeto de pesquisa se torna interessante, pois constitui o reflexo da aceitação por parte do público que assiste aos conteúdos que são levados para o telespectador e a forma de como são levados e, também é desafiante e, instigante na medida em que falarem de recepção, como ela é formada, quais são suas expectativas para o conteúdo televiso, se tais conteúdos são relevantes para sua intervenção psicológica entre outros fatores tornam-se processos mediadores para o molde do processo de construção do corpus dos receptores do programa.
Introdução:
O “Fantástico, O Show da Vida” que é um dos carros chefes da emissora e permanece em sua grade desde sua estreia há quarenta anos, nos últimos tempos, sobretudo nos últimos quatro anos vem enfrentando dificuldades em números de audiência. “O Show da vida” que estreou em cinco de agosto de 1973, com o formato de revista eletrônica com um viés visualmente sofisticado e que se propôs a trabalhar com a realidade e a ficção como idealizou seu criador com a promessa de ser um formato totalmente diferente do que se tinha na televisão nacional e também internacional reunindo jornalismo, entretenimento, variedades, humor e que de alguma fossem relevantes no processo de recepção do telespectador. O criador do projeto foi o então diretor de operações da TV Globo,  José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, conhecido como Boni. Os conteúdos apresentados no programa sempre buscaram por meio do alto grau de representalismo serem relevantes para a recepção sendo uma fonte confiável de cultura, entretenimento e informação para a sociedade brasileira em geral.
O “Fantástico, O Show da Vida” chega a 2013 completando já dito anteriormente 40 anos de exibição na televisão brasileira e junto com esta comemoração a perda significável em números de audiência e a necessidade de uma reformulação profunda para conter e, se adequar ao novo telespectador. Uma rápida retrospectiva permite confirmar o que será desenvolvido na pesquisa, por exemplo, anos 2000, o dominical mantinha-se isolado e tranquilamente em primeiro lugar nas noites em que é levada ao ar alcançando média de 34 pontos de audiência, situação totalmente heterogênea dos últimos dois meses em que a média do dominical não ultrapassa os 17 pontos, ou seja, neste período de aproximadamente treze anos o programa perdeu praticamente metade de sua audiência. O objeto de estudo desta pesquisa, portanto, será a edição do programa exibida em 27de outubro de 2013 e, que contou com uma entrevista exclusiva do cantor Roberto Carlos sobre a “polêmica” das biografias não autorizadas. O "Fantástico" deste dia obteve o pior índice de audiência dos últimos anos registrando média de 16 pontos no IBOPE. As médias do dominical nos meses de setembro e outubro também foram as piores do ano não passando dos 17 pontos, ante a média anual até agora registrada 20 pontos. Assim, essa crise em audiência é o alvo de estudo deste presente texto levando sempre em conta os fatores envolvidos sejam eles positivos ou não. Mas, quais os fatores que levaram a isso? Uma resposta rápida, já que a análise mais profunda se dará no prosseguimento da pesquisa, a este questionamento com certeza foram às mudanças sofridas no que constituem as mediações como suscitou Guillermo Orozco Gómez nos seus estudos de recepção, acerca do telespectador como mediador do processo de recepção televisiva. São questões deste tipo que este “artigo” irá responder levando sempre em conta o papel do receptor dentro do processo de mediação, contudo destacando as principais dificuldades do programa na atualidade e quais seriam os caminhos possíveis para reverter este quadro.
Em termos de linguagem as primeiras alterações já formam notadas como a troca de cenário no inicio do ano passado, troca de apresentadores, inserção de novos quadros de humor, comportamento e diminuição na duração das matérias jornalísticas, sendo preenchidas por noticias exclusivas também de curta duração. Outro elemento novo é a forma como as vinhetas estão sendo vinculadas na programação, ou seja, dentro de outros programas da casa e também incessantemente nos intervalos de qualquer produto televisivo do canal, sendo gravados em ambientes externos e com uma linguagem mais coloquial, com o propósito de aproximar-se com este publico evasivo. 
Para o estudo desta perda quantitativa em audiência será utilizada os estudos de recepção aprendidos em aula e utilizando as ideias postuladas acerca das mediações pertinentes nos estudos de Guillermo Orozco. No entanto, para tais observações serão necessárias enxergar o telespectador como sujeito e não apenas como audiência manipulável, logo desmitificando a condição de vítima ao qual se era sempre atribuída ao mesmo, ou seja, entendê-lo como “situação” que vai se construindo de muitas maneiras, portanto, diferentes maneiras levando em conta os meios que por sua vez o cercam. Entender esta perda de praticamente metade de seu público telespectador não é, portanto uma tarefa simples de analisar, mas para tal perda pode-se levantar superficialmente alguns fatores em conta tais como: crescimento das emissoras concorrentes, barateamento da assinatura das TVs fechadas e o acesso em tempo real de qualquer lugar a internet. Como dito acima a tarefa não é fácil, uma vez que analisar a audiência que se é construída de heterogêneas maneiras, tão logo a beira de diferentes mediações que a moldam. Uma característica pertinente e válida de ser ressaltada são as audiências de outros programas da casa que apesar de estarem a muito tempo na grade continuam a dar resultados expressivos em termos de audiência. 
Este alvo de estudo torna-se desafiante e ao mesmo tempo instigante, uma vez que a emissora sempre visou e mostrou-se apta tecnologicamente, fisicamente e espacialmente a levar o “melhor” conteúdo para seu telespectador onde quer que ele se encontre. A audiência também constitui o reflexo da aceitação por parte do público que assiste aos conteúdos que são levados para o telespectador e a forma de como são levados e, também é desafiante e, instigante na medida em que falarem de recepção, como ela é formada, quais são suas expectativas para o conteúdo televiso, se tais conteúdos são relevantes para sua intervenção psicológica entre outros fatores tornam-se processos mediadores para o molde do processo de construção do corpus dos receptores especialmente “Fantástico, O Show da Vida”, objeto de estudo em questão. 
Referências Bibliográficas:
GÓMEZ, Guillermo Orozco. O telespectador frente à televisão: Uma exploração do processo de recepção televisiva. Volume 5, 2005.
http://f5.folha.uol.com.br/colunistas/vivianmasutti/2013/10/1363618-fantastico-tem-pior-audiencia-dos-ultimos-13-anos.shtml. Acessado em 20/11/2013.
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&ved=0CCsQFjAA&url=http%3A%2F%2Fg1.globo.com%2Ffantastico%2F&ei=Z0aXUtGjDpSM4gTb5IDwDQ&usg=AFQjCNE1CeGKUdUbU5P-XSlRAOzCd2_G7w&bvm=bv.57155469,d.bGE.Acessado em 20/10/2013.
http://memoriaglobo.globo.com/programas/jornalismo/programas-jornalisticos/fantastico.htm. Acessado em 20/11/2013.

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