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Resumo P2 Fisiopatologia

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Resumo P2 Fisiopatologia
segunda-feira, 3 de outubro de 2016
20:19
 
Dinâmica Folicular em bovinos
 
"Processo contínuo de crescimento e regressão de um grupo de folículos, um dos quais se desenvolve até folículo pré-ovulatório."
 
Importância: 
Programas de superovulação;
Programas de sincronização de ciclo estral e da ovulação.
 
Folículo primordial quiescente (inativo)
Folículo primordial ativado - Folículo primário
Folículo secundário
Folículo terciário 
Folículo pré-ovulatório
Corpo hemorrágico (vestígio do óvulo no ovário, forma o corpo lúteo)
Corpo lúteo (produz progesterona)
 
Foliculogênese: Inicia-se na vida fetal, e consiste em sucessivas mitoses e formações das ovogônias. Estas se dividem (meiose) e se diferenciam em oócitos.
 
Folículos:
 
Folículo primordial:
 
 
Folículo primário:
 
 
Folículo secundário:
 
 
Até aqui, ocorre o desenvolvimento folicular na fase pré-antral. Posterior a essa fase, inicia-se a fase antral do desenvolvimento folicular.
 
Folículo terciário:
 
 
Folículo pré-ovulatório: também chamado de folículo de Graaf.
 
 
Observações:
O FSH e o LH só estimulam o crescimento folicular na fase antral, tendo como papel de estimular o desenvolvimento folicular fatores de crescimento, como IGF, na fase pré-antral, sendo produzido no próprio ovário.
 
Teoria das duas células: é a produção de estrógeno do folículo com a ação conjunta das células da teca e da granulosa. As células da granulosa não tem acesso ao colesterol, e nem às enzimas necessárias para a produção de andrógeno, com isso as células da teca captam o colesterol e o quebram até andrógenos, passam por difusão para as células da granulosa e ela forma o estrógeno.
 
Defina atresia. Quando ela ocorre? Atresia é a morte folicular. Ocorre após o início da fase antral em maior proporção, porém ocorre durante todas as fases de crescimento folicular, seja ele antral ou pré-antral.
 
Fases do desenvolvimento folicular
Fase pré-antral é a mais longa e pouco se sabe sobre os mecanismos de sua ativação.
Fase antral é a mais curta, e engloba os eventos de recrutamento, seleção e dominância.
Recrutamento: grupo de folículos terciários jovens começam a crescer juntos pela ação do FSH.
Seleção: ajuste para ovular um número de folículos específicos para aquela espécie. O selecionado é denominado dominante. Os selecionados são os que mais cresceram durante a etapa de recrutamento.
Dominância: dominante é o folículo que mais cresceu, que possui mais células da teca e receptores para LH. O dominante produz inibina que atua na hipófise e inibe a liberação FSH. Com isso, os subordinados entram em atresia. O dominante não entra em atresia pois tem maior número de receptores para LH e consegue se desenvolver sem a presença de FSH.
Folículo dominante de primeira onda sofre ovulação? Não, pois o corpo lúteo formado na ovulação anterior produz progesterona, que produz um feedback negativo na hipófise, inibe a liberação de LH, e o folículo entra em atresia.
Vaca de 3 ondas: 23 dias, e ocorre a luteólise após a segunda onda;
Vaca de 2 ondas: 19 dias, e ocorre a luteólise após a primeira onda.
Na vaca de 3 ondas, quando o folículo dominante da segunda onda chega ao nível esperado, ainda existe o corpo lúteo, ainda existe progesterona, ainda existe queda de LH e o mesmo ainda entra em atresia. No 17° dia, a luteólise ocorre, não existe mais corpo lúteo, caem os níveis de progesterona, sobem os níveis de LH, e ocorre a ovulação.
PROVA: Folículo de 2ª onda sofre ovulação? Resposta: depende, se for uma vaca de três onda (23 dias) não sofre, se for uma vaca de duas ondas (19 dias) sofre sim a ovulação.
 
 
Espermatogênese
 
Definição: Processos de divisão celular e diferenciação celular sucessivas, através das quais se formam espermatozoides.
 
Importância: Manejo de reprodutores em central de inseminações artificiais.
                    Entendimento de algumas patologias reprodutivas (defeitos em células espermáticas)
                    Prognóstico de alguns problemas reprodutivos e laudo de exames andrológicos.
 
Local: Testículos > Túbulos seminíferos (dentro do parênquima testicular).
Funções: Produção de espermatozoides e andrógenos. 
É importante saber que a espermatogênese ocorre no epitélio seminífero (epitélio germinativo).
Parênquima testicular:  Túbulos seminíferos e tecido intersticial.
Os espermatozoides são lançados na luz dos túbulos seminíferos e são lançados no mediastino e de la para o ducto do epidídimo, onde na cauda ocorre a maturação dos espermatozoides.
MIOFIBROBLASTOS: células que ficam nas paredes dos túbulos seminíferos e no mediastino que possui a capacidade de sofrer contração muscular.
 
Quais são as células que compõem o epitélio seminífero? Células de Sertoli, células da linhagem germinativa (células que se transformam em espermatozoides)
Entre os túbulos seminíferos tem o interstício, onde estão as células de Leydig que produz testosterona
Túbulos seminíferos: É formado por uma lâmina basal e sobre esta, as células de Sertoli e as células da linhagem germinativa.
 
Como estão dispostas?
Barreira hematotesticular (parte vascular e avascular)
Divisão do epitélio dos túbulos seminíferos ( onde a ligação das células de Sertoli são tão fortes que dividem o epitélio).
As células de Sertoli, além da função de sustentação, formam uma barreira que isola as células germinativas.
 
Cite as funções da célula de Sertoli: - Suporte estrutural
                                                                  - Barreira hemato-testicular
                                                                  -Translocação das CG
                                                                  - Espermiação
                                                                  - Nutrição
                                                                  - Fagocitose
                                                                  - Controle endócrino.
 
Explique 3 funções das células de Sertoli:  - Espermiação ( lançamento dos sptz no tubo seminífero
                                                                           - Suporte estrutural
                                                                           - Nutrição (as células de Sertoli, por difusão, passam nutrientes e metabólitos para as células da linhagem germinativa que não tem contato com a circulação sanguínea).
 
Espermatogênese: Durante a espermatogênese, as células germinativas vão migrando em direção ao lúmen à medida que vão amadurecendo. Durante essa migração elas passam pelos seguintes estágios: Espermatogônia A; espermatogônia I; espermatogônia B; espermatócito primário; espermatócito secundário; espermátide; espermatozoide.
 
Espermatocitogênese: Etapas de divisão celular, até a formação do espermatócito secundário.
Tipo de espermatogônia (A, I, e B).
A espermatogônia A divide-se por mitose para formar espermatogônias A de reposição assim como as Intermediárias (I) e a espermatogônia tipo B.
A espermatogônia tipo B se divide por mitose e se diferencia para formar os espermatócitos primários.
Os espermatócitos I sofrem a primeira meiose para formar os espermatócitos II.
Os espermatócitos II sofrem a segunda meiose para formando as espermátides.
 
Espermiogênese: Etapas da diferenciação celular (da espermátide arredondada até espermatozóide).
 
CITE EM ORDEM CRONOLÓGICA E CITE AS CÉLULAS HAPLOIDES E DIPLOIDES.
 
O SPTZ é uma célula que tem que ser leve, móvel e rápida, o citoplasma é jogado for a, porém as mitocôndrias são mantidas devido a necessidade de energia.
O acrossomo possui enzimas e permite que o sptz penetre no óvulo e insira seu material genético.
São observadas 4 fases de desenvolvimento.
QUAIS SÃO AS QUATRO MODIFCAÇÕES (ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS) MAIS IMPORTANTES.
Espermiogênese: Formação do acrossomo ( núcleo enxuto > condensaçãoda cromatina)
Fase do capuchão: início do desenvolvimento do axonema (formação da cauda)
Fase do cromossomo: citoplasma deslocado para a região da cauda (perda do citoplasma)
Fase intermediária: ficam retidas todas as mitocôndrias.
 
Controle endócrino da espermatogênese
LH: testosterona nas células de leyding.
FSH: Estimula as células De Sertoli a produzir ABP > que se liga a testosterona, que então é jogada para dentro das células. De Sertoli ( ABP > ptn de ligação/transporte).
 
O QUE É ABP, O QUE ELA FAZ E ONDE É PRODUZIDA?
Parte dessa testosterona que entra nas célula de Sertoli é convertida em estrógeno e faz feedback com a testosterona, no controle endócrino hipotalâmico.
 
Estágios do ciclo espermático: A duração do ciclo espermático está diretamente ligado a duração de toda a espermatogênese.
O ciclo espermático é onde a célula filha A se repõe no lugar da célula mãe e começa a se multiplicar.
                                                                                                                    
ONDA ESPERMATICA: Divisão SINCORNIZADA, MAS NÃO SIMULTANEA das espermatogônias. 
 
 
 
Fisiologia da gestação
 
Gestação é o período compreendido desde o fenômeno da concepção (óvulo + espermatozóide) até o parto. Cada espécie tem um período "X" e alguns fatores maternos, fetais e ambientais que podem interferir nesse tempo. Algumas raças de bovinos onde X é de 280 dias, pode chegar até 310. Já em éguas, onde X é 340, algumas raças podem chegar até 360 dias.
 
Genótipo fetal equino: híbridos.
 
Fatores que influenciam no tempo de gestação:
Fator materno: idade do animal; quanto maior a idade, maior o período de gestação.
Fatores fetais: 
Número de fetos: quanto maior o número de fetos, menor será o tempo de gestação. A porca é uma exceção à regra;
Sexo: o tempo de gestação de machos é maior do que de fêmeas;
Tamanho: quanto maior o feto, mais rápida é a gestação;
Função endócrina do feto.
Fatores ambientais:
Nutrição (deficiência alimentar)
Temperatura
Estação do ano
 
Tempo de viabilidade do espermatozoide no trato reprodutivo feminino:
Equino (24h)
Bovino (20 - 24h)
Ovino (30 - 48h)
Suíno (24 - 72h)
Cão (7 dias)
Abelha (3 - 4 anos)
 
Fase fetal: 
Vaca e Égua: 45 dias - até o parto.
O feto no terço final da gestação triplica de tamanho.
10% das vacas podem apresentar cio do encabelamento em torno do 5° mês de gestação. Ela vai apresentar sinais de estro, por exemplo, não aceita monta. Cuidado com a prática de inseminação artificial, que irá perfurar a placenta e causar aborto.
Égua: pode dar cio, mas não é cio de encabelamento, ela tem uma particularidade, que a partir do 45° dia de gestação, os cálices endometriais começam a produzir o ECG, que tem estímulo análogo ao FSH e começa a crescer folículos, o que irá aumentar a taxa de estrogeno, dando a característica psiquica de cio (receptiva ao macho), mas não deverá ser inseminada artificialmente. Ela não irá aceitar o macho, a cérvix estará fechada com um tampão mucoso. Os folículos podem ovular ou não, se ocorrer a luteinização irá formar corpos lúteos acessórios, aumentando a taxa de progesterona, até aproximadamente o quarto mês, a partir daí a placenta começa a produzir progesterona e não será mais necessária a produção da mesma pelos corpos lúteos (é exceção nessa espécie, porque em todas as outras a gestação é dependente da progesterona produzida pelo corpo lúteo).
Obs: Com estimulação hormonal adequada, pode-se utilizar animais em anestro ou até sem útero para transferência de embriões? Porque a partir do 4° mês de gestação a placenta se encarrega da produção de progesterona para levar a termo a gestação.
 
Condução do ovo e implantação
Trânsito do ovo; oviduto até o útero
Vaca (4 - 5 dias)
Porca (3 dias) Tempo X para coleta de embrião para realizar técnica de transferência de 
 embriões.
Égua (6 - 7 dias)
Cadela (7 - 10 dias)
 
Implantação; progesterona causa uma atonia do útero.
Intersticial
Excêntrica Todos esses tipos de implantação são fisiológicos, dependendo da espécie.
Central
 
"A gestação irá ocorrer no corno onde ocorreu a ovulação."
 
Período de gestação
Ovo ou zigoto desde a fecundação até o 12° dia: migração do blastocisto
Embrião ou organogênese
Ovelha (12 - 34 dias)
Vaca (10 - 45 dias)
Égua (12 - 40 dias)
Obs: é a principal fase da gestação pois forma tecidos, órgãos e sistemas, além de alterações teratológicas e morte embrionária.
Obs2: cuidado nessa fase pois pode provocar alterações fetais.
 
Obs: Éguas, o OS é feito em torno de 21 - 30 dias de gestação em caso de ser observado ao exame ultrassonografico duas vesículas, uma deverá ser esmagada, porque nessa espécie um feto sempre nasce muito fraco.
 
Fecundação e implantação: Óvulo + Espermatozoide em tempo viável = zigoto.
 
Processo de fertilização: 
Óvulo: fatores que influenciam no sentido de dificultar a fecundação:
Camada albuminoide, que irá envolver o óvulo e no percurso do oviduto e que dificulta a fecundação
Tempo de viabilidade;
Vaca: mais ou menos 6 horas podendo chegar a 24 horas
Égua: 8 a 12 horas podendo chegar a 24 horas
Obs: A égua é a única espécie que retém o óvulo (oócito não fertilizado no oviduto)
Ovino: 16 a 24 horas.
 
Espermatozoide: 
Capacitação
Período de viabilidade 
Enzima hialuronidase (dissolve e facilita a fecundação uma vez que ela dissolve a camada cumulus oophorus. 
Libera a acrosina que junto a hialuronidase ajuda a romper a camada de cumulus oophorus e a penetrar na zona pelucida.
Descapacitação
Plasma seminal
Espermatoaglutinina
Deficiência nutricional
Envelhecimento do espermatozoide
 
Membranas fetais: tem como funções a proteção, a nutrição e a eliminação de resíduos.
Membrana amniótica: é a primeira a ser formada, em torno do 13° a 16° dia de gestação, e tem como funções a proteção contra choques externos e pressão das vísceras. Composição: lipídeos, proteínas, frutose e alcalino bactericida.
Membrana alantoide: tem como função ser o receptáculo de urina (sist renal - canal do úraco - ligamento redondo da bexiga). É a primeira a romper no momento do parto. É avascularizada. Lubrifica e dilata o canal do parto. Composição: ureia, creatinina e ácido úrico.
Membrana coriônica (placenta fetal): tem como função a troca nutricional entre mãe e feto.
 
Classificações morfológicas da placenta
 
	Vaca
	Cotiledonária
	Epitélio corial
	Adeciduada
	Égua
	Difusa
	Epitélio corial
	Adeciduada
	Porca
	Difusa
	Epitélio corial
	Adeciduada
	Carnívoros
	Zonaria
	Endotélio corial
	Deciduada
 
Nas vacas, as carúnculas mais os cotiledones formam o placentoma, onde se dá a troca de nutrientes entre a mãe e o feto. Quando a placenta não se solta, não deverá fazer pressão, uma vez que irá causar lesão, e que no processo de cicatrização irá fibrosar as carúnculas, onde a vaca quando gestar poderá abortar devido a troca de nutrientes entre mãe e feto. Porém se poucas carúnculas forem lesionadas, há a formação da placenta adventícia, que irá realizar a vascularização. Quando muitas carúnculas são lesionadas, a placenta adventícia não conseguirá manter a gestação. Tratamento: administração de prostaglandina mais antibioticoterapia mais lavagem uterina.
 
Ocitocina: o útero deverá ter receptores de ocitocina além de estrógeno e daí 24 horas aplicar ocitocina.
 
Quantidade de placentomas: Bos taurus 88 (feto maior) e Bos indicus 56.
 
Nutrientes da mãe para o feto e do feto para a mãe devem passar por 3 camadas de epitélio. 
 
Placenta cruenta: deciduada; há perda de tecido materno no momento do parto. Ex: gata e cadela.
Placenta não cruenta: adeciduada; não ocorre perda de tecido no momento do parto. Ex: vaca, égua e suíno.
 
Qual espécie é mais fácil abortar?
Nutrientes ou patógenos (parasitas, virus e bactérias)
 
Membrana coriônica (placenta fetal): tem como função prover o desenvolvimento do feto, responsável pela alimentação e trocade gases entre mãe e feto. Glicose da circulação materna se torna em frutose para o feto.
Seletiva: Ca e P são importantes no começo da gestação. Acumula na placenta para o terço final onde há muita demanda de Ca. Nos suínos a placenta não permite passagem de Fe, por isso ao nascimento deve-se suplementar. Proteínas de maior peso molecular (imunoglobulinas) não passam, por isso a importância da mamada do colostro nas primeiras horas pós nascimento.
Função protetora: muitos vírus, bactérias e parasitas não atravessam a membrana.
Função endócrina: secreção interna de ECG, P4 e C2.
 
 
Patologias Ovarianas
 
Estruturas endócrinas dos ovários: Corpo lúteo
                                                              Folículo dominante
         
CONGÊNITAS OU ADQUIRIDAS.
AGENESIA OVARIANA: Unilateral; sub fertilidade, há possibilidade de concepção.
                                         Bilateral; Infertilidade/esterilidade (descarte de fêmeas que não apresentam cio. No exame ginecológico se percebe a ausência de ovários).
 
HIPOPLASIA OVARIANA: É hereditária, onde ocorre o desenvolvimento incompleto dos ovários, carência de folículos ovarianos. 
 Unilateral > Ciclo irregular,  Aumento de IEP, ovários afetados pequenos, firmes e irregulares.
 Bilateral > Anestro. Sem características sexuais secundárias, pelve estreita e curta, úbere pequeno, vagina estreita e seca.
 
FIBROSE E ATROFIA OVARIANA. (adquiridas)
Causas: Fêmeas em menopausa (senilidade); Superovulação para transferência de embriões (TE)
Quando bilateral causa alterações do ciclo estral. No exame de palpação retal observa-se um ovário de menor tamanho, endurecido e com superfície lisa.
 
OVÁRIOS INATIVOS.
Causas: deficiência alimentar, ECC baixo (1-2), pré e pós parto, estímulos de mamada, a idade também influencia negativamente.
Obs: o bezerro ao pé diminui o leite residual e logo há o surgimento de mastite, contudo a fêmea demora mais tempo para ciclar.
Aumento de Escore de condição corporal (ECC): ovários ativos.
Diminuição de ECC: ovários inativos (pequenos, duros e lisos) o conteúdo do cisto é rico em FSH, não dá cio.
Sintomas: cios irregulares, ninfomania, aciclia, edema de vulva e vagina, prolapso vaginal, excesso de estrogênio > cérvix aberta levando a mucometra.
Diagnóstico: presença de uma vesícula persistente por palpação retal e exame ultrassonográfico.
Obs: quando o útero está comprometido o ovário tb estará e vice e versa.
Obs 2 : cisto folicular, cisto luteínico (administração prostaglandina) > não responde a PGF2 alfa.
 
CISTOS LUTEÍNICOS > diagnóstico diferencial de cistos foliculares.
 
NEOPLASIAS: Baixa incidência, pouco importância clínica > Fibromas, teratomas, cisto-adenomas e leucose.
 
SÍNDROME DO OVÁRIO REMANESCENTE.
Comum em animais de companhia. Sinais clínicos sugestivos de ovários funcional, indicando a presença de tecido ovariano funcional em fêmeas com OSH. Essas síndrome ocorre quando há a presença de um segmento de tecido ovariano revascularizado e funcional.
 
Ovulação retardada: Deficiência de LH (normal de 8-12 hrs depois do cia no metaestro)
Anormal: 24-48 após o cio, deficiência ou liberação retardada de LH (em momento inadequado) 
Sintomas: retorno regular ao estro ou estro prolongado. 
 
Ooforites: Inflamação dos ovários de causa infecciosa ou sequelas de peritonites (piometra manifestando-se por aderências).
 
Hematomas: São sequelas da enucleação do CL, ou ruptura manual de cistos hemorrágicos.
obs: Vacas conseguem passar por esse processo sem sofrer alteração em sua alimentação (são muito resistentes, contudo será observado a repetição de cios e alterações de comportamento) 
Não é feita mais a enucleação de CL manual, e sim de adm prostaglandinas ( CIOSIN)
OBS: Sempre se certificar de que a vaca está vazia antes da adm do CIOSIN. Sempre pensar primeiro na fisiologia para depois pensar em patologias. Sempre realizar o exame ginecológico. 
Cistos ovarianos: Comum em vacas de leite ( são mais susceptíveis ). São formações vesiculares dos ovários, FL que não ovulou persistente com ovúlo inviável; deficiência de LH. (adquirida) 
Fatores predisponentes: excesso de concentrados,, carências quantitativas, estabulação, maior aplicação de estrógenos, alta produção leiteira, idade avançada. 
 
PATOLOGIAS DAS TROMPAS UTERINAS 
 
Alterações: Edemaciado; duro; espessado. 
Aplasias e agenesias segmentares ocorre em paralelo com com anomalias congênitas do útero, freemartin e doenças de novilhas brancas > subfertilidade.
Hidrossalpinge: acúmulo de líquido claro , não ocorrendo fecundação. decorrido de uma inflamação (metrite/ooforite).
Salpingite: interfere na fecundação, dificulta o transporte dos ovócitos e dos espermatozoide. 
Cérvix tortuosa: anéis cervicais comp. de musculatura densa, dificultando a inseminação artificial, devido a dificuldade de se passar a pipeta. Dificulta tb a monta natural. (congênito)
Hipoplasia dos anéis cervicais> os anéis não se fecham predispondo a endometrite crônica com corrimento (exsudato purulento)
Dupla cérvix.
Diagnóstico: Repetições do cio evoluindo para anestro.
Dupla cérvix (direita e esquerda)
Cervite: Podem ser traumáticas ou secundárias a infecções uterinas. Diagnóstico: Palpação retal e vaginoscopia.

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