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Análise Facial

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FACULDADE DE ODONTOLOGIA UFMG 
Aperfeiçoamento em Ortodontia e Ortopedia Funcional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Marcelo A. Lombardi 
Esdras de Campos França 
ANÁLISE FACIAL 
Belo Horizonte 
• Conceito de beleza e 
harmonia facial; 
 
• Padrões de estética facial 
variam de acordo com a 
época, região, cultura, 
etc. 
 
• Mas qualquer que seja a 
cultura uma face 
desproporcional torna-se 
um problema psicossocial. 
 
 
 
Beleza : coisa indefinível que todo mundo reconhece quando encontra, exige 
como regra o equilíbrio para estar presente, embora possa estar ausente 
mesmo em situações de equilíbrio (CAPELOZZA, 2004). 
Afar Woman, Ethiopia 
 
http://www.nationalgeographic.com Tailândia 
 
Necessário avaliar a importância conferida aos componentes da 
face, definindo uma hierarquia dentro da análise, e admitir a 
temporalidade do conceito de beleza (CAPELOZZA, 2004). 
Predomínio progressivo do terço inferior nas relações faciais. 
 Auger ; Turley,1999 
 
Pesquisas são necessárias para definir características de 
normalidade para diferentes grupos raciais ou étnicos (CAPELOZZA, 2004). 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
Atualmente: organização conceitual e o reconhecimento acadêmico da 
Análise Facial 
Devemos evitar repetir erros metodológicos no seu uso 
 
 
 
 
 
FACIOMETRIA: perguntar aos números se a face em exame é normal 
Bases em médias populacionais, para criar um conceito de equilíbrio em 
perfeição 
 
 
ERROS 
 
 
Considerar de modo rígido os números da analise facial – seria 
repetir o erro cometido na fase cefalométrica da ortodontia 
 Capelozza,2004 
A meta deve 
ser aprender a 
fazer uma 
analise facial 
subjetiva. 
Valorizar a 
forma por uma 
análise 
qualitativa, 
não 
simplesmente 
dimensional ou 
quantitativa. 
 
Estudo Definir características faciais de indivíduos normais não 
Reis,2001 perfeitos, e como essas faces são qualificadas 
Martins, 2001 
Objetivo criar parâmetros para a aceitabilidade facial 
Critérios de Inclusão: 
 
• Ausência de assimetria 
• Presença de Selamento Labial Passivo 
 
Critérios de Exclusão: 
 
• Tratamento Ortodôntico prévio 
• Cirurgia Plástica ou Ortognática 
• Ausência de Selamento Labial Passivo 
 
Documentação fotográfica em norma frontal e lateral 
INTRODUÇÃO 
Classificação (notas) 
 
• Agradáveis (notas 9, 8, 7) 
• Aceitáveis (notas 6, 5, 4) 
• Desagradáveis (notas 3, 2, 1) 
Resultados: 
 
• 12% agradáveis 
• 83% aceitáveis 
• 5% desagradáveis 
Parâmetros importantes p definir a aceitabilidade da face na fase no diagnóstico: 
 
• Selamento passivo 
• Simetria 
• Relação dos lábios com nariz e mento 
INTRODUÇÃO 
A beleza é permitida a alguns poucos privilegiados e portanto 
não é comum, e não pode ser parâmetro para a normalidade. 
 
 TWEED - substituiu o ideal facial pelo 
ideal dentário que acreditava-se resultar 
num ideal facial. 
 
 Cefalometria criou a rigidez 
diagnóstica – o ideal podia ser medido 
 
 Dar a todos os pacientes a mesma 
posição de incisivos inferiores sem 
considerar reflexos nas estruturas vizinhas 
– nariz e queixo 
 
 Resultados ruins do ponto de vista 
estético e de estabilidade não demoraram 
a acontecer – retrações não aceitas pelo 
perfil 
 
INTRODUÇÃO 
 Há muitas análises disponíveis na literatura e provavelmente o 
profissional acabará por escolher um conjunto de avaliações 
compondo uma análise pessoal. 
 
 Valores obtidos comparados com a média podem levar a equívocos 
assim como na cefalometria. 
 
ANÁLISE FACIAL 
 Face ideal → harmonia e simetria entre todos 
os seguimentos. 
 
 
 
ANÁLISE FACIAL 
 Face ideal → harmonia e simetria entre todos 
os seguimentos. 
 
 
 
ANÁLISE FACIAL 
Simetria 
Harmonia que resulta de proporções equilibradas 
(internet: Wikipédia) 
Correspondêcia em grandeza, forma e posição 
relativa de partes sitas em lados opostos de 
uma linha ou plano médio. Simetria bilateral 
(Dicionário Aurélio) 
 SIMETRIA FACIAL 
 Linha vertical verdadeira: 
(Glabela - ponta de nariz - 
lábios) dividindo a face em duas 
partes (D/E) cruzando 
perpendicularmente á linha da 
visão. 
 
 Avaliação de proporcionalidade 
entre as duas partes 
 
Fábio Meneghini, Clinical Facial Analysis, 2005 
Meneghini, Clinical Facial Analysis, 2005 
 Avaliação do queixo, ângulos mandibulares e 
ossos da face (maxila raramente apresenta 
assimetria esqueletal). 
 
 
 SIMETRIA FACIAL 
 SIMETRIA FACIAL 
 
 Um pequeno grau 
de assimetria existe 
em praticamente 
todos os indivíduos 
normais 
 
 
Meneghini, Clinical Facial Analysis, 2005 
 SIMETRIA FACIAL 
 SIMETRIA FACIAL 
•Assimetria leve é regra e não exceção 
•Geralmente o LD é um pouco mais largo que o LE 
 Artistas do período da 
Renascença como Leonardo da 
Vinci já haviam estabelecido 
proporções para desenhar 
faces humanas 
anatomicamente corretas. 
 
 A proporção divina era usada 
na antiguidade por pintores e 
escultores, e foi aplicada por 
RICKETTS para descrever uma 
estética facial excelente. 
 
Mona Lisa (1503 - Louvre) 
 SIMETRIA FACIAL 
Assimetria Facial 
Alterações genéticas ou herança herdada 
Alterações do crescimento e desenvolvimento 
Causa ambiental 
Assimetria Facial 
Assimetria Facial Dentária 
Assimetria Facial 
Assimetria Facial 
Assimetria Facial 
Assimetria Facial 
Assimetria Facial 
Assimetria Facial 
Assimetria Facial 
 Avaliar a estética facial e dentária é de extrema 
importância no tratamento ortodôntico, que tem como 
objetivo melhorar a qualidade de vida. 
 
 Linhas, ângulos e contornos podem ser medidos e 
estimados para facilitar a análise facial. 
 
 A análise facial deve ser usada para identificar traços 
faciais positivos e negativos e , portanto, como a oclusão 
deve ser corrigida para otimizar as necessidades de 
mudança facial. 
 
 
ANÁLISE FACIAL 
1. AVALIAÇÃO FACIAL 
 Exame da face pela vista frontal e de perfil 
 Não deve ser baseado em fotografias → 
diagnóstico impreciso. 
 
Arnett and McLaughlin – Facial and Dental Planning for Orthodontists and Oral Surgeons, 2004 
1. AVALIAÇÃO FACIAL 
 Exame da face pela vista frontal e de perfil 
 Não deve ser baseado em fotografias → 
diagnóstico impreciso. 
 
Arnett and McLaughlin – Facial and Dental Planning for Orthodontists and Oral Surgeons, 2004 
1.1 POSIÇÃO NATURAL DA CABEÇA 
 Paciente sentado na 
posição ereta, 
olhando para frente na 
linha do horizonte. 
 
 Posição natural da 
cabeça, relação 
cêntrica e lábios 
relaxados. 
 
 
1.2 ANÁLISE DE TECIDO MOLE 
 Equilíbrio dento-facial 
 Estética – subjetiva 
 
 
 
1.3 EXAME FRONTAL 
 Sinais indicativos de síndromes 
 
 
Fonte:Andrade et al. Síndrome de Treacher Collins com atresia 
coanal: relato de caso e revisão de suas características. Rev. 
Bras. Otorrinolaringol. vol.71 no.1 São Paulo Jan./Feb. 2005 
 
Sinais clínicos da Síndrome 
de Treacher Collins 
 
1.3 EXAME FRONTAL 
 Sinais indicativos de síndromes 
 
 
Sinais clínicos da Síndrome 
de Down 
 
olhos amendoados, fissuras palpebrais oblíquas, ponte 
nasal achatada, língua protrusa (devido à pequena 
cavidadeoral), pescoço curto 
1.3 EXAME FRONTAL 
 Avaliação da simetria 
bilateral 
 
 Proporcionalidade 
vertical 
 
 Postura labial em 
repouso e durante o 
sorriso 
 
 
 Proporção ideal da 
vista frontal: 
• Largura da base do nariz = 
distância intercantal 
• Largura da boca = distância 
interpupilar 
• Largura ocular E = largura 
ocular D = largura nasal 
 
 
E D 
 PROPORCIONALIDADE HORIZONTAL 
Fábio Meneghini, Clinical Facial Analysis, 2005 
 PROPORCIONALIDADE VERTICAL 
 Avaliação do equilíbrio dos terços superior, médio e inferior, que são 
aproximadamente iguais. 
 
 
 1.3.1 TERÇO SUPERIOR 
 Linha do cabelo às 
sobrancelhas; 
 
 As anormalidades nesta 
área são frequentemente 
associadas com várias 
síndromes craniofaciais e 
usualmente são normais 
em deformidades 
dentofaciais. 
 
 
1.3.2 TERÇO MÉDIO 
 Sobrancelhas ao subnasal. Avaliação dos olhos, 
órbitas, nariz, bochechas e orelhas. 
 
 
 
1.3.2 TERÇO MÉDIO 
 Na avaliação das bochechas observamos a eminência 
malar, borda infraorbital e áreas paranasais. 
 
 
 
1.3.2 TERÇO MÉDIO 
 Avaliar simetria, nível de inserção e projeção 
das orelhas 
 
 
 
1.3.3 TERÇO INFERIOR 
 
 Medida do Subnasal ao Mento; 
 Aproximadamente igual ao terço médio; 
 
 
 
1.3.3 TERÇO INFERIOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O terço inferior é extremamente importante 
no diagnóstico e plano de tratamento. 
 
 
 
 AVALIAÇÃO DO SORRISO 
 Avaliação dos lábios em repouso e durante o 
sorriso 
• Repouso: lábio superior deve tocar o inferior suavemente 
• Sorriso: ideal é mostrar ¾ da coroa dos incisivos superiores até 2 
mm de gengiva. 
 
 
 
 
 AVALIAÇÃO DO SORRISO 
 As duas formas de sorriso devem ser avaliadas (posado / espontâneo) 
 Fatores envolvidos no excesso de exposição gengival: 
• Excesso vertical da maxila 
• Inclinação do plano maxilar 
• Extrusão dos dentes ântero-superiores 
• Hipertonicidade na musculatura dos elevadores dos lábios superiores 
• Lábio superior curto 
• Excesso de tecido gengival nos dentes superiores 
 
 AVALIAÇÃO DO SORRISO 
Arco do sorriso 
Sorriso plano: curvatura dos dentes superiores não 
acompanha a curvatura do lábio inferior - estética 
deficiente 
 AVALIAÇÃO DO SORRISO 
Arco do sorriso 
Fábio Meneghini, Clinical Facial Analysis, 2005 
AVALIAÇÃO DO CORREDOR BUCAL 
 Refere-se ao espaço negativo observado entre 
os dentes posteriores e as paredes internas da 
bochecha que conferem profundidade e aspecto 
natural ao sorriso. 
 
 É influenciado pela largura do lábio, 
posicionamento e forma da maxila e pela 
musculatura adjacente. 
Fábio Meneghini, Clinical Facial Analysis, 2005 
AVALIAÇÃO DA LINHA MÉDIA 
 São determinadas em 
relação cêntrica e o 
primeiro contato dentário 
 
 O filtro é uma estrutura 
confiável que pode ser 
utilizado 
 
 Observar a linha média de 
cada arco com a linha 
média esquelética 
AVALIAÇÃO DA LINHA MÉDIA 
 A linha média dentária 
deveria ser coincidente entre 
si e com a linha média facial 
 
 Quando isto não ocorre é 
essencial especificar qual 
linha média é assimétrica em 
relação à linha média facial - 
maxilar, mandibular ou 
ambas - e em qual direção a 
discrepância existe e em que 
quantidade 
AVALIAÇÃO DA LINHA MÉDIA 
AVALIAÇÃO DA LINHA MÉDIA 
PROPORÇÕES DENTÁRIAS 
 
 A largura real dos dentes 
anteriores superiores é 
diferente da largura 
aparente, devido a 
curvatura do arco. 
 
 Proporção Áurea –razão 
62% 
Relações de largura e a “Proporção Áurea” 
 
 A largura dos Incisivos Superiores deve ser cerca de 80% de sua 
altura. 
 É importante ser observado durante o diagnóstico e ser incluído 
na lista de problemas. 
Relações de altura-largura 
PROPORÇÕES DENTÁRIAS 
AVALIAÇÃO DA INCLINAÇÃO MAXILAR 
 Descrita como a rotação para cima ou para baixo de um lado ou do outro. 
Dentição para baixo do lado direito, 
incisivos superiores inclinados para 
esquerda e o mento desvia-se para a 
esquerda 
Plano de Fox demonstra a orientação do plano oclusal 
em relação a linha interocular 
 Uma inclinação do plano oclusal pode ser visto em ambas 
as vistas - isto se torna um problema estético quando 
perceptível 
AVALIAÇÃO DA INCLINAÇÃO MAXILAR 
 PROPORÇÃO DOS LÁBIOS SUPERIOR E INFERIOR 
 
 A razão normal do lábio superior ao 
inferior é de 1:2. 
 
 As medidas labiais identificam 
comprimento do tecido mole normal ou 
anormal que podem estar relacionadas 
ao excesso ou deficiência no 
comprimento dento-esquelético. 
 
 
AVALIAÇÃO DO CONTORNO FACIAL 
• Altura facial: distância entre a 
glabela (GL) e o tecido mole do 
mento (ME) 
 
• Largura Facial: distância entre os 
dois pontos mais externos das 
proeminências malares (largura 
zigomática). 
 
• FARKAS, estabeleceu proporções 
normais para a altura e largura, que 
são de 1,3:1 para as mulheres e 
1,35:1 para os homens. 
 
ABERTURA FACIAL 
 Ângulo de abertura facial: formado 
pelas linhas da direita e da esquerda 
que se estendem contactando os 
pontos mais laterais das órbitas e a 
união dos lábios superior e inferior 
nos cantos da boca. Valor normal de 
45º ± 5º. 
 Valores maiores indicam uma face 
mais larga, mais quadrada, enquanto 
os valores menores, indicariam uma 
face mais longa, mais estreita. 
 
AVALIAÇÃO DO CONTORNO FACIAL 
1.4 AVALIAÇÃO DO PERFIL 
 Posição natural da cabeça (olhar para o 
horizonte), relação cêntrica e lábios devem ser 
utilizados para avaliação. 
 
 
 
 Dentes excessivamente protruídos; 
• Lábio protruídos e evertidos; 
• Lábios separados em repouso por mais que 3 a 4 mm; 
• Esforço excessivo para fazer o selamento dos lábios. 
 
AVALIAÇÃO DA POSTURA LABIAL E PROTRUSÃO DOS 
INCISIVOS 
Fonte: Proffit, Ortodontia Contemporânea, 4 ed. 2007 
AVALIAÇÃO DA POSTURA LABIAL E PROTRUSÃO DOS 
INCISIVOS 
 Avaliação da protrusão labial 
• Relacionar lábios com nariz e 
queixo: quanto maior o nariz 
mais proeminente deve ser o 
queixo e maior poderá ser a 
protrusão dos lábios. 
 
•Em repouso, a exposição do 
vermelhão do lábio inferior 
deve ser 25% maior do que do 
lábio superior. 
 
 
 
1.4 EXAME DE PERFIL 
 Estabelecer se a maxila e a mandíbula estão 
proporcionalmente posicionadas no plano ântero- posterior do 
espaço; 
 
 ÂNGULO DE CONVEXIDADE → glabela do tecido mole, o 
subnasal e o pogônio de tecido mole 
 
Côncavo 
Fonte: Proffit, Ortodontia Contemporânea, 4 ed. 2007 
1.4 EXAME DE PERFIL 
 
 
 
Perfil Convexo : ângulos <165° Perfil Reto : ângulos entre165° e 175° Perfil Côncavo : ângulos > 175° 
1.4 EXAME DE PERFIL 
 Avaliação do ângulo do plano mandibular 
• A visualização pode ser feita colocando-se o dedo ou cabo de 
espelho ao longo da borda inferior 
 
Fonte: Proffit, Ortodontia Contemporânea, 4 ed. 2007 
Ângulo acentuado → dimensões 
verticais anteriores longas 
Ângulo fechado → Altura anterior 
diminuída 
 
Fábio Meneghini, Clinical Facial Analysis, 2005 
 PROJEÇÃO NASAL 
 Medida horizontal do 
subnasal até ponta 
do nariz – 16 a 20 
mm. 
 
 
 
 
2. LINHAS PARA AVALIAÇÃO CEFALOMÉTRICA 
DE TECIDO MOLE 
2. 1. LINHA QUEIXO PESCOÇO 
 
• Distância da junção pescoço na região 
submandibular até o mento. O 
comprimento da linha deve ser de 
aproximadamente40 mm +/- 5 mm. 
• Importante no planejamento de 
cirurgias ortognáticas. 
 
 
2.2. LINHA DE HOLDAWAY (LINHA H) 
 Conecta o pogônio 
(Pog’) ao ponto mais 
proeminente do lábio 
superior. 
 
 
Pog’ 
Ls 
2.3. LINHA DE STEINER (LINHA S) 
 Linha que passa pelo 
pogônio mole e No 
(metade do nariz). 
Deveria tocar os lábios 
superior e inferior. 
Avaliação dos lábios. 
 
 
Pog’ 
No 
2.4. LINHA DE BURSTONE (LINHA Sn-Pog) 
• Linha que une o Subnasal e 
Pogônio. O lábio superior deve 
estar a frente da linha +/- 3mm; 
o lábio inferior deve estar à 
frente da linha +/- 2mm. 
 
• Importante auxiliar no 
tratamento ortodôntico em 
relação à posição dos lábios. 
 
 
 
2.4. LINHA DE BURSTONE (LINHA Sn-Pog) 
• Relação dos lábios com a linha 
é afetada: 
- Relação esquelética 
(desarmonias anterior ou 
posterior) 
- Inclinações dos incisivos 
- Espessura labial 
• Importante na indicação de 
extrações 
 
 
 
2.5 PLANO ESTÉTICO DE RICHETTS (LINHA E) 
 Linha que passa pelo 
pogônio mole e a ponta 
do nariz. O Lábio 
inferior deve estar 2mm 
atrás dessa linha, e o 
lábio superior 4mm 
atrás. 
 
 Pog’ 
Ponta do nariz 
3. ÂNGULOS PARA AVALIAÇÃO DE TECIDO MOLE 
3.1 ÂNGULO NASOLABIAL 
• Formado pela intersecção da linha 
do lábio superior e a linha da 
columela ao subnasal. ADULTO 
(MEDIDA 90° A 110°) 
CRIANÇAS DE 05 ANOS ( 
MEDIDA 89° A 117°) 
• Sofre alterações com tratamento 
ortodôntico (posição dos incisivos) 
• Mais obtuso no sexo feminino 
• Fornece informações a respeito da 
tensão do lábio superior 
 
• Lábios flácidos formam uma curva 
acentuada com a área do 
vermelhão do lábio 
 
• Lábios flácidos e espessos dão a 
impressão de estarem muito à 
frente dos dentes 
3. ÂNGULOS PARA AVALIAÇÃO DE TECIDO MOLE 
• Indica o grau de tensão labial 
• Lábio inferior profundamente curvo 
caracteriza flacidez 
• Curva profunda é resultado de 
mordida profunda cl. II 
• Há rebaixamento do contorno na 
cl. III 
3. ÂNGULOS PARA AVALIAÇÃO DE TECIDO MOLE 
 Construído por uma 
tangente a área submental 
e uma tangente ao 
pescoço. 
 
 Adulto sexo masculino 
(Medida 126°), Crianças 
(Medida de 97° a 118°) 
3.1ÂNGULO SUBMENTAL PESCOÇO 
 Formado pelo Plano de 
Frankfurt e uma linha do 
perfil que conecta o mento 
e o lábio mais protuberante 
(superior ou inferior) 
 
 O normal seria o ângulo Z 
ser de 80º ± 9º quando 
adulto, e de 78º entre os 
11 e 15 anos de idade. 
3.2 ÂNGULO DE MERRIFIELD (Z) 
Padrões Faciais 
Padrão 
 
 “...O que serve de base ou norma para 
avaliação...” 
 
 
 
 
 
 
Dicionário Aurélio 
 
Determinantes do Padrão Facial 
 
Crescimento e Desenvolvimento 
Crescimento e Desenvolvimento 
• Fator Genético; 
• Fator ambiental 
• Fator Compensatório; 
 
Fator Genético 
Aquele que é imutável e determinante da 
formação básica primária 
Fator Ambiental 
 Relacionado a possíveis ocorrências, 
estímulos e/ou acidentes que podem 
desviar o crescimento programado pela 
genética. 
Fator 
Compensatório 
 Relacionado à capacidade que o 
desenvolvimento tem de compensar um 
padrão de crescimento desfavorável. 
 
 
 
Busca do equilíbrio 
Forma e Padrão da face 
Relacionado diretamente ao desenvolvimento do 
encéfalo que determina a base do crânio, o 
qual neste caso podemos chamar de 
 gabarito da face. 
 
 
 
 
Base que especifica muitas das características 
dimensionais, angulares e topográficas da face 
 
 
Dois extremos 
Dolicocefálico : 
face estreita, 
comprida e 
protrusiva. 
Leptoprosopo 
X 
Braquicefálico: 
face mais larga 
e menos 
protrusiva. 
 Euriprosopo. 
 
 
Mesocefálico = face com proporções mais simétricas 
 
Dolicocefálico 
 Natureza verticalmente longa 
da face média e a forma 
aberta (obtusa) da flexão da 
base do crânio relacionam-se 
com o alinhamento rotacional 
da mandíbula para baixo a 
para trás. 
 
 
 
 Tendência de mandíbula e 
lábio inferior retrusivos , com 
perfil facial retrognático 
Braquicefálico 
 Relacionada a uma 
flexão mais fechada 
da base do crânio 
 
 
 
 
 Resultando em uma 
mandíbula com 
tendência a protrusão 
variável ,com maior 
propensão para o 
perfil facial mais reto 
e/ou côncavo e 
queixo mais 
proeminente 
Base Craniana Gabarito Facial 
 
Dolicocefálico e suas 
compensações 
 
Braquicefálico e suas 
compensações 
 
Se a forma e o padrão facial de uma criança são 
equilibrados, o crescimento equilibrado a 
mantém assim. 
 
O crescimento desequilibrado, contudo, altera o 
padrão para um estado de desequilibrio e se a 
face desta criança estiver sem equilibrio ela 
necessitará de um crescimento desequilibrado 
para atingir um equilibrio craniofacial estrutural. 
Padrões Faciais de Leopoldino 
Capelozza 
 
 Um novo conceito na classificação das 
más oclusões, considerando o padrão de 
crescimento como fator etiológico 
Padrões Faciais de Leopoldino 
Capelozza 
Considera as más oclusões como doenças 
 
Crescimento 
 
Favorece a má oclusão 
 
Possibilidade de cura ou compensação 
Exemplificação 
 
? 
! 
Antes 
Antes 
Antes 
Antes 
Padrão I 
Aquele paciente 
onde não se tem 
erro esquelético , 
ou seja, o 
problema é 
dentário. 
O paciente tem face 
equilibrada sem 
desarmonias 
esqueléticas e/ou 
musculares 
 
? 
Padrão II 
 Paciente 
portador da má 
oclusão 
resultante do 
degrau sagital 
aumentado 
entre a maxila 
e mandíbula 
 
Padrão III 
 De caráter 
eminentimente 
esquélético 
caracterizada por 
um degrau sagital 
maxilomandibular 
diminuido, por 
retrusão maxilar 
e/ou prognatismo 
mandibular 
 
Padrão Face Longa 
 Será todo o 
indivíduo que 
apresentar 
excesso do terço 
inferior da face, 
que torne o 
selamentolabial 
ou a relação labial 
normal impossível 
 
Padrão Face Curta 
 Será todo o 
indivíduo que 
apresentar 
deficiência 
vertical do 
terço inferior da 
face, que torne 
o selamento 
labial 
compressivo. 
 
Considerações Finais 
Simetria e Padrão Facial 
Genética 
Crescimento e Desenvolvimeto 
Compensação Hambiente 
RESULTADO 
ORTODONTIA E 
ORTOPEDIA FACIAL 
ORTODONTIA E 
ORTOPEDIA FACIAL 
FIM

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