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FACULDADE DE ODONTOLOGIA UFMG Aperfeiçoamento em Ortodontia e Ortopedia Funcional Marcelo A. Lombardi Esdras de Campos França ANÁLISE FACIAL Belo Horizonte • Conceito de beleza e harmonia facial; • Padrões de estética facial variam de acordo com a época, região, cultura, etc. • Mas qualquer que seja a cultura uma face desproporcional torna-se um problema psicossocial. Beleza : coisa indefinível que todo mundo reconhece quando encontra, exige como regra o equilíbrio para estar presente, embora possa estar ausente mesmo em situações de equilíbrio (CAPELOZZA, 2004). Afar Woman, Ethiopia http://www.nationalgeographic.com Tailândia Necessário avaliar a importância conferida aos componentes da face, definindo uma hierarquia dentro da análise, e admitir a temporalidade do conceito de beleza (CAPELOZZA, 2004). Predomínio progressivo do terço inferior nas relações faciais. Auger ; Turley,1999 Pesquisas são necessárias para definir características de normalidade para diferentes grupos raciais ou étnicos (CAPELOZZA, 2004). INTRODUÇÃO Atualmente: organização conceitual e o reconhecimento acadêmico da Análise Facial Devemos evitar repetir erros metodológicos no seu uso FACIOMETRIA: perguntar aos números se a face em exame é normal Bases em médias populacionais, para criar um conceito de equilíbrio em perfeição ERROS Considerar de modo rígido os números da analise facial – seria repetir o erro cometido na fase cefalométrica da ortodontia Capelozza,2004 A meta deve ser aprender a fazer uma analise facial subjetiva. Valorizar a forma por uma análise qualitativa, não simplesmente dimensional ou quantitativa. Estudo Definir características faciais de indivíduos normais não Reis,2001 perfeitos, e como essas faces são qualificadas Martins, 2001 Objetivo criar parâmetros para a aceitabilidade facial Critérios de Inclusão: • Ausência de assimetria • Presença de Selamento Labial Passivo Critérios de Exclusão: • Tratamento Ortodôntico prévio • Cirurgia Plástica ou Ortognática • Ausência de Selamento Labial Passivo Documentação fotográfica em norma frontal e lateral INTRODUÇÃO Classificação (notas) • Agradáveis (notas 9, 8, 7) • Aceitáveis (notas 6, 5, 4) • Desagradáveis (notas 3, 2, 1) Resultados: • 12% agradáveis • 83% aceitáveis • 5% desagradáveis Parâmetros importantes p definir a aceitabilidade da face na fase no diagnóstico: • Selamento passivo • Simetria • Relação dos lábios com nariz e mento INTRODUÇÃO A beleza é permitida a alguns poucos privilegiados e portanto não é comum, e não pode ser parâmetro para a normalidade. TWEED - substituiu o ideal facial pelo ideal dentário que acreditava-se resultar num ideal facial. Cefalometria criou a rigidez diagnóstica – o ideal podia ser medido Dar a todos os pacientes a mesma posição de incisivos inferiores sem considerar reflexos nas estruturas vizinhas – nariz e queixo Resultados ruins do ponto de vista estético e de estabilidade não demoraram a acontecer – retrações não aceitas pelo perfil INTRODUÇÃO Há muitas análises disponíveis na literatura e provavelmente o profissional acabará por escolher um conjunto de avaliações compondo uma análise pessoal. Valores obtidos comparados com a média podem levar a equívocos assim como na cefalometria. ANÁLISE FACIAL Face ideal → harmonia e simetria entre todos os seguimentos. ANÁLISE FACIAL Face ideal → harmonia e simetria entre todos os seguimentos. ANÁLISE FACIAL Simetria Harmonia que resulta de proporções equilibradas (internet: Wikipédia) Correspondêcia em grandeza, forma e posição relativa de partes sitas em lados opostos de uma linha ou plano médio. Simetria bilateral (Dicionário Aurélio) SIMETRIA FACIAL Linha vertical verdadeira: (Glabela - ponta de nariz - lábios) dividindo a face em duas partes (D/E) cruzando perpendicularmente á linha da visão. Avaliação de proporcionalidade entre as duas partes Fábio Meneghini, Clinical Facial Analysis, 2005 Meneghini, Clinical Facial Analysis, 2005 Avaliação do queixo, ângulos mandibulares e ossos da face (maxila raramente apresenta assimetria esqueletal). SIMETRIA FACIAL SIMETRIA FACIAL Um pequeno grau de assimetria existe em praticamente todos os indivíduos normais Meneghini, Clinical Facial Analysis, 2005 SIMETRIA FACIAL SIMETRIA FACIAL •Assimetria leve é regra e não exceção •Geralmente o LD é um pouco mais largo que o LE Artistas do período da Renascença como Leonardo da Vinci já haviam estabelecido proporções para desenhar faces humanas anatomicamente corretas. A proporção divina era usada na antiguidade por pintores e escultores, e foi aplicada por RICKETTS para descrever uma estética facial excelente. Mona Lisa (1503 - Louvre) SIMETRIA FACIAL Assimetria Facial Alterações genéticas ou herança herdada Alterações do crescimento e desenvolvimento Causa ambiental Assimetria Facial Assimetria Facial Dentária Assimetria Facial Assimetria Facial Assimetria Facial Assimetria Facial Assimetria Facial Assimetria Facial Assimetria Facial Avaliar a estética facial e dentária é de extrema importância no tratamento ortodôntico, que tem como objetivo melhorar a qualidade de vida. Linhas, ângulos e contornos podem ser medidos e estimados para facilitar a análise facial. A análise facial deve ser usada para identificar traços faciais positivos e negativos e , portanto, como a oclusão deve ser corrigida para otimizar as necessidades de mudança facial. ANÁLISE FACIAL 1. AVALIAÇÃO FACIAL Exame da face pela vista frontal e de perfil Não deve ser baseado em fotografias → diagnóstico impreciso. Arnett and McLaughlin – Facial and Dental Planning for Orthodontists and Oral Surgeons, 2004 1. AVALIAÇÃO FACIAL Exame da face pela vista frontal e de perfil Não deve ser baseado em fotografias → diagnóstico impreciso. Arnett and McLaughlin – Facial and Dental Planning for Orthodontists and Oral Surgeons, 2004 1.1 POSIÇÃO NATURAL DA CABEÇA Paciente sentado na posição ereta, olhando para frente na linha do horizonte. Posição natural da cabeça, relação cêntrica e lábios relaxados. 1.2 ANÁLISE DE TECIDO MOLE Equilíbrio dento-facial Estética – subjetiva 1.3 EXAME FRONTAL Sinais indicativos de síndromes Fonte:Andrade et al. Síndrome de Treacher Collins com atresia coanal: relato de caso e revisão de suas características. Rev. Bras. Otorrinolaringol. vol.71 no.1 São Paulo Jan./Feb. 2005 Sinais clínicos da Síndrome de Treacher Collins 1.3 EXAME FRONTAL Sinais indicativos de síndromes Sinais clínicos da Síndrome de Down olhos amendoados, fissuras palpebrais oblíquas, ponte nasal achatada, língua protrusa (devido à pequena cavidadeoral), pescoço curto 1.3 EXAME FRONTAL Avaliação da simetria bilateral Proporcionalidade vertical Postura labial em repouso e durante o sorriso Proporção ideal da vista frontal: • Largura da base do nariz = distância intercantal • Largura da boca = distância interpupilar • Largura ocular E = largura ocular D = largura nasal E D PROPORCIONALIDADE HORIZONTAL Fábio Meneghini, Clinical Facial Analysis, 2005 PROPORCIONALIDADE VERTICAL Avaliação do equilíbrio dos terços superior, médio e inferior, que são aproximadamente iguais. 1.3.1 TERÇO SUPERIOR Linha do cabelo às sobrancelhas; As anormalidades nesta área são frequentemente associadas com várias síndromes craniofaciais e usualmente são normais em deformidades dentofaciais. 1.3.2 TERÇO MÉDIO Sobrancelhas ao subnasal. Avaliação dos olhos, órbitas, nariz, bochechas e orelhas. 1.3.2 TERÇO MÉDIO Na avaliação das bochechas observamos a eminência malar, borda infraorbital e áreas paranasais. 1.3.2 TERÇO MÉDIO Avaliar simetria, nível de inserção e projeção das orelhas 1.3.3 TERÇO INFERIOR Medida do Subnasal ao Mento; Aproximadamente igual ao terço médio; 1.3.3 TERÇO INFERIOR O terço inferior é extremamente importante no diagnóstico e plano de tratamento. AVALIAÇÃO DO SORRISO Avaliação dos lábios em repouso e durante o sorriso • Repouso: lábio superior deve tocar o inferior suavemente • Sorriso: ideal é mostrar ¾ da coroa dos incisivos superiores até 2 mm de gengiva. AVALIAÇÃO DO SORRISO As duas formas de sorriso devem ser avaliadas (posado / espontâneo) Fatores envolvidos no excesso de exposição gengival: • Excesso vertical da maxila • Inclinação do plano maxilar • Extrusão dos dentes ântero-superiores • Hipertonicidade na musculatura dos elevadores dos lábios superiores • Lábio superior curto • Excesso de tecido gengival nos dentes superiores AVALIAÇÃO DO SORRISO Arco do sorriso Sorriso plano: curvatura dos dentes superiores não acompanha a curvatura do lábio inferior - estética deficiente AVALIAÇÃO DO SORRISO Arco do sorriso Fábio Meneghini, Clinical Facial Analysis, 2005 AVALIAÇÃO DO CORREDOR BUCAL Refere-se ao espaço negativo observado entre os dentes posteriores e as paredes internas da bochecha que conferem profundidade e aspecto natural ao sorriso. É influenciado pela largura do lábio, posicionamento e forma da maxila e pela musculatura adjacente. Fábio Meneghini, Clinical Facial Analysis, 2005 AVALIAÇÃO DA LINHA MÉDIA São determinadas em relação cêntrica e o primeiro contato dentário O filtro é uma estrutura confiável que pode ser utilizado Observar a linha média de cada arco com a linha média esquelética AVALIAÇÃO DA LINHA MÉDIA A linha média dentária deveria ser coincidente entre si e com a linha média facial Quando isto não ocorre é essencial especificar qual linha média é assimétrica em relação à linha média facial - maxilar, mandibular ou ambas - e em qual direção a discrepância existe e em que quantidade AVALIAÇÃO DA LINHA MÉDIA AVALIAÇÃO DA LINHA MÉDIA PROPORÇÕES DENTÁRIAS A largura real dos dentes anteriores superiores é diferente da largura aparente, devido a curvatura do arco. Proporção Áurea –razão 62% Relações de largura e a “Proporção Áurea” A largura dos Incisivos Superiores deve ser cerca de 80% de sua altura. É importante ser observado durante o diagnóstico e ser incluído na lista de problemas. Relações de altura-largura PROPORÇÕES DENTÁRIAS AVALIAÇÃO DA INCLINAÇÃO MAXILAR Descrita como a rotação para cima ou para baixo de um lado ou do outro. Dentição para baixo do lado direito, incisivos superiores inclinados para esquerda e o mento desvia-se para a esquerda Plano de Fox demonstra a orientação do plano oclusal em relação a linha interocular Uma inclinação do plano oclusal pode ser visto em ambas as vistas - isto se torna um problema estético quando perceptível AVALIAÇÃO DA INCLINAÇÃO MAXILAR PROPORÇÃO DOS LÁBIOS SUPERIOR E INFERIOR A razão normal do lábio superior ao inferior é de 1:2. As medidas labiais identificam comprimento do tecido mole normal ou anormal que podem estar relacionadas ao excesso ou deficiência no comprimento dento-esquelético. AVALIAÇÃO DO CONTORNO FACIAL • Altura facial: distância entre a glabela (GL) e o tecido mole do mento (ME) • Largura Facial: distância entre os dois pontos mais externos das proeminências malares (largura zigomática). • FARKAS, estabeleceu proporções normais para a altura e largura, que são de 1,3:1 para as mulheres e 1,35:1 para os homens. ABERTURA FACIAL Ângulo de abertura facial: formado pelas linhas da direita e da esquerda que se estendem contactando os pontos mais laterais das órbitas e a união dos lábios superior e inferior nos cantos da boca. Valor normal de 45º ± 5º. Valores maiores indicam uma face mais larga, mais quadrada, enquanto os valores menores, indicariam uma face mais longa, mais estreita. AVALIAÇÃO DO CONTORNO FACIAL 1.4 AVALIAÇÃO DO PERFIL Posição natural da cabeça (olhar para o horizonte), relação cêntrica e lábios devem ser utilizados para avaliação. Dentes excessivamente protruídos; • Lábio protruídos e evertidos; • Lábios separados em repouso por mais que 3 a 4 mm; • Esforço excessivo para fazer o selamento dos lábios. AVALIAÇÃO DA POSTURA LABIAL E PROTRUSÃO DOS INCISIVOS Fonte: Proffit, Ortodontia Contemporânea, 4 ed. 2007 AVALIAÇÃO DA POSTURA LABIAL E PROTRUSÃO DOS INCISIVOS Avaliação da protrusão labial • Relacionar lábios com nariz e queixo: quanto maior o nariz mais proeminente deve ser o queixo e maior poderá ser a protrusão dos lábios. •Em repouso, a exposição do vermelhão do lábio inferior deve ser 25% maior do que do lábio superior. 1.4 EXAME DE PERFIL Estabelecer se a maxila e a mandíbula estão proporcionalmente posicionadas no plano ântero- posterior do espaço; ÂNGULO DE CONVEXIDADE → glabela do tecido mole, o subnasal e o pogônio de tecido mole Côncavo Fonte: Proffit, Ortodontia Contemporânea, 4 ed. 2007 1.4 EXAME DE PERFIL Perfil Convexo : ângulos <165° Perfil Reto : ângulos entre165° e 175° Perfil Côncavo : ângulos > 175° 1.4 EXAME DE PERFIL Avaliação do ângulo do plano mandibular • A visualização pode ser feita colocando-se o dedo ou cabo de espelho ao longo da borda inferior Fonte: Proffit, Ortodontia Contemporânea, 4 ed. 2007 Ângulo acentuado → dimensões verticais anteriores longas Ângulo fechado → Altura anterior diminuída Fábio Meneghini, Clinical Facial Analysis, 2005 PROJEÇÃO NASAL Medida horizontal do subnasal até ponta do nariz – 16 a 20 mm. 2. LINHAS PARA AVALIAÇÃO CEFALOMÉTRICA DE TECIDO MOLE 2. 1. LINHA QUEIXO PESCOÇO • Distância da junção pescoço na região submandibular até o mento. O comprimento da linha deve ser de aproximadamente40 mm +/- 5 mm. • Importante no planejamento de cirurgias ortognáticas. 2.2. LINHA DE HOLDAWAY (LINHA H) Conecta o pogônio (Pog’) ao ponto mais proeminente do lábio superior. Pog’ Ls 2.3. LINHA DE STEINER (LINHA S) Linha que passa pelo pogônio mole e No (metade do nariz). Deveria tocar os lábios superior e inferior. Avaliação dos lábios. Pog’ No 2.4. LINHA DE BURSTONE (LINHA Sn-Pog) • Linha que une o Subnasal e Pogônio. O lábio superior deve estar a frente da linha +/- 3mm; o lábio inferior deve estar à frente da linha +/- 2mm. • Importante auxiliar no tratamento ortodôntico em relação à posição dos lábios. 2.4. LINHA DE BURSTONE (LINHA Sn-Pog) • Relação dos lábios com a linha é afetada: - Relação esquelética (desarmonias anterior ou posterior) - Inclinações dos incisivos - Espessura labial • Importante na indicação de extrações 2.5 PLANO ESTÉTICO DE RICHETTS (LINHA E) Linha que passa pelo pogônio mole e a ponta do nariz. O Lábio inferior deve estar 2mm atrás dessa linha, e o lábio superior 4mm atrás. Pog’ Ponta do nariz 3. ÂNGULOS PARA AVALIAÇÃO DE TECIDO MOLE 3.1 ÂNGULO NASOLABIAL • Formado pela intersecção da linha do lábio superior e a linha da columela ao subnasal. ADULTO (MEDIDA 90° A 110°) CRIANÇAS DE 05 ANOS ( MEDIDA 89° A 117°) • Sofre alterações com tratamento ortodôntico (posição dos incisivos) • Mais obtuso no sexo feminino • Fornece informações a respeito da tensão do lábio superior • Lábios flácidos formam uma curva acentuada com a área do vermelhão do lábio • Lábios flácidos e espessos dão a impressão de estarem muito à frente dos dentes 3. ÂNGULOS PARA AVALIAÇÃO DE TECIDO MOLE • Indica o grau de tensão labial • Lábio inferior profundamente curvo caracteriza flacidez • Curva profunda é resultado de mordida profunda cl. II • Há rebaixamento do contorno na cl. III 3. ÂNGULOS PARA AVALIAÇÃO DE TECIDO MOLE Construído por uma tangente a área submental e uma tangente ao pescoço. Adulto sexo masculino (Medida 126°), Crianças (Medida de 97° a 118°) 3.1ÂNGULO SUBMENTAL PESCOÇO Formado pelo Plano de Frankfurt e uma linha do perfil que conecta o mento e o lábio mais protuberante (superior ou inferior) O normal seria o ângulo Z ser de 80º ± 9º quando adulto, e de 78º entre os 11 e 15 anos de idade. 3.2 ÂNGULO DE MERRIFIELD (Z) Padrões Faciais Padrão “...O que serve de base ou norma para avaliação...” Dicionário Aurélio Determinantes do Padrão Facial Crescimento e Desenvolvimento Crescimento e Desenvolvimento • Fator Genético; • Fator ambiental • Fator Compensatório; Fator Genético Aquele que é imutável e determinante da formação básica primária Fator Ambiental Relacionado a possíveis ocorrências, estímulos e/ou acidentes que podem desviar o crescimento programado pela genética. Fator Compensatório Relacionado à capacidade que o desenvolvimento tem de compensar um padrão de crescimento desfavorável. Busca do equilíbrio Forma e Padrão da face Relacionado diretamente ao desenvolvimento do encéfalo que determina a base do crânio, o qual neste caso podemos chamar de gabarito da face. Base que especifica muitas das características dimensionais, angulares e topográficas da face Dois extremos Dolicocefálico : face estreita, comprida e protrusiva. Leptoprosopo X Braquicefálico: face mais larga e menos protrusiva. Euriprosopo. Mesocefálico = face com proporções mais simétricas Dolicocefálico Natureza verticalmente longa da face média e a forma aberta (obtusa) da flexão da base do crânio relacionam-se com o alinhamento rotacional da mandíbula para baixo a para trás. Tendência de mandíbula e lábio inferior retrusivos , com perfil facial retrognático Braquicefálico Relacionada a uma flexão mais fechada da base do crânio Resultando em uma mandíbula com tendência a protrusão variável ,com maior propensão para o perfil facial mais reto e/ou côncavo e queixo mais proeminente Base Craniana Gabarito Facial Dolicocefálico e suas compensações Braquicefálico e suas compensações Se a forma e o padrão facial de uma criança são equilibrados, o crescimento equilibrado a mantém assim. O crescimento desequilibrado, contudo, altera o padrão para um estado de desequilibrio e se a face desta criança estiver sem equilibrio ela necessitará de um crescimento desequilibrado para atingir um equilibrio craniofacial estrutural. Padrões Faciais de Leopoldino Capelozza Um novo conceito na classificação das más oclusões, considerando o padrão de crescimento como fator etiológico Padrões Faciais de Leopoldino Capelozza Considera as más oclusões como doenças Crescimento Favorece a má oclusão Possibilidade de cura ou compensação Exemplificação ? ! Antes Antes Antes Antes Padrão I Aquele paciente onde não se tem erro esquelético , ou seja, o problema é dentário. O paciente tem face equilibrada sem desarmonias esqueléticas e/ou musculares ? Padrão II Paciente portador da má oclusão resultante do degrau sagital aumentado entre a maxila e mandíbula Padrão III De caráter eminentimente esquélético caracterizada por um degrau sagital maxilomandibular diminuido, por retrusão maxilar e/ou prognatismo mandibular Padrão Face Longa Será todo o indivíduo que apresentar excesso do terço inferior da face, que torne o selamentolabial ou a relação labial normal impossível Padrão Face Curta Será todo o indivíduo que apresentar deficiência vertical do terço inferior da face, que torne o selamento labial compressivo. Considerações Finais Simetria e Padrão Facial Genética Crescimento e Desenvolvimeto Compensação Hambiente RESULTADO ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIAL ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIAL FIM
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