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curso 11816 aula 05 v1

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Aula 05
Fisioterapia em Traumatologia, Ortopedia e Reumatologia p/ Concursos de
Fisioterapeuta
Professor: Gislaine Holler
02615823728 - augusto cesar soares
Fisioterapia em Traumatologia, Ortopedia e Reumatologia 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 05 
 
 
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AULA 05: AFECÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES PARTE I 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
Anatomia do Quadril 2 
Afecções do Quadril 27 
Anatomia do Joelho 43 
Questões sem comentários 63 
Gabarito 80 
REFERÊNCIAS 80 
 
 
 
 
Olá pessoal! 
Hoje falaremos da Anatomia do Quadril e Joelho e as Afecções do 
Quadril. Na próxima aula, concluímos a matéria sobre membros 
inferiores. 
Vamos lá? 
Qualquer dúvida, sugestão, reclamação, etc., recorram ao fórum, ok? 
 
 
 
³A persistência é o menor caminho do êxito´. 
(Charles Chaplin) 
 
02615823728
02615823728 - augusto cesar soares
Fisioterapia em Traumatologia, Ortopedia e Reumatologia 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 05 
 
 
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ANATOMIA DO QUADRIL 
 
 A articulação do quadril é formada pela cabeça do fêmur e pelo 
acetábulo (fossa do acetábulo) do osso pélvico. 
 Essa articulação é constituída por: 
x Ossos: fêmur, acetábulo, ílio, ísquio e púbis; 
x Cápsula articular; 
x Ligamentos intra-articulares: redondo, transverso do acetábulo, lábio 
do acetábulo; 
x Ligamentos extra-articulares: iliofemoral de Bertin (forma de Y), 
pubofemoral e isquiofemoral. 
x Bolsas. Mais importantes: bolsa do iliopsoas, bolsa trocantérica, bolsa 
isquioglútea. 
 Abaixo temos os acidentes ósseos da pelve e fêmur e os principais 
ligamentos. Repetindo, não é necessário decorar, apenas relembrar o que 
estudamos durante a faculdade para facilitar o entendimento dos 
músculos inseridos nessa região: 
 
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Fisioterapia em Traumatologia, Ortopedia e Reumatologia 
Teoria e exercícios comentados 
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 Seguindo a aula, já vamos iniciar falando dos músculos. Vamos 
especificar todos, afinal são muito cobrados em provas dessa banca. 
Começando pelas ações musculares na tabela abaixo. 
 
AÇÃO 
MUSCULAR 
MÚSCULOS MOTORES ASSISTENTES 
Flexores Psoas 
Ilíaco 
Pectíneo 
Reto femoral 
Sartório 
Tensor da fáscia lata 
Grácil 
Adutor curto 
Adutor longo 
Extensores Glúteo máximo 
Semitendinoso 
Semimembranoso 
Bíceps femoral (cabeça 
longa) 
Glúteo médio (fibras 
posteriores) 
Adutor magno (porção 
isquiocondilar) 
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Abdutores Glúteo médio Glúteo mínimo 
Tensor da fáscia lata 
Sartório 
Reto femoral 
Piriforme (a 90º de flexão 
de quadril) 
Adutores Adutor magno (porção 
isquiofemoral) 
Adutor longo 
Adutor curto 
Grácil 
Pectíneo 
 
Rotadores 
Externos 
Glúteo máximo 
Gêmeo inferior 
Gêmeo superior 
Obturador externo 
Obturador interno 
Quadrado femoral 
Piriforme (com menos de 
60º de flexão do quadril) 
Adutor longo 
Adutor curto 
Bíceps femoral (cabeça 
longa) 
Sartório 
Pectíneo 
Glúteo médio (fibras 
posteriores) 
Rotadores 
internos 
Tensor da fáscia lata 
Glúteo mínimo 
Semitendíneo 
Semimembranoso 
Grácil 
Piriforme (a 90º de flexão 
de quadril) 
 
 Desses músculos temos alguns que tem ação muscular em duas 
articulações (biarticular), são eles: 
x Reto femoral ± faz parte do quadríceps femoral. Os outros 
músculos (vasto medial, vasto lateral e vasto intermédio) realizam 
extensão de joelho. 
x Sartório 
x Bíceps femoral ± faz parte dos isquiotibiais (semimembranoso, 
semitendíneo, bíceps femoral). Todos realizam flexão de joelho. 
x Grácil ± realiza adução de quadril, flexão de quadril e joelho, 
rotação interna da perna. 
 
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Teoria e exercícios comentados 
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MÚSCULOS CARACTERÍSTICAS 
ILIOPSOAS 
 
Formado pelos músculos ilíaco e psoas 
maior. 
Inserção: cápsula da articulação do 
quadril. 
Ação: 
Mais poderoso dos flexores do quadril. 
Adutor 
5RWDGRU�H[WHUQR�³IUDFR´�GR�TXDGULO 
PSOAS MAIOR 
Origem: 
Processo transverso de todos os corpos 
vertebrais lombares e discos 
intervertebrais das vértebras lombares. 
Inserção: 
Trocanter menor do fêmur 
Ação: Flexão do quadril (junto com 
ilíaco e psoas menor). 
Inervação: Plexo lombar. 
ILÍACO 
Origem: dois terços superiores da fossa 
ilíaca e superfície superior da parte 
lateral do sacro. 
Inserção: Convergem com o tensão do 
psoas maior até o trocanter menor. 
Inervação: nervo femoral 
 
PECTÍNEO 
 
Origem: 
Linha pectínea 
Inserção: 
Cápsula articular do quadril 
Linha que se estende do trocanter menor 
até a linha áspera. 
Ação: 
Adução 
Flexão 
Rotação interna do quadril 
Inervação: Nervo femoral ou 
obturatório ou obturatório acessório 
 
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RETO FEMORAL 
 
Origem: 
Reto Femoral: EIAI e margem do 
acetábulo 
Inserção: 
Prende-se a base e as margens medial e 
lateral da patela, se fundindo com o 
ligamento (tendão) patelar para se 
inserir na tuberosidade anterior da tíbia 
Função: 
Extensão do joelho 
Flexão do quadril 
Inervação: Nervo Femoral 
TENSOR DA FÁSCIA LATA 
 
Origem: 
Parte anterior do lábio externo da crista 
ilíaca e da superfície lateral da espinha 
ilíaca ântero-superior. 
Inserção: 
Trato iliotibial 
Ação: Age contra a tração para trás do 
glúteo máximo no trato iliotibial. 
Ajuda na flexão, abdução e rotação 
interna da articulação coxofemoral. 
Ajuda na rotação externa da perna e 
flexor da perna (inserção do trato 
iliotibial) 
Inervação: Nervo glúteo superior. 
SARTÓRIO 
 
Origem: 
Espinha ilíaca ântero-superior e incisura 
abaixo dela. 
Inserção: 
Parte superior da superfície medial da 
tíbia na frente do músculo grácil. 
Ação: 
Flexão de quadril e joelho 
Abdução do quadril 
Rotação externa do quadril 
Inervação: Nervo femoral 
GLÚTEO MÁXIMO 
Origem: 
Dorsalmente linha glútea posterior, 
fáscia toracolombar, osso sacro, 
ligamento sacrotuberal 
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 Inserção: 
Tuberosidade glútea do fêmur, banda 
iliotibial 
Função: 
x Extensão e RE da coxa 
x As fibras superiores auxiliam na 
abdução 
x As fibras inferiores auxiliam na adução 
x Através da banda iliotibial mantém a 
extensão do joelho; 
x Extensão de tronco em relação ao 
membro inferior (p.e., quando 
levantamos da posição sentada para de 
pé) 
Inervação:Nervo glúteo inferior 
GLÚTEO MÉDIO 
 
Origem: 
Asa do ilíaco, entre as cristas ilíacas e as 
linhas glútea posterior e anterior 
Inserção: 
Face lateral do trocanter maior 
Função: 
x Abdução e RI da coxa (fibras 
anteriores e laterais) 
x RE através das fibras posteriores 
Inervação: Nervo glúteo superior 
GLÚTEO MÍNIMO 
 
Origem: 
Asa do ilíaco, entre as linhas glúteas 
inferior e anterior 
 
Inserção: 
Borda anterior do trocanter maior 
 
Função: 
x Abdução e RI da coxa 
 
Inervação: Nervo glúteo superior 
PIRIFORME 
Origem: 
Face anterior do sacro, lateralmente aos 
forames sacrais 
Inserção: 
Borda superior do trocanter maior 
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Função: 
x RE da coxa quando o quadril está em 
posição neutra 
x Abdução da coxa quando o quadril 
está em flexão 
Inervação: Plexo sacral 
 
OBTURADOR INTERNO 
 
Origem: 
Superfície interna da parede 
anterolateral da pelve e membrana do 
obturador. 
Inserção: 
Superfície medial do trocanter maior. 
Ação: 
Rotação externa do quadril 
Rotação interna do ílio 
Abdução do quadril em 90º de flexão do 
quadril. 
Inervação: Plexo sacral. 
 
OBTURADOR EXTERNO 
 
Origem: 
Ramos do púbis, ramo do ísquio, dois 
terços mediais da superfície externa da 
membrana do obturador. 
Inserção: 
Fossa trocantérica do fêmur 
Ação: 
Adução e rotação externa do quadril. 
Inervação: Nervo obturatório. 
 
GÊMEOS SUPERIOR E 
INFERIOR 
 
Origem: 
Superfície súpero-dorsal da espinha do 
ísquio e parte ínfero-superior da 
tuberosidade isquiática. 
Inserção: 
Superfícies superior e ínfero-medial do 
trocanter maior. 
Ação: 
Rotadores externos do quadril. 
Inervação: Plexo sacral. 
 
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QUADRADO FEMORAL 
Origem: 
Corpo do ísquio, próximo a tuberosidade 
isquiática. 
Inserção: 
Tubérculo quadrado no fêmur 
Ação: 
Rotação externa do quadril 
Inervação: Nervo para o quadrado 
femoral (L4-L5). 
BÍCEPS FEMORAL 
 
Origem: 
Cabeça Longa: Tuberosidade isquiática 
Cabeça Curta: Metade distal, lábio 
medial da linha áspera 
Inserção: 
Cabeça Longa: Cabeça da fíbula 
Cabeça Curta: Cabeça da fíbula 
Função: 
x Flexão do joelho 
x RE da tíbia sobre o fêmur quando o 
joelho está em flexão 
x A cabeça longa participa da RE e 
extensão do quadril 
Inervação: 
Cabeça Longa: Nervo Tibial 
Cabeça Curta: Nervo Fibular 
SEMIMEMBRANOSO 
 
Origem: 
Tuberosidade isquiática 
Inserção: 
Côndilo medial da tíbia e ligamento 
poplíteo oblíquo 
Função: 
x Flexão do joelho 
x RI da tíbia sobre o fêmur quando o 
joelho está em flexão 
x Participa da extensão do quadril 
Inervação: Nervo Tibial 
SEMITENDÍNEO 
Origem: 
Tuberosidade isquiática 
Inserção: 
Face medial da porção proximal da tíbia 
(formando com o grácil e o sartório a 
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pata de ganso) 
Função: 
x Flexão do joelho 
x RI da tíbia sobre o fêmur quando o 
joelho está em flexão 
x Participa da extensão do quadril 
Inervação: Nervo Tibial 
GRÁCIL 
 
Origem: 
Púbis, próximo da sínfise pubiana e ramo 
inferior do púbis 
Inserção: 
Face medial da porção proximal da tíbia 
(formando com o semitendinoso e o 
sartório a pata de ganso) 
Função: 
x Adução da coxa 
x Flexão do joelho e rotação interna da 
tíbia sobre o fêmur 
Inervação: Nervo Obturatório 
ADUTOR MAGNO 
 
Origem: 
Ramo inferior do ísquio, ramo inferior do 
púbis, tuberosidade isquiática 
Inserção: 
Porção muscular: Tubérculo adutor do 
fêmur, 2/3 proximais da linha áspera, 
lábio medial da linha áspera 
Porção tendínea: epicôndilo medial do 
fêmur 
Função: 
x Adução da coxa 
x Porção superior auxilia levemente na 
flexão e RI da coxa 
x Porção inferior auxilia na extensão e 
RE da coxa 
Inervação: 
Nervo Obturatório e Nervo Isquiático 
(parte tibial) 
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ADUTOR LONGO 
 
Origem: 
Face anterior do púbis, no ângulo de 
junção da crista pubiana com a sínfise 
púbica 
Inserção: 
Terço médio da linha áspera, lábio 
medial 
Função: 
x Adução da coxa 
x Flexão e RI da coxa 
Inervação: 
Nervo Obturatório 
 
1. AOCP - EBSERH/HU-UFGD - 2014 
Preencha a lacuna e, em seguida, assinale a alternativa correta. O 
músculo __________ tem a função de adução da coxa na articulação do 
quadril e flexão da perna na articulação do joelho e com inervação em L2 
e L3. 
(A) Grácil 
(B) Adutor Longo 
(C) Pectíneo 
(D) Adutor Magno 
(E) Adutor Curto 
 
Gabarito: A 
Comentários: O enunciado pede um músculo adutor do quadril e flexor 
da perna, ou seja, é um músculo biarticular. Os músculos biarticulares 
são poucos: grácil, reto femoral, sartório, bíceps femoral. Já temos a 
resposta: letra A. Os outros não são biarticulares. Por outro lado, vejamos 
as ações musculares e inervação dos músculos em questão: 
(A) Grácil. Inervação: nervo obturatório (L2, L3 , L4). Ações: adução da 
coxa, flexão do joelho e rotação interna da tíbia sobre o fêmur. 
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GUTO
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(B) Adutor Longo. Inervação: nervo obturatório (L2, L3 , L4). Ações: 
adução da coxa, flexão e rotação interna da coxa. 
(C) Pectíneo. Ação: adução, flexão, rotação interna do quadril. Inervação: 
Nervo femoral ou obturatório ou obturatório acessório 
(D) Adutor Magno. Função: adução da coxa, porção superior auxilia 
levemente na flexão e rotação interna da coxa, porção inferior auxilia na 
extensão e rotação externa da coxa. Inervação: nervo obturatório e nervo 
isquiático (parte tibial). 
(E) Adutor Curto. Função: adução da coxa, flexão e rotação externa do 
quadril. Inervação: nervo obturatório. 
 
2. AOCP - EBSERH/HU-UFMS - 2014 
Assinale a seguir o músculo que faz parte da articulação do quadril, 
mas que não age como um flexor. 
(A) Grácil. 
(B) Sartório. 
(C) Reto femoral. 
(D) Ilíaco. 
(E) Pectíneo. 
 
Gabarito: A 
Comentários: Vejamos as assertivas: 
(A) Grácil. Adução e flexão do quadril; flexão e rotação interna da perna. 
Item errado. 
(B) Sartório. Flexão, abdução e rotação externa do quadril. Flexão do 
joelho. Item errado. 
(C) Reto femoral. Flexão do quadril e extensão do joelho. Item errado. 
(D) Ilíaco. Flexão do quadril. Item errado. 
(E) Pectíneo. Adução, flexão e rotação interna do quadril. Item errado. 
 Reparem que todos esses músculos são flexores de quadril. Esta 
questão deveria ter sido anulada. 
 
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3. AOCP - EBSERH/MEAC e HUWC-UFC - 2014 
Assinale a alternativa que corresponde corretamente ao principal 
músculo da flexão do quadril. 
(A) Psoas ilíaco. 
(B) Quadrado lombar e iliocostal. 
(C) Grande glúteo. 
(D) Semitendinoso e semimembranoso. 
(E) Bíceps femoral. 
 
Gabarito: A 
Comentários: Como dito anteriormente, o iliopsoas (psoas ilíaco) é o 
mais poderoso dos flexores do quadril (letra A). Vejamos a principal ação 
muscular dos outros músculos: 
(B) Quadrado lombar (inclinação homolateral do tronco e depressão da 12ª 
costela) e iliocostal (extensão e inclinação homolateral da coluna vertebral). 
(C) Grande glúteo. Extensão e rotação externa do quadril. 
(D) Semitendinoso e semimembranoso. Flexão de joelho. 
(E) Bíceps femoral. Extensão de quadril, flexão de joelho e rotação 
externa da tíbia. 
 
4. AOCP - EBSERH/HE-UFSCAR - 2015 
Em relação ao grupo muscular isquiotibial, assinale a alternativa 
correta. 
(A) Está localizado na região anterior da coxa. 
(B) Sua principal função é a flexão de quadril. 
(C) É composto pelos músculos: bíceps femoral, semimembranoso e 
semitendíneo. 
(D) Para que este grupo muscular seja alongado, é necessário realizar 
uma extensão de quadril. 
(E) Sua origem anatômica é na crista ilíaca anterossuperior 
 
Gabarito: C 
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Comentários: Vejamos as assertivas: 
(A) Está localizado na região anterior da coxa. Item errado. É posterior. 
(B) Sua principal função é a flexão de quadril. Item errado. É extensor do 
quadril e flexor do joelho. 
(C) É composto pelos músculos: bíceps femoral, semimembranoso e 
semitendíneo. Item correto. 
(D) Para que este grupo muscular seja alongado, é necessário realizar 
uma extensão de quadril. Item errado. Esse grupo de músculos é 
extensor de quadril, portanto para alonga-lo é necessário flexionar o 
quadril e estender o joelho. 
(E) Sua origem anatômica é na crista ilíaca anterossuperior. Item errado. 
De uma forma geral, origina-se na tuberosidade isquiática. 
 
5. AOCP - EBSERH/HC-UFG - 2015 
Sua origem é na tuberosidade isquiática e inserção na superfície 
medial da tuberosidade da tíbia, inervado pelo nervo isquiático (L5 ± S2) 
e tem como ação a extensão do quadril, flexão e rotação medial do 
joelho. O enunciado refere-se ao 
(A) grácil. 
(B) semitendíneo. 
(C) sartório. 
(D) pectíneo. 
(E) adutor longo. 
 
Gabarito: B 
Comentários: Os músculos que se inserem na tuberosidade isquiática 
são: 
x semimembranoso, 
x semitendíneo, 
x cabeça longa do bíceps femoral, 
x adutor magno, 
x quadrado femoral e 
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x gêmeo inferior. 
Mas vejamos as alternativas: 
(A) Grácil. Item errado. Origina-se no corpo e ramo inferior do púbis. 
(B) Semitendíneo. Item correto. Origina-se na tuberosidade isquiática e 
se insere na parte superior da superfície medial da tíbia. 
(C) Sartório. Item errado. Origina-se na espinha ilíaca anterossuperior e 
incisura abaixo dela. 
(D) Pectíneo. Item errado. Origina-se na linha pectínea. 
(E) Adutor longo. Item errado. Origina-se entre a crista e a sínfise púbica. 
 
6. AOCP - EBSERH/HDT-UFT - 2015 
Assinale a alternativa que apresenta músculos componentes da 
cadeia anterior. 
(A) Psoas maior e grácil. 
(B) Adutor longo e semitendíneo. 
(C) Gastroecnêmio e sóleo. 
(D) Pectíneo e Esplênio da cabeça. 
(E) Adutor longo e semimembranáceo. 
 
Gabarito: A 
Comentários: Vamos dividir os músculos por cadeias: 
CADEIA ANTERIOR PSOAS MAIOR 
ILIOPSOAS 
PECTÍNEO 
SARTÓRIO 
GRÁCIL 
QUADRÍCEPS 
ADUTOR LONGO* 
CADEIA POSTERIOR ISQUIOTIBIAIS 
GLÚTEO MÁXIMO 
OBTURADOR INTERNO E EXTERNO 
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QUADRADO FEMORAL 
PIRIFORME 
GÊMEOS 
GASTROCNÊMIO 
SÓLEO 
ESPLÊNIO DA CABEÇA 
 A única alternativa é a letra A. 
 
7. AOCP - EBSERH/HU-UFGD - 2014 
Assinale a alternativa correta que corresponde ao principal músculo, 
na flexão, abdução e rotação externa da coxa com o joelho flexionado. 
(A) Sartório. 
(B) Vasto medial. 
(C) Vasto lateral. 
(D) Glúteo médio. 
(E) Tensor da fáscia lata. 
 
Gabarito: A 
Comentários: Primeiramente, o enunciado fala em flexão do quadril, o 
vasto medial e o vasto lateral não agem no quadril. Então letra B e C 
estão erradas. O tensor da fáscia lata ajuda a realizar flexão, abdução e 
rotação interna do quadril (item errado). Sobrou os músculos sartório e 
glúteo médio. 
 O glúteo médio é abdutor do quadril. Sua porção anterior trabalha 
para flexionar, abduzir e rodar internamente. Sua porção posterior 
estende e roda externamente o quadril. Item errado. 
 Resposta da questão: sartório. Ele flexiona, abduz e roda 
externamente o quadril. 
 
8. CESPE ± PREFEITURA DE VITÓRIA/ES ± 2007 
Durante o exercício terapêutico de alongamento máximo dos 
músculos isquiotibiais, uma combinação de posição articular entre a 
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articulação coxofemoral e a articulação do joelho potencializa a realização 
do alongamento desse grupo muscular específico. Os posicionamentos da 
articulação coxofemoral e de joelho que geram esse efeito são, 
respectivamente, 
(A) flexão e flexão. 
(B) extensão e flexão. 
(C) extensão e extensão. 
(D) flexão e extensão. 
(E) adução e extensão. 
 
Gabarito: D 
Comentários: O enunciado pede o alongamento dos isquiostibiais. A 
ação muscular dos isquiostibiais são: extensão de quadril e flexores de 
joelho. Para alongar esse grupo muscular é necessário realizar: flexão de 
quadril e extensão de joelho. Letra D. 
 
9. CESPE - Pref. Ipojuca/PE ± 2009. 
O músculo quadríceps é formado pelos músculos reto femoral, vasto 
lateral, vasto medial e vasto intermédio, que é inervado pelo nervo 
femoral com raízes de L2-L4. 
 
Gabarito: Certo. 
Comentários: Fazem parte do quadríceps esses quatro músculos. O reto 
femoral é o único que é biarticular (ação no quadril e no joelho). Ele é 
inervado pelo nervo femoral (L2-L4). Item correto. 
 
10. CESPE - SMS - Aracaju/SE - 2004 
A cintura pélvica é composta pelas articulações do quadril, a 
sacroilíaca e a da sínfise púbica. 
 
Gabarito: Certo. 
Comentários: Como vimos, é isso mesmo. 
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11. CESPE - SMS - Aracaju/SE - 2004 
O quadril, articulação proximal do membro inferior, é articulação do 
corpo humano que apresenta a maior mobilidade. 
 
Gabarito: Errado. 
Comentários: O ombro é a articulação mais móvel. Item errado. 
 
12. CESPE - SMS - Aracaju/SE - 2004 
A articulação do quadril tem dois graus de liberdade de 
movimentos, que são responsáveis pela flexoextensão e pela abdução-
adução. 
 
Gabarito: Errado. 
Comentários: O quadril tem 3 graus de liberdade de movimentos: 
flexão/ extensão, abdução/adução, rotação interna/rotação externa, 
circundução (realização simultânea dos movimentos de flexão, extensão, 
adução e abdução). Item errado. 
 
13. CESPE - SMS - Aracaju/SE - 2004 
Os músculos glúteo máximo, bíceps femoral, semimembranoso, 
semitendinoso e os adutores agem na articulação do quadril, 
exclusivamente, como extensores. 
 
Gabarito: Errado. 
Comentários: Eles não são exclusivamente extensores do quadril. Por 
exemplo, os adutores realizam adução, assim como possuem outras 
funções; o glúteo máximo realiza extensão, mas também rotação 
externa; etc. Item errado. 
 
14. CESPE - SMS - Aracaju/SE - 2004 
Os músculos reto femoral, vasto lateral, vasto medial e bíceps 
femoral são, exclusivamente, extensores do joelho. 
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Gabarito: Errado. 
Comentários: O reto femoral realiza flexão de quadril também, ou seja, 
não é exclusivamente extensor de joelho. Iremos falar mais adiante sobre 
os vastos. Item errado. 
 
15. CETRO - AHM - Autarquia Hospitalar Municipal - 2015 
São músculos que se inserem na Patela: 
(A) Reto Femoral, Sartório, Vasto Medial e Vasto Intermédio. 
(B) Reto Femoral, Vasto Medial, Vasto Intermédio e Vasto Lateral. 
(C) Tensor da Fáscia Lata, Vasto Medial, Vasto Lateral e Vasto 
Intermédio. 
(D) Iliopsoas, Vasto Medial, Vasto Lateral e Vasto Intermédio. 
 
Gabarito: B. 
Comentários: Vejamos as assertivas: 
(A) Reto Femoral: tendão patelar. Correta. 
Sartório: tíbia. Errado. 
Vasto Medial: tendão patelar. Correta. 
Vasto Intermédio: tendão patelar. Correta. Os vastos se inserem 
junto com o reto femoral no tendão patelar. 
(B) Reto Femoral, Vasto Medial, Vasto Intermédio e Vasto Lateral. Item 
correto. Esses músculos fazem parte do quadríceps femoral, esses 
P~VFXORV� VH� ³IXQGHP´�FRP�R� Oigamento (tendão) patelar para se inserir 
na tuberosidade anterior da tíbia. Resposta da questão. 
(C) Tensor da Fáscia Lata (errado, se insere no trato iliotibial), Vasto 
Medial, Vasto Lateral e Vasto Intermédio. Item errado. 
(D) Iliopsoas (errado, inserção na cápsula da articulação do quadril), 
Vasto Medial, Vasto Lateral e Vasto Intermédio. Item errado. 
 
16. FAFIPA ± PREFEITURA DE MORRETES/PR ± 2015 
O osso do quadril é composto por três ossos primários. Assinale a 
alternativa que apresenta o osso que não o compõe: 
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(A) Ílio. 
(B) Fêmur. 
(C) Púbis. 
(D) Ísquio. 
 
Gabarito: B. 
Comentários: O fêmur é o osso da coxa, não do quadril. Se pedisse a 
articulação do quadril, o fêmur estaria correto. Resposta da questão: letra 
B. 
 
17. IBC - Pref. Tapiratiba ± SP - 2015 
Identifique a ação motora do glúteo máximo em nossas práticas 
diárias: 
(A) Extensão e rotação lateral do quadril 
(B) Adução e rotação medial da coxa 
(C) Flexão do quadril 
(D) Nenhuma das anteriores 
 
Gabarito: A 
Comentários: Pelas inserções e direção das fibras do glúteo máximo, 
podemos ver que realiza extensão e rotação externa do quadril. 
 
 
 
 
 
 
 
18. LEGALLE CONCURSOS - Pref. Nova Esperança do Sul/ RS ± 
2015 
A ação anatômica do glúteo máximo é: 
(A) Flexão do quadril. 
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(B) Extensão e adução do quadril. 
(C) Extensão e rotação externa do quadril. 
(D) Abdução e flexão do quadril. 
(E) Extensão e rotação interna do quadril. 
 
Gabarito: C 
Comentários: Concursos diferentes, mas a mesma pergunta. Glúteo 
máximo = extensão e rotação externa do quadril. Letra C. 
 
19. FUNCEPE - Pref. Itaitinga/CE - 2015 
O músculo tensor da fáscia lata insere-se no: 
(A) Trato iliotibial. 
(B) Ramo superior do púbis. 
(C) Terço médio da linha áspera do fêmur. 
(D) Trocânter maior do fêmur. 
(E) Trocânter menor do fêmur. 
 
Gabarito: A 
Comentários: O tensor da fáscia lata insere-se no trato iliotibial. Vimos 
isso nas questões anteriores. 
 
20. CAIPIMES - Pref. Rio Grande da Serra/SP - 2015 
A articulação do quadril é esferoidal multiaxial, apresentando 
máxima estabilidade por causa da inserção profunda da cabeça do fêmur 
no acetábulo e pelo suporte dos seguintes ligamentos, exceto o: 
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(A) iliofemoral. 
(B) sacroilíaco. 
(C) isquiofemoral. 
(D) pubofemoral. 
 
Gabarito: B 
Comentários: A articulação do quadril se entende pela articulação entre 
a fossa do acetábulo e a cabeça do fêmur, ou seja, os ligamentos devem 
estar entre o fêmur e os ossos do quadril. Sendo assim, o único que não 
está correto é o sacroilíaco (letra B). Só prestar a atenção nos nomes que 
saberá onde estão localizados esses ligamentos. 
 
21. CONPASS ± PREF. TEIXEIRA/PB - 2015 
O músculo iliopsoas tem importante participação em qual 
movimento corporal: 
(A) Extensão do quadril 
(B) Extensão da coluna lombar 
(C) Flexão do joelho 
(D) Hiperextensão do quadril 
(E) Flexão do quadril 
 
Gabarito: E 
Comentários: Sabemos que o iliopsoas realiza flexão do quadril e ajuda 
na flexão da coluna (pessoa em ortostase). 
Quando fazemos uma flexão de tronco sobre as pernas e elas 
estiverem estendidas e fixas ou quando partimos para elevação das 
pernas estendidas com o tronco fixo ao chão, o íliopsoas atua como 
extensor da coluna lombar. No momento do torque inicial devido à origem 
do músculo psoas maior ser nas vértebras lombares ele primeiramente irá 
tracionar a coluna lombar em direção a sua inserção acontecendo assim 
uma extensão da coluna lombar, invertendo assim seu papel que é de 
flexão de coluna. 
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 Em todos os músculos temos que ter essa visão, para depois 
entendermos algumas alterações posturais. De acordo com o ponto fixo, o 
músculo poderealizar outro movimento ou apenas ser a resistência ao 
movimento. 
 
22. IMA - Pref. Remanso/BA - 2015 
Uma maneira correta de alongar os ísquios tibiais é: 
(A) De pé, dobrando o joelho, coloque o pé para trás e segure com a mão 
do mesmo lado. 
(B) Em pé, abrace o joelho com as duas mãos. 
(C) Sentado no solo, com uma perna esticada, e a outra com o quadril e 
joelho dobrados. Se incline até alcançar o tornozelo com as mãos da 
perna esticada. 
(D) Coloque a ponta do pé na beirada da calçada e deixe que o calcanhar 
se abaixe. 
(E) SeQWDGR��QD�SRVLomR�³ERUEROHWD´��SpV�MXQWRV�H�MRHOKRV�SDUD�RV�ODGRV���
incline o corpo para frente. 
 
Gabarito: C 
Comentários: Quais ações os músculos isquiostibiais realizam? Extensão 
de quadril e flexão de joelho. Para alongar basta realizar flexão de quadril 
e extensão de joelho. Agora vejamos as assertivas: 
(A) De pé, dobrando o joelho, coloque o pé para trás e segure com a mão 
do mesmo lado. Item errado. Alongamento de quadríceps femoral. 
(B) Em pé, abrace o joelho com as duas mãos. Item errado. Alongamento 
dos extensores de quadril (uniarticulares). 
(C) Sentado no solo, com uma perna esticada, e a outra com o quadril e 
joelho dobrados. Se incline até alcançar o tornozelo com as mãos da 
perna esticada. Item correto. Alongamento unilateral pode ser realizado 
dessa maneira. 
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(D) Coloque a ponta do pé na beirada da calçada e deixe que o calcanhar 
se abaixe. Item errado. Alongamento de dorsiflexores (principalmente 
gastrocnêmios e sóleo). 
�(��6HQWDGR��QD�SRVLomR�³ERUEROHWD´��SpV�MXQWRV�H�MRHOKRV�SDUD�RV�ODGRV���
incline o corpo para frente. Item errado. Alongamento principalmente da 
musculatura adutora adutores e posterior da coluna vertebral. 
 
23. FAFIPA ±Pref. Maringá/PR - 2015 
Assinale a alternativa que apresenta o músculo com origem no 
ramo do púbis e do ísquio, superfície externa da membrana obturatória e 
com inserção na fossa trocantérica do fêmur. 
(A) Músculo obturador interno. 
(B) Músculo obturador externo. 
(C) Músculo Gêmeo superior. 
(D) Músculo quadrado femoral. 
 
Gabarito: B 
Comentários: Lembre-se que os músculos obturadores têm inserções na 
membrana obturatória, o restante não. Diante disso, pode ser os 
músculos obturadores interno ou externo. 
O obturador interno tem inserção proximal na superfície interna da 
parede anterolateral da pelve e membrana do obturador; inserção distal 
na superfície medial do trocânter maior do fêmur. 
O obturador externo tem inserção proximal no ramo do púbis, ramo 
do ísquio, 2/3 mediais da superfície externa da membrana do obturador; 
inserção distal na fossa trocantérica do fêmur. 
 Para diferenciar decorem que o obturador interno está na superfície 
interna da membrana do obturador e o obturador externo está na 
superfície externa da membrana. 
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24. MSCONCURSOS ± PREFEITURA DE ESTEIO/RS -2015 
Assinale a alternativa correspondente a uma das ações do músculo 
Psoas maior: 
(A) Flexão do hálux. 
(B) Extensão do calcâneo. 
(C) Inversão do tornozelo. 
(D) Rotação interna e externa do quadril. 
(E) Flexão da coxa. 
 
Gabarito: E 
Comentários: Vimos que o psoas maior é um músculo que age no 
quadril, então as letras A, B e C estão erradas. Vimos que esse músculo 
realiza flexão do quadril, junto com o ilíaco. 
 
25. FUNIVERSA - SESA/AP ± 2012 
Ao realizar um exercício terapêutico com um paciente em decúbito 
ventral, fletindo e estendendo o joelho em toda sua amplitude de 
movimento e considerando que, ao realizar esse movimento, o paciente 
mantém o quadril ipsilateral rodado externamente, afirma-se que a 
intenção do fisioterapeuta é a de potencializar o exercício para um 
determinado músculo ou grupo muscular específico. Em relação ao 
músculo exigido nesse tipo de situação, assinale a alternativa correta. 
(A) semitendinoso. 
(B) semitendinoso e semimembranoso. 
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(C) bíceps femoral. 
(D) poplíteo e bíceps femoral. 
(E) semimembranoso. 
 
Gabarito: C 
Comentários: Nesse exercício podemos imaginar de duas maneiras: 
x Fortalecimento de flexores de joelho contra a gravidade, fletindo até a 
ADM máxima de flexão ± ação concêntrica; 
x Fortalecimento de extensores de joelho, controlando a descida da 
perna ± ação excêntrica. 
x Ação dos rotadores externos ± o paciente precisa manter em rotação 
externa, ou seja, precisa ser um músculo rotador externo de joelho. 
 Agora vamos ver os músculos que estão nas alternativas: 
(A) semitendinoso. Por suas inserções, realiza flexão e rotação interna 
(quando o joelho está em flexão) de joelho. Item errado. 
(B) semitendinoso e semimembranoso. Por suas inserções, realiza flexão 
e rotação interna (quando o joelho está em flexão) de joelho. Item 
errado. 
 
(C) bíceps femoral. Por suas inserções realiza extensão e rotação 
externa (quando o joelho está em flexão) de joelho. Item correto. 
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(D) poplíteo (flexão e rotação interna do joelho) e bíceps femoral. 
(E) semimembranoso. Por suas inserções, realiza flexão e rotação interna 
(quando o joelho está em flexão) de joelho. 
 
AFECÇÕES DO QUADRIL 
 
Existem diversas patologias, vamos falar das principais pedidas em 
provas. 
 
1 ± DOENÇA DE LEGG-CALVÉ-PERTHES 
A Doença de Legg-Calvé-Perthes é caracterizada basicamente por 
necrose avascular da cabeça do fêmur. Assim, é uma forma juvenil de 
osteonecrose idiopática da cabeça do fémur, que pode ter consequências 
a longo prazo. 
Não há uma teoria única sobre a causa que leva à obstrução 
transitória da circulação na cabeça femoral. Alguns autores falam em 
trombofilia, aumento de viscosidade sanguínea, infarto de repetição, 
aumento da pressão hidrostática intracapsular (sinovite transitória), 
alterações lipídicas e provável origem genética. 
Geralmente ocorre entre 2 a 16 anos, sendo o pico aos 6 anos de 
idade. Afetando mais o sexo masculino. 
O quadro clínico é manifestado por dor, claudicação e limitação da 
ADM (diminuição da abdução, da flexão e da rotação interna do 
quadril), sendo estes sintomas variáveis em intensidades para cada 
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paciente. A dor pode ser relatada no quadril, porém normalmente é 
referida na região medial da coxa ou no joelho (dor irradiada). O sinal de 
Trendelenburgé visto com frequência. 
 
O diagnóstico é feito pelo quadro clínico, e confirmado com o exame 
radiográfico (inicialmente com mudanças na epífise, mais tarde com 
achatamento da cabeça do fêmur) e/ou outros exames complementares. 
Sobre o tratamento ainda há controvérsias, podendo ser conservador ou 
cirúrgico. 
O tratamento conservador tem como objetivo principal: manter a 
cabeça do fêmur dentro do acetábulo, evitando a subluxação e 
colapso da cabeça do fêmur. Para isso podemos utilizar técnicas para 
manter o quadril em abdução e rotação interna suave. Apenas ter cuidado 
ao abduzir excessivamente o quadril, pois pode lesionar a fise lateral. 
Alguns autores relatam a utilização de um suporte Scottish-Rite de 
Atlanta, que mantém o quadril em abdução e leve rotação interna. 
 
26. CESPE ± FUNDAC/PB ± 2008 
Um paciente com doença de Legg-Calvé-Perthes deve receber 
prioridade no alongamento dos músculos: 
(A) abdutores de quadril. 
(B) flexores de quadril. 
(C) adutores de quadril. 
(D) extensores de quadril. 
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Gabarito: C. 
Comentários: Como vimos, o objetivo da intervenção é manter a ADM e 
manter a posição da cabeça do fêmur em relação ao acetábulo, pois há 
risco de subluxação do quadril. O movimento que facilita a luxação do 
quadril é a adução, ou seja, esse movimento deve ser evitado. Para evitar 
o correto é alongar essa musculatura adutora. Para alongar é só realizar o 
movimento contrário, a abdução do quadril. Resposta correta: letra C ± 
alongamento da musculatura adutora. 
 
27. UNIUV - PREF. JAGUARIAÍVA/PR - 2015 
A necrose asséptica idiopática da epífise femoral é também 
conhecida como doença de _________. Assinale a alternativa que 
completa corretamente a lacuna: 
(A) Raynaud; 
(B) Legg Calvé Perthes; 
(C) Osgood-Schlatter; 
(D) Paget; 
(E) Reiter 
 
Gabarito: B 
Comentários: Necrose asséptica é o mesmo que necrose avascular. 
Sabemos que a Doença de Legg Calvé Perthes é uma necrose avascular 
da cabeça femural. Vejamos o restante das assertivas: 
(A) Raynaud: artérias de pequeno calibre sofrem um espasmo e, em 
consequência, a pele fica pálida ou com manchas vermelhas e, 
posteriormente, azuis (cianose). 
(C) Osgood-Schlatter: apofisite de tração que ocorre na tuberosidade da 
tíbia. Falaremos mais adiante dessa patologia. 
(D) Paget: doença esquelética caracterizada por um aumento da 
remodelação óssea, resultando em anormalidade da arquitetura óssea. 
(E) Reiter: poliartrite periférica soronegativa. Doença rara. 
 
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Sobre a doença de Legg-Calvé-Perthes, assinale a alternativa 
correta. 
(A) A doença de Perthes deve-se à fratura do corpo do fêmur, 
manifestando-se por dor e claudicação. 
(B) As alterações histológicas consistem em zonas ósseas normais e com 
área de necrose e redução dos osteoblastos, não ocorrendo aposição de 
substância óssea nova. 
(C) O exame revela limitação da mobilidade da articulação coxofemoral, 
constituindo em limitação da abdução, estando a coxa fletida, além da 
diminuição dos movimentos de rotação da coxa. 
(D) Nos casos mais graves, nunca se observa a positividade do sinal de 
trendelemburg e diferença em relação ao comprimento das pernas. 
 
Gabarito: C 
Comentários: Vejamos as assertivas: 
(A) A doença de Perthes deve-se à fratura do corpo do fêmur, 
manifestando-se por dor e claudicação. Item errado. Deve-se à necrose 
avascular da cabeça do fêmur. 
(B) As alterações histológicas consistem em zonas ósseas normais e com 
área de necrose e redução dos osteoblastos, não ocorrendo aposição de 
substância óssea nova. Item errado. Dependendo da fase, há substância 
óssea nova. De acordo com Waldestron, temos as fases dessa doença: 
 
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(C) O exame revela limitação da mobilidade da articulação coxofemoral, 
constituindo em limitação da abdução, estando a coxa fletida, além da 
diminuição dos movimentos de rotação da coxa. Item correto. Há essas 
limitações. 
(D) Nos casos mais graves, nunca se observa a positividade do sinal de 
trendelemburg e diferença em relação ao comprimento das pernas. Item 
errado. O sinal de Trendelenburg geralmente está presente e a diferença 
em relação ao comprimento dos membros pode ocorrer. 
 
2 - OSTEOARTROSE DE QUADRIL 
 É a perda focal da cartilagem articular com reação óssea 
subcondral. Na radiografia podemos idenficar essa osteoartrose através 
da diminuição do espaço articular, osteófitos e esclerose do osso 
subcondral. 
 Inicialmente, identificamos restrição da rotação interna e abdução 
ou flexão do quadril. Cronicamente, pode afetar outras articulações, assim 
como, pode evoluir para um caso cirúrgico (artroplastia total de quadril, 
por exemplo). 
 O tratamento conservador pode ser realizado de acordo com as 
fases, como falamos anteriormente. É importante o tratamento com 
exercícios para manter a ADM do quadril, assim como o fortalecimento 
muscular. Exercícios de alto impacto no quadril devem ser evitados. 
 
 
ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL (ATQ) 
 
 A ATQ é usada nos casos de lesões articulares graves resultantes de 
osteoartrite, artrite reumatoide e necrose avascular. Geralmente é 
indicado em paciente que sentem dor ao movimento e ao repouso, 
limitações funcionais, perda de mobilidade e indicações radiográgicas de 
doença intra-articular. 
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 Na ATQ a cabeça do fêmur e a fossa do acetábulo são substituídos. 
Podendo ter três tipo de abordagem: ântero-lateral, lateral direita e a 
póstero-lateral. Isso será decidido pelo médico. Também podem ser 
cimentadas ou não-cimentadas. 
 Só temos que estar atentos as complicações após a cirurgia, como 
trombose venosa profunda, ossificação heterotópica, fraturas femorais, 
deslocamento da prótese, lesão neurovascular. 
 Vamos ao que importa: a reabilitação pós cirúrgica. Temos que ter 
cuidado ao manejar o paciente durante o exame no P.O. Quando a 
abordagem cirúrgica for póstero-lateral, devemos evitar a flexão do 
quadril além de 90° e abdução mínima ou rotação interna do quadril. NA 
abordagem ântero-lateral e lateral direita, deve evitar qualquer extensão, 
rotação externa e adução ao longo da linha média. Essas precauções 
devem ser seguidas por, no mínimo, 6 semanas. 
 A fisioterapia pode ser iniciada no 1ºPO. Os dias podem variar de 
acordo com a idade do paciente, da situação do paciente, de como foi 
realizada a cirurgia, etc. Só tenham uma base para entenderem como 
podemos tratar, sem atropelar as fases. Agora vamos dividir por fases: 
FASES INTERVENÇÕESFase 1: 24 horas a 7 dias 
Objetivos: evitar 
complicações pós-cirúrgicas 
(TVP, infecção, embolia 
pulmonar, efeitos nocivos 
da imobilidade); diminuição 
da dor; orientar o paciente. 
- exercícios de resistência para as 
extremidades não envolvidas; 
- bombas de tornozelo; 
- exercícios de respiração profunda e 
tosse; 
- iniciar treinamento de transferência e 
instruir o paciente sobre a mobilidade na 
cama (1º dia); 
- treinamento de marcha com muletas ou 
andador (após 2º dia). Sustentação de 
peso no membro envolvido vai depender se 
é cimentada ou não cimentada. Na não 
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cimentada só pode 10% do peso corporal. 
A cimentada, dependendo do cirurgião, 
pode ser imediata com auxílio de um 
andador, medido pela tolerância do 
paciente ou sustentação parcial de peso 
por 6 semanas; 
- flexão assistida ativa do quadril e do 
joelho (deslizamento do calcanhar) do 
membro envolvido. Geralmente só a partir 
do segundo dia após a cirurgia. 
- abdução ativa e isométrica do quadril 
(segundo dia). 
- exercícios de agachamento de arco curto 
usando a perna envolvida. 
- séries de exercícios para o quadríceps, 
glúteos e isquiostibiais da perna envolvida; 
- Atividades de subir/descer escadas são 
ensinadas a partir do 3º dia. 
Fase 2 ± 2 a 8 semanas 
Objetivos: diminuir a dor, 
estabelecer a ADM do 
quadril em 70º a 90º de 
flexão, obter independência 
em todas as transfências, 
melhorar a força muscular 
da perna envolvida, atingir 
um padrão normal da 
marcha ao utilizar uma 
bengala (por exemplo). 
- Exercícios de flexibilidade dentro da 
restrição da ADM do quadril. Devem ser 
feitos alongamentos dos seguintes 
músculos: isquiotibiais, quadríceps, 
gastrocnêmio e sóleo e iliopsoas. 
- Exercícios com sustentação de 
transferência e sustentação de peso. 
- Exercícios sem sustentação de peso. 
- Exercícios de equilíbrio; 
- treino de marcha (dependendo de como 
está a evolução do paciente). 
- Terapia manual. 
Fase 3 ± após 9 semanas - Progressão dos exercícios da fase 1 e 2. 
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Objetivos: estabelecer a 
ADM do quadril em 90º de 
flexão; atingir 
independência para 
locomoção, sem disfunção 
da marcha; melhorar 
equilíbrio e propriocepção; 
obter independência 
funcional. 
 
 
29. CESPE ±FPH/SE - 2008 
Normalmente, o sucesso da reabilitação de um paciente pós-
operatório depende, de forma considerável, das medidas corretas de 
fisioterapia após o procedimento cirúrgico, bem como do momento pré-
operatório. Isso se aplica, por exemplo, em pacientes submetidos a 
artroplastia total de quadril. Com relação a esse assunto, julgue os itens 
seguintes. 
No pré-operatório de artroplastia total de quadril, o paciente deve 
ser orientado a evitar, no período pós-operatório, a flexão de quadril 
acima de 90° e adução do quadril além da linha média. 
 
Gabarito: Certo. 
Comentários: Item correto. Ele deve evitar a adução e flexão acima de 
90º pois pode ocorrer o deslocamento da prótese. 
 
30. CESPE ±FPH/SE - 2008 
Exercícios isométricos do membro inferior do quadril operado, 
quando realizados no 1º dia pós-operatório, para que haja maior 
estabilização da prótese, devem ser executados em ligeira flexão ou 
rotação externa de quadril. 
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Gabarito: Errado. 
Comentários: No 1º PO não realizamos exercícios isométricos. 
Geralmente são realizadas medidas analgésicas, educação do paciente em 
relação ao posicionamento na cama e transferências. 
 
31. CESPE ±FPH/SE - 2008 
A saída e a volta do paciente ao leito deve ser realizada pelo lado 
corporal operado, para que a perna não operada ajude na sustentação de 
carga no momento do apoio unipodal. 
 
Gabarito: Errado. 
Comentários: Deve ser realizado pelo lado corporal não operado. Item 
errado. 
 
32. CESPE ±FPH/SE - 2008 
A deambulação com andador é indicada no primeiro dia pós-
operatório. 
 
Gabarito: Errado. 
Comentários: Dependendo do tipo de cirurgia, geralmente o treinamento 
de marcha com andador inicia no segundo dia. Depende também do 
médico, de como a cirurgia foi feita, etc. 
 
33. AOCP - EBSERH ± Nacional - 2015 
Em um pós-operatório de quadril, devido a uma osteoartrose, a 
reabilitação na fase inicial baseia-se na independência funcional para, 
posteriormente, o paciente conseguir desenvolver suas Atividades de Vida 
Diária (AVD). Neste caso, sugere-se: 
(A) tutor curto. 
(B) Enfaixamento para imobilização. 
(C) Bolsa com água quente. 
(D) Órtese para imobilização. 
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(E) Muletas para locomoção. 
 
Gabarito: E 
Comentários: Aqui é a mesma ideia da ATQ. Iniciamos o treino de 
locomoção com aparelhos auxiliares, com a evolução podemos retirar o 
uso das muletas. Letra E. 
 
3 - RUPTURA LABIAL ACETABULAR 
 
 A ruptura do lábio acetabular pode ocorrer por: 
x trauma direto, 
x atividades esportivas e certos movimentos do quadril (torção e giro), 
x lesão de giro em quadril em pessoas jovens, geralmente com o 
quadril em hiperextensão com uma força em rotação externa, 
x Pessoa mais velha com história de displasia de quadril e/ou 
acetabular, ou o resultado de movimentos de pivô e de giro 
repetitivos, 
x Idiopáticas. 
 Pode ocorrer essa ruptura anteriormente, posteriormente ou 
superiormente (lateral). 
 Os sinais e sintomas clássicos dessa patologia são de uma forma 
geral: 
x Dor na virilha, mas pode ocorrer no glúteo ou na região do 
trocanter. 
x Presença de estalido, trancada ou sensação de travamento. 
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x Dor aos movimentos de flexão, adução e rotação interna da 
articulação do quadril (ruptura labial ântero-superior); 
hiperextensão, abdução e rotação externa passiva (rupturas 
posteriores). 
x Radiografia normal. 
Nessa ruptura, a intervenção conservadora é repouso (na cama) 
com ou sem tração, seguida de período com sustentação de peso parcial, 
protegendo a articulação contra cargas. O tratamento cirúrgico pode ser 
artrotomia ou artroscopia com ressecção de todo ou parte do lábio. 
 Vamos falar sobre o tratamento pós-operatório na questão abaixo. 
 
34. FCPC - Fundação Cearense de pesquisa e cultura ± Prefeitura 
de Boa Viagem/CE 
Sobre a intervenção fisioterapêutica para um paciente com ruptura 
labial acetabularno período pós-operatório, é lícito asseverar: 
(A) de quatro a seis semanas de pós-operatório, realizar somente 
sustentação de peso até a tolerância com muletas; 
(B) de um a sete dias de pós-operatório, realizar atividades funcionais; 
(C) de quatro a seis semanas de pós-operatório, avançar para os 
exercícios de fortalecimento resistido em cadeia fechada; 
(D) de um a sete dias de pós-operatório, avançar para os exercícios de 
fortalecimento resistido em cadeia fechada. 
 
Gabarito: C 
Comentários: Aproveitando a questão, vamos falar sobre o pós-
operatório na ruptura do lábio acetabular. Vamos dividir na tabela em 3 
fases, de acordo com o tempo e evolução do quadro. 
FASES INTERVENÇÕES 
Dias 1 a 
7 
Sustentação de peso até a tolerância com muletas. 
Exercício isométrico para quadríceps e glúteos. 
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Abdução, adução, flexão e tensão de pé, em cadeia aberta 
sem resistência. Evitar apenas elevação do quadril com a 
perna reta. 
Deslocamento de peso. 
Exercícios de equilíbrio. 
2ª e 3ª 
semanas 
Avançar sem as muletas e normalizar a marcha. 
Evoluir os exercícios de ADM. 
Bicicleta ergométrica se tolerado. 
Exercícios leves isotônicos. 
4ª a 6ª 
semana 
Continuar os exercícios de flexibilidade. 
Exercícios de fortalecimento muscular de acordo com a 
evolução. Evoluindo para a cadeia fechada também. 
Iniciar atividades funcionais. 
 
 Agora vejamos as assertivas: 
(A) de quatro a seis semanas de pós-operatório, realizar somente 
sustentação de peso até a tolerância com muletas. Essa fase é tardia, já é 
para o paciente estar sem muletas. Item errado. 
(B) de um a sete dias de pós-operatório, realizar atividades funcionais. 
Está na fase inflamatória, não podendo realizar atividades funcionais 
ainda. Item errado. 
(C) de quatro a seis semanas de pós-operatório, avançar para os 
exercícios de fortalecimento resistido em cadeia fechada. Item correto, 
como vimos. 
(D) de um a sete dias de pós-operatório, avançar para os exercícios de 
fortalecimento resistido em cadeia fechada. Item errado. Fase 
inflamatória não podemos realizar fortalecimento muscular. 
 
4 ±PLEXO LOMBOSSACRAL 
 Vamos falar do plexo lombossacral para entender qual local pode 
ser acometido com uma lesão neural. 
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 É muita coisa para estudar sobre o plexo lombossacral, mas vamos 
com calma. Pelo menos precisamos nos lembrar dos principais nervos, 
que são: nervo isquiático (ciático) e o nervo femoral. Na primeira figura 
observem o nervo femoral (L2, L3, L4, L5) e na segunda figura o nervo 
isquiático (L4, L5, S1, S2, S3). 
 
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O nervo isquiático (ciático) é o mais calibroso e mais extenso 
nervo do corpo humano. Esse nervo é constituído por duas porções, que 
são os nervos fibular comum (L4, L5, S1 e S2) e tibial (L4, L5, S1, S2 e 
S3). 
O nervo isquiático inerva os seguintes músculos: 
x Músculos isquiotibiais e adutor magno; 
x Nervo fibular comum: músculos ântero-laterais da perna e dorso do 
pé; 
x Nervo tibial: músculos posteriores da perna e planta do pé. 
 
Na figura abaixo aparecem todos os músculos inervados pelo nervo 
isquiático. 
 
Já o nervo femoral é formado pelas raízes de L2, L3, L4 e L5. Ele 
inerva todos os músculos anteriores da coxa (iliopsoas, reto femural, 
vasto medial, vasto lateral, pectíneo e sartório). 
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 Também podemos citar os seguintes nervos: 
ORIGEM NERVO MÚSCULOS INERVADOS 
L2, L3, L4 OBTURADOR TODOS OS MÚSCULOS MEDIAIS DA 
COXA 
L4, L5, S1 GLÚTEO INFERIOR GLÚTEO MÁXIMO 
L4, L5, S1 GLÚTEO SUPERIOR GLÚTEO MÉDIO, MÍNIMO, TENSOR DA 
FÁSCIA LATA 
 
35. AOCP - EBSERH/HC-UFG - 2015 
Assinale a alternativa correspondente à inervação do músculo 
iliopsoas. 
(A) Nervo Femoral. 
(B) Plexo pudendo. 
(C) Nervo glúteo inferior. 
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(D) Nervo Isquiático. 
(E) Nervo Obturatório 
Gabarito: A 
Comentários: O nervo femoral inerva o músculo iliopsoas. Vamos ver os 
músculos que os outros nervos inervam: 
 
(A) Nervo Femoral Iliopsoas, reto femural, vasto 
medial, vasto lateral, pectíneo e 
sartório 
(B) Plexo pudendo Os plexos pudendo e coccígeo são 
as partes mais caudais do plexo 
lombossacral e suprem os nervos 
para as estruturas do períneo. 
(C) Nervo glúteo inferior Glúteo máximo 
(D) Nervo Isquiático Músculos isquiotibiais e adutor 
magno; 
Nervo fibular comum: músculos 
anterolaterais da perna e dorso do 
pé; 
Nervo tibial: músculos posteriores 
da perna e planta do pé. 
(E) Nervo Obturatório Músculos mediais da coxa 
 
36. AOCP - EBSERH/ HUSM-UFSM/RS - 2014 
Assinale a alternativa que corresponde ao maior nervo do corpo 
humano. 
(A) Nervo pudendo. 
(B) Nervo glúteo inferior. 
(C) Nervo fibular profundo. 
(D) Nervo ciático. 
(E) Nervo cutâneo posterior da coxa. 
 
Gabarito: D 
Comentários: Como vimos durante a aula, o nervo isquiático (ciático) é 
o maior nervo do corpo humano. 
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37. AOCP - EBSERH/HE-UFSCAR - 2015 
O músculo gastrocnêmio é inervado pelo: 
(A) Nervo Fibular. 
(B) Nervo Femoral. 
(C) Nervo Obturatório. 
(D) Nervo Tibial. 
(E) Nervo do Glúteo Superior. 
 
Gabarito: D 
Comentários: Vejamos as assertivas: 
(A) Nervo Fibular Músculos anterolaterais da perna e 
dorso do pé. 
(B) Nervo Femoral Iliopsoas, reto femural, vasto 
medial, vasto lateral, pectíneo e 
sartório. 
(C) Nervo Obturatório Músculos mediais da coxa 
(D) Nervo Tibial Músculos posteriores da perna e 
planta do pé. O gastrocnêmio é 
um músculo posterior da perna. 
Essa é a resposta da questão. 
(E) Nervo do Glúteo Superior Glúteo médio, glúteo mínimo e 
tensor da fáscia lata. 
 
ANATOMIA DO JOELHO 
 
 O complexo do joelho é formado por três ossos (fêmur, tíbia e 
fíbula) que formam três articulações: patelofemoral, tibiofemoral e 
tibiofibular proximal. Permite dois movimentos básicos que são a flexão e 
a extensão, sendo que a flexão é acompanhada de um certo grau de 
rotação 
 Já vimos os acidentes ósseos do fêmur, agora vamosver da tíbia e 
da fíbula. 
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 A estabilidade estática do joelho depende de quatro ligamentos 
principais: ligamento cruzado anterior, ligamento cruzado posterior, 
ligamento colateral lateral (fibular), ligamento colateral medial (tibial). O 
joelho também é fortalecido pelo ligamento (tendão) da patela, pelo 
ligamento poplíteo oblíquo e pela fabela (nem sempre tem). Abaixo temos 
a tabela com as principais características de cada um. 
 
LIGAMENTOS CARACTERÍSTICAS 
LIGAMENTO 
CRUZADO 
ANTERIOR 
Restringe contra a translação anterior da tíbia no fêmur. 
Restringe secundariamente a rotação interna e externa 
do joelho (sem sustentar peso). 
A força tênsil do LCA é igual a dos ligamentos 
colaterais, porém é metade da força do ligamento 
cruzado posterior. Podendo causar facilmente lesões. 
Origem na inserção interna do côndilo lateral do fêmur, 
na incisura intercondilar. Inserção sobre a superfície 
intercondilar anterior do platô tibial, onde misturam-se 
parcialmente com o menisco lateral. 
Possui dois feixes: ântero-medial (tenso na flexão) e 
póstero-lateral (tenso na extensão). 
LIGAMENTO 
CRUZADO 
POSTERIOR 
Restringe contra a translação posterior da tíbia e no 
fêmur, rotação interna da tíbia sobre o fêmur e ajuda a 
prevenir a instabilidade póstero-medial do joelho. 
Está posteriormente à inserção dos cornos posteriores 
dos meniscos lateral e medial e parte posterior da fossa 
intercondilar posterior da tíbia. Insere-se na superfície 
lateral do côndilo medial do fêmur. 
Possui dois feixes: ântero-lateral (tenso em flexão) e 
póstero-medial (tenso em extensão) 
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LIGAMENTO 
COLATERAL 
MEDIAL 
Subdividido em superficial e profundo. 
Possui fibras anteriores (tensa em flexão) e posteriores 
(tensa em extensão). 
Estabiliza da porção medial do joelho contra forças 
valgas e a rotação externa da tíbia (principalmente 
quando o joelho está flexionado). 
LIGAMENTO 
COLATERAL 
LATERAL 
Resistência às forças em varo. A maior parte da 
restrição vara a 25º de flexão do joelho e em extensão 
total. 
Faz parte do complexo ligamentar arqueado (tendão do 
bíceps femoral, trato iliotibial e o poplíteo). 
É dividida em anterior (cápsula articular), média (parte 
do trato iliotibial) e posterior (formato de Y). 
LIGAMENTO 
DA PATELA 
 
 
 
Está entre o topo da patela e a tíbia. 
Fortalece a parte anterior do joelho e impede a perna de 
ficar excessivamente flexionada. 
LIGAMENTO 
POPLÍTEO 
OBLÍQUO 
Localizado na superfície posterior da articulação do 
joelho. 
Proporciona reforço à cápsula lateral e limita a rotação 
ântero-medial da tíbia e impede a hiperextensão do 
joelho. 
FABELA Está na borda posterior póstero-lateral do joelho e pode 
ser ósse ou cartilagínea. Nem sempre está presente. 
Ajuda na prevenção da rotação interna excessiva da 
tíbia. 
 
 E os meniscos? Quais são suas funções? Vejamos abaixo onde estão 
localizados através da figura. 
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 Os 25% externos do menisco lateral e os 30% externos dos 
meniscos mediais são vascularizados. As porções internas são 
avasculares. 
 Entre os dois meniscos tem o ligamento transverso do joelho. 
 As principais funções dos meniscos são: 
x Transmissão de carga; 
x Absorção de choques; 
x Lubrificação e nutrição articular; 
x Estabilidade mecânica; 
x Condução dos movimentos. 
 
Os aspectos biomecânicos dos meniscos serão vistos no módulo de 
Cinesiologia. 
 Os músculos que tem ação no joelho estão descrito a seguir. 
AÇÃO MUSCULAR MÚSCULOS 
Flexão do joelho 
Bíceps femoral 
Semitendinoso 
Semimembranoso 
Grácil 
Sartório 
Poplíteo 
Gastrocnêmio 
Tensor da Fáscia lata 
Extensão do joelho 
Reto femoral 
Vasto medial 
Vasto intermédio 
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Vasto lateral 
Tensor da Fáscia lata 
Rotação interna da perna 
flexionada (sem sustentação de 
peso) 
Poplíteo 
Semimembranoso 
Semitendíneo 
Sartório 
Grácil 
Rotação externa da perna 
flexionada (sem sustentação da 
perna) 
Bíceps femoral 
 
 Os músculos isquiotibiais, o grácil, o sartório, o reto femoral e o 
tensor da fáscia lata já foram descritos anteriormente. Abaixo estão as 
características dos vastos (mesma inserção), poplíteo e gastrocnêmios. 
 
VASTO LATERAL 
 
Origem: 
Vasto Lateral: Linha 
intertrocantérica, borda anterior e 
inferior do trocanter maior, lábio 
lateral da tuberosidade glútea, lábio 
lateral da linha áspera. 
Inserção: 
Prende-se a base e as margens 
medial e lateral da patela, se 
fundindo com o ligamento (tendão) 
patelar para se inserir na 
tuberosidade anterior da tíbia. 
Função: 
Extensão do joelho 
Inervação: Nervo Femoral 
VASTO INTERMÉDIO 
 
Origem: 
Vasto Intermédio: Faces anterior e 
lateral do fêmur 
Inserção: 
Prende-se a base e as margens 
medial e lateral da patela, se 
fundindo com o ligamento (tendão) 
patelar para se inserir na 
tuberosidade anterior da tíbia. 
Função: 
Extensão do joelho 
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Inervação: Nervo Femoral 
VASTO MEDIAL 
 
Origem: 
Vasto Medial: Linha 
intertrocantérica, lábio medial da 
linha áspera, linha supracondilar 
medial, tendões dos músculos 
adutor longo e adutor magno 
Inserção: 
Prende-se a base e as margens 
medial e lateral da patela, se 
fundindo com o ligamento (tendão) 
patelar para se inserir na 
tuberosidade anterior da tíbia. 
Função: 
Extensão do joelho 
Inervação: Nervo Femoral 
POPLÍTEO 
 
Origem: 
Côndilo lateral do fêmur 
Inserção: 
Região lateral do côndilo lateral do 
fêmur; região póstero-medial da 
cabeça da fíbula e o corno posterior 
do menisco lateral. 
Ação: 
Flexão e rotação medial do joelho 
Inervação: Nervo Tibial (L4 - S1) 
GASTROCNÊMIO 
 
Origem: 
Cabeça Medial: Côndilo medial do 
fêmur 
Cabeça Lateral: Côndilo lateral do 
fêmur 
Inserção: 
Junta-se ao tendão do sóleo para 
formar o tendão calcanear e inserir-
se na tuberosidade do calcâneo. 
Função: 
x Flexão plantar do pé na talocrural 
x Supinação do pé na subtalar 
x Flexão do joelho 
Inervação: Nervo Tibial 
 
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Os músculos da pata de ganso se inserem na 
superfície medial da tuberosidade da tíbia. 
Possui função primária de flexionar o joelho. Os 
músculos semitendinoso, sartório e grácil 
fazem parte da pata de ganso. 
 
 
38. CESPE - SMS - Aracaju/SE - 2004 
As inserções dos tendões do músculo sartório, grácil e 
semimembranoso são feitas na superfície anteromedial da tíbia, abaixo do 
côndilo medial, onde formam a pata de ganso. 
 
Gabarito: Errado. 
Comentários: Os músculos semitendinoso, sartório e grácil fazem 
parte da pata de ganso. Não é o semimembranoso. 
 
39. CESPE - SMS - Aracaju/SE - 2004 
As inserções ósseas dos meniscos sobre a tíbia ocorrem somente 
por meio de seus cornos nas fossas intercondilares anterior e posterior 
 
Gabarito: Errado. 
Comentários: Não falamos especificamente sobre isso, falaremos agora. 
Só de ler a questão, podemos ver que está errada. Na figura exposta 
antes, podemos ver que os meniscos possuem outras inserções. Até pelas 
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suas funções, não poderia ter só essas inserções ósseas. Mas, vamos ver 
as inserções: 
x Menisco medial: sua extremidade anterior fixa-se na fossa 
intercondilar anterior da tíbia e a posterior na fossa intercondilar 
posterior da tíbia. 
x Menisco Lateral: sua extremidade anterior fixa-se na eminência 
intercondilar anterior da tíbia e a posterior na eminência intercondilar 
da tíbia. 
 
40. CESPE - SMS - Aracaju/SE - 2004 
Os vastos medial, lateral e intermédio, o poplíteo e a cabeça curta 
do bíceps femoral são os únicos músculos uniarticulares que agem no 
joelho. 
 
Gabarito: Certo. 
Comentários: Essa questão é um pouco complexa. Os vastos e o 
poplíteo sabemos que uniarticulares que agem no joelho. Se pensar no 
bíceps femoral como um todo, ele é biarticular. A banca especificou a 
cabeça curta do bíceps femoral. Esse músculo isolado age apenas no 
joelho. A banca considerou correta. Mas pode confundir, pois geralmente 
não dividimos os músculos em porções. 
 
41. AOCP - EBSERH ± Nacional - 2015 
O joelho é uma articulação do corpo humano formada pela 
extremidade distal do fêmur, pela extremidade proximal da tíbia e pela 
patela. Na articulação do joelho (Fêmur e Tíbia), ocorrem quais 
movimentos? 
(A) Apenas flexão simples. 
(B) Apenas rotação entre fêmur e tíbia. 
(C) Rotação com flexão entre o fêmur e tíbia. 
(D) Deslizamento com rotação entre fêmur e tíbia. 
(E) Apenas deslizamento entre fêmur e tíbia. 
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Gabarito: C 
Comentários: Não vimos durante a aula. Vamos ver os movimentos das 
articulações: 
x Articulação tibiofemoral: flexão / extensão; rotação interna / rotação 
externa. (quando em 90º - flexão); 
x Articulação patelofemoral: deslizamento. 
x Articulação tibiofibular: pequenos movimentos (anterior ± posterior ± 
superior ± inferior). 
O enunciado pede a articulação tibiofemoral, então a única opção 
correta é a letra C. 
 
42. AOCP - EBSERH/HU-UFGD - 2014 
$�HVWUXWXUD�GHQRPLQDGD�³SDWD�GH�JDQVR´�p�FRPSRVWD�SHORV�WHQG}HV�
dos seguintes músculos: 
(A) sartório, grácil e vastomedial. 
(B) sartório, grácil e semimembranoso. 
(C) sartório, grácil e semitendinoso. 
(D) semitendinoso, semimembranoso e grácil. 
(E) semitendinoso, semimembranoso e vastomedial. 
 
Gabarito: C 
Comentários: Como vimos anteriormente, os músculos da pata de ganso 
são: semitendinoso, grácil e sartório. Letra C. 
 
43. FCPC - PREFEITURA DE BOA VIAGEM/CE - 2015 
Músculo longo, em forma de correia, que se localiza medialmente à 
coxa, é o mais superficial do grupo adutor e o mais fraco, além de ser o 
único deste grupo que cruza a articulação do joelho e a articulação do 
quadril, unindo dois outros músculos biarticulares (sartório e 
semitendíneo). Trata-se do: 
(A) grácil; 
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(B) obturador externo; 
(C) adutor magno; 
(D) adutor curto. 
 
Gabarito: A 
Comentários: Quem está junto com o sartório e o semitendinoso, 
inseridos no mesmo local? Famosa pata de ganso: semitendinoso, sartório 
e GRÁCIL. Letra A. 
 
44. CONPASS ± PREF. TIBAU DO SUL/RN - 2015 
A partir da posição anatômica os movimentos de flexão e extensão 
do joelho são realizados pelos músculos isquiotibiais e quadríceps 
femural, respectivamente. É CORRETO afirmar que: 
(A) O m. quadríceps femural atua concentricamente na flexão do joelho e 
excentricamente na extensão. 
(B) Os mm. isquiotibiais atuam excentricamente na flexão do joelho e 
concentricamente na extensão. 
(C) O m. quadríceps femural atua excentricamente na extensão do joelho 
e concentricamente na flexão. 
(D) O m. quadríceps femural é agonista da flexão do joelho enquanto os 
mm. isquiotibiais são o seu antagonista. 
(E) Os mm. isquiotibiais atuam concentricamente na flexão do joelho e 
excentricamente na extensão. 
 
Gabarito: E 
Comentários: Lembrando que o quadríceps realiza flexão de quadril e 
extensão de joelho. Já os isquiostibiais realizam extensão de quadril e 
flexão de joelho. Como não especificaram o movimento, então é o que 
consideramos nas aulas. Agora vejamos as assertivas: 
(A) O m. quadríceps femural atua concentricamente na flexão do joelho e 
excentricamente na extensão. Item errado. Ao contrário, excentricamente 
na flexão do joelho e concentricamente na extensão. 
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(B) Os mm. isquiotibiais atuam excentricamente na flexão do joelho e 
concentricamente na extensão. Item errado. Ao contrário, 
concentricamente na flexão do joelho e excentricamente na extensão. 
(C) O m. quadríceps femural atua excentricamente na extensão do joelho 
e concentricamente na flexão. Item errado. Atua concentricamente na 
extensão do joelho e excentricamente na flexão. 
(D) O m. quadríceps femural é agonista da flexão do joelho enquanto os 
mm. isquiotibiais são o seu antagonista. Item errado. O quadríceps é 
agonista da extensão de joelho e os isquiotibiais são agonistas da flexão 
do joelho. 
(E) Os mm. isquiotibiais atuam concentricamente na flexão do joelho e 
excentricamente na extensão. Item correto. 
 
45. COTEC/ UNIMONTES - PREF. CAPITÃO ENÉAS/MG - 2015 
Analise as alternativas abaixo e assinale a que corresponde à ação 
do músculo semitendinoso. 
(A) Dorsiflexão e eversão do tornozelo. 
(B) Flexão e rotação interna do joelho. 
(C) Plantiflexão e inversão do tornozelo.

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