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Crimes de QUEIXA x Crimes de REPRESENTAÇÃO

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REPRESENTAÇÃO QUEIXA 
Lesões Corporais Leves e Lesões Culposas 
Art. 88, Lei 9.099/95: Além das hipóteses do Código Penal e da legislação especial, 
dependerá de representação a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves e 
lesões culposas (art. 129, caput e § 6º, CP). 
 
Perigo de contágio venéreo 
Art. 130 - Expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer ato libidinoso, a 
contágio de moléstia venérea, de que sabe ou deve saber que está contaminado. 
 
Calúnia, Difamação e Injúria 
Art. 141, II - contra funcionário público, em razão de suas funções; 
Art. 140, § 3º Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, 
etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência: 
CAPÍTULO V - DOS CRIMES CONTRA A 
HONRA - Calúnia, Difamação e Injúria 
Art. 145 - Nos crimes previstos neste Capítulo 
somente se procede mediante queixa, salvo quando, 
no caso do art. 140, § 2º, da violência resulta lesão 
corporal. 
Ameaça 
Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio 
simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave. 
Alteração de limites 
Art. 161 - Suprimir ou deslocar tapume, marco, ou 
qualquer outro sinal indicativo de linha divisória, 
para apropriar-se, no todo ou em parte, de coisa 
imóvel alheia: 
§ 1º - Na mesma pena incorre quem: 
Usurpação de águas 
I - desvia ou represa, em proveito próprio ou de 
outrem, águas alheias; 
Esbulho possessório 
II - invade, com violência a pessoa ou grave 
ameaça, ou mediante concurso de mais de duas 
pessoas, terreno ou edifício alheio, para o fim de 
esbulho possessório. 
§ 3º - Se a propriedade é particular, e não há 
emprego de violência, somente se procede mediante 
queixa. 
Violação de correspondência 
Art. 151 - Devassar indevidamente o conteúdo de correspondência fechada, dirigida a 
outrem: 
Sonegação ou destruição de correspondência 
I - quem se apossa indevidamente de correspondência alheia, embora não fechada e, no 
todo ou em parte, a sonega ou destrói; 
Violação de comunicação telegráfica, radioelétrica ou telefônica 
II - quem indevidamente divulga, transmite a outrem ou utiliza abusivamente 
comunicação telegráfica ou radioelétrica dirigida a terceiro, ou conversação telefônica 
entre outras pessoas; 
III - quem impede a comunicação ou a conversação referidas no número anterior; 
Dano 
Art. 163 - Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa 
alheia: 
Dano qualificado 
Parágrafo único - Se o crime é cometido: 
IV - por motivo egoístico ou com prejuízo 
considerável para a vítima: 
 
Correspondência comercial 
Art. 152 - Abusar da condição de sócio ou empregado de estabelecimento comercial ou 
industrial para, no todo ou em parte, desviar, sonegar, subtrair ou suprimir 
correspondência, ou revelar a estranho seu conteúdo. 
Introdução ou abandono de animais em 
propriedade alheia 
Art. 164 - Introduzir ou deixar animais em 
propriedade alheia, sem consentimento de quem de 
direito, desde que o fato resulte prejuízo: 
Divulgação de segredo 
Art. 153 - Divulgar alguém, sem justa causa, conteúdo de documento particular ou de 
correspondência confidencial, de que é destinatário ou detentor, e cuja divulgação 
possa produzir dano a outrem. 
Fraude à execução 
Art. 179 - Fraudar execução, alienando, desviando, 
destruindo ou danificando bens, ou simulando 
dívidas. 
Violação do segredo profissional 
Art. 154 - Revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que tem ciência em razão de 
função, ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa produzir dano a outrem: 
 
Invasão de dispositivo informático 
Art. 154-A - Invadir dispositivo informático alheio, conectado ou não à rede de 
computadores, mediante violação indevida de mecanismo de segurança e com o fim de 
obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização expressa ou tácita do 
titular do dispositivo ou instalar vulnerabilidades para obter vantagem ilícita: 
§ 1º Na mesma pena incorre quem produz, oferece, distribui, vende ou difunde 
dispositivo ou programa de computador com o intuito de permitir a prática da conduta 
definida no caput. 
Art. 154-B - Nos crimes definidos no art. 154-A, somente se procede mediante 
representação, salvo se o crime é cometido contra a administração pública direta ou 
indireta de qualquer dos Poderes da União, Estados, Distrito Federal ou Municípios ou 
contra empresas concessionárias de serviços públicos. 
 
Furto de coisa comum 
Art. 156 - Subtrair o condômino, co-herdeiro ou sócio, para si ou para outrem, a quem 
legitimamente a detém, a coisa comum. 
 
Outras fraudes 
Art. 176 - Tomar refeição em restaurante, alojar-se em hotel ou utilizar-se de meio de 
transporte sem dispor de recursos para efetuar o pagamento. 
 
TÍTULO II - EM TODOS OS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO (art. 155 a 
art. 180-A) 
Art. 182 - Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título 
é cometido em prejuízo: I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado; II - de 
irmão, legítimo ou ilegítimo; III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita. 
Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores: I - se o crime é de roubo 
ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência à 
pessoa; II - ao estranho que participa do crime. III – se o crime é praticado contra 
pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. 
 
 
Violação de direito autoral 
Art. 184, § 3º Se a violação consistir no oferecimento ao público, mediante cabo, fibra 
ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permita ao usuário realizar a 
seleção da obra ou produção para recebê-la em um tempo e lugar previamente 
determinados por quem formula a demanda, com intuito de lucro, direto ou indireto, 
sem autorização expressa, conforme o caso, do autor, do artista intérprete ou 
executante, do produtor de fonograma, ou de quem os represente. 
Violação de direito autoral 
Art. 184, caput. Violar direitos de autor e os que lhe 
são conexos: 
CAPÍTULO I - DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE SEXUAL (art. 213 a 
art. 216-A) 
CAPÍTULO II - DOS CRIMES SEXUAIS CONTRA VULNERÁVEL (art. 217 a 
art. 218-B) 
Art. 225. Nos crimes definidos nos Capítulos I e II deste Título, procede-se mediante 
ação penal pública condicionada à representação, salvo se a vítima é menor de 18 anos 
ou pessoa vulnerável. 
** todos os crimes do capítulo II têm como vítima pessoa menor de 18 ou vulnerável. 
Induzimento a erro essencial e ocultação de 
impedimento 
Art. 236 - Contrair casamento, induzindo em erro 
essencial o outro contraente, ou ocultando-lhe 
impedimento que não seja casamento anterior: 
Parágrafo único - A ação penal depende de queixa 
do contraente enganado e não pode ser intentada 
senão depois de transitar em julgado a sentença 
que, por motivo de erro ou impedimento, anule o 
casamento. 
 Exercício arbitrário das próprias razões 
Art. 345 - Fazer justiça pelas próprias mãos, para 
satisfazer pretensão, embora legítima, salvo quando 
a lei o permite: 
Parágrafo único - Se não há emprego de violência, 
somente se procede mediante queixa.

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