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RAIO-X DE TORAX INTRODUÇÃO Roentgen (1895) Atualmente: aperfeiçoamento/ ferramenta importante UTI: detecção/ monitorização/ seguimento R-x : exame mais comum (50% em ambiente hospitalar) Riscos, custos, indicações e interpretação POR QUE O R-X NA UTI É DIFERENTE? Condições em que é realizado Posicionamento: AP/ Paciente em supino Distância foco-paciente menor (90 cm): ( nitidez/ ( deformação ( amperagem: ( exposição: pode borrar imagem ( voltagem: perda de qualidade e definição de contornos (mediastino)/ maior exposição Não usa grade antidifusora: ( nitidez Parâmetros ventilatórios inteferem na imagem (PEEP) Falta de colaboração do Paciente Acessórios: drenos, cobertores eletrodos, cabos, etc. COMO INTERPRETAR O RAIO-X DE TÓRAX NA UTI? Condições Técnicas Bem penetrada Vértebras torácicas atrás do mediastino superior devem ser razoavelmente nítidos Vértebras atrás da sombra cárdiaca devem ser visualizadas ( não espaços intervertebrais Vasos na periferia pulmonar: visíveis até 1 cm da pleura Bem inspirada Ápice do diafragma: nível da borda posterior da 9ª a 11ª costela Bem posicionada Extremidades mediais das clavículas devem ser eqüidistantes ao processo espinhoso vertebral SEQUÊNCIA DE AVALIAÇÃO 1º) Partes moles/ pleura 2º) Cateteres/ tubos 3º) Mediastino/ coração 4º) Pulmões PROBLEMAS MAIS FREQUENTES 1)Cateteres e Drenos Importante para detectar e avaliar Cateter central: checar posição/ pneumotórax Drenos Torácicos: posição/ orifícios no espaço subcutâneo Tubo endotraqueal: checar diariamente para evitar extubação e/ou intubação seletiva/ manter 5 cm acima da Carina Passagem de sonda nasoenteral 2)Pneumotórax Comum em UTI/ grande desafio 10 a 15% dos pacientes em VM 60% em pacientes com SARA Erros de interpretação Barotrauma: 1º pneumomediastino Pacientes deitados: mais comum: regiões medial/ lateral/ subpulmonar Acessórios externos: atenção para anatomia da linha pleural e se há parênquima externamente à linha Difícil Interpretação Vizualizar através de linha amarela Realizar em expiração Derrame pleural Difícil detecção Posição ortostática: não é encontrado velamento lateral da cúpula frênica Posição supina: velamento do pulmão correspondente( total ou parcial) D.D de opacidade Tamanho do velamento x Comprometimento da oxigenação Melhor diagnóstico: DL c/ raios horizontais ou US Edema Pulmonar cardiogênico x SARA Difícil Diferenciação Edema pulmonar cardiogênico Cardiomegalia Congestão hilar Redistribuição dos vasos Derrame pleural “R-x pior que o paciente” SARA Infiltrado mais periférico Primeiras 24 horas: desproporção entre hpoxemia (() e infiltrado (() “Paciente pior que R- x” QUANDO SOLICITAR Indicação/ Freqüência de realização: controvérsias Recomendações para realização: Admissão na UTI: sempre Diariamente: pacientes com disfunção cardiopulmonar e/ou sob VM Indicação: paciente sem distúrbios supracitados Pós inserção de sonda enteral/ dreno pleural Pós punção ou biópsia pleural Pós inserção de equipamentos inravasculares profundos RISCOS PARA PACIENTE E EQUIPE Mínimos com seguimentos das recomendações Indicar corretamente Proteção a mulheres gestantes Posicionar-se a uma distância de 3m do foco
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