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* * Desordens articulares Articulação Temporomandibular Causas, Sintomas e Tratamento * * Deslocamento de disco articular 20% em materiais cadavéricos de indivíduos idosos mostraram um disco articular deslocado para anterior; A prevalência de deslocamentos de disco encontrada por outros autores em voluntários assintomáticos foi de 33% e de 77% em pacientes sintomáticos. * * Figura 1 Articulação Temporomandibular posição normal fechada. O osso mandibular é separado do crânio por um disco flexível que atua amortecendo o impacto quando falamos, mastigamos e engolimos. Figura 2 Articulação Temporomandibular - posição normal aberta. O disco permanece em posição quando a mandíbula é usada. Figura 3 Articulação Temporomandibular - anormal. O disco é puxado para frente quando a mandíbula está sendo usada, causando a creptiação devido aos ossos que se atritam. * * Causas Trauma: observou-se em alguns casos pesquisados de pós-rebote Hipermobilidade: articulação frouxa tem mais tendência a lesòes. Pode ocorrer uma subluxação que requerem uma abertura ampla da boca Alteração da superfície articular: osteoartrite Forma do disco articular: bicôncava, parecida com uma gravata borboleta * * Classificação no processo condilar-disco Com redução: o disco é deslocado para anterior, mas reduz na abertura total, normalmente resultando em ruído. Observa-se um desvio da mandíbula para o mesmo lado, até que ocorra a redução discal e realinhamento mandibular Pode ou não apresentar um clique na abertura * * Luxação e subluxação de ATM * * Luxação articular Translação da cabeça da mandíbula depois de ultrapassar o limite de abertura, não volta à posição normal, travando-se a mandíbula aberta. Ocorre mais frequentemente quando há um traumatismo mandibular com a boca aberta. * * Redução manual com anestésico local e sedativo; Podendo ocorrer durante tratamento dentário prolongado e intubação orotraqueal. * * Subluxação Subluxação: a mandíbula retorna à posição de repouso; é auto-reduzida; Apresenta ruído articular na abertura total; Desvio contralateral na abertura total; Causas: afrouxamento dos ligamentos. * * * * Estalidos ou ruídos articulares São os sintomas mais frequentes em uma ou ambas articulações; Ocorrem durante os movimentos de abaixamento, elevação lateralidade e protrusão mandibular; São audíveis pelo paciente e pouco audíveis pelo terapeuta. * * Deslocamento anterior do disco no início da abertura e fechamento da boca; CLICK: deslocamento anterior do disco com redução; Considera-se um “descompasso processo condilar-disco” contra a superfície articular do osso temporal. * * Crepitação Perfuração do disco articular; Pouco audível; Frequente na abertura ampla da boca ou na protrusão forçada; Doenças degenerativas. * * Farmacoterapia Analgésicos: Aspirina, paracetamol, codeína. A.I.N.E.´s: Ibuprofeno, diclofenaco de sódio, nimesulide. Anti depressivos: fluoxetina. Ansiolíticos: Diazepam, bromazepam. CORTICÓIDES INTRARTICULARES Pouco utilizados. Apenas depois de manipulação intra articular com anestesia geral. Dose única. * * Fisioterapia Quando iniciada precocemente pode melhorar o quadro clínico; 75% dos doentes melhoram não necessitando outro tratamento. Acupuntura Massoterapia Cinesioterapia Termoterapia TENS Ultra som Laser Terapia manual * * É uma degeneração ou uma alteração progressiva e destrutiva dos componentes fibrocartilaginosos da articulação temporomandibular; A cartilagem das articulações temporomandibulares não é tão forte quanto a cartilagem de outras articulações. Osteoartrose/Osteoartrite ou Artropatia temporomandibular * * Etiologia É mais frequente no sexo feminino; 95% dos casos, precedida de ruídos articulares, tais como estalidos, geralmente com o abrir e/ou o fechar da boca, durante a mastigação, bocejo e riso; 8 a 18% de AO de DTM como diagnóstico clínico * * * * Sinais clínicos Sensibilidade à palpação da atm e/ou dos músculos da mastigação Movimentos mandibulares limitados ou desviados Dor durante o movimento Travamento ou subluxação Ruídos articulares Dor ao abrir a boca e durante a mastigação Rigidez na face e mandíbula Incapacidade de abrir muito a boca Travamento ou retrição da mandíbula * * Fases e estágios da OA 1. Estágio inicial Estalido e travamento periódico; Caracterizando um desarranjo interno 2. Estágio intermediário Dor na Atm em repouso e durante a função 3. Estágio terminal; Sintomas residuais com exceção da dor e ausência de sintomas (função indolor) e RX com deformação aumentada * * Achados radiográficos Espaço articular estreitado Esclerose subcondral do côndilo Achatamento da superfície condilar “Cisto” subarticular Formação de osteófitos * * Tratamento clinico Repouso da mandíbula o máximo possível; Placa miorrelaxante ou um outro dispositivo para controlar a contratura muscular ; Analgésico para aliviar a dor; Geralmente, a dor desaparece em 6 meses com ou sem tratamento; * * A placa estabilizadora é um dispositivo interoclusal rígido e removível, onde é importante salientar que deve ser RÍGIDA (dura), confeccionada em acrílico, não podendo ser MACIA (de silicone), pois esta aumenta a parafunção do paciente, piorando assim, o seu quadro clínico. * * Músculos da ATM - Pterigóideos Lateral e Medial * * Tratamento fisioterapêutico O ultra-som é um método de aplicação profunda de calor em áreas doloridas; O Tens; Os exercícios de alongamento, para que os músculos mandibulares possam ser alongados; As mobilizações intra-articulares; Pompagens dos músculos contraturados. * * Fibromialgia e Dor na articulação têmporo-mandibular (ATM) Sexo Feminino Idade entre 25-30 e 50-60 92% a 98% são da raça branca É considerada o terceiro distúrbio reumático mais comum. * * Occipital Cervical Inferior Trapézio Supra-espinhal Segunda articulação costocondral Epicôndilo Lateral Glúteo Trocanter Maior Joelho * * Um terço de pacientes com FM têm problemas de ATM e 20% dos pacientes com dores na ATM são portadores de fibromialgia; Relação com o bruxismo (ranger os dentes) e o briquismo (apertamento dos dentes); O tratamento da dor miofascial é baseado na eliminação dos pontos gatilhos. * * Exame de PG (palpação plana) Ao pressionar deve-se manter a pressão para que a dor seja irradiada, desse modo é possível confirmar a origem da dor. * * Identificação PG Pressionamento sustentado do PG * * Pontos gatilhos irradiando dor para locais distantes de sua origem Dor de cabeça temporal ou dor ângulo da mandíbula Origem: grupo de músculos subocciptais * * Dor de ouvido ou dor de dente Origem: masseter * * Dor de ouvido ou dor na maxila Origem: músculo masseter, pterigóideo lateral * * * * CARACTERISTICAS Fibromialgia: Dor difusa e crônica, fadiga comum, ansiedade, podendo levar a uma contração muscular intensa e constante, que piora as dores, não é articular. * * DTM: Dores crônicas do tipo recorrente, dor localizada ao redor da orelha que pode se irradiar para o pescoço, mandíbula, dentes, leve ou moderada que é exacerbada pelo ato mastigatório, fadiga muscular, esta dor é de origem muscular, articular ou mista; tensão emocional. * * Exame do paciente Exame dos músculos subocciptais * * Exame por palpação: Esternocleidomastoideo * * Exame por palpação: Músculos posturais, representado na imagem pelo trapézio * * RECURSOS ANALGÉSICOS EM FISIOTERAPIA * * Massoterapia A massagem é uma das formas mais antigas no tratamento das doenças humanas. Muitas trabalhos comprovam sua eficácia no tratamento de várias alterações. Contudo a massoterapia não pode ser a única forma de tratamento empregada pelo fisioterapeuta. Sua utilização, local ou adjacente, promove alívio da dor, diminuindo possíveis contraturas ou hipertonias musculares. * * Massoterapia • A utilização de técnicas de relaxamento (como o deslizamento superficial), respeitando os limites fisiológicos do paciente, trará um alívio; • Além de relaxar a musculatura, a massoterapia pode utilizar-se de técnicas para proporcionar um aumento na produção de líquido sinovial, promovendo, assim, um melhor deslizamento do côndilo na fossa mandibular do osso temporal. paciente. * * Calor promove vasodilatação ( circulação), aumenta a extensibilidade do colágeno. • Calor Superficial penetra, no máximo, 1 cm abaixo da pele (aquecimento em tecidos superficiais) calor úmido (compressas, parafina, etc.), infravermelho. Tempo = 20 min. • Calor Profundo penetra até 6 cm abaixo da pele (aquecimento de tecidos profundos) US e OC. Tempo varia de acordo com o aparelho. * * Calor Superficial INFRA-VERMELHO (IV) * * • Infravermelho : Vários autores defendem seu uso na redução da dor, do espasmo muscular, da rigidez articular, do edema e no aumento da circulação e na aceleração da cicatrização. • Riscos: queimaduras. Por isso, deve ser feito a uma distância de cerca de 50 a 70 cm da pele; Contra-indicações: alterações de sensibilidade; doença cardiovascular avançada; alterações na circulação periférica; tumores de pele, etc. * * ULTRA-SOM * * US Contínuo (USC), que promove um grande aquecimento tecidual (além dos efeitos mecânicos - que são menores). US Pulsado (USP), promove um menor aquecimento tecidual. Pulsado ou Contínuo ? Distúrbios músculo-esqueléticos espasmo / dor / rigidez articular Efeito Térmico USC Reparo do Tecido melhorar fluxo sang. / reparo de fraturas / reparo de tendões Efeito Atérmico USP * * • Intensidade do US: A intensidade deve ser a mais baixa capaz de gerar o efeito fisiológico desejado. # Menores intensidades (abaixo de 0,5 W/cm ): melhores resultados nos tecidos. # Maiores intensidades (acima de 1,2 w/cm ) : efeito adverso nos tecidos em fase de reparo. . Doses orientativas: # Menos de 0,3 W/cm : casos agudos # Entre 0,3 e 1,2 W/cm : casos crônicos # Mais de 1,2 W/cm : casos crôn./ ef. destrutivos * * Efeitos do US Obs.: alguns autores preferem se referir aos efeitos do US como: a)"Térmicos" : ↑ da taxa metabólica dos tecidos, ↑ do fluxo sanguíneo, da permeabilidade das memb., da extensibilidade do colágeno. b)"Não-térmicos" : ↑ da permeabilidade das membranas celulares, ↓ da dor * * LASER TERAPÊUTICO * * LASER • Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation Emissão de radiação luminosa monocromática e unidirecional de baixa intensidade (menor que 500 mW). É atérmico; • Indicações do LASER: cicatrização (estímulo a fibroblastos e macrófagos), artrites/artroses (redução da dor e da inflamação), distúrbios músculo-esqueléticos e alívio da dor. • Intensidade: varia de 2 a 10 J/cm2. * * LASER • Fisioterapia He-Ne (cicatrização de feridas) ou As-Ga (ortopedia/reumatologia) • Contra-indicações: uso sobre os olhos (paciente e terapeuta devem usar óculos protetores); tumores; gestação; infecções; hemorragias; fotossensibilidade. * * Crioterapia (gelo) • Efeitos locais: o metabolismo, da permeabilidade das membranas, vasoconstrição imediata, analgesia e hiperemia causada pelo frio. Na inflamação: é fundamental na fase aguda, pois alivia a dor e reduz o edema. Deve-se ter cuidado pois ele pode retardar o processo de reparação tecidual ( metabolismo). • Contra-indicações: doença vascular periférica, reações alérgicas, alterações de sensibilidade e fatores psicológicos. * * TENS (Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea) * * TENS Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea que pode ser aplicada por longos períodos para promover analgesia. Convencional mais utilizado. Utilizado para dores agudas. Não pode provocar contração muscular. Pode ser utilizado até 24 horas por dia. Sua analgesia é imediata, mas termina assim que o equipamento é desligado (poucos minutos). * * Tipos de TENS . Burst (Pulsado) utilizado para dores crônicas. Deve promover contração muscular. Sua analgesia não é imediata (demora alguns minutos para fazer efeito), mas é duradoura (pode durar horas - até 12 horas). Parâmetros: Freqüência = 2 a 5 Hz; Largura de Pulso = maior que 150 mS. . Acupuntural menos utilizado. * * Aplicação do TENS Intensidade quanto o paciente suportar, desde que não provoque dor. • Acomodação varia intensidade ou Freqüência. • Eletrodos no local da dor ou nos troncos nervosos responsáveis pela dor. • Tempo mínimo de 20 min, mas pode ser utilizado até 24 horas por dia. • Riscos : marcapasso, dores não diagnosticadas, alergias ao gel ou ao eletrodo. atividade muscular. * * CINESIOTERAPIA NAS DCMS * * Cinesioterapia nas DCMs Nas alterações da ATM, onde há o envolvimento do componente ósseo ou capsular e o atrito deve ser evitado, inicia-se o trabalho através da contração isométrica e somente posteriormente é que utilizamos a isotônica. * * 1. Abrir lentamente a boca ao máximo, liberando toda a expressão, contar até 10 e relaxar. * * 2. Abrir a boca, levar a mandíbula para a esquerda, depois para a direita, 5 vezes de cada lado, forçando ao máximo o movimento lateral. Relaxar, contando até 10 e reiniciar. Neste exercício trabalhamos os músculos pterigóideo medial e pterigóideo lateral. * * 3. Com a boca entreaberta, colocar a língua para fora, tentando encostar a ponta no queixo. Contar até 5, repetir de 3 a 4 vezes. Neste exercício trabalhamos os músculos da língua e o platisma. * * Exercícios de Contração Isométrica Abertura contra-resistência: o paciente abre a boca contra a resistência de seu próprio punho fechado. Fechamento contra-resistência: o paciente coloca dois dedos na parte inferior da boca para resistir ao movimento de fechamento da boca. Lateralidade contra-resistência: o paciente utiliza a mão para resistir aos movimentos mandibulares de lateralidade. Abertura manual contra-resistência: o paciente utiliza os dedos para abrir a boca e o punho para resistir a abertura * * 5. Alongamento do Longo Eixo Exemplo: ATM esquerda = introduza o polegar direito dentro da boca e coloque-o sobre os molares inferiores esquerdos. O resto da mão segura o corpo da mandíbula. Efetue rotação para a direita da cabeça para obter melhor alinhamento da mão. Inicie uma pequena depressão do polegar sobre os molares e mantenha por seis segundos. O indicador esquerdo deve estar palpando o pólo lateral do côndilo para prevenir alongamento excessivo e extensão das estruturas ligamentosas e capsulares da articulação. A intenção é de remover a carga da articulação através do decréscimo da pressão intra-articular. * * * * 6. Rotação Bilateral do Côndilo da ATM Apalpe o pólo lateral do côndilo com o dedo indicador. 2. Eleve a língua reta, gentilmente contra o palato. A posição da língua é semelhante aquela adotada quando se pronuncia a palavra "Não“. 3. Matenha a posição, abra e feche a boca até que o freio língual cesse a abertura. 4. Este movimento induz à posição de repouso da articulação e da mandíbula. * * 7. Porção Condilar da ATM Coloque o dedo indicador no canino superior. Deslize a mandíbula lateralmente até posição de topo-a-topo do canino superior e inferior. Nesta posição final com a língua elevada ao palato, abra e feche a boca com a mandíbula em posição desviada. Retorne à posição inicial. Este procedimento ajuda a manter os movimentos funcionais do disco em uma relação póstero-lateral estável do côndilo graças à relação côncavo-convexo do disco e da cabeça da Mandíbula. * * * * 8. Resistência Isométrica do Masseter Profundo O objetivo da resistência é estabilizar o disco da ATM lateralmente. Coloque o dedo indicador no canino superior enquanto faz um desvio lateral da até a posição topo-a-topo com o canino inferior. Mantenha esta posição sem morder e resista à excursão lateral isométrica da mandíbula para o lado oposto. * * 9. Estabilização Mandibular Rítmica Tridimensional Coloque a língua contra o palato, mantenha os dentes levemente separados. Segure a mandíbula com o indicador e o polegar, exerça, com os dedos, para baixo, para cima, lateral direita, lateral esquerda.
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