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Síndrome de Guillain barre[1]

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Componentes: Adriana Leite, Cibele Evangelista, Cíntia Ursine, Fabiane Mansur, Isabel Queiroz, Jéssica Thaís e Renata Souza
 SAÚDE DO ADULTO
Professora: Patrícia Dupim
INTRODUÇÃO
Síndrome de Guillain-Barré (SGB), também conhecida como polineuropatia desmielinizante inflamatória aguda, é uma doença de evolução rápida que se manifesta comumente na forma de fraqueza simétrica, perda sensorial e arreflexia.
Doença de caráter autoimune. 
A lesão ocorre nos nervos periféricos motores que saem da medula espinhal e vão à direção aos músculos, sendo responsáveis por levar os comandos cerebrais para contração muscular.
(BRASIL, 2015)
O sistema imunológico passa a produzir anticorpos contra a bainha de mielina dos nervos periféricos, como se fosse um vírus ou uma bactéria invasora. O ataque dos anticorpos cria um intenso processo inflamatório e leva à destruição da bainha de mielina (desmielinização do nervo), bloqueando a passagem dos estímulos nervosos. 
Imagens: http://amrigs.com.br/revista/51-01/rc03.pdf 
(BRASIL, 2015)
EPIDEMIOLOGIA
Diagnósticada em 1916, via método laboratorial, pelos médicos franceses Gerorges Guillain, Jean Barré e André Strohl, a síndrome de Guillain-Barré é a maior causa de paralisia flácida generalizada no mundo com incidência anual de 1–2 casos por 100.000 habitantes. 
A síndrome não é de notificação obrigatória e, por isso, não há dados nacionais de registros da doença.
(BRASIL, 2015)
É uma patologia inflamatória aguda, de mecanismo autoimune pós-infeccioso, que pode ocorrer por infecções respiratórias ou gastrointestinais.
Sendo a infecção por Campilobacter jejuni a mais frequente (32%), seguida por citomegalovírus (13%), vírus Epstein Barr (10%) e outras infecções virais, tais como hepatite por vírus tipo A, B e C, influenza e vírus HIV. Apresentando quadro clínico agudo. 
(BRASIL, 2015)
(BRASIL, 2015)
Essa doença ocorre em todas as faixas etárias, embora seja rara na primeira infância. A idade média de início é aproximadamente 40 anos, possivelmente com predominância masculina.
FISIOPATOLOGIA
Bainha de mielina e axônios destruídos
Incapacidade de enviar eficientes sinais para o cérebro
Músculos perdem a capacidade de resposta aos comandos do cérebro
O cérebro recebe menos sinais sensoriais 
Incapacidade de sentir a textura, calor, dor
O cérebro pode receber sinais inadequados (formigamento da pele e sensações dolorosas
(BRUNNER, 2016)
SINAIS E SINTOMAS
A SGB pode desenvolver-se com rapidez durante o curso de horas ou dias, ou pode levar de três a quatro semanas, apresentando:
 
Paralisia flácida ascendente – inicialmente fraqueza nos MMII e, após nos MMSS;
Perda dos reflexos tendinosos profundos;
Alteração dos nervos cranianos e do tronco;
Alteração dos músculos respiratórios;
Hipersensibilidade e dor à pressão profunda ou movimento de alguns músculos;
Parestesias;
(BRUNNER, 2016)
DIAGNÓSTICO
Punção lombar
Eletrocardiograma
Eletromiografia
Exame de velocidade e condução nervosa 
Exame de função pulmonar
Clínico e laboratorial
Pode ser realizado:
Imagens: abcmed.br
(BRASIL, 2015)
TRATAMENTO
 Plasmaférese
 Doses de imunoglobulina 
PARA PREVINIR COMPLICAÇÕES:
Anticoagulantes;
Se o diafragma estiver debilitado, pode ser necessário o uso de um auxílio respiratório;
A dor é tratada com anti-inflamatórios e narcóticos;
O posicionamento adequado do corpo.
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Uma avaliação cuidadosa e o plano de intervenções ajudam a minimizar complicações da mobilidade prejudicada e a promoção da reabilitação sem déficits.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM 
Padrão respiratório inefetivo e troca de gases prejudicada, relacionados com a fraqueza rapidamente progressiva e a insuficiência respiratória iminente 
Mobilidade física e no leito prejudicada, relacionada com a paralisia
Medo e ansiedade, relacionados com a perda de controle e a paralisia
(BRUNNER, 2016)
Com base nos dados de avaliação, os principais diagnósticos de enfermagem podem incluir os seguintes:
PLANEJAMENTO E METAS
As principais metas para o cliente podem consistir em melhora da função respiratória, aumento da mobilidade, diminuição do medo e ansiedade, assim como ausência de complicações. 
INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM
MELHORA DA MOBILIDADE FÍSICA: Os membros paralisados são mantidos em posições funcionais e são realizado exercícios 3x ao dia. 
A TVP e a EP constituem ameaças para o cliente paralisado. As intervenções de enfermagem visam a prevenção da Tromboembolia venosa (TEV). 
Os exercícios de amplitude de movimento, as mudanças de posição, anticoagulação, o uso de meias de compressão elástica, hidratação adequada diminuem o risco de TEV.
(BRUNNER, 2016)
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas síndrome de guillain-barré. Brasília, 2015.
BRUNNER, Lillian Sholtis; SUDDARTH, Doris Smith; HINKLE, Janice L.; CHEEVER, Kerry H. Brunner & Suddarth tratado de enfermagem medico-cirúrgica. 2v. 13.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
Minha vida, Síndrome de Guillain-Barré: sintomas, tratamentos e causas. Disponível em: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/sindrome-de-guillain-barre. Acesso em: 15 de outubro de 2016
REFERÊNCIAS

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