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Acadêmica: Jessica Corrêa Pantoja Número de Matrícula: 201703293789 DIREITO PROCESSUAL CIVIL II - CCJ0036 Processo de Conhecimento. Procedimento Comum. Disposições Gerais. Negócios processuais. Respostas Questão Discursiva a) O Magistrado não atuou segundo o novo CPC, levando em consideração que o novo código de processo civil trouxe consigo a possibilidade de convenção processual entre as partes capazes presentes em demandas do rito comum , estas, conforme preleciona, podem negociar os prazos, restrições, faculdades e direitos que admitem autocomposição, antes ou durante o processo. Com isso, compreende-se que a possiblidade da calendarização do processo, veio como uma medida de adequação de rito por decorrências do conflito em que se dão, dispondo, os próprios integrantes do feito, sobre o tempo necessário para produção de prova, as faculdades que cada parte possui, bem como a distribuição de restrições, quando, claro, o direito discutido aceitar a autocomposição. Art. 190. Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo. Parágrafo único. De ofício ou a requerimento, o juiz controlará a validade das convenções previstas neste artigo, recusando-lhes aplicação somente nos casos de nulidade ou de inserção abusiva em contrato de adesão ou em que alguma parte se encontre em manifesta situação de vulnerabilidade.1 Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso. 1 Artigo 190 da Lei nº 13.105 de 16 de março de 2015. § 1º O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados. § 2º Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de audiência cujas datas tiverem sido designadas no calendário.2 Art. 373. O ônus da prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito; II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. § 1º Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído. § 2º A decisão prevista no § 1o deste artigo não pode gerar situação em que a desincumbência do encargo pela parte seja impossível ou excessivamente difícil. § 3º A distribuição diversa do ônus da prova também pode ocorrer por convenção das partes, salvo quando: I - recair sobre direito indisponível da parte; II - tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito. § 4º A convenção de que trata o § 3º pode ser celebrada antes ou durante o processo.3 b) Sim, uma vez que o valor da causa não ultrapassa o montante correspondente a 40 vezes o salário mínimo, e o direito discutido não tem qualquer impedimento conforme disposto no artigo 3º, parágrafo 3º da lei 9.099/95. Questão 1 c) Na petição inicial pode haver indicação de interesse em realizar audiência de conciliação ou mediação. Correto. Art. 319. A petição inicial indicará: (...) VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação4 Questão 2 2 Artigo 191 da Lei nº 13.105 de 16 de março de 2015. 3 Artigo 373 da Lei nº 13.105 de 16 de março de 2015. 4 Artigo 319 da Lei nº 13.105 de 16 de março de 2015. c) A cumulação de pedidos diversos contra o mesmo réu só é possível quando houver conexão. Errado.
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