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Glicogênio: Glicogênese e Glicogenólise 1 Glicogênio é a forma de reserva de GLICOSE Encontrado no citoplasma da células hepáticas (100 g) e musculares (400 g) sob forma de grânulos. Grânulos de glicogênio tem tamanhos variáveis e contem as enzimas de síntese e degradação. Uma cadeia principal com unidades de glicose em ligação - 1,4. A cada 8 a 12 resíduos da cadeia principal, ocorrem ramificações com ligação glicosídica - 1,6. Dois tipos de ligações: 14-alfa e 16-alfa glicosídica Glicogênio Fosforilase catalisa a fosforólise da ligação (14) liberando glicose-1-fosfato. glicogênio(n resíduos) + Pi glicogênio (n–1 resíduos) + glicose-1-fosfato - Atua nas extremidades não-redutoras - É uma enzima regulatória. Catabolismo do Glicogênio : produz glicose-1-P Piridoxal Fosfato, um derivado da vitamina B6, é o grupo prostético da Glicogênio Fosforilase A Glicogênio Fosforilase é uma enzima sujeita a controle alostérico. Sofre transformações entre as conformações “relaxada” (ativa) e “tensa” (inibida) Pergunta: Por que um inibidor da Glicogênio Fosforilase é adequado para o tratamento do diabetes? Uma classe de drogas desenvolvida para o tratamento do diabetes (cloroindol-carboxamidas), inibe a Glicogênio Fosforilase do fígado alostericamente. Estes inibidores ligam-se na interface, estabilizando a forma inativa (tensa). Enzimas de desramificação : a) oligo-glucantransferase, que remove um ramo com 3 unidades de glicose e transfere para um ramo adjacente. B) amilo-alfa-1-6-glicosidase, que quebra as ligações glicosídicas a(16) nos pontos de ramificação, liberando glicose. Transformação de Glicose-1-fosfato a Glicose-6-fosfato Enzima Fosfoglicomutase glicose-1-fosfato glicose-6-fosfato A Fosfoglicomutase também atua para que a glicose-6-P originada na gliconeogênese seja convertida em glicose-1-P para a síntese de Glicogênio glicose-1-fosfato glicose-6-fosfato No Fígado a Glicose-6-fosfato pela ação da glicose-6-fosfatase faz com que a Glicose seja liberada para o sangue glicose-6-fosfato + H2O glicose + Pi A glicose-6-fosfatase é essencial para o fígado manter a taxa de glicose no sangue. Esta enzima não existe na maior parte dos outros tecidos No Músculo não há glicose-6-fosfatase A Glicose-6-fosfato vai para a via glicolítica para produzir piruvato, NADH e ATP Degradação do Glicogênio GLICOGÊNIO GLICOSE-1-P GLICOSE-6-P GLICOSE (sangue) GLICÓLISE GLICOGÊNIO FOSFORILASE Síntese do Glicogênio A Fosfoglicomutase também atua para que a glicose-6-P originada na gliconeogênese seja convertida em glicose-1-P para a síntese de Glicogênio glicose-6-fosfato glicose-1-fosfato Glicose-1-fosfato uridil transferase A uridina difosfato glicose (UDP-glicose) é o precursor para a síntese de glicogênio A Glicogênio Sintase catalisa a síntese das cadeias de glicogênio UDP-glicose é transferida para a hidroxila do C4 de um resíduo terminal de glicogênio (pré-existente) para formar uma ligação a(1® 4) glicogênio(n resíduos) + UDP-glicose glicogênio(n +1 resíduos) + UDP Uma enzima de ramificação se encarrega de fazer as ligações alfa - (1 6) Síntese do Glicogênio GLICOSE-6-P GLICOSE-1-P UDP-GLICOSE GLICOGÊNIO GLICOGÊNIO SINTASE REGULAÇÃO DO METABOLISMO DO GLICOGÊNIO Se a síntese e degradação não fossem reguladas haveria um gasto inútil de Energia (idem glicólise e neogligogênese) A Glicogênio Fosforilase e a Glicogênio Sintase são reguladas de forma recíproca por MODULADORES ALOSTÉRICOS e por FOSFORILAÇÃO (hormonal) A Glicogênio Fosforilase no músculo tem como moduladores alostéricos: POSITIVO – AMP (ativa a enzima) NEGATIVO - ATP e glicose-6-fosfato (inibem a enzima) quando há muito ATP e G-6-P a degradação do glicogênio é inibida quando há muito AMP (e pouco ATP) a degradação do glicogênio é ativada Portanto REGULAÇÃO ALOSTÉRICA A Glicogênio Sintase no músculo tem como modulador alostérico POSITIVO – glicose-6-fosfato (ativa a enzima) Portanto, quando há muito G-6-P a síntese do glicogênio é ativada a degradação do glicogênio é inibida REGULAÇÃO HORMONAL DO METABOLISMO DO GLICOGÊNIO Período: 2 a 4hs após a ingesta dos alimentos. Hormônio regulador: INSULINA Neste período ocorrem aumentos transitórios das concentrações plasmáticas de glicose, aminoácidos e triglicerídeos - aumento dos níveis séricos de insulina - queda dos níveis séricos de glucagon Período anabólico (síntese de TG, glicogênio e proteínas) Tecidos usam glicose - ATP Alterações do metabolismo do fígado, tecido adiposo, músculos e cérebro ESTADO ABSORTIVO 24 Período: duração variável - Jejum inicial: média até 14hs - Jejum prolongado: Acima de 14hs Hormônio regulador: GLUCAGON Jejum ingestão inadequada ou insuficiente de nutrientes ou situações Clínicas Ausência de alimento = baixo nível de aa, glicose e TG no sangue: - aumento dos níveis séricos de glucagon - queda dos níveis séricos de insulina ESTADO DE JEJUM 25 Período catabólico (degrad. de TG, glicogênio e proteínas) Tecidos usam preferencialmente AG - (exceto cérebro-glicose) Alterações no metabolismo do fígado, tecido adiposo, músculos e cérebro Necessidade de manter os níveis de glicose sangüínea Somente 1/3 proteínas corporais podem ser empregadas para produzir energia sem comprometer funções vitais. ESTADO DE JEJUM 26 Os hormônios glucagon e epinefrina (adrenalina) ativam a cascata do cAMP no fígado e músculo, respectivamente. Glucagon (pâncreas) epinefrina (supra-renal) Ambos os hormônios são secretados em resposta ao abaixamento da glicose no sangue. Epinefrina também em resposta ao stress Quando DIMINUI a taxa de glicose no sangue, glucagon e epinefrina são secretados, induzem degradação do GLICOGÊNIO, Portanto: AUMENTA o nível de glicose no sangue (secretado pelo fígado) REGULAÇÃO HORMONAL DO METABOLISMO DO GLICOGÊNIO Glucagon (fígado) e epinefrina (músculo) Induzem cascata do cAMP Resultado: Glicogênio fosforilase ATIVADA (fosforilada) degrada glicogênio Glicogênio sintase INATIVADA (fosforilada) não há síntese de glicogênio Além disto, a insulina induz o aparecimento de receptores de glicose na membrana das células, fazendo com que glicose seja transportada para o citoplasma No diabetes, glicose acumula-se no sangue Síntese de glicose a partir de diferentes substratos Rota essencialmente de JEJUM 90% Hepática, 10% renal Produz Glicose para ser lançada a circulação Mantém a glicemia em níveis mínimos normais IMPORTANTE: Qualquer substrato da via gliconeogênica deve ter no mínimo 3 Carbonos, logo o Acetil CoA (2C) NÃO é substrato para esta via. Substratos utilizados: - Lactato - Aas gliconeogênicos - Glicerol - Propionato GLICONEOGÊNESE 31 Interconexão das Vias do Metabolismo da Glicose GLICOSE-6-P Via das Pentoses Ribose +NADPH Glicogênio Acetil CoA Ciclo de Krebs Piruvato Glicólise Gliconeogênese Glicose Glicose-6-fosfatase Aminoácidos GLICOSE-6-P Via das Pentoses Ribose +NADPH Glicogênio Acetil CoA Ciclo de Krebs Piruvato Glicólise Gliconeogênese Glicose Glicose-6-fosfatase Aminoácidos Ácidos Graxos Triacilgliceróis Glicerol � EMBED ChemDraw.Document.4.5 ��� glycogen _995972862.cdx _995973151.cdx _995972609.cdx � EMBED ChemDraw.Document.4.5 ��� glucose-1-phosphate _995972862.cdx _1000713509.cdx _1000714364.cdx _995973151.cdx _995972609.cdx pyridoxal phosphate (PLP) � EMBED ChemDraw.Document.4.5 ��� _971811725.cdx _971812914.cdx PLP PLP GlcNAc GlcNAc inhibitor Human Liver Glycogen Phosphorylase PDB 1EM6 PLP PLP GlcNAc GlcNAc inhibitor Human Liver Glycogen Phosphorylase PDB 1EM6 � EMBED ChemDraw.Document.4.5 ��� glycogen _995972862.cdx _995973151.cdx _995972609.cdx � EMBED ChemDraw.Document.4.5 ��� glucose-1-phosphate glucose-6-phosphate _1000713509.cdx _1000714714.cdx _1000715885.cdx _1000750862.cdx _1000714364.cdx _995972862.cdx _995973151.cdx _995972609.cdx � EMBED ChemDraw.Document.4.5 ��� UDP-glucose glucose-1-phosphate UTP UDP-Glucose Pyrophosphorylase _1001187538.cdx _1001187811.cdx _1001187237.cdx � EMBED ChemDraw.Document.4.5 ��� UDP-glucose _1001184415.cdx
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