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P1 Sistema Digestório 2

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Propedêutica Clínica – Teórica – P1
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – Medicina Veterinária
Aluno: Jeferson Bruno da Silva – Matrícula: 201406074-4
Sistema Digestório
Exame Especial
É a parte do exame do aparelho digestório onde nós iremos fazer uma análise estrutural. Vimos que no exame geral nós fizemos uma análise funcional, avaliamos as funções relacionadas ao aparelho digestório. Muitas vezes separamos isso para conseguir montar um raciocínio, uma sequência lógica, mas quando estivermos examinando a boca, por exemplo, vai chamar atenção se vermos que o animal tem algum problema na apreensão, na mastigação, na salivação, na deglutição etc. Apesar de separarmos por conta do raciocínio lógico na hora de estudar, na hora do exame clínico nós juntamos tudo. 
Cavidade Bucal
Inspeção
Palpação – direta (com as próprias mãos) e indireta (com a sonda para tirar corpo estranho). Para nos ajudar, temos os abre-bocas que vão nos auxiliar no exame que são os Haussman, Shoup, Swhale, Cunha bucal de Bayer, Argola bucal de Christoph e Simessen.
Olfação
Alterações
Aftas
Ulcerações
Tumores
Glossite – inflamação da língua.
Faringe – Avaliamos epiglote, palato mole, aritenoides e entrada do esôfago. 
Inspeção – em algumas espécies é necessário sedar o animal.
Palpação como fizemos no caramelo
Alterações
Lesões nas amigdalas
Aumento de volume – edemas das mais diferentes causas.
Lesões – em alguns animais por conta de acidente e em outros, principalmente filhotes,
Glândulas Salivares
Temos as parótidas (base da orelha) e as submandibulares (junto da mandíbula).
Palpação – pode ser na mão (submandibulares) e caso elas estejam com algum aumento de volume (parótida).
Alterações
Inflamação – causando sialadenite.
Rânula – acúmulo de saliva por sialólito (há uma obstrução no canal e a saliva fica acumulada na glândula), ou inflamação – é comum no ser humano como nos pequenos animais. 
Esôfago
O esôfago fica dorsalmente a traqueia e levemente para o lado esquerdo em todas as espécies sendo facilmente palpável.
Inspeção
Palpação
Direta – iniciando a palpação da traqueia, deslizando os dedos por cima e então encontra o esôfago.
Indireta – pode ser com o auxílio de uma sonda e assim você consegue fazer a palpação facilmente.
Radiografia – é um excelente auxilio de diagnóstico. 
Alterações
Regurgitação:
Estenose – diminuição do diâmetro do esôfago.
Obstrução – esôfago ocluído.
Megaesôfago – dilatação do esôfago na região torácica. É frequente em cães de raças grandes e também tem uma variação genética. 
Exame do Abdome 
Inspeção 
Aumento de volume circunscrito: Hérnia (uma alça intestinal vai para fora do abdome junto com peritônio e forma um anel herniálico – fibrose), eventração (quando não tem o peritônio junto), tumores.
Aumento de volume generalizado: timpanismo (acumulo de gazes na cavidade abdominal, mais dorsalmente abaloado), ascite (acumulo de líquido na cavidade abdominal – ventralmente está mais abaloado), sobrecarga, retenção urinária (nesse caso, não tem nada a ver com o sistema digestório).
Palpação
Avaliar a sensibilidade - em casos de peritonite o animal sente bastante dor.
Avaliar a tensão das vísceras e seu estado.
Prenhez
Percussão
Prova do piparote – se você coloca o pequeno animal em estação, em pé, e se for uma ascite ela vai ficar ventralmente a ele. De um lado você encosta a palma da sua mão e do outro lado você dá um peteleco e o deslocamento do líquido vai chegar na tua mão.
Percussão com auscultação – você utiliza um dos martelos para bater ao redor do estetoscópio. Se eu tiver gás comprimido, quando eu bater com o martelo ele vai resultar num som metálico, som de “ping”, som de sino. 
Auscultação
Nós avaliaremos o som da auscultação intestinal que é conhecido como borborismo ou borborinho.
Intestino (ceco) – em equinos temos o som do gotejamento do conteúdo. Colocamos o estetoscópio na base do flanco do animal, encontramos a válvula ileocecal e conseguimos fazer a auscultação. 
Rúmen – o som que o rúmen faz é o bracejo, é um som bastante crepitante e é o som da movimentação do conteúdo ruminal.
Punção – chamada também de paracentese e você faz a punção em situações de líquido na cavidade abdominal como, por exemplo, na ascite para fazer uma avaliação do líquido. Você pode também fazer uma prova chamada prova de Rivalta (procurar na literatura, qual o reagente eu uso junto com o líquido e como interpreto seus resultados – como eu diferencio exsudato de transudato).
Laparotomia e laparoscopia – abertura da cavidade abdominal.
Radiografia
Ultrassonografia.
Exame das vísceras digestivas abdominais
Estômago
Equinos – praticamente inacessível porque está envolvido pelas costelas. 
Carnívoros
Inspeção
Palpação
Percussão – na região ventral quando aumentado e com gás.
Gastroscopia – é quando você faz a endoscopia e faz uma examinada no interior.
Radiografia
Ruminantes
Rumen
Retículo (6-9 costela)
Omaso (7-9 costela)
Abomaso (7-10 costela)
Intestinos
Carnívoros
Palpação – a palpação é mais fácil, principalmente no intestino grosso (como vimos na aula prática);
Percussão
Auscultação
Radiografia
Alterações 
Corpos estranhos
Nódulos de Ascaris sp
Coprólitos – fezes endurecidas, cálculo de fezes.
Ruminantes
Palpação externa – pequenos animais – um ovino com lã pode ser mais difícil.
Palpação retal – grandes animais, mas ainda assim é bem limitada e o máximo que eu consigo ali é o ceco.
Auscultação – revela um burburinho.
Alterações – enterite (inflamação da mucosa do intestino delgado) – aumento da sensibilidade na palpação por pressão e tem a presença de diarreia. E com a diarreia o borborismo aumenta.
Equinos
Inspeção – flanco direito, ceco.
Palpação – o cólon dificulta essa palpação.
Percussão
Auscultação
Borborigmos (10-12 por minuto) 
Alterações 
Aumento dos borborigmos – enterite.
Silêncio – obstrução ou atonia
Ceco – cólon ventral direito – flexura esternal – cólon ventral esquerdo – flexura pélvica – cólon dorsal direito – flexura diafragmática – cólon dorsal esquerdo – cólon transverso – cólon menor.
Fígado 
Carnívoros
Inspeção
Palpação – pode ser feita tranquilamente e pode-se notar o aumento do fígado em casos de alterações. A borda do fígado é “cortante” e se você palpar e sentir ela arredondada significa que há um aumento.
Percussão – nos últimos espaços intercostais. O som é maciço!
Equídeos – percussão nos dois últimos espaços também.
Ruminantes – ele tem uma área limitada por conta do pulmão, logo somente uma porção do lado direito pode ter percussão. 
Pâncreas
Palpação – carnívoros – é possível quando há uma pancreatite (aumento do pâncreas);
Esteatorreia – diarreia com gordura e essa gordura é facilmente perceptível.

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