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P1 Sistema Linfático, Baço e Termometria

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Propedêutica Clínica – Teórica – P1
Univ ersidade Federal Rural do Rio de Janeiro – Medicina Veterinária
Aluno: Jeferson Bruno da Silva – Matrícula: 201406074-4
Sistema Linfático, Baço e Termometria
Quais os órgãos que compões esse sistema? Linfonodos e Baço.
Os linfonodos fazem a produção da linfa e anticorpos, para auxiliar a imunidade. Produzem e transportam o fluido linfático (linfa) dos tecidos para o sistema circulatório. 
Linfa: líquido que circula nos vasos linfáticos.
Os vasos linfáticos podem por vezes se encontrarem inflamados.
Importância do exame linfático:
Identificar o órgão/região acometida
Alterações em doenças características
Principais doenças:
- Leucose bovina – os linfonodos o bovino estarão muito aumentados.
- Linfadenite caseosas – em caprinos.
- Leishmaniose visceral canina
- Adenite equina (garrotilho)
- Tuberculose
Iremos focar nos linfonodos de importância clínica, observar os que são palpáveis.
Anamnese 
Qual a queixa principal?
Enfermidades?
Manejo sanitário?
Sintomatologia?
Exames clínicos específicos do linfonodo
Inspeção (pelagem longa**)
Palpação 
Percussão apenas em baço.
Características dos linfonodos:
Tamanho e forma: pode ser variável, mas lembra um feijão.
Sensibilidade: não deve ter, caso tenha saberemos que ele está reativo, processo inflamatório. 
Consistência: firme (abcessos são mais macios, crônicos são duros por conta de fibrina, glândula é rugosa e macia, e linfonodos são lisos e firmes.)
Mobilidade: são móveis, reduz inflamatórios
Temperatura: normalmente é igual a temperatura da pele.
Linfonodos Palpáveis Não Reativos
Mandibular / Maxilar / Submandibular:
Cães, gatos, equinos, e ruminantes.
Equinos: sob a pele na direção da parte caudal do espaço intermandibular.
Bovinos: parte caudal da mandíbula
Pequenos: Ventrais ao ângulo da mandíbula
Tecnica para palpar: mão em forma de garra ou em forma de pinça em pequenos animais. 
Axilares:
Palpáveis não reativos é raro.
Localizam se na região axilar.
Pré escapular ou cervical superficial
Cães, ruminantes, gatos e equinos.
Localização cranial a escapula acima da articulação escapulo-umeral
Pré femural, Pré crural ou Sub ilíaco:
Não existem em pequenos animais
Tem localização no terço inferior do abdômem, a meia distância da prega do flanco e da tuberosidade ilíaca, muito palpável em ruminantes e equinos magros.
Poplíteo 
Localização entre os músculos bíceps femoral e semi-tendinoso, posterior a articulação fêmur-tíbio-patelar.
Em cães e gatos
Inguinais superficiais/escrotais
Localização medial e lateral ao corpo do pênis. São palpáveis em cães, gatos, ruminantes e equinos (difícil de ser palpado)
Mamário
Palpável em fêmeas de ruminantes quando aumentados devido ao volume de leite da lactação, é difícil de ser palpado em equinos, e bem palpável em cadelas com tumor de mama.
Sempre elevar o úbere, para aliviar a tensão e conseguirmos palpar. 
O pré-femural não existem em cães e gatos, e o poplíteo não existe em equinos
Linfonodos palpáveis quando estiverem reativos.
Íleofemurais: 
Direção íleo (cranial e medial ao corpo do íleo)
Da bifurcação aórtica:
Parte caudal do flanco, e medial ao íleo.
Retrofaríngeos ou subfaríngeos (laterais e mediais)
Entre o atlas e a parede da faringe, em todas as espécies.
Parotídeo ou Subparotídeo / Parafaríngeos em equinos
Abaixo da orelha 
EXAMES COMPLEMENTARES
Biópsia de linfonodos
Punção aspirativa por agulha fina 
Inspeção e palpação em baço normais são difíceis, e a percussão pode ser realizada, melhor em bovinos.
Em baço sadios são menos palpáveis e em casos de esplenomegalia, podemos avaliar tamanho consistência, posição mobilidade e superfície.
Palpação por pressão com os punhos fechados para avaliar a dor. 
A percussão no baço normal tende a maciço, um som pulmonar claro (cranial) e som subtimpânico das viceras/saco ruminal (na parte caudal)
Esplenomegalia: macicez esplênica, o som se torna absolutamente maciço.
Da extremidade dorsal das últimas duas costelas (13°) até a junção costocondral da 7° e 8° costelas. 
Baço: 
Equinos: margens dorsal e caudal do baço são palpáveis por via retal, laterais ao rim esquerdo.
Localização: porção dorsal esquerda do abdomem, base mais amplas repousa sob as 3 últimas costelas, ápice pontiagudo ventral que vai até a 9° ou 10° constela com formato de foice ou escápula. 
Cães:
Palpação externa do lado esquerdo, paralelo a última costela, na região epigástrica (até a ultima costela) e mesogátrica medial e ventral (da ultima costela até a pelve), hipogástrica (da pelve em diante).
Exames complementares: 
Ultrassom
Raio X
Imprint do Baço em casos de leishmanioses visceral
Histopatologia do baço
TERMOMETRIA CLÍNICA
Estudo da variação térmica, aumento da temperatura ou diminuição da mesma.
Estado geral do paciente
Pouco invasivo
Baixo risco ao animal e baixo custo
Rápido resultado
Os animais domésticos são homeotérmicos, mantendo a temperatura do corpo num limite independente da temperatura do ambiente. É o balanço entre a produção de calor (termogênese) e a perda de calor (termólise).
Febre: poder ser causada por diversos fatores. 
Devemos questionar o início da febre, a hora, tipo da vacina, contactantes, etc.
Podemos fazer as medições com termômetros digitais, de mercúrio ou com o dorso da mão, tendo sempre que conter o animal previamente. Lembrar de baixar a coluna de mercúrio, e lembrar da conservação e higienização. 
Técnicas de aferição: 
Retal de 1 a 2 min, lateralizar para não medir a temp das fezes
Temperatura normal:
	Canina 
	37,5 a 39,0
	Equina
	37,5 a 38,0
	Bovina 
	38,0 a 39,0
Animais diurnos têm maior temperatura durante a noite
Animais noturnos têm maior temperatura durante o dia.
Fatores fisiológicos que aumentam a temperatura:
Alimentação: 1 a 9 décimos, quase 1 grau durante a mastigação/ruminação
Água gelada: a ingestão de água fria pode diminuir de 0,25 a 1 décimo da temperatura
Idade: quanto mais jovem maior tende a ser a temperatura do animal, porque o centro da termorregulação não está totalmente desenvolvido, e o metabolismo se encontra elevado.
Animais gestantes: 0,5 décimos principalmente devido as constrações e cio, 1° acima em dia de ovulação.
Estado nutricional: o metabolismo e a temperatura estarão diminuídas.
Temperatura ambiental: pode alterar até 2° na temperatura corporal do animal.
Esforço físico: de 1 a 2° de variação
Processos patológicos: eleva a temperatura principalmente com inflamação local
Dicionários termométrico:
Normotermia: temperatura normal
Hipertermia : aumento do calor sem a perda de calor
Sindrome da febre- pois é um conjunto de sinais
Pode ser por origens não inflamatórias, como exercício, convulsão desidratação ou obesidade, confinamento, transporte, stress.
A hipertermia pode ser por retenção de calor, esforço ou mista
Retenção de calor: irradiação e condução estão reduzidas em relação a produção de calor.
Esforço: gerada pelo trabalho muscular exaustivo, promove o aumento de calor sem perda.
Mista: Hipertermia por retenção e esforço ocorrem ao mesmo tempo.
Produção de calor perda de calor. 
Termogênese aumenta e termólise permanece normal hipertermia por produção de calor
Termogênese permanece inalterada e termólise é insuficiente hipertermia por retenção de calor.
Mecanismos de dissipação da perda de calor:
Pulmões Evaporação, o ar eliminado facilita a perda de calor devido a eliminação pelo alto teor de umidade.
Pele: evaporação, condução, convecção e irradiação. 
Pele: 
Evaporação o calor é evaporado da pele
Condução perda de calor por contato. Ex.: contato com o piso
Convecção: é a perda de calor também pela superfície cutânea. Lembrar que filhotes tem essa perda mais rápida. Aglomeração de animais para manterem o calor no frio.
Irradicação: raios térmicos para ambientes mais frios. 
Febre/ Pirexia
Fisiopatologia da febre: 								 	 Não cai na prova!
Pir[ogeno exógeno febre liberação de interleucina (gerando pirógenos internos) pelos leucócitos, macrófagos, na medula óssea, pulmões, fígado, baço alteram o ponto fixo (set point) do hipotálamo, que fazem a liberação de PGF2, E2 que aumentam a temperatura.
Causas da febre: 
Séptica: associada a um processo infeccioso, uma infecção patológica. Pirógenos de origem microbiana.
Asséptica: é causada por agentes físicos, mecânicos ou químicos (como queimaduras, traumas, vacinas, alergias, neoplasias, anafilaxia, alergias) 
Neurogênica: ocorre por doenças que afetam o hipotálamo (tumores cerebrais, epilepsias, etc)
Tipos de febre:
Remitente: altas durante o dia, e decaindo por vezes levemente. A febre não volta a temperatura normal, fica sempre alta.
Típica: vários dias de uma febre constante
Intermitente: febre por vários dias, mas com intervalos de hipertermia e hiportemia, máximos e mínimos.
Atípica: Ocorre dentro de um único dia, varia entre máximas e mínimas. 
Hipotermia:
Diminuição da temperatura: perda excessiva de calor, com produção insuficiente para a manutenção do calor. 
Ex.: Toxinas que paralisam a ação térmica central

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