Buscar

P1 Aula 7 Circuitos Inalatórios

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Anestesiologia e Técnicas Cirúrgicas – Prática – P1 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – Medicina Veterinária
Aluno: Jeferson Bruno da Silva – Matrícula: 201406074-4
22 de setembro de 2016 – Circuitos Inalatórios
A anestesia venosa vem ganhando espaço com fármacos novos, enquanto a inalatória vem caindo em desuso. 
Independente de usarmos a anestesia inalatória ou não, sempre vamos fornecer ao nosso paciente o oxigênio em dada quantidade, o oxigenio a 100% é muito usado serve para ventilar o paciente, jamais devemos administrar menos de 40% de O2 no paciente para suplementar a ventilação do paciente, já que os fármacos diminuem a capacidade respiratória e complacência pulmonar, e fazem o relaxamento muscular agindo diretamente sobre o músculo diagframa
Cilindro de oxigênio – recipiente que contém o gás que vai ser fornecido para o paciente, ou ser o diluente para o anestésico.
Válvula redutora de pressão: Dentro dela vamos medir o conteúdo por pressão, já que o volume é fixo. Geralmente eles têm capacidade de 200 kg/força de pressão, e essa válvula reduz para 3,5 kg/força sendo liberada.
Fluxômetro: determina a liberação do ar em litros por minutos.
Vaporizador: pega o gás e faz a diluição do anestésico inalatório no gás que vai ao paciente.
A partir do vaporizador existem diversos tipos de circuitos diferentes entre si
Cilindros de Oxigênio:
Diferentes capacidades, dependendo do volume de O2 que é comportado. Os cilindros de O2 são sempre de cor verde, assim como suas tubulações.
O O2 não é inflamável mas alimenta a chama, assim ele tem um risco de inflamabilidade. Sendo proibido o transporte de cilindros de oxigênios em carros, é um gás sobe pressão podendo, portanto, explodir.
Válvula Redutora de Pressão (manômetros)
Reduz a pressão do gás do interior do cilindro para uma pressão constante.
3,5 Kgf é a capacidade da maioria dos aparelhos de cirurgia, eles são feitos para aturar essa pressão, os carrinhos de anestesia têm mangueiras fininhas e se a pressão for muito alta elas serão rompidas. 
Pode ser acoplada uma rede com essa válvula redutora da pressão
Fluxômetro ou Rotâmero
Controla a velocidade de gás fornecido (mL/min ou L/min). 
Específico para cada gás.
O rotâmero é muito mais preciso que o fluxômetro.
Tem a capacidade de misturar gases, misturar com o oxigênio e óxido nitroso, ar comprimido. Possui os 3 tipos de gases.
A atmosfera tem 21% de O2, esses aparelhos não fazem/permitem misturas com menos de 20% de O2, porém devemos usar sempre misturas com mais de 40%. 
Vaporizador
Volatiza os líquidos fornecendo concentrações clínicas e controláveis. Os anestésicos vêm em 100% nos frascos assim esses vaporizados
Podemos ter o universal, ou os que são específicos para cada fármaco.
Quais as vantagens e desvantagens de cada um deles?
Os vaporizadores universais não têm medidas, apenas volatilizam os gases em uma quantidade qualquer que será dada ao paciente, apenas avaliamos a “dose” pelas respostas reflexas do paciente. 
Os vaporizadores não universais têm suas vantagens como a precisão na administração dos fármacos. Já que só temos um vaporizador específico para cada tipo de fármaco, e eles nos informam precisamente a quantidade de anestésico/dose, que está sendo administrada ao nosso paciente. Esses aparelhos demandam calibração anual, a calibração é em torno de 1.500 reais, o aparelho não pode ser inclinado a mais de 45° senão, a calibração se desfaz. Devem portanto fica presos dentro de um carrinho de anestesia, em um lugar fixo. A desvantagem é o custo.
A vaporização retira o anestésico do estado líquido para o estado gasoso, e isso consume bastante enegia, ficando cada vez mais gelado, o vaporizador fica suado, conforme a temperatura se altera, perdemos a capacidade de volatilização. Devemos cada vez abrir mais o tubo, para que consigamos volatilizar mais um produto que está sofrendo modificações e perdendo sua capacidade de ser volatilizado. O vaporizador calibrado vai administrar sempre aquela mesma quantidade.
Calibrado: 1L por min vai volatilizar o valor X, em 5 L por min ele vai continuar volatilizando X.
Não calibrado: 1L por min vai volatilizar o valor Y, se aumentarmos o fluxo de ar, vai aumentar o número de bolhas, mas vamos acabar diluindo o nosso anestésico em mais oxigênio, diminuindo a concentração. Quanto mais aumentamos o fluxo, menor será a quantidade de anestésico oferecida.
O Halotano tem um conservante chamado Timol. O timol é altamente corrosivo, e corrói o carrinho de anestesia inteiro. Além disso o timol também é extremamente tóxico ao fígado caindo, portanto, em desuso. 
O halotano e o isoflurano são muito parecidos quimicamente.
São divididos do vaporizador para trás e do vaporizador para frente. 
O circuito anestésico do número 4 em diante, muda de acordo com o objetivo da anestesia, paciente...
CIRCUITO ANESTÉSICO
Objetivos:
Fornecer o vapor do anestésico com oxigênio de forma segura e controlada (o vaporizador calibrado oferece no máximo 5% de anestésico ao paciente, já o universal da rural na avaliação de gases, pode oferecer 12% de isoflurano, 10x a necessidade do paciente. Com 5% não é possível matar de forma alguma os pacientes, já 12% pode gerar uma parada respiratória, taquipinéia, etc.)
Remover o CO2e o excesso de anestésico que é fornecido de forma contínua, o anestésico inalatório entra e sai pela mesma via.
- Diluição (sistema em T)
- Válvula unidirecional sem re-inspiração
- Absorventes de CO2 (cal sodada)
 Sem Reinalação de Gases – sistemas valvulares.
Com Reinalação de Gases - sistemas avalvulares
O anestésico inalatório entra e sai pela mesma via e essa é sua capacidade de se difundir e sair dos tecidos. 
As válvulas do sistema valvular (circuito fechado onde o gás só segue um fluxo) o gás não retorna. 
Já os circuitos abertos podem fazer com que o paciente venha a reinalar aquilo que ele já respirou.
A caixinha com bolinhas brancas serve para reabsorver o CO2, para que o paciente não venha a reinalar esse CO2.
 
Sem reinalação (Mapleson)
Necessita de alto fluxo de gases para remover o CO2
- Poluição ambiental
- Classificado de acordo com a entrada de gás fresco e saída de gás expirado. 
Mapleson D é o mais usado
Baraka 400ml/kg/min de gás fresco 
Bain: Circuito Fechado/valvular usa 50ml/kg/min de gás fresco.
Gás fresco: (oxigênio+anestésico ou O2+ ar comp + anestésico, só O2, ou O2 + ar comp., o2 + Oxido nitroso + anestésico, é o tipo do gás oferecido proveniente do aparelho)
Em todos eles temos basicamente o fluxo de gás fresco, que é primeiro inspirado, depois um outro fluxo vem e lava as tubulações durante a expiração e a pausa respiratória, para limpar tudo que ele expirou e renovar o ciclo. Todos são sistemas de alto fluxo, em circuitos abertos apenas alto fluxo.
As variações nas tubulações, ocorrem se o fluxo vai ser próximo ou longe do paciente. 
Mapleson A: O fluxo de gases vem de lá de trás, podendo ser usado um fluxo menor.
Mapleson B: é mais prático de ser usado por que é fácil de ocluir na hora de ventilar o paciente. 
Circuito valvular tem seu uso em animais maiores de 10 kg.
O circuito aberto/avalvular é usado em animais abaixo de 10 Kg
O gás está comprimido, e quando ele se expande é solto, ele tende a esfriar, ficar gelado. E isso é uma das maiores causas da perda de temperatura do paciente. Conforme o gás passa e é aspirado ele é levemente aquecido, sendo portanto, uma vantagem.
Flush de oxigênio: é um botão que quando apertado dispara uma corrente de a em alto fluxo para limpar o sistema, não deve ser usada quando a saída do ar está apontada para o paciente, pois o jato de oxigênio para dentro pode causar barotrauma no paciente. 
T de Ayres
T simples, a partir dele foram desenvolvidos os outros circuitos
Gás fresco entra próximo ao paciente e saída pelo balão
VANTAGENS:
- compacto e barato
-sem válvulas
- pequeno espaço morto
- baixa resistência na respiração
DESVANTAGENS:
- requerimento de alto fluxo de gás e anestésico
USO:
animais menores que 7 kg (10kg)
Circuito de Bain
Gás fresco entra pelo tubo interno e saída pelo tubo externo no balão
VANTAGENS:
- Compacto e barato
- Pequeno espaço morto
- Baixa resistência na respiração
DESVANTAGENS:
- Requerimento de alto fluxo de gás e anestésico
- Flush de O2 pode causar barotrauma
USO:
Animais menores que 10 kg 
Uso de 300ml por Kg
COM REINALAÇÃO
Permitem a reinalação dos gases sem o CO2
O paciente vai inspirar o gás fresco com O2 e anestésico, e expirando o gás rico em CO2 e anestésico, nesse circuito o objetivo é fazer com que esse anestésico que o paciente expirou, seja inspirado novamente.
A quantidade de reinalação depende da velocidade de fluxo de gás novo
- Circuito fechado = válvula fechada
- Circuito semi-fechado = válvula aberta
VANTAGENS:
- Economia do consumo de anestésicos, porque reaproveita o anestésico expirado.
- Mantém o calor e umidade dos gases inspirados, porque parte do gás inspirado já foi expirado úmido e quente
- Menor poluição atmosférica, porque reutiliza. 
DESVANTAGENS:
- Menor controle da concentração anestésica inspirada
Os circuitos fechados têm pouco ou nenhum uso. 
Vi: válvula inspiratória de onde o gás flui para o paciente. Depois ela se fecha e não permite mais o fluxo, sendo obrigatória a saída do ar pela Ve.
Ve: válvula expiratória
C: canister, que contém os grânulos de cálcio iodado que vai captar o CO2 e liberar o Oxigênio. O centro é formado
por Hidróxido de cálcio, e revestida por hidróxido de sódio, faz uma reação que demanda 7% de umidade para que ocorra forma-se carbonato de sódio e cálcio, onde o carbono fica retido e o O2 é liberado, conforme a reação acontece e os grânulos são consumidos, o pH do grânulo se altera e fica com cor roxa. Vai ficando roxo geralmente de cima para baixo. Com o tempo ele vai perdendo essa capacidade de ficar roxo, e vai ficando afuncional, ele é a “alma” do circuito fechado que garante a reinalação completa sem que o CO2 seja novamente oferecido para o paciente. O carbonato de cálcio é macio, então conforme ele vai sendo formado os grânulos vão se desfazendo.
B: balão, é o reservatório daquilo que o animal vai inspirar, que vai voltar pelo circuito até a Válvula inspiratória, para se juntar ao gás fresco. Se o balão encher muito, o paciente terá dificuldades de expirar, porque tem a pressão, e a tendência é que o pulmão sofra com a pressão também, aumentando a pressão no pulmão e gerando um barotrauma. A válvula de escape deve ser deixada levemente aberta para que o excesso de pressão saia por ali, nesse sistema é usado 50 ml/min, usando menos gás. Em pacientes pequenos o volume de inspiração é baixo, sendo assim o paciente inspira, expira e só preencheu a traquéia, não fazendo a reação do CO2 com o cálcio iodado.
F:
Podemos ter a traquéia dupla, ou o circuito tipo Bain.
Contém uma mola, onde podemos dar mais ou menos pressão nessa mola.
Tipos de L para animais de variados Kg. 
O carrinho de anestesia em geral não precisa de eletricidade para funcionar, pois é movido pelos gases, porém, o sistema de ventilação não, este é elétrico e necessita que o carrinho esteja ligado na tomada.

Continue navegando