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Antiulcerosos e antieméticos

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1
Ações muscarínicas no sistema digestório
Aumenta secreção gástrica
Aumenta motilidade gastrointestinal – efeito pró-cinético
Profa. Claudia Martins 2014
2
Farmacologia da secreção ácida gástrica
I) Fármacos anti-secretores: 
utilizados clinicamente no tratamento da
hipersecreção gástrica ácida 
3
Farmacologia da secreção ácida gástrica
(modulação neural, endócrina e parácrina)
4
Adaptado de Goodman & Giman, 12ª ed.
proteção
agressão
cox-1
5
Classes farmacológicas utilizadas clinicamente nos 
distúrbios de hipersecreção gástrica: anti-secretores
Antagonistas dos receptores H2
Inibidores da bomba H+/K+ ATPase
 antiácidos
 coadjuvantes: bismuto e sucralfato coloidal
6
Classes farmacológicas utilizadas clinicamente nos distúrbios de 
hipersecreção gástrica:
Inibidores da bomba H+/K+ ATPase (IBP, 80-90%)
ex: omeprazol
Reduzem secreção basal e estimulada
“IBP são pró-farmacos que requerem 
ativação em meio ácido. 
Após absorção sistêmica, o pró-
farmaco é difundido através das 
células parietais até os canalículos 
secretores onde sofre ativação” 
Goodman and Gilman, 11a ed.
Pró-fármaco
H+
7
Membrana plasmática
Núcleo benzimidazol e pirimidina
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sulfenamida
Membrana plasmática
9
Exemplos de IBP:
Omeprazol (mistura racêmica)
S-omeprazol (esomeprazol; maior t1/2 vida)
Lanzoprazol
Pantoprazol 
10
Farmacocinética dos IBP
lanzoprazol omeprazol**
t1/2 vida < 2 h 0.5 - 1 h
metabolismo (CYP2C19)* hepático hepático
Duração de ação ~ 24 h ~ 24 h
Dose diária (úlcera) 15 mg 20 mg
Dose ajustada na insuficiência hepática
Vias: oral e I.V.
** interações medicamentosas
*Asiáticos têm maior probabilidade de serem portadores da variante 
polimórfica: maior probabilidade de toxicidade.
11
Inibidores da Bomba de Próton
Formulações orais: 
cápsulas ou comprimidos gastro-resistentes (ex: omeprazol)
suspensão contendo grânulos gastro-resistentes (ex: lanzoprazol)
Em caso de sonda nasogástrica: solubilizar comprimido sem destruir grânulos
Associado com bicarbonato (omeprazol)
 biodisponibilidade 
oral
12
Inibidores da Bomba de Próton
Usos Clínicos (administração 30 minutos antes da refeição):
Ulcera gástrica e duodenal, associação AINES, infecção com H. pylori ,doença 
do refluxo gastroesofágico (GERD), Síndrome Zollinger-Ellison
13
Tratamento usual (a ser modificado em caso de resistência ao antibiótico):
Terapia tríplice:
Amoxicilina: 1g (2x dia)
Claritromicina: 500 mg (2x dia)
Omeprazol (IBP): 20 mg (2x dia)
Alternativa:
Terapia quádrupla (14 dias): IBP (2X dia) + metronidazol (500 mg, 3x dia) +
bismuto 525 mg (4X dia) + tetraciclina 500 mg (4X dia)
7-14 dias (+ IBP por 28 dias – facilitar cicatrização)
II e III Consenso Brasileiro sobre Helicobacter Pylori
(Coelho e cols., Arq. Gastroenterol 2005, 42: 128-132; 
Arq Gastroenterol. 2013 Apr;50(2))
14
Inibidores da Bomba de Próton
Efeitos adversos: 
náuseas, dor abdominal;
 absorção vitamina B12; 
hipergastrinemia; 
osteoporose (omeprazol) 
Contra-indicação: gravidez e lactação
Interações medicamentosas:
Inibição metabolismo via CYP (omeprazol): warfarina, ciclosporina, diazepam.
omeprazol induz expressão de CYP1A2 (vs antipsicóticos)
uso prolongado
15
Classes farmacológicas utilizadas clinicamente nos 
distúrbios de hipersecreção gástrica:
Antagonistas dos receptores H2: antagonistas competitivos (~70%)
Inibem principalmente a secreção ácida noturna (basal)
Cimetidina
Ranitidina
Famotidina
Nizatidina 
16
Antagonistas H2
cimetidina ranitidina famotidina
potência relativa 1 5 -10 40
efeito no CYP450 1 0,1 0 
dose diária média 800 mg 300 mg 40 mg
(úlcera ativa)
vias de administração: 
oral, nasogástrica, IM, IV
17
Antagonistas H2
Usos clínicos: 
úlcera gástrica ou duodenal, profilaxia da úlcera no estresse ou no uso 
prolongado de AINES, refluxo na gravidez (ranitidina – relação custo-benefício)
18
Antagonistas H2
Efeitos adversos:
ginecomastia e infertilidade masculina (efeito antiandrogênico)
galactorréia (inibição metabolismo hepático do estradiol)
Interações medicamentosas (ex: inibe CYP3A4):
warfarina, antagonistas beta-adrenérgicos
Contra-indicações: insuficiência renal, insuficiência hepática severa,
gravidez e lactação
Cimetidina
(altas doses)
19
Classes farmacológicas utilizadas clinicamente nos 
distúrbios de hipersecreção gástrica:
Antiácidos: eficácia limitada
ex: 
NaHCO3, CaCO3 (bicarbonato pode alterar equilíbrio ácido-base). Produção CO2
Mg(OH)2, Al(OH)3
(diarréia ou constipação, respectivamente)
OBS: 
Podem ser associados à simeticona;
Interações medicamentosas (ex: tetraciclinas).
20
Farmacologia dos anti-eméticos
II) Fármacos anti-eméticos
Principais motivos da náusea e vômito:
Gastroparesia: freio dopaminérgico D2 (reduz tônus muscarínico)
21
Antagonistas D2
Aumentam o tônus colinérgico parassimpático no plexo mioentérico
Adaptado de Goodman & Gilman 10ª ed.
5-HT3
Bloqueio do receptor 5-HT3
no neurônio colinérgico 
também estimula liberação ACh
Ex: ondansetrona
Bloqueio do receptor D2
no neurônio colinérgico 
estimula liberação Ach
Ex: metoclopramida, domperidora,
bromoprida
22
Metoclopramida (ação central e perfiferica):
vias de administração: oral, retal, parenteral
atravessa barreira placentária, BHE
excreção renal 
Demais fármacos: forte efeito sedativo.
Usos clínicos: agente pró-cinético, antiemético, GERD 
Efeitos adversos:
sonolência
aumento da prolactina
efeito extrapiramidal (ou impregnação neuroléptica):
ex: distonias (movimentos involuntários dos músculos; agudo),
síndrome Parkinson-like (em geral 1ª semana de uso, atenção no
idoso), acatisia (inquietação psicomotora), discinesia tardia (movimentos
involuntários dos músculos; tardio)
Anti-eméticos: antagonistas dos receptores D2
23
Bromoprida, domperidona: ação mais periférica
Indicação clínica: pró-cinético, GERD
Atenção com a via IV… se administrada rapidamente também pode haver
efeito extrapiramidal
Contra-indicações:
 associação com fármacos que causem reações extrapiramidais;
 em gestantes, crianças, idosos (avaliando a relação custo/benefício);
hemorragia ou obstrução mecânica gastrointestinal;
insuficiência renal/hepática.
24
Farmacologia dos anti-eméticos
II) Fármacos anti-eméticos
Principais motivos da náusea e vômito:
Gastroparesia: freio dopaminérgico D2 (reduz tônus muscarínico)
Estímulos químicos (ex: fármacos citotóxicos, álcool)
Infecções do trato digestório
Distúrbios do sistema vestibular (labirintite): Histamina (H1) e ACh (M)
5-HT3
25
movimentos
Fármacos citotóxicos
H1, M
5-HT3
26
Farmacologia do estímulo emético
(principais mecanismos)
SNC
periferia
BHE
Zona quimioreceptora
(área postrema)
5-HT3; D2
CENTRO EMÉTICO
Agentes emetogênicos
circulantes:
Quimioterápicos
Opióides
TGI
Irritantes:
Quimioterápicos
Fármacos, toxinas
Infecções 
Núcleodo trato solitário
5-HT3; D2; NK1; M1; H1
Vestíbulo
(movimento)
Cerebelo
H1, M
Adaptado de Goodman, 12ª ed.
liberação 5-HT 
(estímulo
químico ou mecânico)
aferência vagal
Rec. 5-HT3
(NK1; CB-1)+ -
ansiedade, dor, visão
Receptor 5-HT3: permeável ao Na+, K+
27
Fármacos anti-eméticos: associação aumenta eficácia
útil para pacientes em quimioterapia
Apfel et al., 2004. New England J. Med. 350: 2441
28
Labirintopatias e cinetose
Comprometimento funcional do sistema vestibular
Tratamento de labirintopatias e uso profilático na cinetose
•Antagonista muscarínico
Escopolamina (dispositivo transdérmico)
•Antagonistas H1
Difenidramina
Dimenidrato
Cinarizina (10 mg: antagonista H1)
Efeitos adversos: sedação, boca seca, potencialização do efeito depressor 
de outros fármacos depressores SNC
29
Seletividade dos fármacos anti-eméticos x custo
 D2 M H1 5-HT3 
ondansetrona - - - ++++ 
metoclopramida +++ +/- - ++ 
(altas 
doses) 
 
30
Anti-eméticos: antagonistas dos receptores 5-HT3
*Administrados 30 min antes da quimioterapia. 
Boa absorção vo. Disponível para via IV.
Metabolismo hepático: ajuste de dose na insuficiência hepática.
 Receptor t1/2 (h) 
Ondansetrona 5-HT3 
5-HT4 
3,9 
Granisetrona 5-HT3 9 – 11,6 
Dolasetrona 5-HT3 7 – 9 
Palonosetrona 5-HT3 40 
Ramosentrona 5-HT3 5,8 
 
31
Classificação dos fármacos anti-eméticos e usos clínicos
classe fármaco Uso clínico
Antagonista receptor 5-HT3 ondansetrona Êmese quimioterapia/RT
Pós-operatório
Anti-emético no idoso
Alto custo
Antagonista receptor D2 Metoclopramida
*Fenotiazinas: clorpromazina
*Butirofenonas: droperidol
(*forte efeito sedativo)
Êmese quimioterapia
Pós-operatório
Gastroparesia (pró-cinético)
Antagonista receptor NK-1
(substancia P)
aprepitanto Êmese quimioterapia
Pós-operatório
Alto custo
Agonista receptor CB-1 dronabinol Êmese quimioterapia
Sem autorização para uso 
no Brasil
Antagonista muscarínico escopolamina cinetose
Antagonista H1 Difenidramina,
cinarizina
Cinetose, labirintite

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