Aula 3 grandes animais equinos

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Aula 3 – Clinica de Grandes Animais
Equinos
Medicina Preventiva em Equinos
Estabelecer Programas Profiláticos de Medicina Preventiva e mostrar importância da mesma na propriedade, realizando a educação de proprietários e funcionários.
Medicina Preventiva: Vacinações, Vermifugações, Manejo Ambiental (Limpeza adequada, baias arejadas, alimentação correta, rotação de pastagens, piquetes).
A vacinação não é 100% eficientes, podem ocorrer entre 1 a 10% da vacina não obter efeito esperado.
Morbidade (prostação) e Mortalidade (morte). Com programa preventivo pode evitar.
As principais doenças infecciosas em equinos: Encefalomielite, herpes vírus, raiva, influenza e tétano.
Encefalomielite
Transmitida por insetos hematófagos de depósitos naturais (aves e animais silvestres) para o cavalo.
 O problema das doenças que acometem o Sistema Nervoso, levando a quadros neurológicos, são muito parecidas. Animal fica ataxia, incoordenação, head press, convulsões. Mesmo com tratamento suporte, não há como reverter o quadro em alguns casos. As cepas leste, oeste e Venezuela da encefalomielite, não há mais casos no Brasil. A venezuelana é zoonose.
Tétano
Causada pela bactéria anaeróbia Clostridium tetani. Pode ser causada por umbigo mal curado, mal higienizado. Tratamento quase impossível de curar (emergencial - administração de soro antitetânico para bloquear toxinas – faz soro direto no liquido cefalorraquidiano, precisa de um relaxante muscular e antissépticos e materiais esterilizados). A protrusão da terceira pálpebra é um fator da doença característico de equinos.
Vacina TRÍPLICE – Tétano, Encefalomielite e Influenza.
Influenza
Há muita mutação do vírus, então em algumas propriedades, mesmo vacinados e imunizados, animais podem adquirir essa gripe. Causam alta morbidade. Afeta trato respiratório e pode causar uma infeção secundária, por isso entra com antibióticos.
Animais de alto risco de exposição ao agente, vacinar semestral ou a cada 4 meses (animais com alto risco – de competição, que está sempre em locais diferentes).
Herpes Vírus
Maior causador de abortamentos em éguas, muitas vezes a placenta não tem nenhuma anomalia, necessidade de realizar PCR. Nos fetos, analisaria os órgãos parenquimatosos: baço, fígado, entre outros. Em animais adultos e potros causam afecções respiratórias. Tipo 1 e 4. 
Vacinação: Uma única dose, desde que a doença esteja erradicada a mais de 7 anos.
Éguas devem ser vacinadas no, 5,7 e 9º mês de gestação. Pode dar 8º mês, desde que, tenha histórico na propriedade de casos de herpes vírus.
Raiva
É a zoonose mais perigosa, tanto para animal quanto para o homem. Enfermidade pouco comum em cavalos.
Não há descrição de raiva passada de cavalo - homem. Todos os cavalos devem ser vacinados anualmente.
Aparentou sintoma neurológico, deixar o animal em observação e longe de outros animais e examiná-lo com muito cuidado. Maior atenção em regiões endêmicas. Doença fatal. 
Os potros começam a serem vacinados por volta dos 3 ou 4 meses. Fazer o reforço 1 mês após a primeira vacina. Em propriedades em que houveram mortes anteriores, 45 dias após a segunda dose, pode fazer uma terceira dose.
Animais advindos de fora, caso não tenham o programa completo de vacinação, devem ficar isolados para realizar o protocolo de vacinação. 
Vermifugação
Manejo profilático de parasitas intestinais. Vermifugações periódicas. Em equinos, como há muitos em uma propriedade faz Vermifugação e vacinação no mesmo dia, exceto em casos em que o animal está prostrado, com algum corrimento nasal, faz exame clinico, faz a vermifugação e após 15 dias realiza a vacinação.
Os herbívoros são mais susceptíveis aos parasitas intestinais e suas reinfestações. Parasitas intestinais: Nematoides, vermes chatos (parasitas de ceco) e larvas do grupo das moscas. As vermifugações são intercaladas com princípios ativos diferentes para não ocorrer resistência e conseguir pegar todos os tipos de vermes. 
Animais com vermes, podem apresentar cólicas, anemias, diarreias, aneurisma verminotico, bolo verminotico que causam obstrução da alça intestinal. 
A escolha do vermífugo vai depender da idade (no 1º mês usa um vermífugo de menor ação, porque o fígado dele está muito novo para ser sobrecarregado, e a partir dos 3 meses aplica a IVERMECTINA), estado nutricional do animal, grau de exposição ao parasita (épocas de secas) e fatores ambientais (clima). Tem que verificar se há eficácia do produto e montar uma estratégia de controle.
Para saber se há resistência dos vermes, realiza o exame OPG9 ovos por grama). Níveis aceitáveis 200 a 300 OPG. Faz uma coleta logo após a vermifugação, e após 15 dias faz uma nova coleta, e nesta tem que estar com número muito reduzido de OPG, por volta de 90%.
Vermífugos: Aplicação do produto entre 60 a 90 dias em jovens e adultos. Animais de sitio que não saem do lugar pode até pensar de 6 em 6 meses. Finalidade do equino que vai informar qual o período da vermifugação.
A maioria dos vermífugos é apresentada em pasta oral (ela gruda na boca do cavalo para não deixar ele cuspir). Dar sempre na quantidade certa.
Pulverização externa: Para combater ectoparasitas - carrapatos (organofosforados, butox). Cavalos nunca usa Amitraz (Triatox) porque causa problemas de cólicas.
	Programa de controle parasitário
Aplicação de animais de todo o plantel
Rodizio de pastagens 
Limpeza adequada das baias
Recolher fezes do piquete regularmente
OPG, rodizio de vermífugos e associação se houver necessidade.