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MONOGRAFIA E NORMAS DA ABNT - Valéria Silva Galdino Cardin

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
Disciplina: Pesquisa Jurídica
Profª. Valéria Silva Galdino Cardin
2011
1
MONOGRAFIA E 
NORMAS DA ABNT
NBR 6023 Referências
NBR 6024 Numeração Progressiva das Seções
NBR 6027 Sumário
NBR 6028 Resumo
NBR 6034 Índice
NBR 10520 Citações em documentos
NBR 12225 Lombada
2
MONOGRAFIA
	A monografia é um trabalho científico que apresenta o resultado de um estudo científico, de tema único e delimitado em sua extensão, com objetivo de reunir, analisar e interpretar informações.
	Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização e domínio do tema escolhido.
3
		Na monografia não há necessidade de se abordar um tema original, mas o problema apresentado deve ser tratado de uma forma inovadora, ou seja, apontar perspectivas nunca antes apresentadas. O autor deve contribuir com opiniões pessoais acerca do tema.
CARACTERÍSTICAS: 
a) forma escrita e sistemática (sempre precisando o alcance da investigação); 
b) tema delimitado e especificado dentro da ciência pertencente, não precisa ser original ou novo, mas deverá sofrer uma abordagem diferente das já apresentadas;
c) Estudo pormenorizado;
d) Tratamento preciso e claro, enfocando diversos ângulos;
e) Metodologia científica (adota necessariamente um método);
f) Contribuição pessoal (apresenta reflexões pessoais do autor acerca do tema).
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MONOGRAFIA, DISSERTAÇÃO E TESE 
	O que diferencia a monografia, da dissertação ou da tese não é o aspecto formal, já que os critérios formais para a elaboração do texto são os mesmos. 
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A DIFERENÇA ESTÁ NA PROFUNDIDADE DA INVESTIGAÇÃO E NA EXTENSÃO DO TRABALHO APRESENTADO.
7
	Enquanto na graduação busca-se mais uma formação profissional com base científica, na pós-graduação, pretende-se que o acadêmico adquira uma sólida produção científica para o magistério. Essa formação, via de regra, faz-se em dois estágios: o primeiro no mestrado e o segundo no doutorado. 
8
	A tese de doutorado consiste numa análise jurídica de alcance amplo, que não se ocupa tão somente da descrição ou análise de um instituto ou de questões jurídicas, mas, sobretudo, de uma contribuição pessoal e original do autor. 
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PLANO DA MONOGRAFIA
	O plano é a disposição de uma obra. É o produto da reflexão e do conhecimento do tema pesquisado.
	O pesquisador por meio do plano determinará o que é fundamental, estabelecendo harmonia entre as idéias principais e secundárias, de forma a não romper o equilíbrio entre os capítulos ou as seções, garantido a unidade central do tema. 
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	O plano inicial pode sofrer mutabilidade em decorrência de seu caráter provisório. 
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O TEMA 
	Como a dissertação versa sobre um único assunto, o tema deve ser limitado. O máximo de redução permite a concentração de pesquisa e um aprofundamento de seu conteúdo. Exemplo: ao invés do autor discorrer sobre a “Responsabilidade Civil”, poderia optar por exemplo por “Responsabilidade Civil por danos morais no âmbito familiar”. 
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DESENVOLVIMENTO DA MONOGRAFIA
	O desenvolvimento da monografia deve obedecer a uma ordem cronológica: 
 
 a) Relato do assunto a ser tratado;
 b) Formulação dos problemas;
 c) Formulação das hipóteses por meio do qual os problemas serão solucionados;
 d) Elaboração da argumentação com vistas ao desenvolvimento da teoria capaz de comprovar as hipóteses;
 e) Ao final dos trabalhos a conclusão terá demonstrado que a(s) hipótese(s) estava(m) adequada(s) e, portanto, o(s) problema(s) ou a(s) hipótese(s) não se confirmou(aram) e o(s) problema(s) continua(m) sem solução. 
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FASES DA MONOGRAFIA
A) O “ESQUELETO” PROVISÓRIO 
	O sumário antecipado é chamado de “esqueleto”, ou seja, o roteiro do caminho a ser seguido. Ele pode ser alterado no curso das investigações. 
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DAS NORMAS DA ABNT
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	A estrutura de um trabalho acadêmico compreende 2 partes:
Parte externa: CAPA (obrigatório)
		 LOMBADA (opcional)
Parte interna:
a) Elementos pré-textuais;
b) Elementos textuais; e
c) Elementos pós-textuais.
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PARTE EXTERNA
Capa
		Elemento obrigatório, é a proteção externa, a cobertura que reveste o trabalho, onde deve conter informações indispensáveis à sua identificação, na seguinte ordem:
- nome da instituição (opcional);
- nome do autor;
- título;
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- subtítulo (se houver);
- número de volumes (se houver mais de um, deve constar, em cada capa, a especificação do respectivo volume);
- local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;
ano de depósito (da entrega).
19
3 cm
3 cm
2 cm
2 cm
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Lombada
	É um elemento opcional, conforme a NBR 12225. É a parte da capa que reúne as margens internas das folhas, sejam elas costuradas, grampeadas, coladas ou mantidas juntas de outra maneira. Seus elementos devem ser dispostos na seguinte ordem:
- nome do autor, impresso de forma a ser lido do alto para o pé da lombada;
- título do trabalho, impresso da mesma maneira que o nome do autor;
- elementos alfanuméricos de identificação;
21
Os elementos da lombada devem ser impressos no sentido longitudinal do alto da página para o pé, de modo que seja possível ler normalmente quando o trabalho estiver sobre uma superfície com a face voltada para cima. 
22
PARTE INTERNA
ELEMENTOS PRÉ TEXTUAIS:
 
	São chamados pré-textuais todos os elementos que contém informações e ajudam na identificação e na utilização do trabalho. 
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Folha de rosto
	É um elemento obrigatório, que contém os elementos essenciais à identificação do trabalho, digitados no anverso da folha. 
	Deve conter os elementos na seguinte ordem:
- Nome do autor (responsável intelectual ou artístico do trabalho);
- Título principal do trabalho – claro, preciso, palavras que identifiquem o seu conteúdo e possibilitem a indexação e a recuperação da informação;
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Subtítulo (se houver), deve ser evidenciada a sua subordinação ao título principal, precedido de dois pontos (:);
Número de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada folha de rosto);
- Finalidade do trabalho – deve constar natureza do trabalho, curso, instituição e área de concentração;
- Nome do orientador e do co-orientador, se houver;
- Local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;
- Ano de depósito (entrega).
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3 cm
3 cm
2 cm
2 cm
27
Verso da folha de rosto
 	
	No verso da folha de rosto, deve constar a ficha catalográfica do trabalho, segundo o Código de Catalogação Anglo Americano 2 – CAA2. 
	Costuma-se solicitar a sua elaboração a um profissional especializado. 
28
EXEMPLO:
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Errata
	É um elemento eventual, é uma lista de folhas e linhas, onde ocorreram erros, seguidos das devidas correções. Apresenta-se quase sempre em papel avulso, acrescido no trabalho depois de finalizado. 
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Folha de aprovação 
	Folha obrigatória, contendo os elementos da folha de rosto:
- nome do autor: é o responsável intelectual ou artístico do trabalho;
- título principal do trabalho – deve ser claro, preciso, com palavras que identifiquem o seu conteúdo e possibilitem a indexação e recuperação da informação;
- subtítulo - (se houver) deve ser evidenciada a sua subordinação ao título principal precedido de dois pontos(:);
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- número de volumes - (se houver mais de um, deve constar na folha de rosto a indicação do volume respectivo);
 finalidade do trabalho – deve constar a natureza do trabalho (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros) e o objetivo (grau pretendido a outros), nome da instituição a que é submetido e área de concentração bem como a data de aprovação;
- nome dos membros componentes da banca examinadora, bem como o das instituições a que eles pertencem e a assinatura dos mesmos.
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Dedicatória
	É uma folha opcional na qual o pesquisador oferece o trabalho a determinada pessoa ou pessoas. É um elemento
sem título e sem indicativo numérico.
EXEMPLO:
	Aos meus pais, pelo amor incondicional, e aos meus filhos, 
minha alegria de viver. 
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8 cm
2 cm
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Agradecimentos
	É uma folha opcional, contendo uma manifestação de reconhecimento a pessoas(s) e/ou instituições que realmente contribuíram com o autor, devendo ser expressos de maneira simples e sóbria. Coloca-se no espaço superior da folha a palavra “AGRADECIMENTOS”. É só para quem colaborou com a pesquisa.
EXEMPLO:
	Ao Prof. Dr. Donaldo Armelin, pelo incentivo e atenção com que sempre me distinguiu.
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39
Epígrafe
	É uma folha opcional, é a inscrição colocada no início do trabalho – podendo também figurar no início de suas partes principais – onde o autor apresenta uma citação, seguida de indicação de autoria, relacionada com a matéria tratada no corpo do trabalho. 
EXEMPLO:
		“Minha honra é minha vida; meu futuro de ambas 	depende. Serei homem morto, se me 	privarem da 	honra.” (De Shakespeare, in Ricardo, ato I)
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8 cm
2 cm
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		RESUMO NA LÍNGUA VERNÁCULA
	É um elemento obrigatório e consiste na apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto. 
	Deve ser elaborado e fornecer todos os elementos para o leitor decidir sobre a conveniência ou não de consultar o texto completo. 
	O próprio autor deve redigi-lo, não deve ultrapassar a 500 palavras e conter uma visão clara e rápida do conteúdo, ou seja, as idéias principais do texto e a conclusão do trabalho.
	Na apresentação, o resumo deve ser redigido em parágrafo único, utilizando-se o espaço simples, com frases claras e concatenadas e seguido das palavras mais representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras chaves e/ ou descritores.
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	Quanto a sua extensão os resumos devem ter:
- Monografias: de 150 a 500 palavras;
Dissertações: de 150 a 500 palavras;
Teses: de 150 a 500 palavras;
- Artigos de periódicos: de 100 a 250 palavras.
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	RESUMO NA LÍNGUA ESTRANGEIRA
	É um elemento obrigatório, é a versão do resumo em português para um idioma de divulgação internacional (em inglês Abstract, em espanhol, resumen, em francês, Résumé, por exemplo).
	Deve aparecer em página distinta e seguido das palavras mais representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras chaves e/ou descritores.
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		LISTA DE ILUSTRAÇÕES
	A lista de ilustrações (desenhos, esquemas, fluxogramas, plantas, fotografias, gráficos, mapas, retratos, fluxogramas, quadros e outros), é um elemento opcional e consiste na relação seqüencial das ilustrações, devendo aparecer na mesma ordem em que forem apresentadas no trabalho, seguidas do título e da página onde se encontram.
	Quando forem muitas as ilustrações, recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo.
	As ilustrações devem aparecer o mais perto possível do lugar em quem são mencionadas e destacadas do texto por espaçamentos.
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			LISTA DE TABELAS
	É um elemento opcional, demonstrativo de síntese, que constitui em uma unidade autônoma, “contendo cabeçalho e casas formadas por filetes que contêm linhas e colunas de palavras e algarismos”.
	A construção das tabelas devem obedecer às Normas de Apresentação Tabular publicadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 1993).
	É idêntica a lista de ilustração.
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	LISTA DE ABREVIATURAS
	É um elemento opcional, a lista de símbolos deve ser elaborado na ordem apresentada no texto e com o seu devido significado.
EXEMPLO:
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
CFM Conselho Federal de Medicina
STF Supremo Tribunal Federal
STJ Superior Tribunal de Justiça
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				SUMÁRIO
	É um elemento obrigatório – que precede o corpo do livro propriamente dito – é a enumeração das principais divisões, seções e outras partes de um documento da mesma ordem em que a matéria nele sucede, dando a localização dessas partes na obra. 
	Essa relação deve ser a reprodução exata dos títulos apresentados no trabalho com o título SUMÁRIO ao alto. 
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	O sumário não deve ser confundido com:
a)índice: é a relação detalhada dos assuntos, nomes de pessoas, nomes geográficos e outros, em ordem alfabética.
b)resumo: é a apresentação concisa do texto, destacando os aspectos de maior interesse e importância.
c) lista: é a enumeração de elementos de apresentação de dados e informações (gráficos, mapas, tabelas) utilizados no trabalho.
	Para numerar as divisões e subdivisões de um volume, o sumário completo deve constar em cada um deles.
	A apresentação tipográfica dos títulos deve ser a mesma no sumário e no texto.
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			ELEMENTOS TEXTUAIS
		Parte do trabalho em que é exposto o conteúdo. Sua organização é determinada pela natureza do trabalho. São elementos fundamentais: 
- Introdução
- Revisão de Literatura
- Desenvolvimento
- Material e métodos
- Resultados
- Conclusão.
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			 INTRODUÇÃO
	É a apresentação sucinta e objetiva do trabalho, fornecendo informações sobre sua natureza, sua importância e sobre como foi elaborado: objetivo, métodos e procedimentos seguidos.
	Lendo a introdução, o leitor deve sentir-se esclarecido a respeito do tema do trabalho, assim como do raciocínio a ser desenvolvido.
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			REVISÃO DE LITERATURA
	Parte do trabalho que relaciona a literatura correlata ao tema abordado, tendo como objetivo confirmar a utilidade de pesquisa seja para situar o estado do conhecimento existente na literatura, seja para difundir e reforçar trabalhos já realizados e que necessitem de reflexão e afirmação. Sua principal finalidade é enfatizar a necessidade do estudo e auxiliar na interpretação dos resultados.
	Essa parte deve incluir somente citações que tenham relação direta e específica com o trabalho, resumindo resultados de estudos feitos por outros autores.
Todos os autores citados devem constar nas referências.
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			DESENVOLVIMENTO
	Parte principal do texto, descrevendo com detalhes a pesquisa e como foi desenvolvida. Divide-se em descrição do “material e métodos” utilizados (a metodologia), “resultados” e respectivas “discussões”. 
	
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	Todo o texto deve ser digitado com espaçamento entrelinhas de 1,5 cm, salvo as citações de mais de três linhas, as notas de rodapé, as referências, as legendas das ilustrações e das tabelas, as ficha catalográfica, e a nota explicativa, que devem ser digitados ou datilografados em espaço simples.
	No caso de citações com mais de três linhas, deve-se observar também um recuo de 4 cm da margem esquerda. Para textos datilografados, observa-se apenas o recuo.
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	As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por dois espaços simples.
	Os títulos das seções devem começar na parte superior da mancha e serem separados do texto que os sucede por um espaço de 1,5 cm entrelinhas. 	Da mesma forma, os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede e que os sucede por um espaço de 1,5.
	Na folha de rosto e na folha de aprovação, a nota explicativa deve ser alinhada do meio da mancha para a margem direita.
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	As notas devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas do texto por filete de 5 cm, a partir da margem esquerda.
	O indicativo numérico de uma seção precede seu título, alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere.
	Os títulos, sem indicativo numérico – errata, agradecimentos, lista de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos, sumário, referências, glossário, apêndice(s), anexo(s) e índice(s) – devem ser centralizados.
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	As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por dois espaços simples.
	Os títulos das seções devem começar na parte superior da mancha e ser separados do texto que os sucede por dois espaços 1,5 entre as linhas. Da mesma forma, os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede e que os sucede por um espaço de 1,5.
	Na folha de rosto e na folha de aprovação, a nota explicativa
deve ser alinhada do meio da mancha para a margem direita.
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	Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas seqüencialmente, mas não numeradas.
	A numeração é colocada, a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha. 
	No caso de o trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser mantida uma única seqüência de numeração das folhas, do primeiro ao último volume. 
	Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal.
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			MATERIAL E MÉTODOS
	O sucesso de uma pesquisa está na exata observação dos dados coletados. O trabalho deve, portanto, apresentar uma descrição completa e concisa da metodologia utilizada, permitindo ao leitor compreender e interpretar os resultados, assim como a reprodução do estudo e/ou a utilização do método por outros pesquisadores.
	Nesse tópico devem ser incluídas, quando cabível, informações sobre o local da pesquisa, população estudada, amostragem, técnicas utilizadas, além da descrição do procedimento analítico usado.
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			 RESULTADOS
	Devem ser apresentados de forma objetiva, exata, clara e lógica, podendo-se utilizar tabelas, figuras e fotografias para a complementação do texto.
	Tanto os resultados positivos quanto os negativos devem ser incluídos nesse item, desde que sejam importantes.
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CONCLUSÃO
	É a síntese dos resultados do trabalho. Tem por finalidade recapitular, sinteticamente, os resultados da pesquisa elaborada.
	O autor manifestará seus pontos de vista sobre os resultados obtidos, bem como sobre o seu alcance, sugerindo novas abordagens a serem consideradas em trabalhos semelhantes. Na conclusão o autor deve apresentar os resultados mais importantes e sua contribuição ao tema, aos objetivos e à hipótese apresentada.
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	No que tange ao aspecto formal da conclusão, está obedecerá as mesmas disposições anteriormente indicadas.
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		ELEMENTOS PÓS TEXTUAIS
	São os elementos que tem relação com o texto, mas que, para torná-lo menos denso e não prejudicá-lo, costumam vir apresentados após a aparte textual.
	
	Nessa parte, são colocados os elementos na seguinte ordem:
- Referências (obrigatório)
- Glossário (opcional)
- Apêndice (s) (opcional)
- Anexo (s) (opcional)
- Índice (s) (opcional)
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REFERÊNCIAS
	O conjunto de referências deve ser organizado segundo uma ordem específica e contendo elementos descritivos de documentos, de modo a permitir sua identificação. (NBR 6023:2000)
	As referências podem ser identificadas por duas categorias de componentes: elementos essenciais e elementos complementares.
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	As Referências correspondem a listagem das obras utilizadas pelo autor para a elaboração do texto em comento. 
	Por outro lado, a bibliografia é a listagem que engloba tanto as obras utilizadas para redação do texto quanto outras que pesquisou e estudou, mas não foram ali utilizadas.
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	A indicação das referências obedecem ao padrão determinado pela ABNT, que fixa a ordem dos elementos das referências e estabelece convenções para transcrição e apresentação da informação originada do documento de informação.
	A NBR 6023 traz quase 250 modelos de referência, que deverão ser obedecidos conforme o tipo da obra utilizada.
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			ELEMENTOS ESSENCIAS
	São informações indispensáveis à identificação do documento. Os elementos essenciais estão estritamente vinculados ao suporte documental e variam, portanto, conforme o tipo. 
Exemplo:
AGUIAR, João Carlos Pestana de. Comentários ao Código de Processo Civil. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1977.
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	Ressalte-se que o recurso tipográfico (negrito, grifo ou itálico) utilizado para destacar o elemento título deve ser uniforme em todas as referências de um mesmo documento. 
	Isto não se aplica às obras sem indicação de autoria, ou de responsabilidade, cujo elemento de entrada é o próprio título, já destacado pelo uso de letras maiúsculas na primeira palavra, com exclusão de
artigos (definidos e indefinidos) e palavras monossilábicas. 	
	A NBR 6023 traz quase 250 modelos de referência, que deverão ser obedecidos conforme o tipo da obra utilizada.
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 		ELEMENTOS COMPLEMENTARES
	São informações que, acrescentadas aos elementos essenciais, permite melhor caracterizar os documentos. Alguns elementos indicados como complementares podem tornar-se essenciais.
Exemplo:
AGUIAR, João Carlos Pestana de. Comentários ao Código de Processo Civil. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1977.
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DOCUMENTOS CONVENCIONAIS
LIVRO
DELLEPIANE, Antonio. Nova teoria da prova. 5. ed. Rio de Janeiro: José Konfino, 1958.
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TRABALHOS ACADÊMICOS
FREDERICO, Alencar. A lentidão na comunicação dos atos processuais. 2004. 120f. Trabalho de conclusão de curso (Especialização) - Faculdade de Direito de Itu, Itu, 2004.
PEREIRA, Mirian Freire. As inovações constitucionais no direito de família. 1993. 200f. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, São Paulo, 1993.
 
MOTTA, Tânia Maria Ahualli. Reparação do dano extracontratual: situação pessoal da vítima e do responsável. 1996. 200f. Tese (Doutorado) - Universidade de São Paulo, São Paulo, 1996.
87
ENCICLOPÉDIAS
DICIONÁRIO de Latim-Português. 2. ed.. Porto: Ed. Porto, 2001.
NORONHA, Edgard Magalhães. Enciclopédia Saraiva do Direito. São Paulo: Saraiva, 1977.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, s/d.
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EVENTOS
CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO CONSTITUCIONAL, 3., 1993, Brasília. Anais... Brasília: MEC, 1994. 300 p.
CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: <http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais. htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.
89
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
Consideradas no todo:
JORNAL DA ASSOCIAÇÃO DOS ADVOGADOS DE SÃO PAULO. São Paulo: Associação Paulista de Direito, 1941. Bimestral. ISSN 0035-0362.
Parte de publicação periódica 
GURGEL, Carlos. Reforma do Estado e segurança pública. Direito e Política, Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, p. 15-21, set. 1997.
90
ARTIGOS DE REVISTA
Com indicação de autoria
FONTES, João Roberto Egydio Piza. Dano moral. Revista do Instituto dos Advogados de São Paulo, São Paulo, ano 1, n. 2, p. 18-37, jun./dez., 1998.
FRANÇA, Limongi. Reparação do dano moral. Revista dos Tribunais, São Paulo, n. 631, p. 29-37, maio 1988.
	
Sem indicação de autoria
PRISÃO civil. Revista da APCD, São Paulo, v. 53, n. 1, p. 57, jan./fev. 1999.
91
ARTIGOS DE JORNAL
	AZEVEDO, Dermi. Sarney Convida Igrejas Cristãs para Diálogo sobre o Pacto. Folha de São Paulo, São Paulo, 22 out. 1985. Caderno econômico, p. 13.
	LEAL, Luis Noel. MP Fiscaliza com Autonomia Total. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p. 3, 25 abr. 1999. 
92
DOCUMENTOS JURÍDICOS
	Nesse tipo de referência, inclui-se a legislação, arestos (julgados), jurisprudência (decisões judiciais uniformes) e doutrina (interpretação dos atos legais).
BRASIL. Medida provisória no 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 14 dez. 1997. Seção 1, p. 29514.
BRASIL. Código civil. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
93
 SÃO PAULO (Estado). Decreto no 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência, São Paulo, v. 62, n. 3, p. 217-220, 1998.
 BRASIL. Medida provisória no 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 14 dez. 1997. Seção 1, p. 29514.
	BRASIL. Decreto-lei no 5.452, de 1 de maio de 1943. Lex: coletânea de legislação: edição federal, São Paulo, v. 7, 1943. Suplemento.
BRASIL. Congresso. Senado. Resolução no 17, de 1991. Coleção de Leis da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, v. 183, p. 1156-1157, maio/jun. 1991.
 BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional no 9, de 9 de novembro de 1995. Lex: legislação federal e marginália, São Paulo, v. 59, p. 1966, out./dez. 1995.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Habeas-corpus no 181.636-1, da 6a Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Brasília, DF, 6 de dezembro de 1994. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v. 10, n. 103, p. 236-240, mar. 1998.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Processual Penal. Habeas corpus. Constrangimento ilegal. Habeas-corpus no 181.636-1, da 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Brasília, DF, 6 de dezembro de 1994. Disponível em: <http://www.stj.jus.br/SCON/jurisprudencia/ doc.jsp?livre=constrangimento+ilegal&&b=ACOR&p=true&t=&l=10&i=1>. Acesso em: 12 mar. 2010.
BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional no 9, de 9 de novembro de 1995. Dá nova redação ao art. 177 da Constituição Federal, alterando e inserindo parágrafos. Lex: legislação federal e marginália, São Paulo, v. 59, p. 1966, out./dez. 1995.
95
	BRASIL. Decreto-lei no 5.452, de 1 de maio de 1943. Aprova a consolidação das leis do trabalho. Lex: coletânea de legislação: edição federal, São Paulo, v. 7, 1943. Suplemento.
	BRASIL. Código civil. Organização dos textos, notas remissivas e índices por Juarez de Oliveira. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
	
	BRASIL. Congresso. Senado. Resolução no 17, de 1991. Autoriza o desbloqueio de Letras Financeiras do Tesouro do Estado do Rio Grande do Sul, através de revogação do parágrafo 2o, do artigo 1o da Resolução no 72, de 1990. Coleção de Leis da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, v. 183, p. 1156-1157, maio/jun. 1991.
TRANSIÇÕES DOS ELEMENTOS
	A forma dos elementos deve obedecer algumas regras. Assim , para composição de uma referência, há formas específicas de transição de redação, uma forma consistente de pontuação, como também destaque tipográfico para todas as referências incluídas numa lista ou publicação.
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AUTOR (ES) PESSOAL (AIS)
	Pessoa(s) física (s) responsável (eis) pela criação do conteúdo intelectual ou artístico do documento
Para documentos elaborados por até três autores, indica-se os autores pelo último sobrenome, em letras maiúsculas, seguidos dos prenomes e outro sobrenome abreviado ou não, separados entre si por ponto e virgula.
	Para definição da forma de entrada dos nomes compostos, estrangeiros, etc. deve-se utilizar fontes adequadas, assim como código de catalogação, catálogos de bibliotecas, indicadores, bibliografias e outros.
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UM AUTOR
	GARCEZ NETO, Martinho. Prática da responsabilidade civil. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 1989.
	NOGUEIRA, Paulo Lúcio. Em defesa da honra, (doutrina, legislação e jurisprudência). São Paulo: Saraiva, 1995.
DOIS AUTORES
	NUNES, Luiz Antônio Rizzatto; CALDEIRA, Mirella D`Angelo. O dano moral e sua interpretação jurisprudencial. São Paulo: Saraiva, 1999.
	LINDON, Raymond; BÉNABENT, Alain. Le droit du divorce. Paris: Librairies techniques, 1984.
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TRÊS AUTORES
Havendo mais de três autores, pode-se optar pela indicação do primeiro autor seguido da expressão latina “et al” (et alli).
EXEMPLO:
SAKIMA, Maurício Tatsuiei; RAVELI, Dirceu Barnabé; MARTINS, Lídia Parsekian; MENDES, Ary Dias; SAKIMA, Paulo R. T. Avaliação infracional comparativa de dois métodos de correção: parte II. Revista de Direito Penal Brasileiro, Maringá, v. 5, n. 5, p. 41-51, set./out. 2000.
Ou
SAKIMA, Maurício Tatsuiei et al. Avaliação infracional comparativa de dois métodos de correção: parte II. Revista de Direito Penal Brasileiro, Maringá, v. 5, n. 5, p. 41-51, set./out. 2000.
100
RESPONSABILIDADE INTELECTUAL DESTACADA
		Os documentos elaborados por vários autores, com um responsável intelectual destacado (organizador, coordenador, editor e outros), são referenciados pelo nome desse autor, seguido da abreviatura pertinente, caracterizando o tipo de responsabilidade
	ALVIM, Teresa Arruda (Coord). Repertório de doutrina sobre direito de família: aspectos constitucionais, civis e processuais. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1993.
101
	CAVALLIERI, Alyrio (Org.). Falhas do estatuto da criança e do adoslescente. Rio de Janeiro: Forense, 1995.
	VENOSA, Silvio de Salvo (Org). Novo código civil: texto comparado – Código Civil de 2002, Código Civil de 1916. São Paulo: Atlas, 2002.
	
102
SEM RESPONSABILIDADE INTELECTUAL DESTACADA
	Não havendo indicações de responsabilidade em destaque na folha de rosto, a entrada é feita pelo título.
O MENOR abandonado. Porto Alegre: Sagra, 1978. 
OUTROS TIPOS DE RESPONSABILIDADE
	Quando necessário acrescentam-se outros tipos de responsabilidade logo após o título, conforme aparecem no documento.
CUPIS, Adriano de. Os direitos da personalidade. Tradução de Adriano Vera Jardim e Antonio Miguel Caeiro. Lisboa: Morais Editora, 1961.
103
SOBRENOMES QUE INDICAM PARENTESCO
GRECO FILHO, Vicente. Manual de processo penal. São Paulo: Saraiva, 1991.
KFOURI NETO, Miguel. Responsabilidade civil do médico. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001.
SOBRENOMES LIGADOS POR HÍFEN
GUEDES-PINTO, Antônio. Direito constitucional. 3. ed. São Paulo: Santos, 1991
SOBRENOMES COM PREFIXOS
McDONALD, Sebastian. Da função social da família. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991.
104
AUTORES ENTIDADES
	Instituições, organizações, empresas, comitês, comissões, entre outros, responsáveis por documentos de natureza administrativa, que tratam da própria entidade, sua política interna, procedimentos, finanças e/ou operações, enfim, que registram o pensamento coletivo da entidade
	As obras de responsabilidade de entidade tem entrada pelo nome por extenso:
BRASIL. Ministério da Justiça. Guia para declaração de imposto de renda. Brasília, DF, 1998.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
105
TÍTULO E SUBTÍTULO
	Título é a palavra, expressão ou frase que designa o assunto ou o conteúdo de um documento. O subtítulo contém informações apresentadas em seguida ao título, visando esclarecê-lo ou complementá-lo, de acordo com o conteúdo do documento.
	O título e o subtítulo devem ser reproduzidos tal como figuram no documento, separados por dois pontos (:), sendo que os títulos aparecem de forma destacada.
106
Título
	COULANGE, Fustel de. A cidade antiga. São Paulo: Martin Claret, 2002.
Subtítulo
	KICH, Bruno Canísio. Contrato de convivência: doutrina, jurisprudência, legislação e prática. Campinas: Agá Juris, 1999.
107
IMPRENTA
	A imprenta é composta pela identificação de: nome do local (cidade) de publicação, nome da casa editora e data (ano) de publicação.
108
LOCAL
	O nome do local (cidade) de publicação deve ser indicado tal como figura na publicação referenciada
VILLELA, Anna Maria. O Divórcio no direito internacional privado brasileiro. Rio de Janeiro: Forense, 1980.
No caso de homônimos de cidades, acrescenta-se o nome do estado, do país etc. Exemplos: 
Viçosa, AL
Viçosa, MG
Viçosa, RJ
109
		Quando houver mais de um local para uma só editora, indica-se primeiro o mais destacado.
	SIEGEL, S. Estatística não-paramétrica: para ciências do comportamento. 1. ed. São Paulo: McGraw Hill, 1975.
		Quando a obra não tiver indicação de local de publicação, usar “s. l”(sine loco) entre colchetes.
	GUSSO, Moacir Luiz. Dano moral. [s.l.]: Editora de Direito, 2001. v. 1.
110
EDITORA
	Editora é a casa publicadora, pessoa (s) ou instituição responsável pela produção editorial. Não confundir com a designação da editora, utilizada para indicar o responsável pela reunião dos artigos científicos de uma revista, pela sua coordenação, organização
e preparação dos mesmos.
HOMERO. Odisséia. Rio de Janeiro: Otto Pierre, 1980. Coleção os Grandes Clássicos.
	Havendo mais de uma editora, cita-se somente a primeira delas ou a que estiver em destaque na publicação, podendo também registrar as demais
PAIVA, Jorge; ALVARES, Samuel. Direito Civil. São Paulo: Atheneu, 1978.
111
		Se a editora não for mencionada na publicação, e não puder ser identificada, usar “s. n”(sine nomini), entre colchetes.
ANDORNO, Luis Orlando. La reparación del daño moral. Anales, de la academia nacional de derecho y ciencias sociales de Cordoba. Cordoba: [s.n.], 1986. v. 25.
112
DATA
	A data da publicação é transcrita sempre em algarismos arábicos, sem espaçamento ou pontuação entre os respectivos algarismos.
CAHALI, Francisco José. União estável e alimentos entre companheiros. São Paulo: Saraiva, 1996.
	Registra-se o dado do Copyright, quando esta for a única data encontrada na publicação referenciada, devendo ser indicada o ano, precedido da letra c.
BUSTAMANTE, William Cajas. Codigo civil. Lima: Rodas, 2001.
113
	Não havendo a possibilidade de determinar nenhuma data de publicação, distribuição, copyright, impressão, etc., uma data aproximada é a que deve figurar, entre colchetes, da seguinte forma:
[1971 ou 1972] um ano ou outro
[1969?] data provável
[1973] data certa, não indicada no item
[entre 1906 e 1912] use intervalos menores de 20 anos
[ca. 1960] data aproximada
[197-] década certa
[197-?] década provável
[18--] século certo
[18--?] século provável
114
		Caso não seja possível determinar mesmo o local, a editora, nem a data, indica-se a ausência de tais dados assim: [s.l.:s.n., 1994?]
	CASTRO, Liana Amado de; PEREIRA, Liege Pigatto. CODIF: codificação dos dispositivos dinâmicos e funcionais do Código Penal. [s.l.:s.n.,1994?]
115
DESCRIÇÃO FÍSICA
	A descrição física, como elemento complementar de uma publicação, abrange o número de páginas ou folhas, ou de volumes, material ilustrativo e o formato.
	Se a publicação só tiver um volume, indica-se o número de página ou folhas da mesma, seguido da abreviatura “p” ou “f”.
PAGINAÇÃO
ALVARENGA, Maria Amália de Figueiredo Pereira. O quantum da indenização do dano moral. Revista Jurídica da Universidade de Franca, Franca, ano 2, n. 2, p. 123, jul. 1999.
BARRETO, Wanderlei de Paula. Os esponsais e os regimes de bens no novel Direito de Família da República Federal da Alemanha. Revista de Direito Civil, São Paulo, n. 35, p. 54-71, 1986.
116
	Se a publicação constar de mais de um volume, pode-se registrar o total deles, seguido da abreviatura “v”.
ROMERO, Maria Gabriele. Dicionário brasileiro de Latim. São Paulo: Saraiva, 1986. 2 v.
	Quando a obra não fora paginada ou referir paginação irregular, deve constar nota na referência
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL. Resolução n. 155/85: aprova a consolidação das normas para procedimentos nos Conselhos da ordem. Rio de Janeiro: OAB, 1984.
117
	Para referenciar partes de uma publicação, deve-se mencionar os números das páginas inicial e final e páginas intercaladas, precedidas da abreviatura “p”.
MOYERS, Rui. Dano moral. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. p. 127-155, 438-179.
118
SÉRIES E COLEÇÕES
	Quando a publicação pertencer a uma série ou coleção, transcreve-se, na referência, o título da série ou coleção, acompanhado ou não de sua numeração, tal como figurar na publicação.
RODRIGUES, Nelson. Teatro completo. Organização geral e prefácio Sábato Magaldi. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. (Biblioteca luso-brasileira. Série brasileira).
ARBEX JUNIOR, John. Nacionalismo: o desafio à nova ordem pós-socialista. São Paulo: Scipione, 1993. (História em aberto).
	
119
DOCUMENTOS ELETRÔNICOS
	MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Preferência em licitações para bens e serviços fabricados no Brasil e para empresas brasileiras de capital nacional. Revista eletrônica de direito administrativo econômico - REDAE, Salvador, n. 15, ago./set./out. 2008. Disponível em: <http://www.direitodo estado.com/>. Acesso em: 6 mar. 2009.
120
Sem autoria
 DIAGNÓSTICO do poder judiciário brasileiro. Disponível em : <http://www-sci.lib.uci.edu/~martindale/jurdic.html>.Acesso em: 27 jul. 2000.
Parte de monografia
 MACEDO, Ana Vera Lopes da Silva. Estratégias jurídicas: demarcação de território indígena. In: SILVA, Aracy Lopes da; GRUPIONI, Luis Donisete Benzi (Org). A temática indígena na escola. [S.l.: s.n., 1998?]. Disponível em: <http://bibvirt.futuro>. Acesso em: 24 jun. 1998.
121
PUBLICAÇÃO PERIÓDICAS
Artigos em revistas
CALHAU, Lélio Braga. Direito à prova e as provas ilícitas. Disponível em: <http://www.datavenia.inf.br/artigos/be.html>. Acesso em: 22 set. 2002.
Artigos de jornal
Com autoria
SILVA, Ives Gandra da. Pena de morte para o nascituro. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 19 set. 1998. Disponível em: <http://www.providafamilia.org/ pena_morte_nascituro.htm>. Acesso em: 19 set. 1998.
122
	Sem autoria
 ARRANJO tributário. Diário do Nordeste Online, Fortaleza, 27 nov. 1998. Disponível em: <http://www.diario donordeste.com.br>. Acesso em: 28 nov. 1998.
123
ARTIGOS CIENTÍFICOS SEM VERSÃO IMPRESSA
FRANCO, Rodrigo; COSTA, Beatriz; GOMIDE, Marcia. Prevalência dos hábitos iniciais delinquentes. 2000. Disponível em <http://www.direito.com.br/artigos/prevalência-hábitos-bebês.html> Acesso em: 4 jul. 2000.
ENTREVISTA SEM VERSÃO IMPRESSA
DURKENSON, Joseli Alves. A infidelidade na terceira idade [entrevista em 10 de setembro de 1997]. 1997. Disponível em; <http://www.pcs.matrix.com.br/abopc/ geria.htm>. Acesso em: 14 jun. 1999.
124
TRABALHOS ACADÊMICOS SEM VERSÃO IMPRESSA
NOJIMA, Lincoln Issamu; GONÇALVES, Matilde da Cunha. Classificação de Angle e Simon. Rio de Janeiro, 1996. Disponível em http://www.mundojuridico.com.br/angle.html>. Acesso em: 24 jul. 2000.
125
Ordenação de referências
	As obras devem ser inseridas em ordem alfabética de entrada de referência, digitadas em espaçamento entrelinhas simples e espaço duplo para separá-las entre si.
Exemplo:
CAMPOS, João. Inconstitucionalidade da súmula 37 do STJ. Disponível em: <http://www.oab-ms.org.br/advogados>. Acesso em: 19 jun. 2002.
LIMA, Alcides de Mendonça. A inexistência do regime matrimonial da comunhão universal. Revista Forense, Rio de Janeiro, ano 85 , v. 307, p. 1-6, jul./set. 1989.
126
RUGGIERO, Roberto de. Instituições de direito civil. Campinas: Bookseller 1999. v. 1.
______. Instituições de direito civil. Campinas: Bookseller, 1999. v. 2.
	É facultativo o uso do travessão em lista de referência para substituir nomes de autores, quando se tratar de várias obras do mesmo autor referenciadas seqüencialmente na mesma linha, na mesma página.
	A opção pelo uso do travessão substitui a entrada nas referências seguintes à primeira; um travessão equivalente a seis espaços da letra utilizada no texto.
127
GLOSSÁRIO (opcional) 
	É a relação de palavras de uso restrito, utilizados no texto, acompanhadas das respectivas definições, com o objetivo de esclarecer o significado dos termos empregados no trabalho. 
EXEMPLO:
CABEÇA DE LIVRO – Borda superior da lombada, parte onde se localiza o cabeceado.
DETERIORIZAÇÃO – Envelhecimento gradual de materiais devido a ações diversas.
FUMIGAÇÂO – Ato de exterminar todos os organismos vivos que afetam um acervo documental.
128
129
APÊNDICE (S) (opcional) 
	O apêndice é um documento autônomo elaborado pelo próprio autor, a fim de completar sua argumentação, sem prejuízo da unidade do trabalho.
 
	Os apêndices são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente utilizam-se letras maiúsculas dobradas na identificação dos apêndices, quando esgotadas as 23 letras do alfabeto. 
130
Exemplo:
APÊNDICE A – Proposta de Lege Ferenda acerca da legalização do aborto eugênico.
APÊNDICE B – Entrevista do Ministro Gilmar
Mendes acerca do aborto eugênico.
131
132
ANEXO (S) (opcional) 
O anexo não é elaborado pelo próprio autor, serve de fundamentação, comprovação e ilustração. 
 
Os anexos são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos anexos, quando esgotadas as 23 letras do alfabeto. 
133
Exemplo:
 
ANEXO A – Projeto de Lei apresentado pelo Deputado Paulo Jorge (PT/SP) sobre o transplante de órgãos de fetos anencéfalos.
 
ANEXO B – Projeto de Lei sobre aborto eugênico apresentado na Alemanha no ano de 2008.
134
135
ÍNDICE (opcional) 
	É constituído de uma lista de palavras ou frases, ordenadas segundo determinado critério, que localiza e remete às informações contidas no texto.
	
136
137
A UTILIZAÇÃO DAS CITAÇÕES 
	Citação é a menção de uma informação extraída de outra fonte, através de transcrições de trechos “ipsis literis”, paráfrases (a idéia de alguém dito com nossas próprias palavras.
138
OBJETIVOS DAS CITAÇÕES 
 As citações são elementos retirados das fontes bibliográficas e documentais, úteis e necessárias para o desenvolvimento do raciocínio do leitor e corroboração das idéias do autor.
 As citações tem muitos objetivos, entre os quais se destacam:
139
 a) Corroborar as idéias ou a tese que o autor defende;
 b) Contrariar a idéia ou tese que o autor defende;
 c)Permitir a identificação do legítimo “dono” das idéias apresentadas;
 d) Possibilitar o acesso ao texto original. 
140
CITAÇÕES LITERAIS 
	São transcrições literais e extraídas do texto consultado, respeitando-se todas as características formais em relação à redação, à ortografia e à pontuação original.
	Quando o leitor encontrar um erro, deverá colocar logo após o termo ou proposição errada o termo “sic” entre parênteses ou em grifo. “Sic” significa “assim mesmo”.
	 Dessa forma o leitor saberá que o erro está no texto original. Se parte do texto transcrito for omitido, faz-se o uso de reticências entre colchetes [...]. 
141
CITAÇÕES LITERAIS CURTAS 
	A citação literal curta, de até três linhas, vem incorporada no parágrafo, transcrita entre aspas com indicação das fontes de onde foram retiradas.
 
Exemplo: 
 Hans Albrecht Fisher define o dano como “todo prejuízo que alguém sofre na sua alma, corpo ou bens, quaisquer que sejam o autor e a causa da lesão”.1
 
_____________ 3,0 cm
1FISCHER, Hans Albrecht. A reparação dos danos no Direito Civil. Coimbra: A. Amador, 1938. p. 7.
142
143
CITAÇÕES LITERAIS LONGAS 
No caso de citação literal longa, com mais de três linhas, são transcritas em bloco e em espaço simples de entrelinhas, utilizando-se recuo de 04 cm da margem esquerda, com o corpo da letra menor que o texto, sem as aspas, com indicação das fontes de onde foram retiradas. 
Exemplo:
144
145
PARÁFRASE 
A pesquisa por meio da paráfrase explica o que o autor disse com suas próprias palavras. Deve ser fiel ao sentido do texto original e não necessita de aspas.
 
Exemplo: 
146
CITAÇÃO DE NORMAS JURÍDICAS 
	As citações e normas jurídicas poderão ser feitas no modo de citação literal ou por meio de paráfrases. 
 
	Quando apresentadas na forma de citação literal, serão precedidas da expressão “in verbis”, que significa “nestes termos”. 
Exemplo: 
 O art. 14 do Código Civil Brasileiro dispõe, “in verbis”: (...). 
147
	Quando for apresentada através de paráfrases, deve-se fazer referência à norma jurídica (seu título, número, etc.) e/ou artigo referenciado.
	Exemplo: 
	Com a aprovação do Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/90) o prestador de serviços passou a ser responsável pelos danos que os defeitos dos serviços ocasionarem (art. 14). 
148
	E for citada norma jurídica amplamente conhecida, basta utilizar seu nome (Constituição Federal, Código Civil Brasileiro, etc). Em relação às normas que se alteram muito, como por exemplo, Lei do Inquilinato, é melhor escrever “a vigente Lei do Inquilinato”, para se referir a que está em vigor atualmente. 
149
	Para as demais normas, cita-se o número e a data da publicação no Diário Oficial, apenas se isto for importante na argumentação. 
Exemplo: fala-se “Lei nº 1.521, de 27/12/1951” e não “Lei nº 1.521, publicada em 27/12/1991. 
150
	Quando a referência é somente à lei, trata-se de Lei Federal. 	Quando quiser indicar lei estadual ou municipal deve-se 	escrever “Lei Estadual nº...” ou “Lei Municipal nº...”. 
	Em relação aos outros tipos de normas, é preciso indicar 	seus 	títulos “Medida Provisória nº..., “Decreto nº...”. 
151
CITAÇÃO DE DECISÕES JUDICIAIS 
	Poderão ser transcritas ao pé da letra ou mediante paráfrases. 
	
	Quando for transcrição literal, o trecho virá antecedido da 	expressão “in verbis”. 
152
Exemplo:
 
	Já o artigo 76 do Código Civil revogado de 1916 não foi recepcionado pelo atual Código Civil, eis que o Código de Processo Civil contém redação similar nos artigos 3º e 6º, “in verbis”: 
Art. 3º. Para propor ou contestar ação é necessário ter interesse e legitimidade. 
 
Art. 6º. Ninguém poderá pleitear, em nome próprio, direito alheio, salvo quando autorizado por lei. 
153
154
CITAÇÃO DO ÓBVIO 
	Não se deve utilizar uma citação para dizer aquilo que todos no meio acadêmico sabem ou, pelo menos, deveriam saber (citação do óbvio).
	Exemplo: 
“Segundo o professor Nelson Nery Júnior o direito do consumidor é característica da sociedade de massas”. Outros doutrinadores se refeririam ao assunto dessa forma. Tal afirmação não precisa da autoridade do Prof. Nelson para ter validade. Basta dizer: “como se sabe, o direito do consumidor é característica da sociedade de massas” etc., tudo sem referência a qualquer autor. 
155
CITAÇÃO INDIRETA – o uso do “apud” 
	A citação indireta ocorre quando o estudante apresenta a posição de alguém citado por outrem. Só é aceitável quando não é possível obter o texto do autor indiretamente citado. Pode estar entre aspas ou em paráfrase. 
	Neste tipo de citação, usa-se a expressão “apud” seguida da indicação da fonte secundária efetivamente consultada.
	“Apud” significa “extraído da obra de” ou “junto a”. 
156
	Para Nelson Nery Júnior (2004 apud DINIZ, 1998) honra objetiva é “representada pela estimação que outrem faz de nossas qualidades morais e de nosso valor social, indicando a boa reputação moral e profissional que pode ser afetada pela injúria, calúnia ou difamação”. 
157
CITAÇÕES EM TEXTOS DE LÍNGUA ESTRANGEIRA 
	As citações de textos em língua estrangeira devem ter a respectiva tradução, porque não se pode garantir, que os leitores tenham conhecimento da língua.
	 Caso haja necessidade, a tradução deve ser apresentada na nota de rodapé, devendo ser escrito “tradução livre do autor. É possível também colocar no corpo do texto uma paráfrase e, no rodapé, o texto na língua original entre aspas. 
158
Exemplo:
	Roberto A. Vázquez Ferreira, doutrinador argentino, afirma que “Damnificado directo es la propia víctima del suceso. Damnificado indirecto es aquel que no ha sido víctima directa e inmediata del suceso, pero que, en razón del hecho dañoso, experimenta una lesión en un interés propio”.1
____________________ 5,0 cm
1 FERREYRA, Roberto A. Vázques. Responsabilidade por daños (elementos). Buenos Aires: Deppalma, 1993. p. 186. Tradução: O prejudicado diretamente é a própria vítima do prejuízo. Prejudicado indireto é aquele que não foi vítima direta e imediata do prejuízo, mas que, em razão do ato danoso, experimento uma lesão em um interesse próprio. 
159
CITAÇÕES DOS TERMOS E BROCARDOS LATINOS 
	As citações dos termos e brocardos latinos não precisam ser traduzidas. Exemplo: “data vênia”, “a contrario sensu”, “stricto sensu” etc. 
160
OUTRAS CONSIDERAÇÕES 
	Termos estrangeiros utilizados rotineiramente na argumentação científica, tais como factoring, leasing, franchising, etc. não precisam ser traduzidos, se estiverem já incorporados ao vocabulário
científico regular. 
	Não há quantidade adequada de citações, ou seja, tudo dependerá do tipo, da extensão do trabalho e do volume das pesquisas bibliográficas. 
161
	Não é de boa técnica fazer várias citações seguidas sem nenhuma amarração intermediária pessoal. Todo trabalho científico deve ter uma contribuição pessoal.
 
	Quando se quer dar ênfase a alguma passagem da citação literal costuma-se grifá-la, sublinhando-a. Essa alteração deve ser assinalada com a expressão o grifo é nosso, logo após o texto e entre parênteses. 
162
Exemplo:
 
Já no âmbito jurídico, prova é “a demonstração, que se faz, pelos meios legais, da existência ou veracidade de um fato material ou de um ato jurídico, em virtude da qual se conclui por sua existência ou se firma a certeza a respeito da existência do fato ou do ato demonstrado”.1 (grifo nosso). 
1 FREGADOLLI, Luciana. O direito à intimidade e a prova lícita. Belo Horizonte: Del Rey, 1998. p. 45 
___________________ 5,0 cm
163
INDICAÇÃO DAS FONTES CONSULTADAS 
	É importante observar que, independentemente dos tipos de citações utilizados pelo autor do trabalho, é obrigatório remeter o leitor às obras citadas. Isto se faz por meio de um sistema de chamada: numérico ou autor-data. O método adotado, deve ser mantido em toda a monografia. 
164
SISTEMA AUTOR-DATA 
	No sistema autor-data, o(s) sobrenome (s) do(s) autor(es) é (são) mencionado(s) em letras maiúsculas, seguido(s) de vírgula, da data de publicação e a(s) páginas(s), entre parênteses, após a citação.
 
	Exemplo: 
	Os autores que se dedicam ao estudo “trabalho infantil” no contexto da constituição dos trabalhadores assalariados destacam as diferenciações conforme as condições técnicas do processo de trabalho (WALD, 1988).
165
	Em diversos documentos de um mesmo autor, com a mesma data de publicação, acrescentam-se letras minúsculas após a data, sem espacejamento. 
	Exemplo:	
	Problemas de busca e recuperação de informação científica [...] representam para especialistas como Miranda (1980a, 1983b), Santana (1982), uma fonte de estudo e pesquisa. 
166
	Quando diversos documentos de um mesmo autor, publicados em anos diferentes, forem citados indireta e simultaneamente, os mesmos têm suas datas separadas por vírgula. 
	Exemplo:
[...] mesmo se vier a falecer algumas horas depois (WALD, 1988, 1989, 1999).
167
Quando a citação for direta, deve especificar a(s) página(s) do documento da qual for extraída a citação, sendo que esta deverá aparecer logo após a data separada por vírgula, precedida da abreviatura “p.” (página) ou “f.” (folha).
		Exemplos:
Para Arruda Alvim (2004, p. 516) o processo “constitui-se numa realidade jurídica que nasce, para se desenvolver e morrer”.
“Prazos próprios são os fixados para o cumprimento do ato processual, cuja inobservância acarreta desvantagem para aquele que o descumpriu, conseqüência essa que normalmente é a preclusão” (NERY, 2003, p. 574). 
168
SISTEMA NUMÉRICO 
	As citações dos documentos devem ter numeração em algarismos arábicos, única e consecutiva para todo o capítulo ou parte, indicadas por chamadas numéricas colocadas acima ou na linha do texto.
	Não se inicia a numeração das citações a cada página.
	A numeração no texto é indicada entre parênteses, alinhada ao texto ou situada pouco acima da linha do texto em expoente à linha do mesmo, após a pontuação que fecha a citação. 
169
	O sistema numérico não deve ser utilizado quando há notas de rodapé.
 
	Exemplo:
 
	José Carlos Barbosa Moreira sustenta que “constitui-se a causa de pedir do fato ou do conjunto de fatos a que o autor atribui a produção do efeito jurídico por ele visado”.1
1 MOREIRA, José Carlos Barbosa.Temas de direito processual. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 1988. 
_________ 3,0 cm
170
NOTAS DE RODAPÉ 
Servem para complementar ou esclarecer informações e são notas indicadas ao pé das páginas, podendo ser de referência, com indicação das fontes consultadas, e de conteúdo, evitando explicações longas dentro do texto.
 
Dependendo da natureza do trabalho que se elabora, as notas de rodapé são utilizadas com maior ou menor freqüência, com os seguintes fins: 
171
 b) indicar a fonte de uma citação, ou seja, um livro de onde se extraiu uma frase ou do qual se utilizou um idéia ou informação;
 c) fornecer a tradução de uma citação importante ou apontar a versão original de uma citação; 
 d)fazer observações pertinentes e comentários adicionais;
 e)  indicar dados obtidos através de contatos informais;
 indicar trabalhos apresentados em eventos mas não publicados. 
172
TIPOS DE NOTAS DE RODAPÉ 
1) Notas de referências: são as que indicam fontes consultadas ou remetem a outras partes da obra onde o assunto foi abordado. Estas devem ser feitas por algarismos arábicos, em ordem seqüencial e devem conter os elementos identificadores do documento, sob forma de referências. 
173
2) Notas explicativas: são as usadas para a apresentação de comentários, esclarecimentos ou considerações complementares que não possam ser incluídas no texto.
 Devem ser breves, sucintas e claras. Sua numeração é feita em algarismos arábicos, únicos e consecutivos para todo o capítulo ou parte. Não se inicia a numeração a cada página. 
174
APRESENTAÇÃO DAS NOTAS DE RODAPÉ 
	As notas de rodapé se localizam na margem inferior da mesma página onde ocorre a chamada numérica recebida no texto. São separadas do texto por um traço contínuo de 05 cm., a partir da margem esquerda, digitadas em espaço simples e com caracteres menores do que o usado para o texto. 
175
	Havendo notas explicativas e de referências na mesma página, transcrevem-se na ordem da sua localização no texto. Cada nota deve ser indicada numa nova linha. A última linha da folha deve coincidir com a última nota de rodapé. 
	O texto deve ser separado das notas de rodapé por dois espaços duplos, observando-se entre uma nota e outra um espaço simples.
	O indicativo numérico é separado do texto da nota por um espaço de caractere.
176
__________________
1 SANTOS, Moacyr Amaral. Prova judiciária no cível e no comercial: Parte Geral. São Paulo: Max Limonad, 1952, v. 1, p. 12. 
EXEMPLO:
177
	A primeira citação de uma obra, obrigatoriamente, deve ter sua referência completa. As citações subseqüentes da mesma obra podem ser referenciadas de forma abreviada, podendo ser adotadas expressões para evitar repetição desnecessária de títulos e autores, em nota de rodapé. 
178
	O uso, em notas de rodapé, de expressões e abreviaturas é comum, embora as mesmas devam ser evitadas, uma vez que dificultam a leitura da obra. Em alguns casos é preferível repetir as referências, tantas vezes quantas forem necessárias. 
179
EXPRESSÕES E ABREVIATURAS 
Idem – mesmo autor – Id.;
Exemplo:
____________________
8 SANTOS, Moacyr Amaral. Prova judiciária no cível e no comercial: Parte Geral. São Paulo: Max Limonad, 1952. v. 1 , p. 12. 
9 Id. Primeiras Linhas de Direito Processual Civil. 22. ed. São Paulo: Saraiva, 2008, v. 3, p. 19.
180
b) Ibidem – na mesma obra – Ibid.;
Exemplo:
__________________
3 SANTOS, Moacyr Amaral. Prova judiciária no cível e no comercial: Parte Geral. São Paulo: Max Limonad, 1952. v. 1 , p. 12. 
4 Ibid., p. 59.
181
c)   Opus citatum, opere citato ou op. cit. (na obra citada)
			Empregada para indicar que a citação foi extraída de outra página de uma obra anteriormente citada.
Exemplo: 
_________________
8 SANTOS, Moacyr Amaral. Prova judiciária no cível e no comercial: Parte Geral. São Paulo: Max Limonad, 1952. v. 1 , p. 12. 
9 RODRIGUES, Silvio. Direito Civil: Direito de família. 28. ed. São Paulo: Saraiva, 2004. v. 6, p. 65.
10 SANTOS, Moacyr Amaral, op. cit., p. 40.
182
d) Passim – aqui e ali, em diversas passagens – passim;
Exemplo:
__________________
5 SANTOS, Moacyr Amaral, 1952, passim.
e) Loco citato – no lugar citado – loc. cit.;
Exemplo:
__________________
4 SANTOS, Moacyr Amaral, op. cit.,p. 33-46.
5 SANTOS, Moacyr Amaral, op. cit., loc. cit.
183
f) Confira, confronte – Cf.;
Exemplo:
__________________
3 Cf. SANTOS, Moacyr Amaral, op. cit., p. 12.
g) Sequentia – seguinte ou que se segue – et seq.;
Exemplo:
__________________
7 SANTOS, Moacyr Amaral, op. cit., p. 12 et seq.
184
	As normas e padrões recomendados nesta parte objetivam dar condições exigíveis a uma apresentação uniforme das monografias elaboradas em cursos de graduação, especialização, mestrado e doutorado.
	Dessa maneira, as orientações aqui expressas foram elaboradas para facilitar a apresentação formal dos trabalhos.
185
APRESENTAÇÃO GRÁFICA DA MONOGRAFIA 
	As normas e padrões recomendados objetivam dar condições exigíveis a uma apresentação uniforme das monografias elaboradas em cursos de graduação, especialização, mestrado e doutorado. 
186
FORMATO E MARGENS 
	Os trabalhos devem ser digitados em papel branco formato A-4 (210 mm x 297 mm), digitados apenas no anverso da folha. 
187
Com relação às margens, a folha deve apresentar margem de 3 cm superior e à esquerda, e de 2 cm à direita e inferior. 
188
	Usa-se espaço de 1,5 cm entre as linhas e entre parágrafos, exceto nas citações diretas separadas do texto (quando com mais de três linhas), nas notas de rodapé, nas referências no final do trabalho e na ficha catalográfica, em que o espaço deverá ser simples.
189
	Recomenda-se, utilização de fonte tamanho 12, Times New Roman ou Arial para o texto e tamanho menor para citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação, legendas das ilustrações, tabelas e ficha catalográfica. 
190
3,0 cm
3,0 cm
3,0 cm
2,0 cm
2,0 cm
191
	As notas de rodapé devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas do texto por um espaço em branco e por filete de 5 cm a partir da margem esquerda. 
192
3,0 cm
3,0 cm
5,0 cm
2,0 cm
2,0 cm
193
194
	Os títulos das seções e subseções devem ser separados do texto que os precede ou que os sucede por um “enter” de 1,5 cm. 
195
3 cm
1 “enter” de 1,5 cm
1 “enter” de 1,5 cm
3 cm
2 cm
196
	Na folha de rosto e na folha de aprovação, a finalidade do trabalho, o objetivo, o nome da instituição a que é submetida e a área de concentração devem ser alinhados do meio da mancha para a margem direita.
197
198
199
PAGINAÇÃO 
	Para os trabalhos digitados somente no anverso, todas as folhas, a partir da folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente, considerando somente o anverso. A numeração deve figurar, a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos, localizada ao lado direito da extremidade superior da folha, a 02 cm da borda superior, ficando o último algarismo a 02 cm da borda externa da folha, em tamanho menor que o do texto.
200
		Quando o trabalho for digitado em anverso e verso, a numeração das páginas deve ser colocada no anverso da folha, no canto superior direito; e no verso, no canto superior esquerdo.
	No caso de o trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser mantida uma única sequência de numeração das folhas ou páginas, do primeiro ao último volume. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas ou páginas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal. 
202
55
(fonte menor do que a do texto)
2,0 cm
2,0 cm
	Desde os tempos mais remotos da história da humanidade, a família é considerada a base da sociedade, por ser um núcleo de poderes: religioso, político e econômico.
	Ao longo dos séculos, o conceito de família tem sofrido variações consideráveis por influência das religiões e em decorrência do desenvolvimento social e econômico de cada civilização, o que levou à modificação da estrutura familiar.
2,0 cm
3,0 cm
3,0 cm
203
	No caso de o trabalho ser constituído por mais de um volume, deve ser mantida um única seqüência de numeração das folhas, do primeiro ao último volume.
 
	Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal. 
204
NUMERAÇÃO PROGRESSIVA 
	Para destaque do conteúdo do trabalho, recomenda-se o uso da numeração progressiva para as seções do texto.
 
	Os títulos das seções são destacados, utilizando-se os recursos de negrito, itálico ou grifo e redondo, caixa alta ou versal etc. 
Na numeração das seções de um trabalho devem ser utilizados algarismos arábicos sem subdividir demasiadamente as seções, não ultrapassando a subdivisão quinária.
205
	Exemplo:
 1 SEÇÃO PRIMÁRIA (COM NEGRITO)
		1.1         SEÇÃO SECUNDÁRIA (SEM NEGRITO)
		1.1.1 Seção terciária (COM NEGRITO)
		1.1.1.1            Seção quartenária (SEM NEGRITO)
		1.1.1.1.1     Seção quinária (NEGRITO E ITÁLICO)
206
	Os títulos sem indicativo numérico, como lista de ilustrações, sumário, agradecimento(s), resumo, abstract, referências e outras, devem ser centralizados. 
207
ABREVIATURAS E SIGLAS 
	As abreviaturas de nomes são usadas para evitar a repetição de palavras freqüentemente utilizadas no trabalho.
	Quando a sigla aparece pela primeira vez no trabalho deve-se colocar seu nome por extenso, acrescentando-se a sigla entre parênteses.
	Exemplo:
	Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)
	Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) 
208
209
ILUSTRAÇÕES 
	Elementos demonstrativos que servem para elucidar, explicar e simplificar o entendimento de um texto. São componentes destacados graficamente em um texto.
	Qualquer que seja seu tipo (desenhos, fotos, esquemas, fluxogramas, gravuras, mapas, gráficos e outros), sua identificação aparece na parte inferior, seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto em algarismos arábicos, do respectivo título e/ou legenda explicativa e da fonte, se necessário. 
210
Devem ser horizontais e suas legendas devem ser breves e claras, dispensando consulta ao texto.
Numeram-se as ilustrações, ou seja, uma numeração para cada tipo, no decorrer do trabalho, em algarismos arábicos, e em seqüência própria.
O título da ilustração deve ser breve, porém explicativo e é escrito em letras minúsculas exceto a inicial da frase e dos nomes próprios, após a palavra Mapa, Quadro, Gráfico, e outros e dela separados por hífen. 
211
212
"A verdadeira medida de um homem não é como ele se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas como ele se mantém em tempos de controvérsia e desafio."
( Martin Luther King ) 
213

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