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Resistência dos materiais i AULA 1 FACULDADE SANTO AGOSTINHO – FSA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL PROFESSOR: ENG. ESP. DANILO TEIXEIRA MASCARENHAS DE ANDRADE AGOSTO/2012 O QUE É A RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Surge a partir do momento em que se pretende determinar: se o material utilizado em uma estrutura suportará os esforços solicitantes; quais deformações esse material sofrerá; OBJETIVO DA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS A disciplina buscará estudar: Estruturas que possam ser associadas às barras de eixo retilíneo; Estruturas que obedeçam à Lei de Hooke; Situações de pequenas deformações; Estruturas onde as cargas são estáticas e não dinâmicas; SISTEMA DE UNIDADES Conversão de unidades: 10N~= 1kgf 10kgf/cm²=1MPa 1Pa = 1N/m² EQUILÍBRIO DAS ESTRUTURAS Uma estrutura pode estar em equilíbrio estático ou equilíbrio dinâmico; Na disciplina estudaremos as estruturas em equilíbrio estático; Uma estrutura em equilíbrio estático obedece às quatro equações da estática; TIPOS DE ESFORÇOS NAS ESTRUTURAS Forças normais de tração e compressão; Força tangencial a uma seção; Momento fletor: as forças atuam num plano que contém o eixo de uma barra que vence um vão; Momento torsor: o momento está contido num plano ortogonal ao eixo da peça. A viga sofre flexão e torção. TENSÕES, COEFICIENTES DE SEGURANÇA E TENSÕES ADMISSÍVEIS Tensão – representa uma determinada força distribuída em uma área específica. TENSÕES, COEFICIENTES DE SEGURANÇA E TENSÕES ADMISSÍVEIS Material Homogêneo: Possui as mesmas propriedades físicas e mecânicas em todo o seu volume. Material Isotrópico: Possui as mesmas propriedades físicas e mecânicas em todas as direções. TENSÕES, COEFICIENTES DE SEGURANÇA E TENSÕES ADMISSÍVEIS Tensão normal – é quando a força aplicada é perpendicular ao plano da área onde está sendo aplicada. TENSÕES, COEFICIENTES DE SEGURANÇA E TENSÕES ADMISSÍVEIS Tensão normal de tração Tensão normal de compressão TENSÕES, COEFICIENTES DE SEGURANÇA E TENSÕES ADMISSÍVEIS Tensão de cisalhamento – é quando a força aplicada é tangente ao plano da área onde está sendo aplicada. TENSÕES, COEFICIENTES DE SEGURANÇA E TENSÕES ADMISSÍVEIS Cisalhamento Simples Cisalhamento Duplo TENSÕES, COEFICIENTES DE SEGURANÇA E TENSÕES ADMISSÍVEIS Exercício Proposto A barra mostrada na figura tem seção transversal quadrada para a qual a profundidade e a largura são de 40 mm. Supondo que seja aplicada uma força axial de 800 N ao longo do eixo do centróide da área da seção transversal da barra, determinar a tensão normal média e a tensão de cisalhamento média que atuam sobre o material (a) no plano da seção a-a e (b) no plano da seção b-b. TENSÕES, COEFICIENTES DE SEGURANÇA E TENSÕES ADMISSÍVEIS Supomos que com o tempo o material escolhido para suportar certa carga, perca resistência; Considere que o material utilizado para ser solicitado por determinado esforço não seja perfeito como considerado na teoria; Possivelmente a carga a ser utilizado pode estar mal dimensionada e ser maior. TENSÕES, COEFICIENTES DE SEGURANÇA E TENSÕES ADMISSÍVEIS Quando se aplica um coeficiente de segurança a uma resistência média ou limite, tem-se a resistência ou tensão admissível; Em normas gerais considera-se: Coeficiente para majoração das cargas; Coeficiente para minoração da resistência; TENSÕES, COEFICIENTES DE SEGURANÇA E TENSÕES ADMISSÍVEIS EXEMPLOS Corrente de Aço d (mm) Carga de trabalho ( kgf) Carga de teste (kgf) Carga de ruptura (kgf) 10 3.125 8.000 12.500 18 10.000 25.000 40.000 TENSÕES, COEFICIENTES DE SEGURANÇA E TENSÕES ADMISSÍVEIS EXEMPLOS Materiais Tensões admissíveis Tração (kgf/cm²) Compressão (kgf/cm²) Cisalhamento (kgf/cm²) Aço 1.500 1.500 800 Ferro fundido 300 900 300 Concreto 5 50 5 Madeira 60 80 10 Granito 20 200 - TENSÕES, COEFICIENTES DE SEGURANÇA E TENSÕES ADMISSÍVEIS Após determinados os esforços (mecânica), conhecidos os materiais e fixados os coeficientes de segurança, é possível dimensionar estruturas: Dimensionamento: dados os esforços e as tensões limites de segurança, determinam-se as dimensões das estruturas. Verificação: dada uma estrutura, conhecido seu material e fixados os coeficientes de segurança, verifica-se o máximo esforço que a estrutura suporta. TODAS AS ESTRUTURAS SE DEFORMAM – LEI DE HOOKE E MÓDULO DE POISSON Qual a importância do estudo da deformação nas estruturas: Prever que deformações teremos nas estruturas para que não inutilizem as mesmas; Resolver problemas de estruturas hiperestáticas; TODAS AS ESTRUTURAS SE DEFORMAM – LEI DE HOOKE E MÓDULO DE POISSON Cada material reage de uma maneira diferente ao esforço, deforma diferente; Vamos considerar que a deformação causada pela tração em um determinado material tenha a mesma dimensão da deformação causada pela compressão; Considerar inicialmente corpos curtos (sem flambagem na compressão). TODAS AS ESTRUTURAS SE DEFORMAM – LEI DE HOOKE E MÓDULO DE POISSON LEI DE HOOKE Primeira Consideração: Para uma mesma carga em um mesmo material com comprimentos diferentes, a deformação é proporcional ao comprimento do material. P L1 DL1 P L2 DL2 e = = D L1 L1 D L2 L2 e=deformação específica, deformação normal ou deformação unitária TODAS AS ESTRUTURAS SE DEFORMAM – LEI DE HOOKE E MÓDULO DE POISSON LEI DE HOOKE Segunda Consideração: Para um mesmo material, com comprimentos iguais e áreas de seção diferentes, sendo aplicada uma mesma carga, sua deformação unitária é proporcional à tensão aplicada. P L1 DL1 P DL2 s1= P S1 L2 S1 S2 s2= P S2 E= = s2 e2 s1 e1 E = módulo de elasticidade, módulo de deformabilidade longitudinal (módulo de Young) E = F .L DL.S E = F/S DL/L TODAS AS ESTRUTURAS SE DEFORMAM – LEI DE HOOKE E MÓDULO DE POISSON LEI DE HOOKE Terceira Consideração: para tensões de 0 a s1, a lei de deformações é linear e a situação é elástica (trecho OB). A partir de s1 até s2, a curva BC não é mais linear, embora seja ainda elástica. A partir de s2 ocorre o escoamento, a força é constante mas a deformação continua (trecho CD deformação plástica), aumentando a tensão ainda mais, as deformações crescerão plasticamente (DF) a ponto de romper o material em F. TODAS AS ESTRUTURAS SE DEFORMAM – LEI DE HOOKE E MÓDULO DE POISSON LEI DE HOOKE Quarta consideração: considerar que todos os materiais obedecem à lei de Hooke. TODAS AS ESTRUTURAS SE DEFORMAM – LEI DE HOOKE E MÓDULO DE POISSON LEI DE HOOKE Quinta consideração: módulo de Young – Símbolo E, índice que varia com o material, quanto maior o índice menor é a deformabilidade do material. TODAS AS ESTRUTURAS SE DEFORMAM – LEI DE HOOKE E MÓDULO DE POISSON MÓDULO DE POISSON É a relação entre a deformação longitudinal e cada dimensão transversal é característica de cada material e chama-se módulo Poisson (m).
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