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Gerenciamento de pessoas ( 2° Trimestre ) -

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO DE PROJETOS
Fichamento do estudo de caso “Ultra – A busca pela liderança”
Fábio Gonçalves Milezi
Trabalho da Disciplina Gerenciamento de pessoas
 Tutor: Prof. André Jesus de Menezes
Rio de Janeiro
2017�
Ultra: A Busca pela liderança
Referência: CRANE, Dwight B. Pinho, Richardo Reisen. Estudo de caso Ultra: A Busca pela Liderança. 25 de Abril de 2006
 O artigo fala sobre a história da empresa Ultra, fundada em 1937 por um imigrante austríaco, Ernesto Igel, que se tornou pioneiro em engarrafamento e distribuição de gás para uso doméstico no Brasil. Ao longo do tempo a empresa foi mudando de ramo, em 1959 através do filho mais velho do fundador, Pery, diversificou a empresa para o ramo de alimentos, engenharia, agronegócios entre outros. Posteriormente, próximo a década de 70, quando a empresa estava com aperto de caixa,Pery convidou um CEO, para racionalizar a empresa dando foco ao ramo petroquímico. A posteriori a empresa foi se reestruturando com uma administração mais profissional com processos internos definidos, vale ressaltar que a empresa até os anos 60 era familiar e de capital fechado e em meados do ano 80 iniciou um plano de participação acionária.
 O enfoque principal do autor é a história do crescimento da empresa e sua busca incansável pela liderança. O autor inicia o artigo indicando que o atual presidente, Paulo G. A. Cunha se deparou em uma grande decisão para dar um novo rumo à empresa, tarefa essa já feita pelos antecessores, um sendo o filho do fundador e o outro por um grande profissional. A empresa estava ponderando sobre um participar de um leilão para adquirir ativos que faziam parte de um complexo petroquímico de Camaçari. Essa ponderação se deu ao fato da corporação, que tem um dos seus focos em petróleo e gás, terem participação maior na Copene, empresa fundada em 1972 e que era fornecedora de cerca de 40 empresas e tinha o poderde cobrir cerca de 50% da demanda doméstica de orgânicos básicos e 42% de etileno. A Copene era a maior fracionadora petroquímica do país, e como diferencial tinha um processo de “quebrar” a nafta produzindo etileno, gerando assim a principal matéria prima da Oxiteno, que era uma empresa subsidiária da ultra, sendo a Copene uma corporação de segunda geração que dava uma grande vantagem para a Ultra, pois era a única produtora de óxidos etileno, uma matéria prima fundamental, localizada nos complexos petroquímicos do país.
 Isso fazia com que a Oxiteno tivesse um monopólio virtual garantindo-lhe uma forte geração de caixa que correspondia entre 35% e 45 % das vendas e dos lucros antes dos juros (área petroquímica da Ultra). Os diretores também acreditavam que aquisição da Copene geraria sinergias operacionais e financeiras e garantiria uma disponibilidade de matéria prima para uma expansão futura e vários subprodutos que eram tipicamente commodities padronizadas e de alto volume que representava 80% da receita total da Oxiteno. Porém os diretores ficaram receosos de haver insucesso na aquisição e com isso houvesse uma depreciação da pequena participação que eles haviam na Copene, pois ela seria controlada por uma concorrente. Além de outros fatores como precificar a Copene,e incorporar o risco país devido à turbulência econômica nacional e a grande desvalorização cambial e coube a cunha de tomar uma decisão que lhe pesava os ombros mesmo tendo mais de 30 anos de trabalho na Ultra.
Outros fatores foram levados em conta para a aquisição da Copene, como a possibilidade da integração do ciclo de produção devido a estar no pólo de Camaçari, redução da carga tributária e racionalização dos esforços. Devido às essas razões a Ultra decidiu comprar a Copene, a priori foi feito uma proposta de negociação, porém devido a uma reviravolta criada pela decisão do Banco central Brasileiro em assinar um acordo com a Odebrecht e outros acionistas em vender em conjunto o controle da Copene através de um leilão. O processo de leilão foi organizado de forma que o grupo vendedor definiria um preço mínimo que não seria divulgado, e o comprador que desse o maior valor desde que maior que o mínimo sairia como o vencedor. Diversas empresas participaram do leilão,com muita política envolvida sendo diversas vezes mandados impetrados .
Apesar da grande vontade de participar no leilão a Ultra estava receosa para entrar no processo devido à grande vantagem da Odebrecht em saber o valor mínimo do lance, desafios econômicos que o país passava a desvalorização do real, entre outros. Logo a Ultra teria que precificar a Copene para não ter prejuízos e conseguir um apoio financeiro para dar aporte a sua operação. Posteriormente a Ultra criou uma estratégia para viabilizar a participação no leilão, os diretores então preparam valores pro forma consolidados para demonstrar as sinergias e explicar como a aquisição afetaria as dívidas e lucros para se aproximar do BNDES.
O presidente Cunha através de análises verificou que a aquisição ficaria em torno de 600 milhões podendo chegar até um bilhão levando em conta o primeiro pelo controle. Posteriormente a ultra se aproximou do BNDES de modo que o banco concordaria em estabelecer uma sociedade para propósitos específicos que em conjunto adquiriria a Copene. Mesmo sabendo da ótima oportunidade para a Ultra, ele ainda enfrentava um dilema, caso não comprasse a Copene, os investimentos atuais da ultra e seu crescimento estariam em riscos e caso comprasse, isso poderia destruir o valor dos acionistas ao longo prazo, fazendo com que toda a responsabilidade ficasse em suas mãos nessa busca incansável pela liderança de mercado.
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