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Prótese Parcial Fixa Prótese: ciência que visa prover substitutos convenientes de maneira a restaurar função, estética, conforto e saúde Classificação: 1)Parcial – alguns dentes são substituídos. Pode ser fixa (na se retira, dento-suportada) ou removível (grampos, pode retirada, dento-muco-suportada). 2)Total – repõe todos os elementos dentários, é muco-suportada Princípios básicos usados no preparo de dentes com finalidade protética: A) Prevenção da estrutura dental: A estrutura dentaria sadia de esmalte e/ou dentina uma vez removida, não pode ser reposta. Sempre que possível indicar preparos parciais. Mas superfícies integras precisam r sacrificadas para proteção contra forças oclusais – fratura, com em MOD, que exigem proteção de cúspide. Preservação de maior quantidade de dentina é indicado para mantes vitalidade pulpar – isolante térmico e elétrico. Sempre tentar manter vitalidade do órgão utilizando técnica adequada de modo a restaurar as necessidades estéticas e funcionais. O desgaste excessivo esta ligado à retenção (da prótese e resistência do remanescente) e saúde pulpar (morte). O desgaste insuficiente esta ligado à sobrecontorno da prótese e problemas consequentes, como periodontais. Obs – Preparos mais conservadores possíveis, ex: coroa total, broca cilíndrica - desgastar 1,5mm em volta e oclusal. B) Retenção e Resistência (estabilidade): Retenção é a propriedade de resistir ao deslocamento axial (vertical) quando submetido a tração. Estabilidade – forças obliquas. Retenção depende basicamente do contato entra as superfícies internas da restauração e as externas do dente preparado – retenção friccional – quanto maior a superfície em contato maior a retenção, portanto quanto mais paralelas as paredes axiais de um dente preparado, maior a retenção friccional da peça fundida (broca reta). Porém o aumento exagerado da retenção ira dificultar a cimentação pela resistência ao escoamento, impedindo a assentamento final (desajuste oclusal e cervical – aumento da película). Tanto retenção friccional quanto ação do ag. cimentante não são capazes de manter a restauração em posição por isso há interposição de uma película de cimento entre as paredes do preparo e as superfícies da peça fundida – preencher irregularidades, manter a peça. Assim, o dente deve apresentar: inclinação nas paredes que permita retenção friccional; assentamento completo com menor espessura de película de cimento possível; resistência ao deslocamento frente aos esforços mastig (no sentido vertical e obliquo). Experiência clinica e pesquisas mostram que uma inclinação em torno de 10° consegue suprir as necessidades de retenção e estabilidade da peça e que cimentação correta diminui a espessura da película. Obs – quanto maior a coroa e altura CO do dente, maior a superfície de contato, maior a retenção friccional. Quando se tem dentes longos (trat periodontal) pode aumentar inclinação (20-30°) e mantem retenção adequada. Dentes com coroas curtas devem ter paredes próximas do paralelismo e receber adicionais de retenção (sulcos) Tudo que possibilita aumento da área de contato resulta em retenção adicional: sulcos, canaletas, orifício p/ pinos. Caixas proximais e oclusais (carie, rest) resultam no aumento da retenção (dentes c/ cora curta). > A prep >retenção. Todos os fatores que aumentam retenção, aumenta estabilidade (dependência) – sulcos como limitadores de mov. Área Z: área que impede a rotação (deslocamento por forças obliquas), todo preparo deve ter. em paredes axiais longas, área Z maior – estabilidade maios – retenção maior. Um preparo com paredes longas e inclinação acentuada apresenta menor retenção e pequena ou nenhuma zona , não apresenta área de oposição arco de deslocamento, estabilidade reduzida (depende de F mastigatórias). C) Rigidez: preparo deve se executado de forma que o material da restauração (metal, porcelana) tenham espessura suficiente para resistir às forças mastigatórias e não comprometer estética e periodonto. Desgaste seletivo de acordo com necessidades estéticas e funcionais (ex, 1mm oclusal em coroa total. Em metaloceramica desgaste de 1,3 a 2mm). Uma espessura inadequada e/ou carga oclusal exagerada podem gerar deformações ou tensões que resultam no deslocamento da peça. Espessura deve ser verificada nas cúspides de contenção Centrica (V inf e L sup) e fossas onde o esforço é maior. Dentes inclinados ( 2° M - mesialização) pode-se desgastar menos (distal da oclusal). Paredes axiais - reestabelecer o contorno anatômico – transmitem F mastig as regiões cervicais do dente e retenção. Se o desgaste for inadequado, o problema da resistência da peça pode ser contornado com o aumento da espessura e, consequentemente, do contorno, que é danoso ao periodonto – sobrecontorno. Se desgaste for exagerado, perde-se desnecessariamente estrutura dentária e ainda se reduz a retenção final. Assim, preparos que exigem desgaste maior (parciais), recebem complementos (sulcos) que aumentam retenção friccional e rigidez. Os prep MOD c/ cobertura de cúspide - grande rigidez devido a resistência em forma de arco - caixas proximais e oclusal Os preparos ¾ parciais do tipo Tinher apresentam forma de resistência em arco – sulcos proximais e canaleta incisal enquanto que, para posteriores, através da própria face oclusal e das canaletas proximais. D) Selamento/ Integridade marginal: Objetivo básico de restauração cimentada – boa adaptação e com uma linha mínima de cimento para peça permanecer na boca em função por mais tempo. Mesmo com as melhores técnicas , sempre haverá algum desajuste entre as margens da restauração e o térmico cervical do dente preop. Preenchido com cimentos de diferentes graus de degradação marginal, com o tempo cria-se espaço entre dente e restauração que vai permitir cada vez mais retenção de placa, instalação de DP, recidiva de caria e perda do trabalho. Margens inadequadas facilitam instalação de processo patológico da gengiva, impedir boa adaptação de próteses. Quanto menor a linha de cimento, maior as expectativas de longa duração da próteses, mantidos estáveis outros fatores. (cimento é solúvel e com o tempo o espaço vai permitir cada vez mais retenção de placa...) Controle da linha de cimento exposta e higiene do paciente são fatores que aumentam longevidade da prótese. Linha pode depender da configuração do termino cervical selecionado para o trabalho. Melhor localização do termino é aquele que o CD pode controlar todos os procedimentos e o paciente tem condições para higienização Localização do término: preparo pode terminar – Supragengival: má estética, adaptação precisa. Subgengival: nível da gengiva é área de exsudato, solubiliza o cimento. É vital para a hemostasia que o preparo se estenda o dentro do sulco gengival o suficiente para esconder a cinta metálica sem alterar a biologia do tecido gengival (0,5mm além) Quanto mais profundo mais difícil será a moldagem, adaptação, higienização e mais fácil instalação de inflamação. Extensão subgengival excessiva danos biológicos do periodonto. 0,5 a 1 mm não causa problemas desde que adaptação, forma, contorno e polimento estejam satisfatórios. 5 principios: de A a D e termino cervical. Tipos de término cervical: O término pode apresentar diferente configurações de acordo com o material da coroa. Classificação quanto à forma: 1) Ombro ou degrau: parede axial do preparo forma ângulo de 90° c/ parede cervical. Indicado- preparos p/ porcelana pura com 1 a 1,2 mm de espessura uniforme e contra-indicado para metálicas (metal precisa de 1,5 mm de desgaste) o degrau proporciona à porcelana espessura suficiente pra resistir as F mastg, reduzindo fratura. Forma linha nítida e definida e dificulta o escoamento do cimento (desajuste O e C – mais cimento), exige mais desgaste dentário. Feito com brocas retas cilíndricas de 1mm de diâmetro. Em todas as coroas de porcelana pura. 2) Ombro ou degrau biselado: ângulo aprox. 90° entre parede axial e cervical, biselamento da aresta cavo-superficial. Coroas metaloceramicas(indicação) com ligas áureas (só no ouro há esse tipo). Utilizado nas caixas proximais MOD e nos ombros oclusais (proteção de cúspide) ou no termino cervical da V e VP de coroas de ligas metálicas. O ombro resulta assim como em 1, de desgaste acentuado de estrutura dentaria para colocar metal e porcelana. Bisel com inclinação mínima de 45° (melhor selamento marginal e escoamento do cimento que em ombro apenas). Colar de reforço que reduz alterações dimensionais na queima da porcelana e desgaste marginal. Tem como função também, acomodar, sem sobrecontornos, a porcelana e o metal. Deverá ser realizado exclusivamente em faces em que a estética seja indispensável (V e metade proximais). 3) Chanfrado: Junção entre parede axial e gengival feita por um segmento de circulo, que deverá apresentar espessura suficiente para acomodar metal e faceta estética. Meia lua, broca ponta arredondada. Ideal, espessura adequada para facetas de porcelana ou resina, com seus suportes metálicos e facilitando o escoamento de cimento. indicado para coroas metaloceramicas com ligas básicas (não áureas – resitencia e ciclagem térmica/contração). Também para coroas metaloplasticas independente do tipo de liga e para rest MOD para proteção de cúspide V ou L Assim como em 2, é utilizado apenas em faces estéticas (maior desgaste – metal. Vantagens: resolveu problema da pressão hidráulica (escoamento). Não indicado para coroas ocas de porcelana e proximais de MOD (ombro – porcelana fratura – 1mm). O chanfrado tem 1,5mm. 4) Chanferete: Junção da axial e gengival – seg de circulo de pequenas dimensões (metade de 3), espessura suficiente para o metal (0,5mm) – dentes tratados periodontalmente ou quando vai colocar só metal. Em vestibular chanfrado de 1,5 (porcelana + metal), em lingual 0,5mm (metal). Facilita adaptação da peça e o escoamento do cimento, permitindo visualização nítida do acabamento e preservação da estrutura dentaria. Indicado para coroas metálicas e faces linguais e lingoproximais de coroas metaloplasticas e metalocerâmicas, independente da liga. Indicado também para termino cervical de coroas parciais ¾ e 4/5. Dentes que sofreram trat periodontal ou recessão gengival (aumento da coroa), maior conservação da estrutura dentaria e próprio órgão pulpar. Estética prejudicada, não limita cinta metálica (pouco desgaste). Restaurações subgengivais ou caries influenciam no tipo de término (de chanfrado para degrau biselado). 5) Término em 135°: usado quando errar o chanfrado. Erros meia lua fica prismas de esmalte, tira prismas (90 +45°) 6) Término em O: qualquer tipo, não deixa espaço suficiente para faceta e metal. Sobrecontornos e desajuste (exposição do cimento e dentina). Contra-indicado. Restaurações fundidas – (não faz dentistica por perda da estrutura dental). Finalidade terapêutica – caries ou fratura reconstruindo morfologia e biomecânica. Finalidade Protética – retentor ou apoio de aparelho protéticos em dentes hígidos (reabilitação. Classificação preparos: Extra-coronários/ periféricos (totais), intra-coronarios /centrais (MOD) e intra-radiculares. Preparos extra-coronários ou periféricos: 1) Coroa total metálica É utilizada como elemento isolado e retentor de prótese fixa ou removível, diferentes ligas (Au, Ag-Sn, Ag-Pd, Ni-Cr) Indicada para 2° e 3° molares – não precisa de estéticas – ultimo caso. A) Sulco Marginal V e L: sulco no termino cervical para orientar desgaste, broca 1014, faz-se um sulco gengival nas faces V e L sem que aja toque da broca na proximal. Não pode ultrapassar o nível da margem gengival. Profundidade de 0,5mm – metade do diâmetro da broca, inclinada em 45°. B) Sulcos de orientação V, Oclusal e Lingual: visualizar paralelismo das paredes, broca diamantada cilíndrica (3216), dois sulcos no terço médio cervical na metade mesial da face V, no sentido longo eixo. O primeiro no centro da V e o segundo paralelo a este quase na proximal, sem invadi-la. Limitados na cervical pelo sulco marginal. Manter paralelismo entres os sulcos das duas faces. Confecciona-se sulcos na região médio-oclusal das faces V e L. a profundidade dos sulcos de orientação varia: vestibular e lingual – 0,5mm (meia ponta ativa); região médio-oclusal da palatina – um diâmetro, devem acompanhar as cúspides. C) Desgastes proximais: broca 3203, matriz, elimina-se apenas a convexidade natural da área, superfície sem retenção. Paralelo ao longo eixo do dente terminando ao nível gengival. Paralelismo entre as faces. Gengiva col – inicio da lesão periodontal, remanescentes epiteliais (irritativa) – área menos protegida – inflamação – cunha remove área de col – papila convexa em VL, afastada, eliminado bolsa, comum em 2° e 3° molares quando perde o 1° - inclinação – movimentos ortodônticos, cirurgias periodontais, separação dos dentes – termino cervical adequado D) União dos sulcos de orientação: 3216 – desgaste dos remanescentes entre os sulcos das faces V e L, mantendo paralelismo (0,5mm), com termino ao nível genfival – espaço proximal (3215) – 3216 oclusal e médio-oclusal. Repetir procedimentos na outra metade. E) Preparo subgengival: lupa – termino é o chanferete – acomodar metal (0,5mm) - metade da broca 3215. Termino cervical 0,5mm dentro do sulco gengival – sem prismas de esmalte – faces axiais inclinadas. F) Acabamento: mesma broca, arredondamento das arestas axiais em todo contorno do dente, regularização de paredes e superfície oclusal. Oclusão – espaço sufuciente. Linha de término nítida e definida, dentro do sulco gengival. Obs. Primeira inclinação no max 5°, segunda inclinação de até 10° - médio para oclusal (broca inclinada) Indicações: restauração unitária onde a estética não é primordial, retentor de prótese fixa ou removível. Desvantagens: condução térmica ou elétrica, alto custo (dentistica), estética deficiente. Complexo dentinho-pulpar antes e durante o preparo (todos os preparos): inundação (refrig), evitar vibração da turbina, enxaguar dentina sem desidrata-la, aplicar solução morna de tergentol, aplicar Presniaolona 2,5% por 3 minutos (anti-inflamatório), enxuga e aplica sol de Hidroxido de cálcio (dentina rep), cimentação do provisório. 2) Coroa total metaloplástica (coroa de Vener) Mista, metálica e resina. Resina – porção estética, retenções mecânicas – enceramento. Rest dentes isolados Desgaste rápido, percolação – ciclagem térmica bucal, cor X menor custo, resiliência – esforços. Desgaste de 1,3mm na V e terço vestibulares das proximais A) Sulco marginal cervical: 1014, 45° - metade do diâmetro da broca, não pode atravessar limite vertical e não tocar as proximais. B) Sulcos de orientação: V, L e oclusal: 3216, 2 sulcos no terço médio cervical das faces V e L, um no centro e outro próximo a face proximal, paralelismo com longo eixo do dente. Os sulcos médio-oclusao da V e L, mesma inclinação V – 1,2 mm; L- 0,7mm; Médio-oclusal – 1,2 mm. Limitados na cervical pelo sulco marginal. Broca paralela ao longo eixo do dente, depois é inclinada na O ou I. Corte da incisal em sup – ponta da prova pra L, em inf – para V C) Desgastes proximais: 3203 ou 3215 (diastema ou ausenca de ponto de contato). Corte em fatia, paralelas. Eliminas convexidade – terminar ao nível da margem gengival. Cuidado com a col . D) União dos sulcos de orientação: 3216. União dos sulcos no terço médio-cervical das faces V e L, acentua-se o desgaste em direção as proximais, 1/3 V delas sofram 1,2 mm. União dos demais sulcos – metade preparada – avaliação – repetir procedimentos na outra metade. E) Preparo subgengival: 3216. Lupa, termino cervical 0.5mm dentro do sulco, seguindo contorno da margem gengival na face V e 1/3 VP – chanfrado cervical. Estética – termino maior profundidade (max 1mm)- não cobre cinta metálica A broca 4138 leva o chanfrado além da gengiva. A broca deve estar paralela com longo eixo do dente (1,5mm e 0,5 alem da gengiva. F) Acabamento: mesmas brocas, seguir cúspides, desgaste a nível cervical. 4138 maior espessura . Nesta etapa o preparo deve apresentar 2 a 5° de inclinação noterço cervical e 5 a 10° nos médios e oclusal. Desgaste V e 1/3 vestibulo proximal em chanfrado de 1,2mm. Desgaste L e 2/3 linguoproximal em chanferete (0,5) Desgaste oclusal de 1 a 1,5mm OBS. Difere da coroa total metálica em dois aspectos: quantidade de desgaste na vestibular e terço vestibular das proximais que deve ter 1,3mm de desgaste, no mínimo e o término cervical que nesta região deve ser chanfrado. Limite cervical não deve passar o nível da margem gengival. Se houver vizinhos – não tocar, se não sulcos proximais Canino desgasta um pouquinho para um lado e um pouco para outro. O ângulo deve ser preservado – retenção fric. G) Em dente anterior, muda apenas o desgaste lingual (terço médio incisal): com broca 3118 (forma de pera), desgaste obedecendo anatomia, quanto sobrepasse vertical acentuado (0,5mm –metal) sobrepasse normal – 1,2mm Devido a dificuldade de confecção de sulcos na L, deve-se ser criterioso c/ a quantidade de desgaste, usando como referencia metade integra do dente, oclusão com antagonista e numa etapa posterior, espessura L das coroas prov. 3) Coroa MOD Peça protetica de retenção intra-coronária usada em rest unitárias e como retentor de ponte fixa em no máximo 3 elementos. Só cobre 1/3 oclusao das faces. Indicações: pacientes com boa higiene oral, dentes bem posicionados (oclusao satisf), dentes com boas dimensões OG e VL, pacientes com baixa suscetibilidade à cárie. Geralmente em molares (pré-molares, chances de insucesso por causa das dimensões). As paredes pulpar e axiais podem se aproximar da polpa dental em diferentes graus. MOD com proteção de cúspides Brocas: 3097 – cilíndrica ponta reta (sulcos); 3203 – abrir proximais; 3069 – para fazer caixas (abertura da caixa). A) Sulcos de orientação: face O e terço médio-oclusal da face palatina: Broca 3097 (cilíndrica reta – uniformidade), em alta rotação, confecciona-se sulcos na face oclusal acompanhando os planos inclinados das cúspides V e L – sulcos L c/ diâmetro da broca (1mm), na V devem ter profundidade gradativamente reduzida a medida em que se aproximam das ponta da cúspide (estética). Terço médio-oculsal da V de inferiores e médio-oclusal da P dos superiores são áreas funcionais das cúspides de contenção cêntrica, participam do ciclo mastigatório, profundidade de mais de 1 mm, extensão depende do sobrepasse vertical apresentado entre antagonistas. Os sulcos devem ser realizados no terço médio-oclusao da face lingual de dentes inferiores, com intuito de proteger cúspides. B) União dos sulcos de orientação: mesma broca, união dos sulcos O e da área funcional das cúspides de contenção devem terminar formando um degrau ou chanfrado O – feito nas faces V e L de inferiores e na P de superiores (estética – face V dos superiores o degrau é substituído por um bisel que deverá ser confeccionado no acabamento). Obs. Contra-bisel – broca no centro do dente e vai pra uma próximal de cada vez, mais largo nas cúspides e vai afundando quando vai chegando nas proximais (coloca broca em pé no contra bisel e faz um degral – V e L nos inferiores e só na L dos superiores, na V só um pouquinho). C) Desgaste proximal: protege-se o vizinho com matriz de aço, elimina pontos de contato proximais e convexidade natural dessas faces com broca 3203 ligeiramente inclinada para oclusal (2 a 5°) – desgaste proximal dentro do qual ficará a caixa – tomar cuidado, principalmente na mesial – desgaste excessivo – aparência indesejável do metal. deverá chegar a 0,5mm do nível gengival e até as proximidades da V e L, atingindo área de autolimpeza (+/- 1mm dos vizinhos), sem prejuízo da estética D)Abertura das caixas: com broca 3069, abertura da caixa O seguindo o contorno das cúspides (classe I). profundidade maior que a largura (1/3 do diâmetro V-L) e paredes ligeiramente expulsivas para O. a seguir confecciona-se as caixas proximais, dentro do desgaste proximal e com as mesmos cuidados, para evitar injurias ao esmalte e rest dos vizinhos. As paredes V e L da caixa proximal devem ser ligeiramente expulsivas p/ O e divergentes no sentido axio-proximal. Sua profundidade em direção axial deve ser de um diâmetro de broca (1mm) e sua parede gengival deve ser plana perpendicular ao longo eixo do dente, estendendo-se até 0,5mm aquém da gengiva marginal E) Acabamento: remover todas pontas de esmalte com lateral da broca, ângulos diedros internos da MOD são vivos. Preparo é indicado para pacientes com baixa suscetibilidade à carie, a extensão sub-gengival só é feita quando pode contribuir de alguma forma para aumento da retenção mecânica, ou quando o paciente tiver dificuldade na higienização 0,5 mm dentro do sulco – proteção contra recidiva de carie. O acabamento é feito com mesma broca em baixa rotação, regularizando superfície preparada e faz-se biselamento das arestas axio-superficiais das cúspides. Na face V deve-se fazer ligeiro bisel (estética) e nas proximais o acabamento é feito com discos de lixa. Características da cavidade MOD: Parede pulpar da caixa O e gengival das proximais planas e perpendiculares ao longo eixo do dente; Paredes axiais das caixas proximais expulsivas no sentido gengivo-oclusal; Paredes V e L das caixas proximais ligeiramente expulsivas no sentido gengivo-oclusal e no sentido axio-proximal; Paredes V e L da caixa oclusal ligeiramente expulsivas no sentido gengivo-oclusal; Biselamento das arestas axio-pulpar M e D; Degrau O biselado em toda a sua extensão ou chanfrado; Caixas proximais contidas dentro do desgaste proximal; Desgaste proximal estendido 0,5mm dentro do sulco e para V e L até a área de auto limpeza, sem prejuízo estético. 4) Inlays/Onlays A classificação de inlay e onlay é dade de acordo com a área do dente que será restaurada. Inlay – intracoronaria, sem envolvimento de cúspides; Onlay – extracoronaria, com envolvimento de cúspide. Indicações: dentes posteriores com caries que envolvam no mínimo duas superfícies; Substituição de restaurações amplas e deficientes; Dentes tratados endodonticamente com extensa destruição coronária; Substituição de restaurações metálicas por razoes estéticas; Em dentes que apresentam fraturas de cúspides; Em dentes extruidos ou em suboclusão; Em dentes com defeitos estruturais ou de formação; Fechamento de pequenos diastemas em dentes posteriores; Em dentes vitais com extensa destruição coronária. Vantagens: Estética excelente; reforço da estrutura remanescente; maior resistência ao desgaste e propriedades se comparada com a resina direta; maior facilidade de estabelecer contorno da rest; melhor adaptação das margens da rest; melhor contração de polim, limitada ao cimento resinoso; maio facilidade de estabelecer contatos proximais. Desvantagens: Perda de brilho com o tempo; Necessidades de 2 consultas, no mínimo; cimentação (> problema) Limitações: Cavidade pequena (melhor rest direta); Pacientes que range dentes (bruxismo- hábitos parafuncionais); Quando margens do preparo é subgengival (resolve com cirurgia periodontal – aumento da coroa clinica); Fase laboratorial; Alto custo; Dentes com cavidades conservadoras; Ausência de esmalte no cavossuperficial. Sistemas disponíveis no Brasil: Belleglass (sybron/kerr); Artglass (Heareus-Kulzer); Adoro (Ivoclas-Vivadent) (Outra fonte: - Indicações: Cárie; Fratura de Cúspides; Defeitos estruturais; Extensa perda tecidual; Dificil retenção em rest convencionais; Subst de rest metálicas que comprometam estética; Harmonização de pequenos espaços protéticos; Correção de posicionamento de dentes em suboclusão ou extruídos; Abrasão com perda de dimensão vertical; Reparo de coroas; Retentor ou apoio de próteses; Pacientes sensíveis a ions metálicos.) Preparo depende: Das características adesivas do preparo, Das características mecânicas do material restaurador; Da posição do dente no arco; Dos contatos oclusais Princípios básicos de um preparo inlay/onlay: Expulsividade > 5°; Profundidade > 2mm; Paredes planas; Largura do istmo > 2mm; Angulos internos arredondados; Ângulo cavossuperficial próximo a 90°; Proteção da cúspidede trabalho >1,5mm; Proteção a cúspide de balanceio > 1,5mm (redução); Curva reversa (cavidades compostas) Metálicas: Desgaste menor, bisel e cimento p/ adaptação, retenção mecânica (caixas, ângulos retos), manipulável X Estéticas: desgaste maior, adaptação por cimentação; retenção por resina cimentante, manipulação crítica (frágeis). VITALIZADO DESVITALIZADO Cavidade estritamente oclusal – RASA Inlay -------------- Cavidade estritamente oclusal – PROFUNDA Inlay Inlay Cavidade composta/istimo < 1/3 – RASA Inlay -------------- Cavidade composta/istimo < 1/3 – PROFUNDA Inlay Inlay Porcelana Onlay Resina Cavidade composta/istimo > 1/3 – RASA Inlay -------------- Cavidade composta/istimo >1/3 - PROFUNDA Inlay Onlay 5) Núcleo Total Requisitos: Adaptar-se ao topo radicular (cervical que sobrou); Adaptar-se ao conduto radicular; Preencher os princípios da mecânica (se não, dente quebra); Todo núcleo que tem retenção intrarradicular é um núcleo total Vantagens: Fácil substituição da coroa; Nenhum risco de fratura do pino (não vai mexer nele) Desvantagens: Difícil substituição do núcleo; Necessidade de despolpar o dente (pino dentro da raiz); Difícil acesso a condutos atrésicos. Contra-indicações: Raizes curtas, curvas e cônicas, pois vai perfurar – comprimento inadequado. Técnica do preparo: A) Preparo do topo da raiz: dente todo destruído. Tirar retenções para prótese entrar. Tira carie. Em dente multirradiculado deve sobrar 1/3 de remanescente de material obturador B) Preparo do conduto radicular: Regras p/ determinação do comprimento adequado: 1) Radiografar remanescente e dividr em 3 terços – 2/3 coronários serão utilizados para fazer o pino e 1/3 continuará obturado com guta percha. O pino ou núcleo deve ter 2/3 do remanescente dental (sempre 3 a 5 mm de guta, quanto mais melhor – bactérias) Nunca pode deixar a coroa maior que o pino. Se verificar que não sobrou 3 a 5mm, tem que ir para outra regra 2) Radiografa e divide o dente em duas metades – tamanho da coroa = tamanho do pino para poder sobrar 3 a 5 mm de guta percha, pino deve ser feito com o mesmo comprimento da coroa, assegurando que vai sobrar 3 a 5mm. Casos que regra 2) não se aplica, dentes com raiz curta ou com apicectomia, então: 3) faz o pino com o maior comprimento possível e esplinta (cola) dente com o vizinho. Une a coroa do dente com a do vizinho Em dente multirradiculado – 2 pinos – um de 2/3 no conduto principal e outro de 1/3 apenas para estabilizar. Moldagem do conduto: A) Direta – resina acrílica – limpa coroa – radiografa (verifica se é possível usar 2/3 do pino) – remove 2/3 de guta percha com brocas largo (18 mm – pitombo não deixa perfurar a raiz), dentes que já tem conduto oval não faz nada. Levar resina acrílica dentro do conduto – empurra com suporte (pino) – Experimenta pino no conduto – passa vaselina no conduto e resina no pino e empurra até o fundo do preparo – escoa excesso de resina e vai construindo a coroa – vai deslocando pino pelo cabo para não tomar presa lá dentro e grudar – manda pino para protético fazer fundição – quando voltar cimenta com fosfato de zinco – Espatula no pino e leva em posição – espera tomar presa, tira excesso – acabamento final – molda e passa pro protético fazer a coroa. Observar: inclinação, termino em dente, braço de resistência maior que braço de potencia. B) Moldagem com material elástico: Injeta material no conduto com haste e espera material tomar presa. Com resina acrílica faz uma bolinha em cada haste (garantir retenção com o matéria que será colocado em cima). Pega moldeira e molda a parte coronária. 1° molda conduto e depois o resto. Fatores que contribuem para fracasso de próteses fixas, cimentadas sobre núcleos: 1) Pino muito volumoso em relação ao conduto (alargar muito o conduto enfraquece o dente); 2) Pino muito curto em relação a crista óssea – fratura do remanescente – não tem sustentação em volta; 3) Pino muito curto em relação ao comprimento da coroa restaurada (fratura do remanescente), comprimento ideal em relação a crista óssea – braço de resistência (parte do pino que esta segurando) maior que braço de potencia (coroa maior que o pino) – pino mais longo que altura da crista óssea – ideal). 4) Colocação de núcleo em dentes com canal tratado incorretamente; 5) colocação de pino em dentes em tratamento de canal; 6) pino de núcleo fora do longo eixo do canal (perfuração); 7) pino fora do dente. Núcleo dividido: para dentes multirradiculados com raízes divergentes – núcleo partido. OBS. Sempre começar pela regra 1; dente 4 condutos – 1 pino M e um D são suficientes. Molda primeiro o de mais difícil acesso ou mais estreito. 6) Núcleos intrarradiculares (NIR – facilitar) Coroas em espiga substituídos por núcleos metálicos intrarradiculares (dificuldade de paralelismo entre dentes suporte para PPF e remoção dessas coroas possibilitava fraturas de raiz – remoção do pino de dentro do conduto). Nucleo = pino radicular + parte coronária, parte radicular cimentada no conduto e coroa cimentada sobre porção coronária. Vantagens: coroa pode ser removida sem prejuízo a porção radicular; Facilidade em conseguir paralelismo entre dentes suportes (não conseguir as custas da raiz – não enfraquece). Objetivo do NIR proporcionar retenção e suporte a porção coronal que ira receber a coroa, contra forças laterais durante a função mastigatória. Fatores analisados para conseguir retenção adequada no NIR: 1) Comprimento: deve atingir 2/3 do comprimento total do remanescente (ideal é metade); 2) Raizes divergentes – pinos construídos individualmente e unidos na coronal por sistemas de encaixe. 3) Comprimento do pino através da radiografia periapical, deixar 0.3 a 0.5 mm de guta percha. 4) Nos casos de tratamento endodôntico parcial em que o material restaurador não atingiu nível desejado, analisar 2 aspectos: tempo de tratamento ( - de 5 anos, proceder execução de pinos de modo convencional, desde que sobre 0,3 a 0,5mm) e lesões periapicais (se tiver – retratar). Presença de cone de prata em canal indispensável – retrata com guta percha. 5) Inclinação das paredes do conduto: paredes inclinadas – menor retenção, [] de esforços em suas paredes (fraturas) Quando for alargar (Largo, Gates) atenção a inclinação (manter a própria do conduto alargado pelo tratamento endo aumentar na apical para colocação do núcleo). 6) Caries, 7) abertura endodôntica ou remoção de pinos anteriores podem deixar paredes do conduto inclinadas – meios alternativos: aumentar comprimento do pino (paralelismo apical), aproveitar ao máximo a porção coronal remanescente (auxiliar na retenção e minimizar esforços na raiz). Em casos extremos de destruição em dentes estrategicamente importantes, utilizar pinos estojados – proteger raiz – bisel selado c/metal (do núcleo) – porção coronária c/ espaço para coroa indicada e selamento com núcleo entre metais 8) Diâmetro do pino: Importante na retenção da rest e na sua habilidade de resistir aos esforços durante F matig. > diâmetro > retenção e resistência, porem considerar enfraquecimento da raiz remanescente. Existir pelo menos 1mm de tecido radicular entre paredes do canal e a superfície externa (maior em V de ant sup – mais forças). diâmetro determinado através de comparação da broca com radiografia – terço apical distancia mais estreita. 9) Cimentação: Sulco de escape na porção radicular – meio diâmetro de uma esférica n° 1) e pincelamento de menor qtde de cimento – melhor assentamento e menor risco de fratura de raiz por pressão hidrostática. Sempre com pincel, cimento no interior do conduto aumenta P hidrostática e sulco provoca redução da retenção. Preparos e técnicas de confecção de núcleos A) Dentes unirradiculares com coroa parcialmente destruída (direta) 1) Preparo da coroa remanescente: eliminação completa de caries e restaurações e cimento temporário. Na presença de carie profunda, analise e decidir por osteotomia, extrusão forçada de dispositivos ortodônticos (reestabelecer distancias normais)ou manter término cervical além do normal (profundidade até 2mm). O desgaste da parte coronária deve ser realizado até conseguir uma base de sustentação formada por 1mm de espessura de dentina. Importante preservar o máximo de estrutura dental(aumento da resistência e retenção). 2) Abertura do conduto: deixar 1/3 de material obturador (selamento apical – 0,3mm), na presença de retenções no conduto (carie, abertura indesejada, pinos) pode ser desaconselhável remover toda dentina necessária para eliminação, preenchimento de área retentiva com cera ou cimento, previamente a moldagem do conduto. 3) Confecção do núcleo: 1cm além da coroa remanescente. A coroa de resina acrílica deve ter forma de um dente preparado. Quando porção coronária remanescente é grande e integra a sua reconstrução pode ser feita com o uso de pinos fixados no interior do conduto e preenchimento com resina composta, se for elemento isolado. Se for dente suporte de PPF ou PPR, recomenda-se técnica de núcleo fundido. B) Dentes multirradiculares com condutos paralelos 1) Preparo de coroa remanescente e abertura dos condutos: remoção de cáries e dentina e delimitar termino cervical 0,5mm aquém da margem gengival (de acordo com tipo de coroa indicada). Só o de maior diâmetro vai a 2/3 o outro pode ir a metade do comprimento raiz-coroa. Como são paralelos, pode-se ter núcleo com 2 pinos unidos pela base (não é necessário alargamento e ovalamento – evita desgaste) C) Dentes multirradiculares com condutos divergentes 1) Preparo de coroa remanescente e abertura dos condutos: Somente + volumoso vai a 2/3 ou outro até ½ Somente na ausência total de remanescente coronário que poderia exigir a preparação dos 3 condutos divergente, núcleo deveria conter 3 partes distintas. 2) Confecção de moldeira individual em r.a.a.q: molda em alginato e moldeira em resina acrílica 3) Moldagem dos condutos: material mercaptana e levada aos condutos com broca lentulo acoplada ao contra ângulo, moldeira é preenchida e levada a posição. Vaza o molde em gesso, montar em articulador. 4) Confecção do núcleo: núcleo em etapas (condutos divergentes), inicia-se pelos V. Para encaixe das duas partes do núcleo, usa-se sulcos mesio-distais, ocluso-gengivais ou outros com broca tronco-conica (4138). Uma vez fundida, essa parte do núcleo é adaptada ao modelo de trabalho e dá-se acabamento na região que entrara em contato com a outra parte do núcleo. Confecciona-se 2° parte do núcleo, faz adaptação e fundição do mesmo e após ajustes no modelo, faz ajuste no dente do paciente e cimentação. Pinos pré-fabricados intra-radiculares Núcleos metálicos fundidos:- Vantagens: boa adaptação, experiência clinica, elevada rigidez (não quebra) Desvantagens: desgaste acentuado de estrutura sadia (preparo expulsivo). Preservação de dentina (altamente resistente) deve ser objetivo de todo tratamento restaurador. –Indicações: Proporcionar retenção ao mat rest empregado no preenchimento; Reforçar estrutura dentária remanescente. (objetivo do pino – mante mat rest). Considerações gerais sobre restauração de dentes despolpados: Viabilidade da rest no dente, qualidade do trat endodôntico, saúde periodontal, oclusão do paciente, saúde bucal (controle de placa), custo. Fatores que influenciam na seleção de pinos: ao paciente (anteriores), configuração e diâmetro do canal, caracterist. do pino em si, mesmas regras dos outros pinos Tem que haver 50% de remanescente se não, pino pré-fabricado não é indicado. Diâmetro do pino até 1/3 ao da raiz. COROAS PROVISORIAS Desvantagens: Fraturas Resposta Periodontal (caract. Superficial favorece a instalação de placa) Participação efetiva no orçamento da prótese Funções: 1) Proteção contra estímulos térmicos, químicos, mecânicos e bacterianos 2) Restauração e manutenção das relações de contato interproximal, interoclusal (estabiliza dente na posição) 3) Proteção gengival pelo correto contorno e limite do termino gengival 4) Restaurar a estética minimizando a sensibilidade dentinária 5) Promover conforto ao mastigar e resistir as funções mastigatórias. Características desejadas: 1) Forma e tamanho adequados 2) Harmonia de cor 3) Contorno axial completo 4) Anatomia oclusal básica 5) Liberdade de movimentos excêntricos 6) Contatos proximais corretos 7) Polimento adequado 8) Resistência Técnicas de Preparo 1) ImediataPreparo e Provisório na mesma sessão Moldagem Previa, facetas de estoque e técnica da bolinha 2) MediataFeito depois, são os provisórios prensados Para uma boa moldagem é necessário: Extensão do preparo Termino Cervical Coroas provisórias corretas 1) MOLDAGEM PREVIA COM ALGINATO Moldagem nos dentes antes de serem preparados Se tiver dente faltante, pega qualquer material e coloca no local Uso de Moldeira parcial Faz o Preparo (Deve enxergar o termino cervical) Isola o dente e a gengiva Faz isolamento relativo 5 gotas de liquido e satura com pó de resina. Pega a espátula 7 e coloca a resina dentro do molde, não deixa escoar muito Volta o molde na mesma posição do dente e aperta Resina escoa e copia o molde moldado previamente. Moldeira levada a boca, depois da polimerização, provisório será removido do molde Corta os excessos (discos de lixa 7/8 ou broca minicute) Polimento com pedra pomes Reembasar onde faltou material (reembasamento cervical) Colocar acrílico para estabelecer os pontos de contato Faz ajuste oclusal Cimentação provisória varia se o dente é: VITALIZADO *Tergentol, depois Decadron de 3-8 min. Deixa a dentina absorver, ela é Permeável. Mantendo o dente molhado. Enxuga com bolinha de algodão. Passa água de cal para estimular formação de dentina para estimular formação de dentina reparativa. Enxuga e escolhe o cimento a base de hidróxido de cálcio. Aplica dentro da coroa e depois da presa elimina excesso. Uso do provisório ate mandar o definitivo. DESVITALIZADO *Pasta de oxido de Zinco e Eugenol, coloca dentro da coroa e cimenta OBS: SOMENTE PARA DENTES POSTERIORES – PRE.MOLAR E MOLAR. 2) FACETA DE DENTE DE ESTOQUE Dentes anteriores Prepara o dente para receber a faceta Escolha da cor e formato que se aproxima com o dente do paciente Desgaste lingual, cervical Disco de carborundum e entra com ele pelo lado lingual do dente de estoque, vai afinando e experimentando. Se necessário reduzir a faceta, tirar sempre por cervical Termino cervical nítido e supragengival por lingual Isola dente e gengiva do paciente, isolamento relativo Enche faceta com resina acrílica e preenche o dente. Pressiona de v L e vai acertando a resina na lingual. Dando esboço do cíngulo. Tomou presa, puxa. Remocao dos excessos Reembasa o termino se precisar Fechamento do espaço interproximal se necessário Ajuste oclusal Acabamento e Polimento, ate chegada do definitivo 3) FACETAS DE DENTE DE ESTOQUE COM PINO Pacientes que apresentam hábitos parafuncionais (apertar e ranger os dentes). Tratamentos nos quais a prótese provisória ficara na boca por um longo período. Quando não há mais coroa Técnica: Isola o preparo, a gengiva e o dente vizinho Faz resina e molha a faceta Preenche o lado lingual com resina e aperta de VL Vai dando a escultura Toma presa, remove excessos, se necessário fazer reembasamento e cimenta. **OBS*** Provisório posterior Moldagem previa Mao livre (Técnica da bolinha) Provisório anterior Faceta com pino (Sem coroa) Faceta no dente (Com coroa) MOLDAGEM EM PROTESE FIXA Uma boa moldagem depende de 3 requisitos: 1) Termino cervical liso e nítido 2) Extensão do preparo 3) Adaptação do provisório Classificacao das moldeiras para moldagem: 1)Estoque (alumínio / plástico) 2)Individuais (feitas para aquele paciente) Materiais de moldagem 1) Hidrocoloides reversíveis; polissulfeto; silicona de condensação e adição e polieter POLISSULFETO (MERCAPTANA) Duas pastas: Pasta base e Pasta Catalisadora Consistências: Pesada, Regular e Leve Vantagens: Polimerização longa; Baixo custo; Alta resistência ao rasgamento; Boa reprodução de detalhes Desvantagens: Odor desagradável; Mancha; Memória elástica deficiente SILICONADE CONDENSACAO Duas pastas: Pasta base e Pasta Catalisadora Consistências: Pesada e fluido Subproduto: Alcool Etilico (+alteração dimensional) Baixa resistência ao rasgamento; maior deformação; distorção exagerada SILICONA DE ADICAO Duas pastas: Pasta base e Pasta Catalisadora Não forma subprodutos (estabilidade dimensional) (+preciso) Esperar 1hrs para seu vazamento Excelente resistência ao rasgamento, bom tempo de trabalho, ótima recuperação elástica. Na presença de enxofre, sua polimerização e alterada. POLIETER Duas pastas: Pasta base e Pasta Catalisadora Não forma subprodutos (estabilidade dimensional) Boa precisão, bom adesivo Hidrofílico, secam facilmente, tempo de trabalho reduzido, gosto desagradável. Deve ser vazado imediatamente. MEIOS DE AFASTAMENTO GENGIVAL 1) RADICAIS *Termocauterio: Cauterização gerando calor, conseqüentemente, necrose da área. *Eletrobisturi: Coagula os tecidos gerando pouco calor, porem o uso inadequado causa necrose. 2) CONSERVADORES Mecânico: Guta-percha; anéis de couro e cobre; grampos para dique; dique de borracha. Químicos: Alumen; AC. Sulfúrico diluído Mecanico-quimicos: Fios de algodão impregnados com sais de adrenalina. Fio retrator. TECNICAS DE MOLDAGEM 1º - Com fios de afastamento gengival (fios retratores) 2º - Casquete Individual (Sem fio retrator) Com fios de afastamento gengival (fios retratores) Embebidos em: epinefrina; sulfato ou cloreto de alumínio; sulfato férrico ou em adstringentes Ou podem ser de seda de poliéster puros Indicações: Gengiva sadia (fibrotica, espessa, fosca, aspecto de laranja) Gengiva inserida com mais de 2mm Qualquer tipo de preparo Contra-indicações: (fio com adrenalina) Disturbios Cardiacos ; Diabetes; Ateriosclerose; Hipertireoidismo Introduzido dentro do sulcoDesidrata a gengivaAfasta elaMaterial injetado La dentro e copia o termino. Sindrome da Epinefrina (tec.ulcerado): Taquicardia; aumento da PA; Aumento da resp.;Nervosismo Nunca usar mais de um fio retrator na mesma sessão se errou a moldagem Não se deve passar de 8 min dentro do sulco. FIOS RETRATORES COM ADSTRINGENTES Utilizados em tec. Ulcerados São melhores hemostáticos Não causam distúrbios sistêmicos Desvantagens: Residuos presos no dente quando retirados Não afastam tão bem Sulfato de alumínio Menos efetivo que com epinefrina Maximo de 10 min dentro do sulco Não devem ser usados com silicona de adição (tem enxofre) Cloreto de Aluminio Maximo de 5-10min dentro do sulco Sulfato férrico Não devem ser usados com silicona de adição (tem enxofre) Diante de sangramento, umedecer antes da remoção De 1-3 Minutos dentro do sulco Concentracoes inferiores a 15% MOLDAGEM COM SILICONA TECNICA DE REEMBASAMENTO Duas moldagens 1º Com material pesado 2º Com material fluido Faz o Preparo Manipula a Silicona Coloca na moldeiraFaz a moldagem Tomou presa, remove e com lecron faz um alivio para o fluido ficar por cima e copiar detalhes Coloca O fio retrator Prepara o segundo material para moldagem Remove o fio Coloca o material fluido sobre o dente (recobre todos os demais dentes e leva o molde individual na boca Toma presa e remove Vaza com gesso Sil. Condensacao-vazamento imediato Sil. Adicao-Vazamento após 1 hr TECNICA DE DUPLA MISTURA-MULTIPLA MISTURA-LAMINADA Material pesado e leve são manipulados e usados ao mesmo tempo Precisa de auxiliar O leve e colocado na seringa e injetado no sulco gengival O pesado e colocado na moldeira, sendo levado na boca, forçando o material mais fluido O fio e colocado antes do pesado e do fluido, ao contrario da tec. De reembasamento Polimerizou, remove. MOLDAGEM COM CASQUETE INDIVIDUAL Sem fio retrator Não traumático Casquete de resina acrílica com alivio interno e rembasado na região cervical, promovendo o afastamento gengival por ação mecânica imediata Copinho de resina acrílica qua se adaptara perfeitamente no dente (moldado com alginato) Moldagem preliminar com alginato Modelo de gesso Indicações: Coroa total Gengiva inserida com menos de 2mm Paciente sem gengiva inserida CONFECCAO DO CASQUETE: 1) FASE LABORATORIAL Seleciona a moldeira Alginato Gesso Vaselinar o modelo e recobrir o preparo com cera (não recobrir o termino) Conseguir espaço para o material fluido Casquete não ficar largo Pega o dappen e acriliza todo o preparo. O acrílico copia o termino Faz um apoio (chapeuzinho) para o casquete Remoção dos excessos. Remoção dos contatos com os vizinhos 2) FASE CLINICA (boca do paciente, fase do reembasamento) Remove provisório e limpa o preparo Experimenta o casquete (tem que ser reembasado sempre) Aplicar adesivo em toda sup interna do casquete Remoção dos excessos obs: Reembasamento do Provisório Termino Cervical obs: Reembasamento do CasqueteSulco Gengival (se gengiva ficar branca, reembasou) resina duralay e de cor vermelha Materiais de moldagem indicados (somente de consistência REGULAR) Mercaptana e Silicona e Polieter Após remoção do casquete, observa o termino cervical reembasado Remocao dos excessos Remocao dos casquetes Com moldeira de Estoque Para elementos isolados Proteses fixas pequenas Não envolva todo o arco Com moldeira individual Multiplos dentes preparados Alivio envolvendo casquetes e dentes vizinhos. PONTE FIXA Elemento biológico Pilar Elementos não-biologicos Retentores: Coroas metalofundidas Ponticos: Entram no lugar do dente ausente Conectores: Une os ponticos aos conctores Finalidades Repor elemento faltante Manutenção da dimensão vertical Equilíbrio Oclusal Proteção dos elementos remanescentes Restabelecer a estética Manutenção da biologia e fisiologia mandibular Contra-indicações Pacientes jovens e Idosos Ma higiene oral Tamanho do espaço protético Grande reabsorção do rebordo Bom diagnostico Anamnese Avaliação da atm e da oclusão Exame intra bucal (rebordo liso e convexo) Modelos de estudo Exame radiográfico completo da boca Vantagens Recuperação de 80% da capacidade mastigatória Proteção aos dentes pilares, impede extrusão, giroversao Estética Comodidade (e fixo) Valorização profissional Indicações Numero e distribuição dos pilares (adequados) Implantação dos pilares (periodonto saudavel, bem implantado) Inclinação dos pilares (verticalizar primeiro) Condicao e volume das coroas (muito pequena e destruída) Oclusao favoravel ou recuperável Condicao Periodontal e periapical dos dentes Numero, volume e comprimento das raízes Estado geral do paciente OBS.PF sustentada por implante Numero de pilares não e o suficiente Quando não há pilar distal Implante único Varios implantes com restaurações unitárias Como pilar intermediário quando faltam 3 ou mais dentes. Tratamento sem prótese Quando os dentes adjacentes a uma área desdentada não migram, não havendo perda de função ou estética.O paciente que decide. Fatores que devem ser avaliados nas raízes e tecidos de sustentação dos pilares Relacao coroa-raiz ( 2/3 raiz p/ 1/3 coroa) Config. Da raiz ( maior e mais divergente) Area do Lig. Periodontal. PONTICO Elemento não biológico que substitui dente ausente Fica suspenso ao rebordo Quanto a forma Em sela Não e mais usado.Muito anti higienico Chanfrado Tirou a lingual. Não se usa mais Periforme Convexo igual uma pêra. Estetico Higienico Fica afastado do rebordo e facilita a higiene Não e estético . Pacientes com problema periodontal Quantos dentes devem ser preparados para receber a forca sem sobrecarga oclusal?? Os valores dependem do tamanho do dente, da área do ligamento periodontal e do volume. DENTE SUPERIOR INFERIOR INC. CENT. 4 1 INC. LAT. 3 2 CANINO 5 5 1º PRE 4 4 2º PRE 4 4 1º MOLAR 6 6 2º MOLAR 6 6 3º MOLAR 4 4 POTENCIA: SOMA DE TODOS ELEMENTOS QUE COMPOEM A PONTE. ((PILAR E PONTICO)) RESISTENCIA: SOMA DOS PILARES QUANDO ESTA CERTA? R>P ou R=P A R DOS 2 PILARES E MENOR QUE A FORCA.O QUE FAZER? PREPARA MAIS UM PILAR ENTAO. MAS EM QUAL DENTE? INC.LAT. OU 3º MOLAR? PREPARA O 3º MOLAR DEVIDO SEU TAMANHO. SE NÃO TIVER 3º MOLAR FAZ PPR OU IMPLANTE NO MEIO (PONTE FIXA SUSTENTADA POR IMPLANTE). LATERAL JAMAIS. SEMPRE PEGARPILARES NA DIRECAO DISTAL. (+VOLUMOSOS) PROTESE TOTAL NO ANTAGONISTA? Recupera apenas 20% de forca Assim sendo, 20/100% = x/5 Divide Potencia por 5 PROTESE PARCIAL REMOVIVEL? Recupera apenas 50% de forca Divide a Potencia por 2 PONTE FIXA? Recupera 80% de forca Divide a Potencia por 1,25 1. Fio retrator: Indicação: gengica fibrotica, expessa, fosca com aspecto de casca de laranja, gengiva inserita com mais de 2mm, para qualquer tipo de preparo. Qual umedece: fio de sulfato férrico Não usa com silicona: fio com sulfato de alumínio e sulfato férrico -> liberam enxofre -> inferem na consistência da silicone Sindrome da epinefrina: A dose máxima de epinefrina indicada é 0,2mg/polegada em pacientes saudáveis e 0,04mg/polegada em pacientes cardíacos. A quantidade presente nos fios usados gira em torno de 0,5mg/polegada devendo ser usado apenas uma vez por sessão e por tempo determinado. Caso ultrapasse essa dose máxima, o paciente pode apresentar taquicardia, aumento da pressão arterial, aumento da respiração, aumento da pressão sanguínea, nervosismo e dor de cabeça. 2. O que deve ser considerado quanto às características da raiz e periodonto no dente pilar. A raiz deve ter comprimento de 2/3 enquanto a coroa 1/3, em relação ao tamanho do dente, a raiz deve ser maior e mais divergente e os ligamentos periodontais devem estar íntegros, 3. Você faria cimentação provisório? Explique. Sim. A cimentação provisória permite ao paciente analisar a cor, a avaliação dos tecidos periodontais, analise do grau de higienização da prótese, se surgiu algum problema periodontal, possibilita avaliação das áreas de contato ou pressão dos ponticos contra os rebordos, onde tem exposição do cimento provisório é área de má adaptação, possibilita avaliação da qualidade do contato proximal, quando remove-se a prótese cimentada provisoriamente, uma analise interna da coroa possibilita a visualização das áreas de contato com a superfície dentaria preparada para analisar a cimentação definitiva. 4. Degrau positivo, degrau negativo, espaço cervical Degrau positivo: é quando sobra material da peça, formando um degrau que é maior em relação prótese-dente. Ocorre por consequência de recorte incorreto do troquel, que é feito além do término cervical ou moldagem com umidade. A sonda desliza pela margem metálica em excesso sem encontrar o termino cervical do preparo. Correção: 1) usinagem: desgasta a peça com broca cilíndrica diamantada, discos de carburundum, quando o excesso é pequeno. Caso contrario faz uma nova moldagem e novo troquel. Degrau negativo: é quando a restauração está menor que o dente. Parte do termino cervical do dente preparado não é coberto pelo metal, pois este se encontra aquém da margem preparada do dente. Ocorre devido a um recorte incorredo dos troqueis. A sonda detecta parte do termino cervical não coberto pelo metal. Correção: 1) desgaste do dente: se for pequeno, em área de fácil acesso (V ouL), usa-se brocas diamantadas para desgastar o dente. 2) obtenção de nova moldagem e troquel Espaço cervical: é o desgaste marginal encontrado quando a sonda detecta um espaço existente entre a margem da restauração e o termino cervical. Significa que existe defeito em direção vertical, e que ela é incapaz de atingir as bordas preparadas, permitindo que a sonda penetre entre as margens metálicas e dentaria. Ocorre por erro de moldagem. A sonda desliza em direção ao espaço restauração-dente. Correção: repetição da moldagem e novo troquel. Pode acontecer isquemia gengival e mostrar que não tem adaptação. 5. Indicação dos casquetes Coroas totais, gengiva inserida com menos de 2mm ou sem gengiva inserida. 6. Caracteristicas e limitações do preparo inlay/onlay e brocas usadas. Limitações: Cavidade pequena; pacientes que range dentes (bruxismo - hábitos parafuncionais); quando margens do preparo é subgengival (resolve com cirurgia periodontal – aumento da coroa clinica); fase laboratorial; alto custo; dentes com cavidades conservadoras; ausência de esmalte no cavossuperficial. Caracteristicas: Expulsividade > 5º , Profundidade >2mm, Paredes Planas, Curva Reversa, Ângulos internos arredondados Brocas: 3097 – cilíndrica ponta reta (sulcos); 3203 – abrir proximais; 3069 – para fazer caixas (abertura da caixa). 7. Cite os tipos de términos cervicais, indicações e brocas usadas Ombro ou Degrau: Parede axial forma ângulo de 90º com a parede cervical Para coroas de Porcelana 1,0 a 1,2 mm de espessura Contra indicado para preparos com metal (1,5mm) Broca reta cilíndrica Dificuldade no escoamento Ombro ou Degrau Biselado: Parede axial forma ângulo próximo de 90º com a parede cervical Para coroas Metalocerâmicas com ligas áureas Coroas tipo MOD Melhor escoamento Desgaste acentuado da estrutura dentaria Realizado nas faces nas quais a estética é indispensável (vestib. E metade da prox.) Chanfrado: Termino cervical em meia lua Para metal e faceta estética Broca de ponta arredondada Pra metal (0,5mm) e Porcelana ou Resina(1mm) 1,5mm Melhor escoamento e adaptação marginal Para coroas Metaloceramicas não áureas (+resistente e + duro que as áureas), Metaloplasticas e MOD Realizado nas faces nas quais a estética é indispensável. Resolveu o problema da pressão hidráulica e dos prismas de esmalte sem suporte Chanferete: Precisa só de 0,5mm para acomodar o Metal. Lado Vestibular Termino Cervical Chanfrado 1,5mm (metal+porcelana) Lado Lingual Termino Cervical em Chanferete 0,5mm (metal) Melhor escoamento e adaptação marginal Para Coroas Totais Metalicas Termino Cervical na lingual nas Metaloplasticas e Metaloceramicas Termino em 135º Usamos quando erramos o Chanfrado Chanfrado com primas de esmalte sem suporte Pega a broca e tira os prismas (90º + 45º) Termino em 0 Quando não forma nada Sem linha marginal nítida Gera sobrecontorno (sem espaco adequado para metal e faceta estetica) Totalmente contra-indicado Pontico em forma de chanfrado. Se era estetico ou nao. Assinalar ( ) sim ( ) nao e justificar depois
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