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Amanda Batista Alves – Turma XXII 1 Sinais neurológicos Marcha Helicópode, ceifante ou hemiplégica: o Ocorre nos pacientes que apresentam hemiplegia, cuja causa mais comum é acidente vascular cerebral. Anserina ou de pato: o Observada em doenças musculares e traduz uma diminuição da força dos músculos pélvicos e das coxas. Parkinsoniana: o Ocorre na síndrome parkinsoniana. Cerebelar ou do ébrio: o Incoordenação dos movimentos em decorrência de lesões do cerebelo. Amanda Batista Alves – Turma XXII 2 Tabética: o Indica perda da sensibilidade proprioceptiva por lesão do cordão posterior da medula. Um exemplo é a tabes dorsalis (neurolues). De Pequenos passos: o Ocorre na paralisia pseudobulbar e em doenças extrapiramidais. o Às vezes, o paciente não consegue sair do lugar (“freezing”). Vestibular: o Paciente com lesão vestibular (labirinto) apresenta lateropulsão quando anda. o Marcha em estrela: paciente é solicitado a ir de frente e voltar de costas, com os olhos fechados e descreve no chão desenho parecido com uma estrela. De Fukuda: o O teste é realizado sobre três círculos concêntricos desenhados no chão, cujos raios têm 0,5m de diferença entre si. Estes círculos são divididos em 12 partes iguais, por retas que cruzam o centro, formando um ângulo de 30°. o O paciente marcha, elevando os joelhos aproximadamente 45° sem deslocar-se, executando 60 passos (um por segundo) com os braços estendidos e os olhos fechados. o Andando no mesmo lugar (1º:olhos abertos, 2º: olhos fechados). o Resultado positivo: se houver deslocamento maior do que 1m e/ou rotação superior a 30°. o Teste útil no acompanhamento de pacientes com patologias periféricas durante o tratamento, pois fornece sinais de compensação vestibular. Escarvante: o Paralisia do movimento de flexão dorsal do pé. o Pacientes com neuropatia. Amanda Batista Alves – Turma XXII 3 Em tesoura ou espástica: o Marcha frequente nas formas espásticas da paralisia cerebral. Claudicante: o Ocorre na insuficiência arterial periférica e em lesões do aparelho locomotor. Do idoso: o Marcha apresenta‐se alentecida, com passos curtos e diminuição dos movimentos associados de membros superiores. Sinais Manobras deficitárias: Manobra dos braços estendidos ou Mingazzini para membros superiores: os membros superiores são colocados em posição horizontal (“posição de juramento”). Em caso de déficit motor, o membro apresenta oscilações e tende a abduzir e cair progressivamente. Sinal de Raimiste o Paciente em decúbito dorsal e antebraço fletido a 90º o Positivo: queda do punho - “mão em gota” Manobra de Mingazzini: paciente em decúbito dorsal, com as pernas fletidas em ângulo reto sobre as coxas e estas sobre a bacia. Em caso de déficit, ocorre queda progressiva da perna (déficit do quadríceps), da coxa (déficit do psoas) ou de ambos os segmentos. Manobra de Barré: paciente em decúbito dorsal, com as pernas fletidas em ângulo reto Amanda Batista Alves – Turma XXII 4 sobre as coxas e estas sobre a bacia. Em caso de déficit, ocorre queda progressiva da perna (déficit do quadríceps), da coxa (déficit do psoas) ou de ambos os segmentos. Equilíbrio: Teste de Romberg o Romberg com lateropulsão com latência: sugere síndrome vestibular periférica (crise labiríntica). o Romberg com retropulsão ou anteropulsão sem latência sugere síndrome vestibular central. Sinais meníngeos: Rigidez de nuca: resistência à flexão passiva da cabeça. Kernig: com o paciente em decúbito dorsal, flete-se a coxa sobre o quadril e, a seguir, tenta-se estender a perna sobre a coxa. No caso de síndrome meníngea, ocorre resistência a este movimento. Brudzinski: é pesquisado com o paciente em decúbito dorsal. Ao fletir passivamente a cabeça, as pernas se fletem ao nível dos joelhos. Amanda Batista Alves – Turma XXII 5 Sinais radiculares: Lasègue: é pesquisado fazendo a flexão da perna sobre o tronco, mantendo o membro inferior reto. Aparece quando há dor na face posterior da perna decorrente de acometimento do nervo ciático. Neri: utilizado para avaliar acometimentos do nervo ciático. O paciente na posição sentada faz-se uma flexão passiva enérgica da nuca, e se observa a queixa pelo paciente de uma dor na região do nervo ciático. Esta manobra semiológica visa o estiramento da raiz nervosa (nervo ciático).
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