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Tratamento das Fraturas do Esqueleto Facial Consideração Geral das Fraturas A ruptura do tecido ósseo solução de continuidade Fratura óssea; Anatomia da região, direção e a forma o impacto tipo e extensão da fratura. Etiologia Geral das Fraturas Violência interpessoal; Acidente automobilístico; Queda; Lesões de esporte; Trauma industrial; Fraturas patológicas. Classificação Geral das Fraturas Quanto à origem: Patológicas : lesões degenerativas, inflamatórias ou neoplásicas; Traumáticas : ação direta ou cirúrgicas. Princípios do Tratamento das Fraturas Princípios de Bohler: Redução: manual, mecânica e cirúrgica Contenção: osteossíntese direta ou indireta estabilização Imobilização:Bloqueio maxilo-mandibular Fissuras É a fratura incompleta onde não houve solução de continuidade completa e os bordos da fratura estão mantendo sua posição original Tratamento das Fissuras Controle Periódico Bloqueio maxilo-mandibular mandíbula, malar e AZ Odontossíntese apófises alveolares Fraturas de Osso e Arco Zigomático Malar também conhecido como Zigoma; A face externa convexa forma a proeminência da bochecha. Arco Zigomático Osso Malar Anatomia do Complexo Zigomático É um osso quadrilátero localizado na porção latero-posterior do terço médio da face. Possui quatro apófises que articulam com o osso frontal, temporal e com a asa maior do esfenóide. Anatomia do AZ AZ é uma lâmina óssea formada pela apófise zigomático do osso temporal e pelo ângulo posterior do osso malar Classificação das Fraturas Grupo I – sem desloca- Grupo II – fratura do arco mento significativo. zigomático. Classificação das Fraturas Grupo III – fratura do Grupo IV – Fratura do corpo sem rotação corpo com rotação medial. A – Para fora da proeminência Zigomática. B – Para dentro da sutura Zigo mático frontal. Classificação das Fraturas Grupo V – fratura do corpo Grupo VI – fraturas complexas com rotação lateral. Fraturas múltiplas do corpo, A – acima da margem infra cominutivo. Orbitária. B – para fora da sutura zigomá- ticafrontal. Diagnóstico Exame Clínico: Inspeção: - Afundamento, depressão ou elevação; - Abaixamento ou lateralização do globo ocular; - Edema ou hematoma; - Equimose subpalpebral. Diagnóstico Exame Clínico: Palpação: Palpação da sutura frontozigomá- tica. Palpação do arco Zigomático Palpação dp rebordo Infraorbitário. Diagnóstico Exame Clínico: Sintomas: - Diplopia malar - Parestesia - Epistaxe - Dificuldade de abertura bucal. Diagnóstico Incidência de Hirtz Incidência de Water Contorno da órbita Sutura maxilo e Zigomáticomalares Parede anterior do seio Exame Radiográfico: Tratamento Redução incruenta: Tratamento Redução Incruenta Tratamento Redução Cruenta Incisão Redução com gancho de Barros Tratamento Divulsão Exposição da fratura Tratamento Perfura com broca Perfuração Tratamento Fixação da mini-placa com parafuso Sutura Pós-operatório Não traumatizar ou forçar a área operada; Analgésico e Anti-inflamatório; Antibiótico redução cruenta Fraturas do Tipo Blow-out É a explosão do assoalho da órbita; Etiologia: - soco; - bola de tênis Classificação A) Fratura Intra-orbitária ou exofitálmica em direção à órbita. B) Fratura Intra-sinusal ou endofitálmica para dentro do seio. Diagnóstico Exame Clínico: - Diplopia; - Hemorragia subconjuntival; - Hematoma periorbitário e intra-ocular; - Oftalmoplegia limitação do movimento ocular; - Enoftalmo retração do globo ocular; - Distopia ocular globo ocular em região inferior ao sadio. Distopia Diagnóstico Exame Radiográfico: -Mentonaso ou Water - TC Tratamento Tratamento Cruento: Sonda de Foley Sonda de Foley Seringa hipodérmica Fraturas Maxilares A solução de continuidade do osso maxilar, isoladamente, é rara; Fraturas maxilares incidência aumentada em relação as fraturas mandibulares; Anatomia Maxilar É um conjunto de 4 ossos 2 maxilares e 2 ossos palatinos maior parte do 1/3 médio da face; Contribuem para formação da órbita, das cavidades nasais e do palato duro; O corpo de cada osso maxilar é oco seio maxilar; Possui 4 apófises frontal, zigomática, palatina e alveolar. Classificação Fraturas Parciais Quanto à localização anatômica: 1) Tuberosidade - pouco freqüentes Comunicação BS, Sinusite maxilar. 2) Apófise ascendente da maxila; - associadas às fraturas nasais, malares e assoalho de órbita. Classificação Fraturas Parciais 3) Alveolar; - geralmente inclui dentes na região fraturada 4) Seio Maxilar; - parede lateral do seio. 5) Abóbada Palatina - isoladamente, + freqüente em crianças. Tratamento - Apófise Palatina Redução: Instrumental: rombo, tipo hemostática na narina afetada Compressão delicada, reposicionando os cotos fraturados apoiando o palato com os dedos da mão oposta Sutura: s/n Contenção e Imobilização: Curativo de Brawn fixado nos dentes Teia de Aranha Fratura de Túber - Tratamento Redução: Pressão Bidigital com indicador e polegar envoltos em gaze Contenção e Imobilização Pacientes Dentadosodontossíntese H e V Pacientes EdêntulosGoteira de Gunning ou a prótese fixando-a com cerclagem s/n Classificação das Fraturas Transversais Descritas por Rène Le Fort em 1901, sendo classificadas em: Le Fort I Le Fort II Le Fort III ESTÁGIO DE COMO SE APRESENTAM AS FRATURAS MAXILARES ATUALMENTE Fraturas Le Fort I Sinônimo: Horizontal, Guerin ou “fratura da arcada flutuante”; Ocorre transversalmente pela maxila acima das raízes dentárias. Pode ser uni ou bilateral; Separa td parte inferior do 1/3 médio da mx do segmento superior Fratura Le Fort I Trajeto Externo : Espinha nasal anterior (1) cavidade piriforme (2) tuberosidade maxilar (3) processo pterigóide. 1 2 3 Fratura Le Fort I Diagnóstico Le Fort I Exame Clínico: - Palpação avaliação da mobilidade da maxila Diagnóstico Le Fort I Exame radiográfico: TC Perfil PA Tratamento da Le Fort I Redução cruenta: - mini-placa e parafuso; Redução Incruenta: - Bloqueio maxilo-mandibular com suspensão no AZ. Tratamento Oclusão pré-operatória Fórceps de Rowe Suspensão no AZ Fratura Le fort II Sinônimo : Piramidais ou transversais; São obliquas na maxila; Separam toda a parte mediana da maxila; Podem ser uni ou bilateral. Fratura Le Fort II Trajeto Externo : ossos p.p. do nariz (1) processo ascendente da maxila (2) canal lacrimal (3) descendente ao forame infra-orbitárioe ao seio (4) tuberosidade (5)) 1 2 3 4 5 Fratura Le Fort II Diagnóstico da Le Fort II Exame Clínico: Diagnostico da Le Fort II Exame Radiográfico e Tomográfico Perfil Water PA Tratamento da Le Fort II Redução Cruenta: - mini-placa e parafuso Redução Incruenta: - Bloqueio maxilo-mandibular com suspensão no AZ; Fraturas de Le Fort III Sinônimo: Disjunção crânio facial; Separa todo o 1/3 médio da face em relação à base do crânio; Alongamento da face, 1/3 médio fixado só pelas partes moles. Fratura de Le Fort III Trajeto externo: Sutura zigomáticofrontal (1) assoalho da órbita (2) frontomaxilar (3) nasofrontal (4). 1 2 3 4 Fratura de Le Fort III Diagnóstico da Le Fort III Exame Clínico Diagnóstico da Le Fort III Exame Clínico Diagnostico da Le Fort III Exame Radiográfico e Tomográfico Perfil Water PA Tratamento da Le Fort III Redução cruenta: - Mini-placa e parafuso Redução incruenta: - Bloqueio maxilo-mandibular com suspensão no osso frontal. Tratamento Le Fort III Incisão Fixação da mini-placa Tratamento da Le Fort III Passando o fio de aço com passa-fio Tratamento da Le Fort III Suspensão no Osso Frontal BIM e suspensão Le Fort I, II e III Tratamento das Le Fort TRATAMENTO DAS FRATURAS DA MAXILA RECONSTITUIR A PROJEÇÃO ANTERIOR DA FACE; RESTABELECER A OCLUSÃO DENTÁRIA RECONSTRUIR A DIMENSÃO VERTICAL DA FACE Fraturas Nasais É a porção mais proeminente da face sujeito a traumas; Posição Mediana; Formato Piramidal Crânio Frontal Crânio Lateral Anatomia do Nariz Osso Nasal; 2. Processo Frontal da Maxila; 3. Cartilagem Lateral; Cartilagem Alar Maior; Cartilagem alar Menor Cartilagem Septal Cartilagem Acessória Ápice Nasal Diagnóstico Sinais clínicos: Deformidade Obstrução Equimose palpebral / periorbital Epistaxe / Rinorréia Diagnóstico Exame Clínico Inspeção: Afundamento ou desvio, edema, equimose subpalpebral e/ou epistaxe; Palpação: Irregularidades anatômicas e/ou crepitação óssea; Sintomas: Dificuldade respiratória. Palpação Crepitação Diagnóstico Exame Radiográfico: TC Perfil dos ossos próprios do nariz Mentonaso ou Water Classificação 1. Fratura Isolada de um osso 2. Separação dos ossos nasais Nasal com deslocamento na linha mediana e no processo Infero-lateral. frontal da maxila. Septo Nasal intacto Classificação 3. Fratura em “livro aberto”. 4. Fratura dos dois ossos Separação dos ossos nasais nasais com deslocamento na linha mediana e no proces- dos dois ossos nasais. so frontal da maxila, septo nasal fratura ocasionando um “espalhamento” dos ossos nasais. Classificação 5. Fratura cominutiva dos 6. Fratura do septo nasal ossos nasais das partes com separação dos ossos anteriores do processo fron- do processo frontal da ma- tal da maxila e do septo nasal. xila e elevação do dorso do nariz. Tratamento Cirúrgico “fechado” Tratamento Cirúrgico “aberto” Tratamento Radiografia pré-operatória. Fórceps de Asch Tratamento Redução dos ossos próprios do nariz Redução do processo frontal da maxila. Tratamento Tamponamento nasal anterior. Curativo pós-operatório. Pós-Operatório Cabeça elevada; Compressa de gaze com água gelada ou gelo sobre as pálpebras; Anti-inflamatório e Antibiótico se necessário; Remoção do tamponamento com 72h com soro fisiológico; Remoção do gesso, se utilizado, de 10 a 12 dias. Fraturas Mandibulares Representam cerca de 2/3 das fraturas faciais; A proeminência e posição da mand. no esqueleto fraturas freqüentes; Anatomia da Mandíbula É o mais resistentes dos ossos faciais; Compacto e móvel; Dividida em corpo, ângulo e ramo ascendente; Está ligada a outros ossos por ligamentos e músculos. Classificação Quanto à região anatômica acometida 1) Côndilo; 2) Processo coronóide; 3) Ramo; 4) Ângulo; 5) Corpo; 6) Sínfise/Parasínfise; 7) Do processo alveolar. Classificação Quanto à Amplitude: 1. Parciais; 2. Completas; 3. Incompletas. Classificação Quanto aos traços: 1. Única; 2. Múltiplas; 3. Comitunivas; Classificação Quanto à Musculatura: A) Favorável; B) Desfavorável. Classificação Quanto ao lado: A) Unilateral; B) Bilateral; C) Múltiplas. Fratura Mandibular Estudo experimental - lab. Impacto no mento 191 kg - fx condilar unilateral 247,5 kg - fx bilateral de côndilo 248 a 405 kg - fx sinfisária Impacto lateral 135 a 338 kg - fx de corpo Diagnóstico Exames Clínicos: - Inspeção edemas, equimoses e sialorreia; - Palpação desnivelamento ósseo; - Mobilidade - Sintomatologia dor, incapacidade funcional, parestesia, halitose e etc. Diagnóstico Avaliação da função mandibular Desvio mandibular na abertura bucal Palpação bidigital e bimanual Diagnóstico Exames radiográficos: TC Obliqua de mandíbula (corpo) PA (Ramo) Panorâmica Towne (côndilo) Tratamento Redução cruenta: - Mini-placas e parafuso. Tratamento Cruento Acesso Extra-oral Tratamento Cruento Acesso Extra-oral Tratamento Cruento Incisão Tratamento Cruento Divulsão Tratamento Cruento Exposição da fratura Perfuração Tratamento Fixação da mini-placa com parafuso Sutura do músculo com vicryl Tratamento Sutura final Tratamento Redução Incruenta: - Fios de aço e Barra de Erich Instrumental para colocação da Barra de Erich. Bloqueio maxilo-mandibular Tratamento Redução incruenta: - Com fio de aço; Tratamento Goteiras de Gunning Pacientes edêntulos Suspensão esquelética no Arco Zigomático Tratamento Cerclagem É a fixação da PT com fio de aço, realizada em pacientes usuários de PT. Perfuração Passa fio de aço Tratamento PT fixada Bloqueio maxilo-mandibular Fratura de Mandíbula Fraturas condilares: Fratura de Mandíbula Fraturas condilares: Complicações Desvio em abertura bucal Infecção Reabsorção condilar Má-união Fístula salivar Lesão do nervo facial Anquilose da ATM Reflexão A acomodação é a submissão à algo que está além de nossas força; A aceitação é uma escolha, uma ação consciente e responsável; O que se acomoda é FRACO; O que aceita, FORTE. Nunca desista e nem se acomode, sempre lute por seus objetivos!!!
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